O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 34
Você está no comando, Caroline!


Notas iniciais do capítulo

Fiquei mega feliz por ainda ter leitores, hahaha. Serio, porque fiquei tanto tempo ausente que era totalmente compreensível que vocês me esquecessem, kkk
Gente TENHO DEIXADO PEQUENAS PISTA NESSES ÚLTIMOS DOIS CAPÍTULOS DE UM SEGREDINHO DE KLAUS E CAROLINE, neste também tem uma pistinha, hahaha. Só que acho que ninguém esta notando, portanto, não se surpreendam quando um segredo super cabeludo seja revelado, as pistas estão ai nas entrelinhas, basta apenas vocês quererem enxerga-las! E bom neste capitulo, quem for esperta e prestar bastante atenção, com certeza vai descobrir do que se trata, kkk
Beijos amo vocês!
PS; vou responder todos os comentários, prometo! Neste momento estou me dedicando somente em escrever, kkk
PS2; Olha, compensei bem hien? Três capitulos em um dia!!! Bate aqui õ/



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A luz incandescente impedia-me de manter os olhos abertos por muito tempo. Minha cabeça latejava intensamente e uma dor assolava meu peito. As lembranças da noite passada vieram rapidamente, aumentando ainda mais a dor em minha cabeça, as lagrimas correram pelo meu rosto instantaneamente quando minha mente focalizou a ultima coisa que ela havia registrado, Klaus havia sido baleado. Em um súbito eu levantei e abrir completamente os olhos, pouco a pouco a luminosidade passava de incomoda para comum, quando fixei meus olhos no local em minha volta notei que estava em um hospital. Puxei o ar com força para os meus pulmões, notei Rebekah sentada ao lado do leito onde eu estava. Seus olhos estavam vermelhos e húmidos, sua expressão não era uma das melhores também.

"Rebekah." Chamei nervosa. Ela me olhou atenta e abriu um sorriso aliviado.

"Que bom que você acordou!" A loira levantou-se apertando um botão acima do leito hospitalar. "Como esta se sentindo?"

"Rebekah, o que aconteceu? Cade o Klaus?" Ignorei completamente sua pergunta, despejando sobre ela as minhas próprias duvidas. Ela me olhou desconfiada e antes que pudesse pressiona-la a responder minhas perguntas um homem adentrou a sala. Presumi que ela era medico devido a roupa que usava e prancheta que trazia em suas mãos, ele abriu um sorriso ao me ver acordada e se aproximou um pouco mais.

"Olá Caroline!" Cumprimentou educadamente enquanto conferia o acesso que nem havia percebido, em minhas mãos. "Como se sente?" Ele olhou-me atento.

Respirei fundo e revirei os olhos irritada.

"Ótima." Fui fria. "O que aconteceu comigo? Onde o Klaus está?" Tornei a perguntar um pouco mais ríspida desta vez.

"Você teve um pico de estresse, Caroline!" Ele informou-me rapidamente. "Obviamente que você precisa realmente dar um tempo em seus problemas e tentar concentrar-se apenas em descansar!" Ele sorriu brevemente.

"Onde o Klaus esta Rebekah?" Sibilei irritada. Meus batimentos aceleram a medida que a ansiedade aumentava.

"Acalme-se!" O medico tornou a dizer. "Meu nome e Edward. Sou responsável pelo seu estado clinico...Garanto que sue marido esta bem agora você precisa descansar! Se você não colaborar serei obrigado a lhe dar um calmamente!" Estreitei os olhos irritada.

"Edward... Eu acho melhor falar de uma vez ou ela vai nos enlouquecer! Acredite se você acha Klaus teimoso e porque ainda não conheceu Caroline!" Ela resmungou aflita. O homem trocou um breve olhar com a mulher e suspirou, derrotado.

"Seu marido está passando por um procedimento cirúrgico para extração da bala, Caroline!" Ele falara rápido e indiferente. Senti meu corpo tencionar rapidamente, minhas mãos passaram a soar excessivamente.

"Caroline...Você precisa descansar." Rebekah apelou tocando em meu ombro. "Ele ficara bem e acredite quando ele sair da sala de cirurgia e souber que você fizera algo que não fora descansar trucidará cada um que estiver dentro deste hospital.

