O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 18
Aula de Defesas Pessoal




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615966/chapter/18

Definitivamente minha vida estava bagunçada. Eu estava completamente confusa ao que realmente queria pra mim. Era difícil viver em um conflito constante dentro da minha mente. Eu estava tão decepcionada e irritada comigo mesma que mau conseguia ouvir a voz da minha própria consciência.

Virei-me lentamente do lado e percebi que ele ainda dormia tranquilamente. Por algum tempo me detive em apenas observar seu peito subir e descer em um compasso calmo e inocente.

Ri internamente, Klaus poderia ser varias coisas diferentes no entanto; se existia alguma coisa que ele realmente não seria era inocente. Suspirei exasperada e me arrastei cuidadosamente para a ponta da cama. Tudo que eu não precisava agora era acorda-lo e ter que me deparar com seu humor pela manhã. Aquele homem claramente sofria de algum transtorno de bipolaridade. Já que quando ele saiu a cinco dias atrás estava fumaçando e quando voltara noite passada estava extremamente calmo e atrevo-me a dizer que até relaxado. Então eu realmente não estava com vontade de arriscar para saber afinal como ele estava hoje.

Assim que saltei para o chão silenciosamente me encaminhei para o closet que dividíamos. Ontem a tarde Kol havia me prometido que me tiraria de casa para uma aula de auto defesa especial. Eu tentei convencê-lo de que claramente já era perfeitamente treinada para me defender sozinha, entretanto; tudo que ele disse foi que certamente o treinamento da Policia não seria tão bom quando o dele.

Eu acreditava de alguma forma nisso, entretanto, eu tive aulas particulares com um dos melhores professores de defesas na faculdade. Certamente ele dedicará um tempo a mais comigo por conta de termos flertado por algum tempo. No fim o relacionamento nunca começou - por questões obvias - e acabei em vantagem por ter recebido aulas extra de graça.

Em partes estava realmente animada por sair um pouco do meu confinamento já por outro lado minha animação estava se esvaindo lentamente ao perceber que talvez meu queridíssimo marido não iria permitir.

Suspirei, tirando meu babydoll de seda azul e entrei na banheira já cheia com água morna. Meu corpo rapidamente relaxou em contanto com a água. Era reconfortante me limitar a não pensar por algum tempo. Ouvi passos no quarto e conclui que certamente Klaus já havia acordado.

Puxei o ar com força e me levantei antes que ele quisesse se juntar a mim. De alguma forma eu ainda não estava preparada para um contato físico mais intimo, novamente.

Primeiramente precisava colocar todos meus pensamentos em ordem para poder levar isso adiante. Meu único problema, era ele. Klaus tinha poder sobre mim e isso me deixava realmente muito irritada.

Enrolei-me na toalha rapidamente e sai do banheiro deparando-me com ele sentando na ponta da cama olhando fixamente a tela do seu telefone. Sua expressão estava tranquila e um sorriso relaxado brincava em seus lábios, parecia bem humorado.

"Bom dia, sweet!" Sua voz rouca de quem acabara de acordar ondulou pelo ambiente e meu coração acelerou dentro do peito como uma resposta silenciosa.

"Bom dia, Klaus." Falei baixo, enquanto caminhava em direção ao closet. Ele não fizera nenhuma objeção a isso e me sentir realmente aliviada.

Depois de me vestir confortavelmente para o que seria um dia estreitamente normal, sai do closet encontrando-o no mesmo lugar. Peguei meu telefone em cima do criado mudo e cheguei minhas mensagem.

"Ei, Care...Como estão as coisas? Há essa altura ja deve estar de volta a Nova Orleans. Me liga!

Sentimos saudades. Ian mandou um beijo pra tia preferida dele!"

Suspirei alegremente e senti o olhar de Klaus sobre mim. Suas sobrancelhas estavam arqueadas e seu sorrido havia desaparecido. Ótimo, lá vamos nós de novo!

