Higure Kaminari escrita por Lailla
Notas iniciais do capítulo
É isso aí! AAAAHHHHH *-----------*
Eu olhava para aquele retrato, para aquela menina. E principalmente para a mulher de cabelo rosa. Será que...? Não! Não pode ser!
– Yuki, essa garota é você! – Gamira exclamou.
– Não... Não sou eu! Não sou... – Eu chorava.
Olhei para eles, desesperada.
– Não pode ser...
Eles viam minha expressão. Eu estava totalmente perdida e chocada! Comecei a fungar balançando a cabeça. Não queria aceitar aquilo.
– Pega tudo. – Mitsuri disse.
– Nani? – Perguntei fungando, abraçando a foto.
– Pega todos esses retratos e vamos investigar quando chegarmos. Anda! – Ele disse pegando os primeiros retratos.
Gamira o ajudava. Puseram tudo na minha mochila e fomos embora daquele lugar. Quando saímos da casa, olhei de relance para o lado. Havia algo ao lado da madeira da casa. Pedras.
– Nani? – Gamira perguntou.
Andei até lá e me deparei com um túmulo. Muitas pedras juntas em cima da terra. Eles vieram até mim e viram para aquilo.
– Anda Yuki. – Mitsuri disse.
Olhava. Me perguntava quem era e porque havia um pequeno buquê de flores de cerejeira em cima. Alguém esteve ali, e não havia muito tempo.
– Vamos embora desse lugar! – Mitsuri exclamou me puxando pelo braço.
Se era eu mesma no retrato, algum coisa aconteceu com aquela aldeia. Hipoteticamente, minha aldeia. Alguém morreu e enterraram no quintal. Uma pessoa importante para alguém, se não, não haveria aquelas flores e a pessoa não visitaria.
Eu mordia o dedo pensando. O furei com odente. O que fizeram lá?! Quem fez?! Por quê?!
...
Entrávamos no deserto. Queria correr o mais rápido que podia pra contar a Gaara o que descobri, mas me segurei e tentava me acalmar andando calmamente.
Começamos a ver o muro da vila. Apertei os olhos, alguma coisa estava errada. Os meninos perceberam.
– O que houve? – Gamira começou a ficar nervoso.
Caminhamos nervosos até a entrada. Passamos pela grande fresta, achei estranho não ter shinobis de guarda como de costume. Olhei para cima, parecia que haviam explodido a parede.
Arregalei os olhos, nervosa.
– O que houve... Aqui?
Corremos e entramos na vila, alguma coisa estava seriamente diferente. Alguma coisa aconteceu! Gamira correu para a casa de Tsuki. Fomos atrás dele. Ele bateu constantemente na porta até alguém abri-la.
Tsuki abriu e quando viu Gamira, começou a chorar.
– Gamira! – O abraçou.
– O que houve aqui?
Ela chorava. Quando se acalmou olhou para ele, ainda com os olhos cheios de lágrimas.
– Atacaram a vila há quatro dias.
Gamira arregalou os olhos.
– Um cara da Akatsuki... Veio voando e começou a lutar com o Kazekage-sama. Ele quase explodiu a vila. Gaara-sama o deteve a tempo. Mas... – Ela apertava a camisa dele – O sequestraram.
– Nani?! – Perguntei desesperada.
– Ele já voltou...
– Onde ele está?! – Perguntei nervosa segurando nos ombros dela – Tsuki!
Não a esperei responder. Saí correndo. Mitsuri me olhou, preocupado e espantado.
– Vai atrás dela. – Gamira disse – Ela vai acabar fazendo alguma besteira. Eu vou ficar.
Ele assentiu com a cabeça e correu atrás de mim. Tsuki olhou para Gamira.
– Extraíram o Shukaku do Gaara-sama.
– Mas... – Gamira pensava – Se fizessem isso, ele teria morrido.
– Ele morreu. – Ela disse suspirando nervosa – Chiyo-sama usou uma técnica para revivê-lo, mas...
– Nani?
Tsuki contou e Gamira arregalou os olhos.
Entrei em casa quase arrombando a porta. Procurei Gaara, procurei os três. A casa estava fazia! Larguei a mochila sem saber o que fazer. Saí correndo, ele devia estar no prédio do Kazekage. Ele tinha que estar! Mitsuri chegou e me viu sair correndo de dentro de casa.
– YUKI! – Ele gritou.
Nem olhei para trás, precisava ver Gaara! Entrei no prédio desesperada olhando para todos os lados. Fui para a sala dele e quase quebrei a porta ao bater nela para entrar. Encarei a mesa dele, o lugar que ele se sentava. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Ao sair, quase me choquei com Baki-san. Mitsuri me alcançou.
– Oh, Yuki? Voltaram da...?
– Cadê o Gaara?! – Exclamei nervosa.
