Eternal Bonds – Interativa escrita por Nessa Nightowl


Capítulo 2
Kiss Me


Notas iniciais do capítulo

Estou muito feliz com as fichas que recebi até agora. E ainda tenho previsões para mais. Assim vocês me deixam emocionada.
Como pareceu que gostaram de Chiara e Richard, vamos a um pequeno flashback.
O ship até agora é Chird. Se tiver melhores sugestões, me manda. A cada capítulo irei fazer uma pergunta, para conhecer mais as personagens. Mas só depois do começo da competição e apresentações.



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"Acalme-se e eu serei sua segurança, você será minha garota. Eu fui feito para manter seu corpo quente, mas sinto frio quando o vento sopra, então me segure em seus braços"

Kiss Me - Ed Sheeran

Na noite anterior...

Ao ouvir leves batias na porta da sacada, Chiara se levantou da cama e foi até lá. Ao olhar para baixo, viu o rapaz que estava esperando. Deu um leve sorriso e deu sinal para ele esperar um pouco.

Ajeitou o vestido preto que usava e calçou as sapatilhas vermelhas. Deu uma arrumada no cabelo, viu se Meg, sua criada, estava dormindo e saiu do quarto na ponta dos pés e desceu as grandes escadarias do palácio inglês.

Quando saiu, sentiu um vento meio frio, o que a fez sorrir de leve. Procurou o príncipe com o olhar e ao achá-lo, caminhou até ele silenciosamente. Tapou os olhos dele com as mãos.

– Adivinha quem é – falou baixo perto de seu ouvido.

– A ruivinha mais linda desse planeta. Acertei – sorriu e se virou.

– Oi, Rich.

– Oi, ruiva – segurou a cintura da princesa e deu um beijo casto em seus lábios.

– Quais são seus planos?

O moreno apontou para um canto que estava arrumado para um perfeito piquenique ao luar. Em cima da toalha estendida na grama, havia sanduíches, frutas, chocolate derretido, pedaços de torta de limão (a preferida da garota), vinho, algumas almofadas e velas.

O casal deu as mãos e foi caminhando até lá. Chiara sentou-se ao lado de Richard, mas ele a puxou e a colocou entre suas pernas. A garota virou e deu um beijo em sua bochecha.

Pegou uma fatia de torta e começou a comer, fechou os olhos. Aquilo estava divino.

– Isso é ótimo.

– Me dá um pedaço? – a princesa olhou para a torta, para o rapaz e fez uma cara pensativa.

– Não.

– Como você é má. Eu tive todo o trabalho de pedir pra fazerem isso de última hora, sem motivo aparente, para isso. Sua ingrata. Não quero mais falar com você – fez um bico. Chiara riu e deixou a torta no chão. Virou-se para ele e deu um selinho, mas Richard segurou a cintura da ruiva e iniciou um beijo mais profundo. Se ignorássemos o cenário, pareceriam um casal apaixonado de namorados. Nada mais que isso.

Separaram-se depois de um pequeno tempo e ficaram comendo. Richard abriu o vinho e colocou nas duas taças. Como sabia que “sua ruivinha” não gostava muito de álcool, colocou um pouco menos da metade da taça.

– Qual o motivo de ter me chamado aqui? – a garota perguntou antes de dar um gole.

– Posso ter saudades? – falou, parecendo nervoso. A menina não se convenceu.

P.O.V. Chiara O’Connel

O Rich não tinha me convencido, mas mesmo assim, acabei ignorando. Fazia mesmo um tempinho desde a última vez que tínhamos ficado a sós. Pousei a taça ao meu lado e peguei um morango, o afundei no chocolate e mordi. Amava aquela combinação.

Peguei mais um e fiz o mesmo procedimento, mas dessa vez colocando na boca do moreno. Ficamos comendo morangos, até que ele se levantou, me puxando junto.

– Vamos caminhar um pouco?

– Sim – respondi. Ele passou uma mão pelos meus ombros e ficamos caminhando pelo jardim. Um vento frio passou por nós, me deixando arrepiada e arrependida por não ter levado um casaco.

– Espera – meu acompanhante tirou a jaqueta de couro que vestia e me entregou, ficando somente com a blusa branca que usava por baixo. Vesti a jaqueta.

– Obrigada. – vesti a peça e voltamos a caminhar normalmente.

De repente, ele parou e virou pra mim. Colocou as mãos nos bolsos da calça.

– Então...Chiara O’Connel, eu não sei o que falar, ou como falar – deu um tapa na própria testa e falou que deveria ter escrito alguma coisa.

– Rich? Tá tudo bem?

– sim. Olha, você sabe que não levo jeito pra isso. Vou tentar ser direto. Bem, lembra quando eu fui com meus pais lá pra Irlanda? Para sua festa de 15 anos? – me lembrava muito bem...foi meu primeiro beijo. Fiz que sim com a cabeça – Você não faz ideia de como eu fiquei nervoso ali. Foi culpa da Lise. Ela tinha meio que planejado tudo. Agora eu tô pior...não tenho ajuda. Você sabe que gosto muito de você, então...aceita namorar comigo? – tirou uma caixinha do bolso e me entregou.

Foi nessa hora que um guarda, juntamente com meu pai e o Rei Robert. Só conseguia pensar em como estávamos encrencados. Meu pai pode até ser extrovertido, mas sempre foi muito ciumento.

Depois de um sermão, nossos pais ficaram no escritório e nós dois subimos. Ele me levou até a porta do quarto. Antes de entrar, peguei a caixinha da jaqueta e entreguei a peça a ele.

– Nem deu tempo de você responder... Eu deveria saber que isso não daria certo.

– Calma, ok? E minha resposta é sim. – sorri e vi que ele fez o mesmo. Abri a porta e antes de entrar, dei um rápido beijo nele. Nos despedimos e entrei.

Minha dama de companhia andava de um lado pro outro. Ela era um pouco mais velha que eu. Era alta, tinha pele clara, cabelos pretos e olhos castanhos claros.

– Ainda bem que chegou, princesa. Me preocupei, por isso avisei ao seu pai.

– Então foi você...

– Desculpa... Que caixa é essa? Onde a senhorita estava?

– O Richard me levou para o jardim – contei tudo – E foi isso. Agora tenho que ver.

– Abre logo.

Ao abrir a caixinha aveludada, vi um belo anel Ele não era extravagante. Tinha a forma de uma coroa formada de corações invertidos e pedrinhas nas pontas. Vi também três anéis dourados mais finos. Sorri e coloquei no dedo. Coube direitinho. Depois disso, tomei banho, coloquei um pijama e me deitei.

P.O.V. Narradora

O rapaz estava tão feliz quanto a namorada. Agora, Chiara era oficialmente sua ruivinha, não que não fosse antes.

Os adolescentes eram amigos desde crianças, mesmo com os poucos encontros. Com o crescimento, ambos começaram a se ver com outros olhos. Desde o aniversário da garota, eles mantinham contato e se encontravam secretamente nas festas dos pais.

Namoro mesmo nunca houve, talvez pela dúvida de um casamento arranjado, ou medo.

No quarto dos monarcas irlandeses, Ryan tinha encontrado sua esposa o aguardando. Contou do acontecido.

– E foi isso. Não sei o que fazer.

– Amanhã eu converso com ela, não se preocupe – Mirella já tinha suas opiniões.

– Eu só quero proteger nossa garotinha... Acha que está na hora de contar sobre o casamento?

– Ainda não. – ambos desejaram boa noite e dormiram.


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Notas finais do capítulo

O que acharam dos dois? E o tal casamento? Beijos, corujinhas