"Klaus não manda em mim, Rebekah." Vociferei. "Me sinto muito bem... Quando terei alta?" Direcionei-me diretamente a Edward. Ele me olhou desconfiado e abriu um sorriso amarelo.

"Amanhã." Disse rápido, encolhendo os ombros mediante a minha expressão.

"Tenho certeza que você pode acelerar o processo." Apontei. Ele negou. Bufei. "Acredite Edward, você pode e vai me dar alta!" Resmunguei levantando-me da cama. "Estou ótima como você mesmo pode ver...Agora eu tenho assuntos importantes para tratar e não posso simplesmente ficar aqui!" Rebekah e Edward trocaram um rápido olhar e o homem suspirou, assentindo. Saiu da sala segundos depois para providenciar o que havia pedido.

"Caroline..." Rebekah me chamou. Olhei-a. "O que está acontecendo?" Ela suspirou cansada.

"E o que eu gostaria de saber, Bekah." Suspirei frustrada. "E vou descobrir." Ela assentiu.

"Caroline..." Ela tornou a chamar. "Klaus te deixou no comando! Bem...Quer dizer, ele disse pra Elaijah confia em você e seguir todas suas instruções até que ele estivesse bem o suficiente para assumir a situação novamente! O que nos perdemos Caroline?"

"Pronto Senhora Mikaelson...Sua alta!" Edward retornou ao quarto com o documento nas mãos. "Espero que saiba o que esteja fazendo. Tente se manter tranquila por uns dias ou terá outro crise!" Peguei o papel de sua mão e assenti.

Sai rapidamente do quarto e senti Rebekah me segui. Atravessei o corredor de leitos e peguei o elevador indo para o centro cirúrgico. Assim que chegamos a sala de esperava, encontrei Esther e Mikael sentados no sofá disposto em frente a parede.

"Caroline...Você devia estar descansando!" Esther esbravejou assim que seus olhos me focalizaram.

"Como ele está?" Ignorei Esther completamente e direcionei a pergunta a Mikael que havia se levantando junto com a mulher e me fitava com atenção agora. "Não temos muitas informações, Caroline! Ele entrou para sala de cirurgia há alguns minutos!" Informou-me. Assenti.

"Caroline." Esther resmungou chateada. Olhei-a. "O que você esta fazendo aqui?"

"Você não esperava que eu ficasse trancafiada naquele leito enquanto o meu marido esta passando por um processo cirúrgico?" Fui rude e ela encolheu-se diante do meu timbre de voz. Suspirei. "Desculpe. Estou estressada Esther..." Ela assentiu rapidamente.

"Você precisa manter-se calma querida...Não é bom para gestação esse tipo de acontecimento!" Ela alertou-me. Encolhi-me rapidamente mediante a menção da gravidez, havia me esquecido completamente. Puxei o ar com força para os meus pulmões.

"Mikael...Preciso que me leve até Elaijah!" Anunciei. Esther estreitou os olhos e o homem ao seu lado assentiu.

"Estive esperando que me pedisse! Obviamente, assim como Klaus você vai se negar a dizer o que de fato esta havendo não e?!" Ele me olhava curiosamente.

"Sinto muito...Eu não posso!" Suspirei. Ele assentiu conformado, enquanto me indicava o elevador.

"Ele estará lhe esperando na portaria do hospital!"

***

"Como se sente Caroline?" Fora a primeira coisa que Elaijah perguntou quando seus olhos focaram-se sobre mim.

"Péssima." Fui sincera. Algo em Elaijah exalava confiança. Eu sabia que ele sempre fora o braço direito de Klaus. Por isso tinha certeza de sua lealdade e descrição.

"Elaijah o que realmente aconteceu ontem a noite?" Perguntei. Ele ponderou por algum tempo antes de responder.

"Alaric...Ele morreu ontem, Caroline!" Parei subitamente, olhando-o. "Ele estava levando um carregamento importante para um amigo nosso de New York quando o veiculo onde estava foi abordado pelos capengas do seu pai." Suspirei cansada. "Ele roubou o carregamento e matou Alaric apenas para dar um recado para Niklaus." Processei as informações, tentando não deixar com que minhas emoções pudessem atrapalhar.