– Já soube? – Ele abaixou o olhar e sorriu – Ele está bem.
– Cadê ele?!
Ele suspirou.
– O sequestraram, o time de Konoha o salvou, mas ele estava morto.
Pus a mão na boca, arregalando os olhos. Queria morrer com ele naquela hora! Mitsuri via minha reação, mas não surpreso.
– Chiyo-sama o reviveu. – Baki disse – Mas... Ela morreu com a técnica. Era uma troca equivalente.
Minhas lágrimas caíram.
– Ele está no cemitério. O time de Konoha também... Eh?
Saí correndo. Corri para o terrado e os dois me seguiram. Abri a porta violentamente indo direto para a grade de contenção. Pulei subindo nela e dando impulso para um salto tão alto que fiquei surpresa por não ter destruído a grade com a força que fiz.
– YUKI! – Mitsuri gritou.
Baki-san olhava eu me distanciar bem rápido.
– Vá atrás dela, Mitobi.
– Hai! – Ele disse correndo.
Saltei pelos telhados e cheguei ao cemitério. Corri até os túmulos, não havia ninguém! Olhei para a lápide de Chiyo-sama. Lamentei por ela, mas agradeci por tê-lo salvado. Seria grata a ela para sempre.
Olhei para todos os lados, ele não estava aqui. Saltei e escalei o muro da vila até chegar ao topo. “Time de Konoha”, pensei. Talvez ele estivesse na entrada da vila com eles. Eu não sabia realmente, mas o procuraria em todos os lugares até acha-lo!
Mitsuri chegou, mas eu já estava no topo, correndo para a entrada. Ele bufou e saiu correndo na direção para onde eu ia. Cheguei na grande fresta e corri para a saída. Enquanto corria, Mitsuri passava correndo pela fresta olhando em minha direção.
– YUKI! – Gritou – Garota maluca! Por que não espera? – Ele pensou alto e revirou os olhos – Todos sabem o porquê idiota!
Antes de chegar à beirada, parei arrastando o pé. Olhei para baixo e sorri aliviada, mas ao mesmo tempo chorando. Eles estavam lá! Eram tão pequenos, mas eu via que Gaara olhava para a fresta. Ele deve ter escutado Mitsuri gritar. Olhei para ele, estava lá! Estava logo abaixou de mim! Vivo!
– Ga... GAARA! – Gritei.
Todos olharam para cima. Fiz uma loucura! Pulei do muro sem ao menos arrastar meu pé para diminuir a velocidade. Todos arregalaram os olhos. Eu aterrissei levantando um pouco de areia e saí correndo em direção a Gaara. Mitsuri chegou recuperando o fôlego, bufou.
– Que retardada!
Todos me olhavam espantados. Gaara estava com os olhos arregalados me vendo correr em sua direção, chorando. O abracei, fazendo nós dois cair no chão violentamente.
– Gaara... – Chorava enquanto ainda o abraçava.
Ele fez cara de dor por ter caído com as costas no chão, mesmo a areia tendo amortecido a queda.
– Gomen... Gomen!
– Hum... – Me olhou surpreso – Nande? – Nos fez sentar.
Eu nem ligava se todos ali nos olhavam. Ele morreu e voltou. Eu quase o perdi! Eu o perdi em algum momento naqueles dias e não sabia!
– Eu devia estar aqui... Eu devia... Te proteger.
Arregalaram os olhos. Gaara deixou sua expressão calma, percebeu que eu descobrira o que houve. Pôs a mão na minha cabeça e a esfregou. Olhei para ele, enxugando algumas lágrimas.
– Daijoubu. – Ele disse com um sorriso leve.
O encarei, abaixando o olhar. Eu nunca devia ter ido naquela missão! Pelo fato do que descobri e por me arrepender profundamente por ter sido totalmente inútil em proteger Gaara.
Ele me abraçou, apertei sua blusa. Levantamos e eu ainda enxugava as lágrimas. Naquele momento percebi que havia pessoas ali.
– Yuki-chan?
– Hum? – Olhei para o menino – Naturo...-kun?
– Você cresceu também! – Ele sorriu.
Sorri gentilmente. Sakura e Neji também estavam ali. Havia um garoto de roupa verde vestido igual ao homem do lado, que apoiava um homem de cabelo cinza. Todos estavam sujos e pareciam cansados. O resgate deve ter sido bem difícil. Kankuro e Temari também estavam ali. Eles estavam de preto como Gaara. Por causa do luto.
– Eu soube de Chiyo-sama. Gomen. – Disse de cabeça baixa.
Sakura ficou cabisbaixa.
– Nee, Yuki. – Ela tentou sorrir – Você ficou bonita.
– Hum. – Sorri – Arigatou.
Todos estavam tristes por Chiyo-sama, mas eu estava feliz mesmo me sentindo egoísta por isso. Ela o salvou!