"Algo importante?" Ele levantou-se da cama em minha direção e tomou o celular de minhas mãos antes que eu pudesse impedi-lo.

"Eu estou casada com você Klaus...Só que isso não significa que você tenha direito a ler minhas mensagens." Falei brava enquanto tomava o telefone das mãos dele. Ele me olhou com um sorriso em seus lábios novamente. Bipolar!

"Eu tenho direito de fazer o que bem entender, Caroline." Ele respondeu tranquilamente enquanto seus olhos examinavam-me atentamente.

"Direito recíprocos querido, se você ler minhas mensagens serei obrigada a ler as suas!" Dei de ombros, sorrindo. Uma gargalhada alta e gostosa de ouvir ondulou pelo quarto.

Meu corpo inteiro se arrepiou com o som dela. Era tão difícil ver esse homem assim tão relaxado, que certamente chegava a assustar.

"Até parece, querida. Se você lesse minhas mensagens eu seria obrigado a mata-la, certamente! Já que claramente você daria com a linguá nos dentes e contaria tudo que sabe para o Roger!" Sua voz estava com uma tonalidade divertida. E eu estava realmente tranquila quanto a sua provocação. Era justo ele realmente pensar assim sobre mim. A unica coisa que realmente me deixava assustada e que talvez, eu fizesse totalmente ao contrario do que ele pensava.

Eu estava tão perdida que seria capaz de reter informações que ajudaria a prende-lo.

Bufei irritada comigo mesma e balancei a cabeça em negação. O que eu estava pensando, afinal?

Sai do quarto sem falar mais nada e deixei Klaus para trás.

***

"Você está me dizendo que não teve lua de mel? Poxa, que saco, Care." Elena suspirou tristemente do outro lado da linha.

"Não. Definitivamente não. Ele surtou logo pela manhã do primeiro dia e tivemos que voltar para Nova Orleans por motivos por mim desconhecidos." Disse tranquilamente, enquanto caminha pelo enorme jardim da mansão.

"Você parece bem com isso...Quer dizer, se eu tivesse tido que voltar de uma viagem da Ásia, certamente estaria mais irritada." Elena apontou e eu sorri tranquilamente. Aquela era minha melhor amiga, sempre perceptiva demais.

"Verdade...Talvez seja pelo fato de eu claramente ter dado o troco...Dançando loucamente bêbada em cima de uma mesa de bar, onde estava metade dos seus parceiros de crime." Dei de ombros prevendo a reação dela.

"Você fez o que? Caroline, sua maluca. Você esta brincando com você, Care. O Klaus não e o tipo de homem que tolera esse tipo de coisa...Ele pareceu tão mandão e controlador." Elena falava tranquilamente como se estivesse realmente falando de um cara normal que tinha apenas alguns problemas com controle e coisas do tipo.

"Ele surtou. Quando me viu lá em cima, me colocou em seus ombros com a porra de um homem das cavernas e pirou legal. Ficou todo puto da vida e me ameaçou, no fim quebrou todos os perfumes importados dele e meus também e saiu fumaçando pela porta." Suspirei pesadamente ao me lembrar de tudo. "Voltou quatro dias depois com um sorriso ridículo no rosto e..." Pausei rapidamente analisando se deveria realmente contar mais que o necessário para Elena. Eu realmente tinha medo dos julgamento que provavelmente sofreria.

"Vocês transaram!" Elena finalizou tranquilamente por mim. "Care, você acha mesmo que eu sou boba? Fala serio, vocês estão casados! Além de convenhamos o Klaus não e de se jogar fora também." Eu rir mais calma e suspirei pesadamente.

"O que você realmente quer me contar, Caroline?" Ela chegou no ponto. O que eu realmente queria dizer?

"Eu realmente não sei, Lena. Estou tão confusa em relação a tudo isso... Me sinto realmente culpada de estar me deixando envolver com um homem do seu tipo. Você entende?"

"Completamente! Sinceramente eu não queria estar em seu lugar nesse momento... Sei que e realmente complicado! Tente ouvir o que seu coração esta dizendo e não faça nada estupido!"

