Café Da Manhã escrita por hinadiva


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

A única coisa que me interessava no Naruto Gaiden, era um interação da família naruhina, mas como isso parece impossível, eu tenho que me contentar com as fanfics.
Perdão por qualquer erro.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/616113/chapter/1

Ele não deveria ter feito aquilo.

Talvez estivesse velho, porém não se arrependia nem um pouco.

Na noite anterior, Naruto teve a ideia de apimentar "as coisas", entre ele e Hinata. Tudo começou, quando o Nanadaime encontrou um exemplar do Icha Icha Paradise, em uma das gavetas no armário, em sua sala no prédio Hokage, na certa, Kakashi, seu ex-sensei e antecessor, dever ter esquecido ali.

O nome e a imagem de Jiraya, vinheram à mente do loiro. Primeiro, sentiu um aperto no peito, que ele reconheceu como saudade, depois uma gostosa sensação de nostalgia, se apossou de si.

– Você é um Velho Tarado - o pequeno Naruto, dizia revoltado e escandaloso como sempre, após flagrar seu mestre espionando algumas moças nas termais.

– Haaa moleque, eu estou apenas coletando material, para meu novo livro. Você ainda é muito novo, mas quando descobrir os prazeres da vida, minhas obras com certeza, terão muita utilidade para você - o grisalho dizia como se estivesse fazendo uma profecia.

– Até parece que eu serei um pervertido como você - o pequeno loirinho dizia voluntarioso.

– Não sabe de nada inocente... - o sannin falava com muita sabedoria.

– É velho, parece que você tinha uma bola de cristal - o atual Hokage afirma para si mesmo, em sua sala.

Naruto segurava o livro entre suas mãos, estava extremamente curioso, pois aquele exemplar, ele nunca tinha lido. Passava as páginas com rapidez, logo, algo lhe chamou atenção. Um sorriso malicioso se abriu em seu rosto, desenhando seus lábios.

De noite, do mesmo dia, quando o Uzumaki foi se deitar, propôs a esposa, que eles experimentassem uma nova posição sexual. Hinata, como ele já imaginava, ficou vermelha e um pouco encabulada, porém, isso não era problema para Naruto. O loiro tinha seus métodos de convencimento, quando a ex-Hyuuga de seu conta, ela e seu marido já se amavam loucamente, na nova posição.

O único problema disso tudo, foi que na manhã seguinte, o Hokage acordou com a maior dor nas costas, entretanto, ele não se arrependia nem um pouco. Os altos gemidos de sua esposa, formaram uma deliciosa sinfonia em seus ouvidos, foram a melhor recompensa que ele poderia ter tido.

Agora mesmo, Naruto não poderia reclamar, estava recebendo uma massagem na área dolorida. Sentia em sua pele as pequenas e macias mãos da esposa, fazendo movimentos delicados em suas costas.

O casal se encontrava em seu quarto, ambos sentados na confortável cama. O Hokage estava de costas para a perolada, descalço e sem camisa, suspirava em alívio pela gostosa sensação.

Hinata por sua vez, massageava o marido com extremo cuidado e zelo, corava só de lembrar a causa da dor nas costas do Hokage.

– Naruto-kun, você já está melhor ? - a voz doce de Hinata, se fez presente.

– Sim, amor. Vou me machucar mais vezes, para receber esse tratamento - o loiro usava um tom manhoso mesclado ao zombeteiro.

Hinata dá uma risada delicada - Seu bobo - a primeira dama de Konoha, pára a massagem e dá um leve tapa no braço do marido.

– Mas é verdade - um bico infantil se forma nos lábios do Uzumaki.

– Querido, eu tenho que preparar o café da manhã - a azulada se levanta e calça suas adoradas pantufas.

Só pela refeição ter sido mencionada, o estômago do Hokage deu sinal de vida roncando.

Hinata ri novamente - Está vendo - ela dá um selinho nos lábios do marido e sai do quarto.

Naruto coça a nuca constrangido e pega a camisa da cor laranja, para variar, veste.

***********************************************************

Com o passar dos anos, a tecnogia evoluiu muito, invadindo a casa das famílias de Konoha e com os Uzumaki's não foi diferente, a cobertura de luxo da família, era equipada com eletroeletrônicos de última geração, na verdade, Naruto se descobriu um amante da tecnologia. O loiro não se via sem a KonohaNet. "Eu não sou antiquado, como aquele Teme do Sasuke" era assim que o Uzumaki pensava.

