Céu de Amor escrita por Uchiha Saya


Capítulo 1
Olhe o seu céu




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"Queria ser o céu"


Acabei de me ingressar no ensino médio, sou Haruno Sakura e a partir de hoje estudo no Konoha Gakuen, que fica no centro de Tóquio.

Sakura, acorda, já está na hora de ir pro colégio- A senhora Haruno estava parada na porta do quarto da filha, literalmente berrando.

Já vou, mãe!- Respondeu, o que não sabia a senhora Haruno, era que a filha já havia se levantado a muito tempo, estava ansiosa com o primeiro dia de aula. A garota se admirava no espelho, sua beleza tão peculiar, tão simples e sem unicidade, na sua opinião. A garota desceu as escadas, passou pelos pais soltando um baixo sussurro de "até logo", pegou sua mochila que estava em cima do sofá, e saiu correndo porta afora.

Andava pelas ruas, olhando o céu, como queria ser como aquele céu, como queria ser livre. Seus pensamentos sobre a vida logo se esvaíram quando fitou o enorme colégio a sua frente, e o enorme movimento em sua porta principal, bom, era agora ou nunca. Adentrou as enormes portas de vidro, olhou bem para os lados, e viu grandes escadarias, escadarias que levavam a um pátio central, bom, foi o que deduziu ao olhar a onde dava o fim das escadas. Subiu-as, e realmente era um grande pátio, com grandes quadros de avisos. Logo notou o movimento perto do quadro central, deveria ser o quadro com as divisões das turmas. Achegou-se mais perto ao movimento, e de longe encontrou as listas dos 1ºs, agora o mais difícil seria achar o seu nome ao meio de tantos, e ainda mais com tanto movimento ao seu redor. Não demorou muito, e lá estava ela entrando na sala do 1º3, se dirigindo exatamente para a mesa central da sala.

Não sabia o que a esperava naquele colégio, mais a partir de agora, ela não seria mais a garota apagadinha e certinha da escola, mas também não seria a rebelde, bom, pelo menos era isso que ela queria.

O primeiro turno de aula passou deveras ligeiro, o movimento era grande pelos pátios e corredores do colégio, ela observava tudo de longe, queria se misturar mais não conseguia, sempre seria a mesma menina apagada de sempre, sempre seria Haruno Sakura. Andando pelos corredores, observava as festas dos alunos e suas expressões, alguns pareciam muito felizes pelo retorno das aulas, os novatos principalmente, os garotos dos 2ºs já não estavam muito felizes e os dos 3ºs ficavam se exibindo, afinal, eles eram os veteranos ali, eram eles quem mandava.

Andando por um corredor mais afastado, quase totalmente parado, meio escuro, a não ser por uma porta entreaberta, porta essa que soltava um feixe de luz, um feixe de luz forte. A garota se acercou à porta e a abriu, temendo o que iria encontrar, mais logo após abri-la soltou um singelo sorriso, se deparou com uma enorme biblioteca bem iluminada com grandes janelas de vidro que davam para um dos pátios traseiros da enorme escola. Poderia dizer que a biblioteca estava vazia, a não ser por uma mulher um pouco mais velha que veio logo ao seu encontro quando se adentrou um pouco mais à biblioteca.

Olá Senhorita, posso ajudar- Foi singela a moça de aparência de freira - na opinião de Sakura - ao dizer isso.

Ah! Oi,não, muito obrigada, eu só quero me afastar um pouco do movimento lá de fora... Será que eu poderia ficar aqui?- Sakura estava um pouco insegura.

Claro, sempre que quiser, faça da biblioteca o seu refúgio. – Realmente era serena a moça.

Muito obrigada! – Agora sim, a garota tinha um sorriso no rosto. – Eu poderia olhar os livros? Gostaria de ler.

Mais é claro, fique a vontade, se quiser levar algum me procure. – Sorrisos foram trocados.

Sakura então começou a andar entre as enormes prateleiras, vez e outra mirava um livro nas prateleiras, pegava, folheava, mais sempre o colocava no lugar. Uma prateleira mais ao fundo da sala lhe chamou a atenção, ela se dirigiu a ela, era a sessão de 'distração' e logo ali, o primeiro livro que avistou, foi um livro que não via a anos.