– Hum... – Pus a mão na cabeça. Senti dor.
– Nani? – Gaara perguntou.
Pus as duas mãos na cabeça, a dor estava aumento. Sakura se aproximou de mim e pôs a mão onde eu apertava. Ela fluiu um pouco de chakra e a dor diminuiu. Pelo visto se tornara uma ninja médica, e eu estava agradecida por isso!
– Hum... Arigatou.
– Estranho... – Ela pensava.
– Nani? – Gaara perguntou preocupado.
– A dor... Veio da área temporal.
– O que é isso?! – Naruto fez uma expressão confusa, um pouco idiota.
Sakura fez cara de tédio e revirou os olhos.
– Essa parte é responsável pela memória.
O trio ficou surpreso.
– Ela está recuperando a memória? – Temari perguntou esperançosa.
– Você perdeu? – Sakura perguntou.
– Hai... – Disse – Alguns anos atrás.
– Soka... – Ela pensava – Eu não sei dizer o que é, mas essa dor foi realmente estranha.
– É tão bom rever a família... Ne? – Alguém disse logo atrás deles.
Arregalaram os olhos, ninguém o sentira se aproximar. Quando vimos quem era, nos espantamos. Era um garoto de cabelo branco com uma mecha rosa nele. Seus olhos eram amarelos, e pareciam ainda mais intensos com a luz do sol. Mitsuri me olhou, parecia o garoto do retrato. Pensei o mesmo.
Arregalei os olhos para aquele garoto, espantada. Gaara olhou para mim. O garoto começou a sorrir maliciosamente.
– Yuki, conhece ele? – Gaara perguntou.
Balancei a cabeça, negando.
– Rá...? – O garoto cantarolou – Se esqueceu do seu próprio Otouto?
– “Oto...Otouto”?! – Disse surpresa. Gaara também arregalou os olhos, assim como Kankuro e Temari.
Me olharam. Eu não o reconhecia mesmo! O garoto deu uma risada maliciosa, pondo os dedos entre a franja. Puxou a mão para o lado, sorrindo. A franja balançou.
– Por acaso perdeu a memória? – Ele ria.
Me encolhi, nervosa.
– Hã? – Ele me olhou, rindo mais – Perdeu mesmo?
Gargalhou maldosamente, com a mão na cintura e a outra na frente do rosto.
– Oe! – Temari exclamou – Quem é você? Quem pensa que é?
– Hum...? – O garoto a olhou e sorriu – Estou falando com minha Nee-chan. Não com você, fracote.
– Hum! – Ela exclamou.
Temari ia pegar seu leque, mas ele não estava em suas costas. O trio estava totalmente desarmado!
O garoto riu de novo por isso.
– “Nee-chan”? – Perguntei.
Ele ficou sério, parecia irritado.
– Bakayarô. – Bufou – Pensei que nós receberíamos boas-vindas dignas da sua parte, mas pelo visto você se tornou uma inútil.
– Na...Ni? – Fiquei assustada – Quem... Quem é você?
Ele bufou de novo. Levantou lentamente a mão. Dela começaram a estalar raios. As pupilas dele se contraíram de repente e surgiu um grande raio de sua mão que me atacou e me segurou como uma corda.
“Como... Como ele consegue fazer o mesmo que eu?!”, pensava com os olhos arregalados.
Ele me puxou para frente violentamente.
– YUKI! – Gritaram.
Gaara ia correr em minha direção, mas uma parede de raios surgiu do nada e o deteve. O garoto sorriu maliciosamente.
– Por que ficam a chamando de “Yuki”? Run. – Ele bufou – Nee, Nee-chan. Vamos brincar.
– Hum! – Exclamei.
Ele me jogou pra cima, ainda presa, e para baixo de novo brutalmente. A areia levantou quando atingi o chão.
– Kaminee-chan. – Ele cantarolava decepcionado – Brinca comigo. – Sorriu maliciosamente.
“Kaminee-chan?!”, pensava enquanto era jogava como uma boneca.
– Argh! – Atingi o chão de novo.
Ele bufou com a expressão séria.
– Você é tão sem graça... – Ele cantarolou – Fedelha mestiça.
– Hum? Nani?! – Arregalei os olhos pra ele – O que você disse?!
Ele suspirou. Minha cabeça começou a doer extremamente.
– Bye, bye.
Ele me jogou brutalmente, me soltando. Naquele milésimo de segundo, apenas pensava em Gaara e o que poderia acontecer com ele naquele momento. Passei por todos, atingindo o muro da vila. Fez um grande estrondo e uma cratera. Gaara arregalou os olhos para ela, estático.
– YUKI! – Temari e Mitsuri gritaram.
Correram até mim e me tiraram da cratera. Eu estava desacordada e com o lado esquerdo da cabeça sangrando. Ficaram ajoelhados no chão tentando me ajudar, mas não sabiam como.