A tecnologia se tornou muito útil, não só para as missões, quanto para o lazer e, Naruto sabia desfrutar muito.

Prova disso, sentado à mesa, diga-se de passagem, bela e farta, Naruto concentrava toda sua atenção em seu amado KonohaPad, estava interessantíssimo ver as postagens de seus amigos no KonohaBook, até o loiro ouvir passos e dispersar sua atenção, ele não precisava nem se virar, para saber quem era, na verdade, quem eram.

– Bom dia, papai - a pequena e doce Himawari, ainda vestindo seu pijama, cumprimenta o pai docemente, lhe dando um beijo na bochecha.

– Bom dia, minha princesinha - Era ótimo receber um "bom dia" como aqueles, que sua filhinha lhe dava todos os dias.

– Bom dia, velho - agora foi a vez de Boruto.

Naruto sorvia o delicioso líquido negro e fumegante, o loiro adorava a sensação que a cafeína proporcionava.

– Bom dia, moleque - depois da saudação do filho mais velho, o homem volta a bebericar seu café.

A doce Himawari dá a volta na mesa e se senta, por ser bem pequena, seus pés não alcançam o chão. A menininha adora balançar as perninhas. Himawari era uma criança muito dócil e amável com todos, era impossível não se render aos seus inocentes olhos azuis-claro, uma perfeita mistura entre as safiras de Naruto e as perolas de Hinata. Em sua mente infantil, o mundo não poderia ser mais perfeito, amava sua linda mamãe, seu papai atrapalhado e o bobo do irmão mais velho.

A pequena menininha pôs um pouco de panquecas em seu prato e comia delicadamente. Por fim, se deu conta, da falta na mãe:

– Onde está a mamãe, papai ? - a pequena pergunta ao homem.

Naruto não teve nem tempo de responder. Logo, Hinata aparece na sala de janta, trazia um bolo que acabara de tirar do forno, a mulher vestia um avental lilás, mais maternal impossível:

– Eu estou aqui, meu amor - Hinata dizia docemente à filha.

A mais velha deixou o tabuleiro em cima da mesa e se aproximou da filha, lhe envolvendo protetoramente entre seus braços, lhe dando um beijo na testa.

– Mamãe - a menina amava estar nos braços de sua mãe, amava a sensação reconfortante que sentia todas as vezes.

A perolada se afasta da menina e anda até o filho mais velho, repetindo o processo.

O menino poderia ser um tanto mal educado e prepotente, porém, sua mãe o desarmava por completo, a amava tanto.

– Mamãe - o Uzumaki mais novo, dizia suavemente enquanto recebia o afeto da mãe. O loirinho se transformava num anjinho perto da mãe.

Além de sua mãe, Himawari era a única com quem Bolt era carinho e doce. Os pequenos Uzumaki's tinham uma relação muito próxima e de irmandade. Boruto fazia de tudo para a irmã mais nova ter um sorriso nos lábios, até mesmo brincar de boneca e de cavalhinho.

Hinata se senta à mesa e prepara seu prato.

Nada dava mais prazer à ex-Hyuuga, do que cuidar de seus filhos e marido. Não trocaria por nada neste mundo, sua família barulhenta e calorosa, que em nada parecia com o clã Hyuuga, cheio de regras de etiqueta e postura. Hinata se lembrava muito bem, de quando era criança e desejava ter uma família mais amorosa, todavia, apenas recebia olhares frios que lhe diziam que ela não era a herdeira capaz de assumir seu clã, que era apenas uma fraca. Felizmente, Hinata conseguiu dar a volta por cima e mostrar a todos do que era capaz. Melhorou significativamente, sua relação com o pai e os membros do clã, além é claro, de estreitar ainda mais sua relação com a irmã.

Boruto por sua vez, estava com um pouco de sono, também não era para menos, na noite anterior seus pais fizeram tanto barulho, que ele mal dormiu. O menino decidiu tomar um pouco de café, para poder espantar qualquer resquício de sono, já que teria de treinar, o Exame Chunnin se aproximava e ele não queria perder em hipótese nenhuma para Sarada ou qualquer outra pessoa. Sua meta era se tornar um Chunnin, este era um passo muito importante para atingir seus objetivo de superar seu pai. Durante um tempo, o menino teve sua fase de rebeldia, de longe, as pessoas poderiam julgar levianamente a relação de pai e filho, porém Naruto e Boruto se amavam, Bolt tinha muito orgulho do pai e se espelhava nele, o menino queria apenas ter seu próprio lugar, sua própria identidade, e não ser apenas o filho do Hokage, o salvador do mundo.