Sorri tranquilamente e puxei o ar com força.

"Care, tenho que levar o Ian pra escolinha! Te ligo amanhã, tudo bem?"

"Ok, até amanhã. De um beijo nele por mim. Tchau, Lena." Me despedi rapidamente e desliguei o telefone.

Já se passava do meio dia e eu ainda não tinha visto o Kol pela casa, cada vez mais me sentia desanimada. Outro dia trancafiada sem ter nada interessante pra fazer. Caminhei de volta para casa e entrei a procura de Rebekah. A casa realmente era muito ampla e fui em todos os lugares que costumava encontra-la.

Suspirei derrotada e me jogando sentada no sofá da Biblioteca. Pude ouvir um som baixo de jazz tocando em algum lugar perto dali. Era uma melodia suave e alegre. Sorri contente por ter alguém em casa e segui o barulho rapidamente. Me deparei com uma porta ao lado do escritório de Klaus, pensei por algum tempo, se poderia entrar e arrisquei abrindo a porta.

Eu esperava ver alguem sendo torturado com uma musica ao fundo, ou talvez Klaus negociando drogas ou armas. Espera qualquer coisa do tipo criminoso, nunca esperava encontrar exatamente isso.

Ele virou-se em minha direção lançou-me um sorriso maroto e voltou a pince-la em seu quadro como se nada estivesse acontecido. Estava realmente impressionada, nunca se passara em minha cabeça que um homem do tipo dele, poderia ter sensibilidade para esse tipo de coisa.

"Vejo que encontrou meu esconderijo!" Klaus falou sem desviar sua atenção de seu trabalho. Ele estava pincelando um quadro abstrato de cores quentes e que remetia coisas sombrias. Tão inesperado.

"Desculpe eu estava procurando sua irmã." Ele deu de ombros relaxado enquanto caminhava em minha direção.

"O que acha?" Ele perguntou tranquilamente enquanto depositava seu pincel dentro de um copo de vidro com solvente. Ergueu lentamente o olhar em minha direção e esperou pacientemente.

"Não entendo muito sobre isso Klaus!" Falei tranquilamente enquanto me aproximava do quadro. "Embora, eu ache que seja um tanto quanto sombria...O que não e nenhuma surpresa." Sorri sinceramente em sua direção e ele revirou os olhos. "Não sabia que você era do tipo "artista", Klaus." Apontei tranquilamente enquanto analisava o ambiente.

O cheiro de tinta estava impregnado em cada pequeno espaço dessa sala. Havia vários quadros disposto pelas paredes claras e haviam uma enorme instante cheia de exemplares de livros e ao lado um pequeno bar. Aproximei-me lentamente da estante de livros e lentamente deslizei a mão pelos títulos. Mesmo estando de costas para ele eu sabia que ele me observava atentamente.

"Você não sabe nada sobre mim, sweet." Sua voz surgiu alta e forte e eu dei de ombros tranquilamente.

"Você poderia me falar...Algumas coisas." Sugeri incerta.

"Talvez, quem sabe algum dia!" Ele ponderou por algum tempo. "Você deveria estar se arrumando não? Kol me disse que havia lhe convidado para uma aula particular de Defesa Pessoal!" Virei-me rapidamente esquecendo-me dos livros e fitei seus olhos brilhantes.

"Oh, eu pensei que você não iria deixar." Falei sinceramente enquanto caminhava em direção a porta animada.

"Você não e minha prisoneira, Caroline! É minha esposa. Um pouco inconsequente e irresponsável mais ainda sim minha esposa! Espero que você se arrume rápido porque eu odeio chegar atrasado em meus compromissos, e eu que vou leva-la até o meu irmão." Ele informou de forma tranquila enquanto dava uma ultima olhada para seu quadro e se encaminhava para a porta.