"Que recado?" Perguntei.

"Que a cidade não e mais segura!" Assenti.

"Caroline...Você esta pálida!" Elaijah se aproximou segurando-me pelo braço. Sorri agradecida.

"Estou bem, Elaijah." Assegurei. "E Klaus revidou...Por isso que foi baleado!" Conclui. Elaijah negou rapidamente.

"Na verdade Klaus estava disposto a revidar...No entanto não tivera chances, o ataque a festa beneficiente fazia parte do plano de Bill para provar que Klaus não podia mais manter Nola Orleans segura!" Parei de caminhar, olhando-o confusamente.

"Caroline...A Mafia não e composto apenas pela família Mikaelson! Existe muito mais pessoas importantes envolvidas! Tem pessoas importantes demais no meio de tudo isto, Klaus não controla somente Nova Orleans. Klaus tem carta branca em todo território Americano e em boa parte da América Latina. Existem cinco famílias que formam a unificação da Máfia em todo mundo! Os Mikaelson é uma dessas famílias e estamos no poder a bastante tempo! O que seu pai esta querendo e assumir este controle! E acredite se as coisas continuarem como estão...Isso acontecerá em breve!"

"E o que podemos fazer para atrasar isto, Elaijah?" Perguntei aflita.

"Bom...Precisamos manter nossos homens em alerta e culpar alguém pelo que aconteceu!" Ele suspirou cansado.

"Culpar alguém?" Repeti confusa. Ele assentiu.

"Caroline...O prefeito está sendo pressionado pelos membros do Parlamento! Eles precisam que a população de Nova Orleans saiba que as providencias estão sendo tomadas! Nola é uma cidade turística! Os moradores dependem principalmente deles, portanto, um dos homens mais poderoso da cidade ser baleado não e algo bem visto, diante a população e os turistas em potencial!" Engulo em seco.

"Você esta querendo dizer que o Parlamento...O prefeito sabem sobre a Máfia?" Perguntei apreensiva. Elaijah soltou um sorriso irónico extremamente parecido com do seu irmão e assentiu.

"Sinto muito Caroline, mais você viveu uma utopia até hoje! Isto não ocorre somente em Nova Orleans, querida! A politica e todas pessoas que tem influencia suficiente sobre o povo esta envolvida e tem conhecimento sobre a Máfia, Caroline! É uma organização maior e muito mais complexa do que você está supondo!" Suguei o ar com força, balançando a cabeça.

"Deus...Isto é loucura!" Resmunguei impressionada.

"Você esta realmente pronta pra isto, Caroline? Se você entrar agora sabe que não terá nenhuma chance de sair mais não sabe? E algo completamente sem volta! Você terá que lhe dar com pessoas extremamente importantes e com muita influencia na sociedade!" Elaijah advertiu prestativo.

"Não é como se eu tivesse escolha, Elaijah." Dei de ombros.

"Sempre tem uma segunda opção!" Ele insistiu.

"Não desta vez." Sussurrei.

"Afinal o que Bill quer?"

"Ele que o controle de tudo, Caroline! Bill e psicótico e realmente perigoso! Não vai medir esforços para estar a frente de tudo! Ele sabe segredos realmente perigosos de pessoas influentes...E esta usando isto ao seu favor." Ele suspirou cansado. "Só que este não é o maior dos nossos problemas no momento!" Ele ponderou por alguns instantes. "Bill esta planejando explodir todo o Bayer, Caroline!" Aquilo foi demais pra mim. Minha respiração falhou por alguns segundos e minha cabeça girou. Me apoiei em Elaijah para não cair, enquanto tentava administrar todas aquelas informações. Eu me negava a acreditar que Bill era meu pai. Como ele poderia ser? Aquele homem era capaz de qualquer coisa para conseguir o que queria! Se ele era capaz de explodir o centro de Nola Orleans onde milhares de pessoas passam todos os dias, o que ele seria capaz de fazer com uma criança indefesa?

Tremi involuntariamente diante do pensamento que me ocorreu e fechei os olhos, suspirando profundamente.

