Abra Cadáver escrita por Lúpulo Lupin
Notas iniciais do capítulo
Escrito à base de Skol
Torre de astronomia, duas da manhã.
— Boa noite, Adryan. Me concede a intimidade de chama-lo pelo prenome? – perguntou professor Dumbledore ainda de costas para o menino, contemplando o céu.
— Como se eu tivesse escolha, né – respondeu desaforado, fitando Alvo Dumbledore, o garoto acabara de chegar na torre, ainda esbaforido.
Alguns segundos de silêncio sucederam até o professor se virar pro garoto.
— Aí que você se engana, meu jovem. Na verdade, a posição de barganha é sua. Estamos os dois fora da cama, quando há muito deveríamos estar dormindo. Imagine que situação se nos encontrassem aqui. Um falatório, sem sombra de dúvidas.
O garoto continuou sério. Percebendo a apreensão do aluno, o mestre prosseguiu.
— Mas fique tranquilo, tomei as precauções que não nos encontrem.
— Tudo bem, vamos direto ao assunto então – falou sem rodeios.
— Como quiser. Bom, não é meu costume, ou de qualquer professor desta casa, marcar encontros na calada da noite com alunos. No entanto, algo me tira o sono.
— Partidas de quadribol? Me poupe, professor. Por acaso alguém se lembra da partida entre Sonserina e Grifinória de cinquenta anos atrás? Na minha opinião estão fazendo um belo estardalhaço por algumas bolas na trave – começou sem rodeios, e com a sua pitada de arrogância.
Um sorriso veio aos lábios do professor.
— Engraçado você mencionar, por acaso o capitão daquele time, de cinquenta anos atrás, é meu amigo. Mas isso não importa. Minha questão não é o quadribol. Mas aquele seu amigo, que ganhou aquela poção, o senhor está por dentro do assunto, suponho.
O jovem loiro suspirou impaciente.
— Se importa se eu ascender um fuminho?
— À vontade.
Colocou de qualquer jeito um fumo no cachimbo, tragou duas vezes e voltou a conversa.
— Olha, o garoto ganhou a poção numa mesa de xadrez bruxo lá em Hogsmead, Três Vassouras mais precisamente, durante as férias de Natal, só sei isso. O fedelho é discreto e na dele, não sei mais que isso.
— Para o seu primeiro relatório, até que não está tão mal. Esclareceu alguns pontos. Estava receoso que Prof. Slughorn tivesse tido um acesso de generosidade e desse a poção para os alunos.
— Beleza, então o senhor está satisfeito. Se o senhor está satisfeito, eu estou satisfeito. Uma mão lava a outra, e duas mãos lavam o rosto, não é mesmo? São quase três. Estamos conversados?
— Por hoje, sim.
— Ótimo, então passe bem professor, até a aula de terça feira. E, pra não perder a oportunidade, os croassaints de chocolate do café da manhã tem vindo pra mesa frios. Desce a lenha naqueles elfos domésticos, faz favor.
E desceu a escada da torre.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Só fiel tá lendo.