***

Minha animação por sair daquela mansão depois de cinco dias era visível. Obviamente eu achei ridículo Klaus se negar a me deixar saber exatamente para onde estávamos indo, era difícil estar ao lado de uma pessoa que claramente não confiava em você, no entanto; nesse momento nem eu mesma confiava em minhas certezas.

Suspirei derrotada pela milésima vez, demonstrando toda minha chateação para o homem que estava sentando tranquilamente ao meu lado analisando seu telefone. Ele ergueu lentamente seu olhar e me fitou por algum tempo, suspirou, e guardou o mesmo dentro do bolso de sua calça social.

"Tudo bem, Caroline... Vamos diga, o que você quer saber?" Ele perguntou entendiado enquanto verificava o seu relógio pela centésima vez. Estávamos atrasados e confesso que eu realmente tinha culpa sobre isso.

Sorri animada e pensei por algum tempo em todas as perguntas que vinham rondando minha mente a dias.

"Quantos anos você tem?" Comecei pelo mais simples. Era ridículo o fato de eu estar casada com um homem que nem sabia a idade.

"Serio? Pensei que você iria perguntas coisas mais interessantes..." Ele sorriu abertamente.

"Vamos pelo começo, Klaus!" Respondi dando de ombros e com um sorriso contornando meu rosto.

"Tenho vinte e cinco, querida!"

"Hm...Então você é o mais velho?" Perguntei curiosa.

"Não. Finn é o mais velho. Você não o conhece... E não queira nem conhecer!" Ele disse rudemente enquanto checava uma nova mensagem que acabará de chegar em seu celular.

"Ok, se ele e o mais velho...E se eu entendo um pouco sobre essa coisa de Máfia, então porque e você que comanda tudo?" Esse era um ponto que eu estava realmente curiosa. Mesmo não conhecendo esse tal de Finn sabia que claramente Elaijah era mais velho que Klaus.

"Chegamos no ponto!" Ele soltou um sorriso. "Porque eu sou melhor nisso que eles, Caroline!"

Bufei irritada.

"Sério só isso? Você é melhor que eles e ponto? O Finn concorda com isso ou talvez seja por isso que eu nunca vou conhece-lo? Porque ele não aceita o fato de você ocupar o lugar dele!" Deixei minha curiosidade falar mais alto que o bom senso, certamente ele se esquivaria da minha pergunta e acabaria com qualquer oportunidade de conversa que ainda teríamos. Eu estava sendo evasiva demais.

"Por isso que eu gosto de você, querida." Ele apontou tranquilamente, indo contra o que eu acreditava que ele faria. "Você é esperta!" Sorriu maliciosamente e deu de ombros.

Eu sabia que por mais que tentasse tirar qualquer informação a mais dele, não conseguiria.

"Como sua família se envolveu nisso, Klaus?" Fui ainda mais longe e sorri abertamente. Não custava tentar.

"Negocio de família, querida!"

"Quer dizer que isso já vem a mais tempo?"

"O suficiente!" Respondeu rapidamente e me fitou intensamente por alguns segundos. "E o suficiente por hoje! Chegamos." Disse rapidamente, enquanto abria a porta rapidamente e logo em seguida abriu a porta em minha direção. Sai do carro observando o local.

"Caroline." Klaus me chamou rapidamente e eu olhei com atenção. "Você é minha mulher... E todos sabem aqui, não abuse e não se meta em confusão! Algumas pessoas ainda não aceitam o fato de eu ter me casado com uma Agente Especial, então fique atenta e não faça nada estupido!" Ele estava serio e aparentemente irritado. Assenti lentamente e dei de ombros tranquilamente.

Estávamos em frente a um enorme galpão. Havia alguns seguranças na porta que olhavam curiosamente em nossa direção, me senti um tanto quanto incomodada com a forma como eles me analisa. Embora eu compreendesse o fato deles estarem curiosos quanto a esposa de seu "patrão", entramos tranquilamente e um dos brutamontes acompanharam-nos. Por fora não dava pra fazer ideia do tamanho daquele lugar. Era impressionante, havia milhares de pessoas caminhando de um lado para o outro, vários estabelecimentos dentre eles bares e casas de musica, academia e vários outros estabelecimentos.

