Cavaleiros do zodiaco-Hoshi no seshi-tachi escrita por Shizuku Miamoto


Capítulo 11
Dia de Reporter




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Sarah guardava seus livros no seu armário de escola quando escuta uma espécie de briga, ela olha para o corredor e vê Melissa e suas “capangas” fazendo pouco caso com uma menina de cabelo castanho claro curto, um pouco gordinha e que usava tiara rosa.

–Olha meninas, essa gordinha é até que divertida de zoar. Uma pena que não é tão clamorosa quanto nós! –diz Melissa, mexendo em seus cabelos curtos ruivos.

–Verdade, é por isso que ela anda com aqueles fofoqueiros sem classe! –diz Aya, a mais irritadiça e chata do grupo.

–Prefiro mil vezes dar comida pros peixes da antiga Pangeia do que olhar pra essa tonta! –diz Marin, a “bióloga aquática” e mais egoísta e psicótica do grupo.

As três vãs embora, deixando a pobre garota no chão, chorando com o rosto arranhado. Sarah acha isso um absurdo e vai socorrer a menina.

–Não liga pra elas, eu sei bem como elas agem e eu sei que elas vão pagar caro pelo o que fizeram com você! –diz Sarah

–Obrigada! Você é a Sarah, certo?

–Sim, sou eu!

–Meu nome é Carol, sou do clube de jornalismo do colégio, o Espio fala bastante de você.

–Em que sala você estuda?

–Sétimo ano, na sala 10.

–Eu sou do Sétimo ano da sala 11.

Sarah gostou muito da nova amiga e quis ajuda-la. Foi até a sala da diretora conversar com ela.

–Com licença, Sra. Hasuki? –diz Sarah com um pé dentro da sala e o outro no corredor

–Ah, Sarah! Por favor, entre! É sempre bom receber uma das minhas melhores alunas aqui! –diz a Sra. Hasuki

–Eu vim aqui reclamar do grupinho da Melissa.

–Elas novamente? Essas garotas nunca aprendem, e o pior é que sempre conseguem se dar bem!

–É verdade. Dessa vez elas não só ofenderam, mas machucaram uma aluna, e pelo regulamento da escola Kezama, agressão física e verbal são inaceitáveis.

–Exatamente, dessa vez essas garotas terão uma punição terrível.

–Só te peço para não feri-las, ainda acho que elas podem ter algo bom dentro delas.

–Você é um anjo Sarinha! Agora vá, sua aula já vai começar!

–Sim, obrigada pela atenção Sra. Hasuki!

Sarah pergunta para Carol se ela queria passar o recreio com ela e ela aceita o pedido. Sarah acelera o passo para chegar não chegar atrasada na sua aula de matemática.

No recreio, Espio procurava por Carol quando a viu do lado de Sarah e ficou extremamente nervoso.

–Que foi Espio? –pergunta Vector

–A Carol tinha que sentar junto com a Sarah? –diz Espio quase que sem folego

–E o que tem isso? Pelo menos ela para de ficar no nosso pé!

–Mas a Sarah é a minha paixão! Mesmo que eu não tenha dito nada pra Carol, ela vai me denunciar pra Sarah!

–Melhor você ficar calmo em vez de ficar histérico desse jeito. Deixa a Carol ser feliz!

Enquanto isso, Carol se divertia ao lado de Sarah e suas companheiras, ela comenta sobre um sinal de transição estranho que ela detectou próxima dos canais e que queria saber o que era. As garotas logo aceitam ajuda-la depois da aula e quando Espio escuta a conversa logo se intromete.

–Opa, opa, opa, muita calma nessa hora! Carol, você não disse que ia só o clube de reportagem da escola, ou seja, você, eu, o Vector e o Charmy? –pergunta Espio

–Disse, mas elas podem nos ajudar a vontade, até porque, só você e eu damos duro nesse clube e o Vector e o Charmy só ficam de zoeira. –diz Carol

–Espio, tem alguma coisa errada? –pergunta Sarah

–Não! Não tem nada errado! –diz Espio nervoso

Espio fica sem argumentos e apenas se desculpa pelo incomodo e saí correndo envergonhado. Para ele, se fosse para ficar perto de Sarah, teria que ser ele e ela sozinho a luz do luar nos canais aonde geralmente há cisnes belíssimos.