Naruto havia percebido a cara amarrotada do filho:

– Ei garoto, que cara é essa? Você não dormiu?

– E como eu poderia dormir com todo o barulho que você e a mamãe fizeram? - o loirinho dizia acusatoriamente.

Naruto se engasga com o café.

Hinata ficou um pouco ruborizada, ela sabia que não deveria ter feito aquilo. A mulher auxilia o marido dando batidas em suas costas.

– É verdade, papai - todas as atenções voltam para Himawari - o quê vocês estavam fazendo? - a menininha pergunta curiosa e completamente inocente.

Naruto coça nunca, pensa um pouco no que falar. O homem dá uma risada sem graça.

– Bem... nós estávamos brincando - foi a melhor desculpa que ele conseguiu formular.

– Deixa eu brincar também - os olhos da pequena brilharam com a possibilidade.

– O QUEEEE???!!! - Naruto dá um berro - dessa brincadeira, você só pode participar quando tiver mais de sessenta anos.

As duas orbes azuis-claro começaram a lacrimejar, além é claro, do adorável biquinho que se formava nos lábios da pequena, que tremiam.

A cena era de cortar o coração, Naruto não tinha ação, mas odiava com todas as forças, ver um dos filhos chorando.

– Tudo bem, princesinha. Você pode brincar - o loiro disse por fim.

Hinata que até o momento estava roxa de vergonha e muda, resolve sair dali o mais rápido possível.

– E-e-e... v-vou traze mais torradas - a mulher se levanta e corre para cozinha.

– Não precisa mamãe, ainda tem torradas aqui - Himawari disse, porém, a mulher já se encontrava longe.

Boruto olha para o pai, o menino tinha doze anos e já tinha alguma noção de "certas coisas":

– Pervertido!!!

Naruto dá um cascudo na cabeça do filho.

– Ai!!! - o menino se levanta, já estava na hora de ir treinar

No exato momento, Hinata volta para à mesa, já recuperada, com uma bandeja, em que estavam as benditas torradas.

– Boruto-kun, você não vai comer mais? - Hinata era uma excelente mãe e sempre zelosa com os filhos.

– Já está na minha hora, mamãe - o menino dá um beijo na testa da irmã, se aproxima da mãe e também lhe dá um beijo na bochecha.

O loirinho pega um pão de forma com ovo frito em cima e coloca boca, rumo à janela.

Himawari se divertia com o bobão do irmão.

Naruto que até o momento assistia toda a cena calado, se pronuncia:

– Ei, onde você pensa que vai, moleque???!!! - o Hokage berrava com as mãos para o alto. O homem tenta se levanta, mas sente dor - ai, minhas costas!!!

Naruto não trocaria sua família por nada nesse mundo. Os filhos e a esposa eram as pessoas mais importante para ele, daria sua vida, sem pensar duas vezes, pelo bem estar da família.

Família.

Palavra que o Uzumaki não sabia o significado há alguns anos atrás. E hoje, sabia que era o mais importante na vida de uma pessoa, claro, as relações familiares tinham seus problemas, mas os Uzumaki's sabiam resolver com muito amor. E tudo isso, graças à mulher maravilhosa que sempre esteve ao seu lado, Naruto sabia, nunca faria o suficiente para agradecer a Hinata, por lhe ensinar o significado de amor e família, por tê-lo tirado da solidão.

O Hokage se lembrava muito bem de sua infância, de todos os cafés da manhã, em seu pequeno apartamento, sempre só, sempre triste, comendo ramém e tomando leite estragado. Até mesmo seus nada saudáveis, hábitos alimentares, foram mudados por Hinata.

Por isso, o café da manhã, na família Uzumaki era tão importante. Significa a união familiar, demostração de amor e carinho.

Long fic: Hinata

One-shot: A Baixinha, O Grandão


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Please, deixem um review. Não custa nada gastar alguns segundo ecrevendo apenas "gostei".
Beijos, até a próxima.