O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 5
Maldita Sorte


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas... Primeiramente eu quero esclarecer umas coisinhas em relação aos apelidos que Klaus chama Caroline só pra ninguém se perde ok?

Sweet - Doce
Heart - Coração
Sweet Heart - Doce Coração
Sweetheart - Namorada
Ok?
Separada é uma tradução, juntos é outra!
Enfim, ao capitulo...



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Era incrível a capacidade dela em conhecer caras maus. Caroline perguntava-se afinal qual era o seu problema? Porque somente esse tipo de homens se interessavam por ela? E o principal porque eles nunca seriam capazes de mudar por seu amor?

Damon já fora um cara ruim. Muito ruim. Só que ele havia mudado completamente sua vida por conta da mulher que amava. Isso poderia acontecer na sua vida algum dia?

Pelo visto não. Afinal Tyler fez um belo trabalho roubando todas as esperanças que a loira tinha de ter alguém que a amasse verdadeiramente em sua vida e o cara desconhecido conseguiu jogar um balde água fria na pequena faísca que começara a se acender, definitivamente ela nunca teria sorte no amor.

No passado quando Caroline havia terminado de ser contratada para a Policia, o seu namorado que nunca fora um cara tranquilo, perdeu a cabeça em uma briga de rua e matou um desconhecido a pancadas. Foi uma morte terrivelmente violenta e Caroline foi obrigada pela sua ética e caráter a prender Tyler por assassinato. Ela ficara com o coração despedaço, afinal, ela o matava muito e nunca havia imaginado que Tyler seria capaz de matar alguém, só que ele matou. O pior foi alguns meses depois foi descobrir que Tyler era muito pior do que ela imaginara em toda sua vida.

Ele já havia sido condenado por assassinar seu pai quando adolescente. O horror e o choque foi tanto que a mulher simplesmente se recusou a se envolver com alguém depois disso Afinal o homem que ela namorou por quase seis anos era um canalha quem dirá um desconhecido?

E quando depois de muito tempo ela se permitiu se interessar por alguém percebe o quão errada foi a sua escolha. Klaus definitivamente e não parecia ser um monstro. O homem passava uma imagem completamente diferente. Educado, fino, inteligente e galanteador.

Mero engano. Ele era um dos homens mais perverso e cruel que já havia investigado em toda sua vida. Matava sem compaixão, sequestrava e tortura todos que fossem contra ele ou tentasse algo que fosse prejudicial aos seus negócios sujos. Só que em uma coisa ela tinha acertado, Klaus era extremamente inteligente, um estrategista. Nunca mesmo sendo investigado a anos, conseguiram se quer uma prova contra ela. Nada.

Simplesmente não existia nada que pudesse incrimina-lo de sues crimes e quando um dos seus homens eram pegos, eles simplesmente pagam sozinho, sem acordo e sem abrir a boca, afinal o voto de silencio sempre prevaleciam, eles sabiam que se ousassem falar algo contra Klaus o fim deles seria trágico.

A loira suspirou cansadamente, quando finalmente chegou em seu apartamento depois de um longo dia de trabalho. Ela sentia-se frustrada e ao mesmo tempo irritada consigo mesma.

Frustrada por que não fora capaz de conseguir nada produtivo e interessante para levar Klaus até a delegacia para ser interrogado e irritada por não ter dado conta de que ele era um criminoso. Afinal foi para isso que ela foi treinada. Ela deveria ter percebido, quando viu a maldade dentro do seus olhos extremamente encantadores. Não deveria ter deixado sem enganar tão facilmente.

Depois de tomar um banho relaxante e vestir um pijama confortável, Caroline preparou um jantar rápido. Assim que começou a comer, lembrou-se que se ela não estivesse em uma nova cidade provavelmente estaria jantando com Elena, Damon e Ian hoje. Suspirou derrotada e largou a comida na mesa e discou o numero de Elena. Ela precisava desabafar. Precisava de sua amiga.

– Care. - Elena sorriu alegremente, enquanto afastava-se de Damon e Ian rapidamente. - Como você esta? Tudo bem?

– Oi, Elena. Estou bem e como vão as coisas? Também estou com muita saudades dai... Do Ian e de todos. - A loira sentou-se no sofá e suspirou.

– Ok, que voz e essa? O que aconteceu? Você não ligou pra dizer somente que esta sentindo nossa falta... Vamos comece a falar! - Elena esperou pacientemente.

E então Caroline falou tudo que estava lhe afligindo.

– Ah, Elena e essa minha maldita sorte com caras mau carates, só pode! Poxa, eu fui fazer o que seu digníssimo marido falou, aliais, agradeça a ele por mim, e conheci um cara... Lindo, britânico, educado e extremamente sexy. Ele se ofereceu pra me mostrar os pontos turísticos da cidade... Me deixou seu telefone e sabe eu realmente ia ligar... Eu ia.