Sarah levou Carol para sua casa e lhe mostrou seus equipamentos de espionagem, iam des de câmeras com visão de calor até cartões decodificadores. Carol adorou cada equipamento, mas um lhe chamou a atenção, eram três cartuchos, provavelmente do Super Famicon (Nome original do Super Nintendo).

–Sarah, eu já vi que você gosta de vídeo-games, mas pra que esses cartuchos de Super Famicon?

–Eles não são tecnicamente cartuchos de jogos, são cartuchos que raqueiam os jogos e se torna possível fazer códigos de trapaça. Eles são o Game Genie, o Game Shark e o Action Replay.

–Mas eles não raqueiam só jogos?

–Raqueavam. Com algumas modificações agora eles são capazes de raquear vários eletrônicos.

Carol se impressionou com a capacidade de Sarah, ela era muito inteligente. Sarah mostra para Carol como usar o rastreador de frequências e disse que por via das duvidas, ela tenha que usar os fones de ouvido num volume baixo para evitar algo ensurdecedor quando a frequência ficasse mais alta.

–Sarah, você viu o rascunho do meu... -diz Ash que para de falar ao ver Carol

–O SEU GATO FALA?-pergunta Carol assustada

–Na verdade ele é uma raposa-esquilo, e sim, ele fala. Eu te explico tudo se você não contar pra ninguém, nem mesmo pros Chaotixs. –diz Sarah

–Ok.

Sarah conta tudo Tim-Tim por Tim-Tim, enquanto almoçava com Carol. Carol ficou encantada com a história e sua admiração por Sarah só cresceu.

Já eram quatro da tarde, e os garotos ainda não chegaram. Carol estava com muita raiva por causa desse atraso. Julia nota algo estranho nos canais e pergunta:

–Pessoal, por aqui não devia ter cisnes lindíssimos nadando?

–Agora que você comentou, eles realmente deveriam estar aqui! –diz Carol

–Ai caramba! Será que vai ser igual à Crepypasta “Os cisnes já se foram”? –diz Sarah

–Peraí! Eu entenderia Sonic.Exe, eu entenderia Ben Drowned, eu entenderia até mesmo Zero, mas “Os cisnes já se foram”? Que raios de Crepypasta é essa?! –pergunta Iris

–É uma Crepypasta que conta sobre uma pequena cidade famosa por seus canais com belos cisnes, mas um dia os cisnes começaram a sumir e animais e até pessoas apareciam mortos por ai, as pessoas começaram a ficar assustadas e evitavam de sair de casa, e o que antes era uma bela cidade, passou a parecer uma cidade abandonada. No final da Crepypasta, descobre-se o que estava matando tudo, por isso, nunca vá a uma cidade famosa por seus canais com belos cisnes, porque os cisnes já se foram. –conta Sarah, assustando suas amigas.

–Gente de céu! Mas o que é que tava matando tudo? –pergunta Julia

–Aí você tem que ler porque eu não dou spoiler! –diz Sarah

–Ah, agora mata a gente de susto e curiosidade né? –diz Botan

–Mas e se o que a Sarah disse estiver certo? E se essa Crepypasta estiver ocorrendo aqui? Ai meu santo inverno, eu já morro de medo do Eyless Jack, agora isso? –diz Nicolle tendo um surto de medo

–Calma Nicolle, também não é pra exagerar tanto, e olha que eu sou a rainha dos exageros! –diz Geovana

Elas resolvem esperar anoitecer para ver o que estava acontecendo, assim, teriam uma bela noticia pro jornal da escola. Elas esperam pacientemente, até que veem uma figura no meio do escuro, Carol tira uma foto e pelo visto a figura escuta o barulho do flash e vem com uma faca em direção as meninas. Atrás da figura, aparece algo semelhante a um homem, era muito alto, com um terno e não possuía rosto. As meninas saíram gritando de medo e foram até a casa de Iris.