"Como conseguiu essa informação?" Perguntei calmamente mesmo tendo ideia.

"Da mesma forma como ele descobriu o plano de Klaus, ontem! Temos informantes dentro do circulo interno dele!" Assenti confirmando exatamente o que imaginava.

"Pra quando ele planeja implantar a bomba?"

"Pra daqui a dois dias! Terá o festival de Artes, a cidade estará ainda mais cheia que o habitual!" Suspirei.

"Certo. Temos tempo para conseguir um esquadrão anti bombas." Sussurrei. Elaijah negou rapidamente.

"Na verdade não temos, Caroline!" Ele começou hesitante. "Dentro da Máfia só existia uma pessoa qualificada o suficiente para lhe dar com esta situação e, infelizmente ela não esta mais disponível! Por isto que ele matou Alaric em especial, Caroline! O plano de Bill é tão bem arquitetado quando o de Klaus!" Ele pausou. "Estamos de mãos atadas!"

"Não. Não estamos não!" Respondi segura. "Vou avisar Roger para montar uma estratégia e..."

"Caroline, não!" Elaijah me interrompeu rapidamente. "Não envolvemos Roger nem a policia em nossos assuntos internos!" Avisou serio.

"Bom...Não envolvíamos, Elaijah!" Suspirei. Ele negou novamente.

"Klaus não vai ficar feliz quando souber que estamos devendo favores a policia!" Ele resmungou.

"Klaus esta impossibilitado no momento! E até onde eu sei, ele me deixou em frente a essa loucura...Então eu vou fazer as coisas do meu jeito, ele gostando ou não!" Resmunguei irritada.

"Desculpe!" Ele suspirou. "Eu sei isto é muito pra assimilar...Só espero que você saiba o que esta fazendo!"

"Acredite, eu sei!"

"E quando ao prefeito?" Ele me olhava atento.

"Marque uma reunião com ele e me avise!" Pedi educada. Ele confirmou.

"Caroline...Você deveria descansar...Sei o quanto e exaustivo estar a frente de coisas assim ainda mais estando no estado que você está! Alais, perdoe-me por não ter lhe dado os parabéns! Estou realmente feliz por Klaus e você!" Olhei-o atenta e soltei um sorriso. Agradeci rapidamente e voltei para dentro do hospital. Por mais que o cansaço estivesse presente, a ansiedade por noticias de Klaus era ainda maior.

Assim que cheguei a sala de espera Rebekah me recebeu sorrindo.

"Ele já saiu da sala de cirurgia! A extração ocorreu bem e logo será transferido para o quarto!" As palavras de Rebekah soaram como uma musica calmamente. Boa parte do cansaço de dissipou e um sorriso fixou-se em meus lábios.

"Care...Você esta pálida! Precisa descansar...Se alimentar, vai pra casa!" Ela sugeriu.

"Não. Vou ficar aqui! Quero estar aqui quando ele acordar, Bekah." Suspirei, sentando-me ao seu lado.

"Por Deus, Caroline! Não seja tão teimosa! Se não for por você...Que seja pelo meu sobrinho! Você precisa ir pra casa e descansar. Marcel pode te levar em segurança e te informa caso haja alguma novidade por aqui." Insistiu. Revirei os olhos pronta a discutir, mais desisti. Ela tinha razão. E eu tinha que manter as aparências diante de todos, por isto, não discuti mais, apenas concordei desde que ela me avisaria de ante mão se caso ele acordasse.

***

Assim que pisei os pés dentro do quarto, me arrependi amargamente de ter vindo pra casa. Aquele lugar remetia Klaus em tudo. Desde a decoração ao perfume amadeirado do quarto. A dor e o medo me assombraram no mesmo instante que as lagrimas rolaram soltas pelo meu rosto, deixei meu corpo escorregar para o chão e encolhi as pernas deixando os soluções virem sem medo.

Havia milhares de motivos para justificar minha dor, entretanto, de todas elas, a que mais doía era sentir falta de algo que não possuía. De algo que era somente uma mentira cruel que tinha que ser contata para que pudéssemos ter chance de vencê-lo.


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