– Você ia? Ok, eu ainda não estou entendendo. Se você conheceu um cara legal e todo gostoso porque esta tão zangada e triste? - Elena perguntou, enquanto tentava acompanhar o raciocínio da amiga.

– Porque que porra... Eu sou atraio cara mau caráter, merda. - A loira gritou e suspirou cansadamente.

– Ele fez algo com você Care? Porque se ele fez agente...

– Não! - Ela cortou a amiga rapidamente. - Quer dizer, sim. Ele me fez perceber que eu devo ter algum problema, porque primeiro eu descubro que o cara que eu namorada a seis anos matou um cara a pancada. Depois ainda pra completar fico sabendo que não era a primeira vez, e agora eu no meu primeiro dia nessa cidade maravilhosa atraio logo o chefe da Máfia, Elena, Máfia.

Elena ficou alguns segundos absorvendo a informação que a amiga havia lhe dado. Engoliu em seco e suspirou chateada. Ela realmente queria que Caroline encontrasse alguém especial.

– Oh, Deus... Isso é... isso é tão irreal.

A loira sorriu amargamente, enquanto dava de ombros sentindo-se melhor por ter colocado pra fora tudo que estava lhe afligindo.

– Nem me fale o quanto.

A noite de Caroline resumiu-se a conversa com Elena durante horas sobre o quão azarada era ao se tratar de sua vida amorosa. Depois de finalmente sentir-se cansada e sonolenta elas resolveram que estava na hora de colocar um fim na conversa e irem dormi.

A loira tivera uma noite consideravelmente tranquila dada as circunstancias. Depois de finalmente conseguir chegar ao trabalho depois de enfrentar um transito considerável ela sentiu-se um pouco alegre.

O trabalho sempre lhe fazia esquecer-se de todos os seus problemas e forcasse somente no que estivesse designada a fazer. Porém, seu problema era seu trabalho. E mesmo depois de Katerine vasculhas tudo que era possível e aceito juridicamente por algo que pudesse ser usado contra ele, ela nada encontrou. Ele era perfeitamente capaz de ter uma dos melhores trabalhando ao seu favor, porque nem mesmo a morena que era um perigo e tanto para sociedade fora capaz de conseguir algo. Nada, definitivamente nada. Parecia que o cara era um fantasma que não deixava rastros.

– Não temos nada. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance. Quem quer que seja que trabalha para eles e muto bom. Um verdadeiro gênio. - A morena dizia irritadamente.

– E se usássemos alguém para se infiltrar? Um espião? - Stefan sugeriu pensando seriamente na ideia.

Por um segundos todos passaram a cogitar a possibilidade. Era arriscado mais talvez fosse a unica forma de conseguirem algo concreto contra ele.

– Seria ótimo. Mais já tentamos antes isso e não deu certo. Klaus é esperto demais e nunca deixa alguém se aproximar dele.

E então algo surgiu na mente da loira. Ela sorriu animadamente com a possibilidade.

– E se fosse ele a se aproximar da pessoa? - Ela perguntou tranquilamente, enquanto capturava a atenção de toda equipe.

– Como assim Caroline? Seja mais clara. - Roger pediu ansioso.

– Acontece que eu sai na segunda - feira para explorar a cidade. Estava em casa sozinha e resolvi sair... E acabei indo parar em um Bar no centro. Eu não havia mencionado isso antes porque achei extremamente desnecessário, só que talvez seja útil agora.

– O que a sua volta na cidade posso ser útil no caso, Caroline? - Katerine sorriu de cantos de lábios.

– Eu conheci o Klaus no Bar. Ele até me pagou um drinque. Me deu seu cartão e se ofereceu para ser meu guia turístico. - Disse tranquilamente, com um sorriso astuto no rosto.

E então todos entenderam onde a loira queria chegar.

– Então você quer se aproximar dele? É isso? Conquistar sua confiança e conseguir provas contra ele? - Roger perguntou cautelosamente. - Você não acha arriscado? Quer dizer o cara claramente deu em cima de você.

– Seria uma ótima forma de me infiltrar. Eu sou treinada para isso, Roger. Sei me defender sozinha e acho que posso lhe dar com isso.

Roger assentiu brevemente, pensando por algum tempo. Ele sorriu abertamente, enquanto pegava seus pertencem em cima da mesa.

– Então acho que temos nossa espiã. Só que teremos que trabalhar muito bem em cima do seu disfarce. Você terá que ser fria e calculista para conseguir arrancar algo dele, Caroline. Poderá ter que ir muito alem do que pode imaginar? Você esta realmente preparada para algo assim?

– Não se preocupe. Eu sei onde estou me metendo.

A verdade era que ela nem imaginava onde estava se metendo. A loira mau podia prever o que essa decisão arrecadaria para sua vida. Tudo mudaria de muitas formas diferentes.


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