–Agora chega! Nunca mais vou pra uma missão à noite! –diz Julia

–Mas o que diabos era aquela figura? –pergunta Carol

–E pior, será que ele amiguinho do Slenderman? –pergunta Iris

–Calma pessoal! A gente não sabe se viu o Slender ou não, a gente só sabe que tem alguém fazendo algo ilegal lá no lago e nos vamos descobrir de uma vez amanhã, com ou sem ajuda dos garotos! –diz Sarah

–E outra, melhor deixar as menores em casa, não vamos deixar elas se meterem nisso dessa vez. –diz Nicolle

O combinado foi feito, agora só faltava vez se os garotos iam colaborar.

No final das aulas do dia seguinte, Carol levou Sarah e Ponyo até a sede do clube de reportagem da escola. Carol entra batendo a porta, assustando Espio, que meditava. Charmy e Vector saem de traz dos moveis de onde estavam escondidos para não precisarem ouvir uma reclamação de Carol.

–Eu não acredito que vocês nos deixaram na mão! –diz Carol

–Peraí, se for pra culpar alguém culpe o Espio, ele que disse pra gente não ir! –diz Vector

–É, castiga ele! -grita Charmy

–Espio, é verdade? –pergunta Sarah num tom de despontamento

–(Suspiro) É verdade. Mas era algo importante que eu tinha que fazer e me tomou a tarde inteira! –diz Espio tentando escapar de uma bronca

–E o que era mais importante do que nos ajudar? –pergunta Ponyo batendo seu pé

–Era... Meu treinamento ninja. –diz Espio envergonhado

–E porque levou a duplinha problemática junto? –pergunta Carol irritada

–Porque eu precisava de apoio! Era um treinamento muito importante, principalmente pra mim, que tenho descendência ninja! –explica Espio nervoso

–Olha Espio, se fosse só você que não fosse tudo bem. Mas agora, levar os dois e nos deixar a deriva, com alto risco de sermos mortas aí é demais. Tudo bem que nós sabemos lutar, mas iriamos enfrentar algo mais poderoso que nós. –diz Sarah despontada com seu colega de infância

Espio se calou e seus olhos começaram a lagrimejar. Em sua mente corria o pensamento: “Por que as lágrimas? Por que estou chorando? Será que ser um poderoso ninja é mais importante que meus amigos?”. Vector e Charmy pela primeira vez se calaram por completo, perplexos com a reação de Espio.

As três garotas se retiram do recinto. Espio cai de bruços no chão, ele queria consertar o que fez, ele não queria perder Sarah, mas ao mesmo tempo não queria perder Carol, mas por quê? Seu relacionamento com Carol não era mais que uma coisa profissional e de coleguismo.

Carol estava tristonha, Sarah logo percebe. Carol começa a chorar e Sarah a conforta.

–Não chore Carol.

–Por que o Espio faz isso comigo? (soluços)

–Faz o que? Te deixar na mão?

–Não! Por que ele brinca assim com meu coração?

–Você... Gosta dele?

Carol fica em silencio, Sarah logo entende e se comove. Carol não entende o motivo da comoção e pergunta:

–Por que está tão comovida? Aposto que você não passa por isso. Você é perfeita, e por isso deve ter um monte de garotos atrás de você.

–Não Carol, você não está certa disso. Eu não sou perfeita, sou motivo de zoação para os garotos e os mais populares nem sequer sabem que eu existo, mas está tudo bem, porque quem importa sabe que eu existo.

–É serio? E eu... Sou uma dessas pessoas?

–Claro que é! Carol, você é muito bonita e fofa do jeito que você é! E olha, eu vou fazer o seguinte: Vou te ajudar a conquistar o Espio, mas sem força a barra pra ele, ok?