Eu estava completamente perplexa, aquele era o lugar onde acontecia realmente as negociações criminosas. Por um lado eu me sentia completamente animada por estar sendo levada ali pelo próprio Klaus, o que isso indicava que ele estava começando a confiar em mim, por outro lado ficava cada vez mais apavorada com o fato que estava mergulhando profundamente nesse mundo sem volta.

Suspirei lentamente e Klaus sorriu abertamente em meu lado.

"Divirta-se... O Marlon vai ter levar até o Kol." Ele me avisou enquanto se afastava. "Fique de olho nela e não deixe-a se meter em nenhuma confusão!"

O homem ao meu lado assentiu lentamente e sorriu abertamente para mim.

"Me acompanhe!" Ele indicou o caminho por entre as pessoas e pegamos um elevador. Sério? Até elevador existia naquele lugar. Saímos no segundo andar e me deparei com uma enorme academia cheia de aparelhagem e salas enormes.

Ouvi a voz de Kol e Rebekah inundarem o ambiente e sorri caminhando em direção ao som de sua voz. Cheguei em uma sala reservada onde havia algumas pessoas sorrindo divertidamente. A unica pessoa que estava com um cara terrível, era Rebekah, estava irritada.

Observei lentamente o lugar e percebi que era um Stand de Tiros. Sorri abertamente observando a disposição diversas armas diferentes. Eu conhecia a maioria delas. Kol sorriu ao notar minha presença e caminhou em minha direção rapidamente.

"Loira." Ele sorriu pegando em minha mão e puxando-me para dentro. Os dois homens me fitaram com atenção. "Esse aqui é o Alaric" Apontou para o primeiro homem. Ele sorriu sinceramente enquanto erguia sua mão em minha direção, apertei a mesma firmemente e sorri.

"Prazer Alaric, Caroline Forbes" Sorri abertamente e Kol revirou os olhos.

"Ela quis dizer Caroline Mikaelson." Bufei ao seu lado irritada e ele deu de ombros. "Este aqui é o Marcel." Apontou para o moreno que me observava atentamente. Sorri e assenti tranquila.

"Um prazer conhecer você, Caroline. Ouvi muito sobre você esses últimos dias."

"Espero que tenha sido coisas boas..." Falei sorridente enquanto observava Rebekah revirar os olhos.

"Cansei disso...Podemos parar?" Ela perguntou tranquilamente para o Alaric que assentiu lentamente.

"Posso tentar?" Perguntei animadamente e todos me olharam atentamente.

"Não sei não viu... Uma Policial armada aqui dentro poderia fazer um estrago!" Kol brincou tranquilamente enquanto me entregava uma Fuzil 7mm, peguei tranquilamente de suas mãos e me posicionei no centro dos alvos.

Senti os olhares curiosos sobre mim e sorri me divertindo com a situação. Eu adorava certo tipo de atenção e certamente isso era um desses.

Posicionei a arma corretamente, curvei um pouco o corpo encontrando o angulo perfeito e Kol colocou os alvos para mexerem-se rapidamente. Puxei o ar com força e engatilhei, atirando nos alvos com precisão. Acertei todos os alvos com agilidade e soltei o ar lentamente ao ver os olhos brilhantes de Alaric em minha direção.

"Onde foi que Klaus te encontrou?" Perguntou brincalhão, enquanto se aproximava e analisava as armas dispostas em cima da mesa perto de mim. "Será que você consegue fazer isso com uma pistola 9mm?" Perguntou curiosamente, enquanto me entregava a mesma.

Dei de ombros e sinalizei para que meu cunhado voltasse a iniciar o circuito dos alvos. Puxei o ar com força e com a mesma agilidade de antes acertei cada alvo rapidamente. Sorri vitoriosa ao ver o perplexidade refletida na expressão do homem ao meu lado.

"Você precisa me ensinar isso..." Rebekah resmungou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!