O garoto começou a gargalhar. Cada vez mais alto.
– OE! – Naruto gritou – Quem você pensa que é?!
Gaara olhou para o garoto com raiva. Tentou mover a areia, mas estava muito fraco.
– Nossa. – Ele cantarolou – Como a perda de memória deixa alguém tão fraco!
Ele pôs o dedo nos lábios, pensando.
– Hum, já que ela está assim é melhor eu terminar logo.
– Você não vai fazer nada com ela! – Gaara gritou, pronto para lutar.
– Gaara. – Kankuro disse – Você está muito fraco.
– Dane-se.
O garoto gargalhou mais.
– Você acha que eu vou matá-la? Iá, iá. Não vou matar minha Nee-chan. Preciso dela viva. Mas... Eu não preciso de vocês. – Ele sorriu deixando as pupilas contraídas de novo.
Todos arregalaram os olhos.
Eu estava no chão, nos braços de Mitsuri. Temari estava ao lado dele. Abri lentamente os olhos.
– Otouto... – Disse fracamente.
– Yuki? – Temari sorriu aliviada – Daijoubu?
– Kyrira...
– Hã?!
– Meu Otouto...
– Aquele garoto? – Mitsuri perguntou.
– Você recuperou a memória? – Temari perguntou surpresa – C-Como?
– Não sei... – Disse olhando para o céu, as lágrimas escorriam – Mas... Ele não é assim.
Eu me lembrei de tudo! Minha infância, meus pais, meu irmãozinho, minha aldeia, o ataque, minha mãe morrendo... Voltei a ser Kaminari, mas eu também era a Yuki. Sempre seria a menina que Gaara encontrara sem memória e perdida. Mesmo entendendo tudo, eu estava mais perdida do que nunca!
Todos estavam prontos para atacar Kyrira, mesmo estando sem forças.
– Rá... – Ele cantarolou – Vão tentar mesmo lutar contra mim? Pelo visto estão fracos, cansados... – Ele riu maldosamente.
Kyrira levantou a mão novamente. Os raios surgiram de novo, mais rápidos e violentos. Tomaram forma de uma cabeça de lobo e iam atacar Gaara. Mitsuri o olhava, desviou para mim, mas eu não estava mais em seus braços. Ele arregalou os olhos assim como Temari.
O lobo feito de raios atacou Gaara. Ele ia se defender com a areia, mas não deu tempo. Antes que o atingisse, outro lobo de raios atingiu aquele. Kyrira franziu a testa, sério. Os dois lobos lutaram, se chocando, até ambos desaparecerem de repente. Ninguém entendeu, ninguém viu de onde veio.
Gaara piscou os olhos e me viu na frente dele.
– Yu...ki?
– Rá... – Kyrira cantarolou – Pelo visto recuperou a memória. Além do mais... – Ele riu – Está o protegendo. Você gosta do garoto de cabelo vermelho... Ne?
A brisa balançava levemente meu cabelo e minha franja. Havia uma mancha de sangue no meu rosto. O sangue havia escorrido.
– Melhor ter um pouco mais de respeito. – Eu disse. Minha voz estava mais imponente e ameaçadora – Você está falando do Kazekage.
Gaara arregalou os olhos ao me ouvir. Kyrira riu maliciosamente, fazendo o mesmo gesto com os dedos no cabelo.
– Nee-chan então ama o Kazekage?
Os outros ficaram surpresos. Abaixei a cabeça. Pensava.
– Eu amo essa vila, as pessoas, o pôr do sol... Gaara...
Kyrira franziu a testa. Eu sorri gentilmente levantando a cabeça.
– Então eu acho que amo o Kazegake também.
Gaara me olhava, estático. Assim como os outros.
– Além do mais... – Minha expressão ficou séria – Se tentar encostar nele de novo... Eu mato você.
Uma brisa forte passou por nós.
– Então vai lutar por ele? – Kyrira perguntou.
– Hai.
Ele sorriu. Abriu os braços dobrando levemente os joelhos, pondo o esquerdo para frente e o direito para trás. Franzi a testa. Dobrei levemente o joelho esquerdo, arrastando o pé direito na areia e o afastando um pouco. Dobrei os braços e os abri lentamente, deixando apenas minhas garras á mostra. Todos estavam estáticos para o que estava prestes a acontecer. Os irmãos lobo lutariam.
Gaara me olhava, ainda estático enquanto Temari se aproximou fazendo todos despertarem e se afastarem.
– Que bom que voltou. – Kyrira disse sorrindo maldosamente contraindo as pupilas mais uma vez – Vamos brincar finalmente.
Deixei meus olhos meio abertos, também contraindo minhas pupilas.
“Otouto... Onegai... Meu amado irmão... Volte pra mim também”, pensava enquanto o fitava.
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