–CERTISSÍMO!

Carol abraça Sarah, e a admira ainda mais, mas não por sua aparência, mas sim pela sua maior qualidade, seu enorme coração.

As sete garotas estavam escondidas estrategicamente para quando a figura chegasse, ela não as visse. A figura passou, e elas a seguiram. Tudo as levou para uma fabrica que não era nem a Genocity nem nenhuma fabrica que elas tinham conhecimento. As figuras eram dois homens mal vestidos, eles falavam que seu chefe iria mata-los se não trouxessem mais animais além dos cisnes para os experimentos.

Quando os dois homens se distraíram, as sete entram. Elas quase vomitam com o que veem: animais mortos com as cabeças trocadas, des de pequenos cachorrinhos inocentes, até pobres coelhinhos. Carol tratou de tirar as fotos o mais rápido possível. Alguém se aproximava e elas se esconderam atrás de um monte de gaiolas. Sarah estava enfurecida com o que viu.

–A-aqueles monstros, como eles ousam matar animais inocentes?! Eu sempre detestei esses experimentos com animais. –diz Sarah se recuperando do que viu

–Nós temos que fazer alguma coisa, e não é só publicar isso no jornal da escola, é impedir isso agora! –diz Carol

–Vai ser fácil derrotar eles com nossos poderes! –diz Iris

–Mas vamos pegar leve, afinal de contas eles não têm nenhum poder. –diz Julia

Elas se transformam e os olhos de Carol cintilam ao ver isso. Elas saem de traz do esconderijo e Carol grita:

–Seus dias de desacato aos direitos dos animais acabaram!

–Será mesmo pequenas heroínas coloridas? Deixe-me apresentar-me, sou Dr. Victor e estes são meus capangas! –diz Victor

As meninas se viram e levam uma bofetada na cabeça, que as faz desmaiar. Antes de perder a consciência, Sarah avisa utilizando o cosmo para Carol fugir e se esconder. Carol não era a melhor em corrida, mas conseguiu se esconder.

Quando acordaram, as seis estavam presas com cordas de aço que não podiam ser queimadas ou cortadas. Victor soltou um sorriso psicótico para elas e mostrou uma faca. Ele iria usa-las em seus experimentos. Ele acananciou o rosto de Sarah com a faca, Sarah tentava gritar, mas sua boca estava tampada. Victor olha para o suor que corria pelo rosto da pequena pegasus e diz:

–Agora você irá dormir!

Um shuriken bate na faca e a prende na parede. Quem o lançou foi Espio, que derrotou todos ali com ataques dignos de um verdadeiro ninja, e não de um ninja norte-americano, mas sim de um verdadeiro ninja oriental. Vector aparece e solta as meninas com a ajuda de Carol enquanto Charmy soltava os animais.

Quando solta, Sarah usa o arco e flecha que estava em suas costas e atira para o alto, depois Giovana manda seu Lem Gam para o alto, assim mandando sinal para a policia. A policia chegou rapidamente, prendendo aqueles assassinos. Sarah tenta fazer como se não conhecesse Espio, mas ele diz:

–Não precisa fingir Sarah! Eu não vou contar pra ninguém sobre o que você faz.

–Como é que você descobriu? –pergunta Sarah

–Simples: Você deixou cair algumas penas da sua mochila e eu notei que eram as mesmas da cavaleira de pegasus. –diz Espio

–Você é muito esperto garoto! Mas os outros têm que prometer de pés juntos que não vão contar, porque se contarem vão levar meu “Ave Fênix”! –diz Iris num tom ameaçador

Charmy e Vector mechem a cabeça dizendo sim. Sarah agradece a experiência para Carol, mas uma duvida ficou na cabeça de Sarah: Como os Chaotix entraram tão rápido naquele lugar?

Espio diz que uma figura alta os pegou e teletransportou eles para dentro. Será que essa figura era o Slender? Você só vai saber daqui a muitas edições!


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