Olhe o seu céu? – Sorriu – Um livro tão simples numa escola de Ensino Médio, estou surpresa. – Pegou o livro e abriu em sua única página, que dizia, 'Olhe aqui o seu céu', e ao abrir o livro uma portinha também se levantava, como aqueles cartões com relevo. Achegou-se mais perto da janela, levantou o livro, e dentro dessa portinha pôs-se a olhar o seu céu. Minutos se passaram, mais logo seu encantamento foi quebrado, havia um celular tocando. E não era o céu. Olhou pelos corredores da biblioteca e não havia ninguém ali, nem mesmo a bibliotecária, que por esquecimento não havia perguntado o nome. Começou a se dirigir para a direção de onde vinha aquele som, na opinião dela, tão fofo. Alguma garota, como ela, deveria ter o esquecido ali. Logo o encontrou. Atendeu-o.

Moshi-moshi. – Estava apreensiva, afinal, estava atendendo o celular de um estranho.

Oi, sou Sasuke Uchiha e perdi meu celular, será que você poderia me dizer onde ele está?- A voz do garoto do outro lado da linha era linda; e bom, ela havia se enganado, o celular não era de uma garota e sim de um garoto.

Ah, claro, está na biblioteca, onde quer que eu o deixe? – Ela nunca iria esperar por uma cena dessa, não pelo menos em sua vida, talvez em um dorama.

Bom, deixe-o escondido nas prateleiras, dentro do livro que você mais gosta... Onde ele fica guardado? – Ela demorou um pouco mais para responder, pensou, mas respondeu.

Na última prateleira da biblioteca, na sessão de 'distrações', "Olhe o seu céu". – Estava sem jeito. Um livro tão infantil.

Como? – Ele parecia não acreditar no que ouvia.

"Olhe o seu céu", esse é o nome do livro – Confirmou o que já havia dito antes.

Tudo bem, e obrigado, realmente. – Desligou. Agora ela não ouvia mais a voz do garoto que se quer havia perguntado o seu nome, ouvia apenas o soar do toque de fim de ligação.

Fitou bem o celular, mas o que realmente lhe chamou a atenção foi o chaveiro, que fazia um barulhinho. Era um ursinho, e estava rasgado. Andou até onde ficavam os armários, abriu-os e ali procurou uma agulha e um retrós de linha vermelha, para costurar o ursinho. Sentou-se em uma das mesas e começou o serviço.

A porta se abriu e ela tão concentrada na costura não ouviu o baixo ruído, e ali estava um garoto, pela primeira vez na vida a observando, com curiosidade. Ele não disse nada, provavelmente era o dono do celular, somente a observava, escondeu-se atrás de uma das estantes de livros e ali ficou até que a garota colocou o celular no lugar prometido e saiu da biblioteca.

Andou em direção à ultima estante da biblioteca, mais especificamente na última prateleira, procurou pelo dito cujo e o encontrou, ali estava o livro, "Olhe o seu céu". Retirou-o da prateleira, mais interessado no livro que a singela e doce garota – na opinião dele – havia lhe dito, do que no seu celular. Abriu-o e fez o mesmo que a garota a algum tempo atrás, pôs-se a olhar o céu. O sinal para o começo do novo turno bateu e ele voltou suas atenções para o seu celular, pegou-o na estante, voltou o livro para o devido lugar para que a garota pudesse olhar o seu céu novamente depois, e olhou o seu chaveiro, uma costura mal feita. Sorriu. Lembrou-se da doce figura feminina o costurando com tanta dedicação. Sorriu novamente. Havia um pequeno quadro perto daquela estante. Procurou um giz e ali escreveu:

"Garota do Olhe o seu céu, obrigado pela costura. US."

Saiu da biblioteca e foi para a sua classe. Encabulado. O garoto rebelde da escola.

"No mesmo caminho de sempre

Onde os ventos sopram,

Eu posso me encontrar com você.

Os pequenos sentimentos se encaixam com os pensamentos,

Esperando silenciosamente para que se derretam."

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Notas finais do capítulo

Yoo, minna-san

Espero que tenham gostado, estou escrevendo essa fic baseada em Koizora, pra quem não conhece eu mais que recomendo. Tem versão filme, dorama, etc. Mais não vai ser 100% igual, porque senão já vou estar contando tudo.

Eu espero que gostem, e em breve termino Lágrimas.

Uchiha Saya no kissus.

Mata ne!

Sejam bonzinhos comigo e deixem reviews! (Nem que seja pra me xingar)

Amo vocês!

Essa fic é um presentinho pra um amigo argentino que conheci em um momento difícil na minha vida e que me ajudou a seguir em frente.



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