Quando o amor acontece escrita por Subarbosa


Capítulo 12
Partiu saída


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!



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Pov's Mosca.

Essa ideia de vir para piscina foi ótima, a água está uma delícia. Mas depois de um tempinho me cansei de ficar dentro d'água e então decidi sai e ficar somente na beira, Mili chega perto de mim e se senta ao meu lado.

– O dia está bom né. - Ela puxa assunto.

– Sim. É eu queria falar sobre o que aconteceu hoje mais cedo. - Ela desvia seu olhar do meu

– Eu também...

– Desculpa, eu tinha acabado de acordar e ainda estava um pouco fora de mim - Menti.

– Não, tudo bem. Não aconteceu nada, não é?

– É. Não aconteceu - falo olhando para água. - Soube que minha irmã vai sair com vocês no final de semana. Espero que se divirtam, ela adorou você.

– Ela é um amor, só é um pouco autoritária. 8 ou 80. - Mili diz olhando para Pata que conversava com Juca e Bia

– Ela ficou assim depois que o ex dela inventou um monte de mentira sobre ela e ainda ter traído ela com a melhor amiga. Ela se machucou demais. Desconfio que foi por isso que meus pais nos mandaram para cá. - Pata havia me pedido segredo, mas Mili é uma pessoa boa

– Ela não me contou, eu não sabia.

– Soube que aquele Duda está rondando ela, fico preocupado. Não quero que ela sofra de novo.

– Mosca a Pata é a última pessoa com quem ele brincaria. Confia em mim.

– Em você confio, nele não. - Falo e ela me encara chateada. - Desculpa. Depois que você sair com as meninas, a gente poderia...

– Se encontrar? Vou pensar no seu caso mocinho. - Ela deu uma risada gostosa.- Agora vou entrar um pouquinho nessa piscina, você não me acompanha? - Concordei e entrei e depois ela veio, a seguro pela cintura ajudando-a. Nossos olhos se cruzam fazendo com que minha vontade por ela aumentasse. Vou conquistar ela.

Pov's Narradora.

Resto da semana passou voando e já é sábado. Nesse momento na casa de Bia onde Vivi também está hospedada...

Pov's Vivi

Já passam das 14h00 da tarde e ainda tentasse achar uma roupa boa. Bia que me olhava sem paciência, mas o que poderia fazer? Não era minha culpa.

– Vamos Vivi, só falta a gente caramba. - Ela me apressa irritada.

– Calma Bia eu to quase terminando. - Falo colocando o sapato. - Só vou fazer a maquiagem, arrumar o cabelo, escolher uma bolsa...

– Que? Você está me zuando né? Viviane você tem apena 8 minutos para se arrumar e se ainda não estiver pronta, eu só...- Ela fala e não entendo.

– Só?

– Só lamento, pois vou te larga aí. - Ela fala e desce.

Ai droga, tentei fazer tudo o mais rápido possível; estava pronta ou não, mas de qualquer forma não daria para me arrumar melhor pois Bia praticamente me arrastou pelo cabelo para fora do quarto. Andávamos calmamente pelo shopping, rindo de confissões hilárias que trocávamos.

– Gente uma vez estava no shopping e sabe quando você um cara super gato e tu fica louca por ele? - Concordamos enquanto Cris falava - E tipo, eu inventei que ele se parecia com um amigo meu e tals e no final de tudo fiquei com ele e até hoje nos falamos. - Nossos queixos caíram, sei que ela era doida e exagerada, mas MEU DEEEUS.

– Cris sua doida! Eu não consigo ser assim, tipo nem conhecer o cara direito e parti para cima. - Falei e algumas concordaram.

– Não gente, não foi assim. Tipo a gente trocou mo ideia e depois de alguns dias a gente ficou. - Cris explica melhor a história. - Mas como faz quando gostamos de alguém de verdade e parece que nada vai rolar? - Ela pergunta e fico sem resposta.

– Ou desencanamos ou tomamos iniciativa.- Mili diz como se obvio e fácil

– Faz o que falo, mas não faz o que faço, não é? - Pata lança a indireta.

– A é? Está fugindo por quê? - Ela rebateu.

– GENTE CHEGA DISSO. A GENTE TA AQUI PRA RIR, DESCONTRAIR E NÃO PRA BRIGAR. - Bia grita chamando atenção de algumas pessoas e nossa.

– Ai que vergonha Bia, não precisava grita. - Falo escondendo meu rosto nas costas de Cris.

– Mas vocês não colaboram. Fomos ao monte de lugares legais e quando estamos na nossa rota final ficam de gracinha, poxa é para fechar com chave ouro nosso passeio e não ficar discutindo. - Ela falou irritada.

– Você está coberta de razão Bia. Desculpa Pata, eu... - Mili se redimiu sem graça.

– Não, tudo bem. Eu que comecei tudo isso. E para deixar claro não estou fugindo de nada, até porque estou amiga do Duda.

– Hmmmm, ele está caidindo por você e isso é tão lindo. Aquela Carla se ferrou. - Cris coloca suas mãos sobre suas bochechas.

– Falando em Carla...ela anda tão "calma" ultimamente, sem muita provocação...- Falo fazendo com que todas pensassem.

– Deve estar maquinando alguma coisa, com toda certeza ela não vai admitir perder o Duda para Pata. - Bia afirma fazendo Pata arregalar os olhos.

– Perder? Gente de qual parte do " Estou amiga do Duda" vocês não entenderam? AMIGA. - Pata deu ênfase.

– Sabemos. Não creio que está tocando " Hair " da Little Mix aqui, socorro eu amo elas. - Falo quase gritando.

– Fico impressionada com a facilidade com que ela sai do assunto. - Bia nega com a cabeça.

Fomos até o cinema do shopping onde assistiremos " Linda de Morrer".

Pov's Bia

Até que estou gostando dessa saideira, pelos não fiquei no tedio. Tínhamos acabado de assistir um filme maravilhoso, e preste a ir embora quando que por destino ou acaso olho para o lado e encontro quem menos imaginaria ver aqui: Janjão que por sinal também está acompanhado por uma turminha que não era tão bacana com a minha. Nossos olhos se cruzaram e ele acena para mim, me aproximei dele que sorriu com minha ação.

– Que surpresa boa te ver aqui - Diz ele sendo galanteador.

– Me seguindo? - Falo e ele gargalha.

– Claro, coloquei um rastreador na sua bolsa, sou desses. - Ridículo - Veio com aquelas meninas? Gatinhas elas - Folgado.

– Sim, são minhas amigas. Já você não poderia ter arranjados companhia melhor não é mesmo? - Falo com sarcasmo

– Por acaso está falando mal dos meus amigos? Eu elogio suas amigas e você ofende os meus. - Ele faz cara de ofendido, mas por trás dessa cara tinha um riso preso.

– Topa sair daqui? - Falo e ele abre um enorme sorriso como se eu tivesse falado que iria dar a ele sua carta de alforria.

– Agora.

Sem que nenhum dos grupos percebessem, saímos de fininho para fora do shopping, pegamos o taxi e fomos parar na praia; o brilho da lua dava um charme para aquela noite, tudo aquilo para mim era novo, digo os meus sentimentos! Não que nunca tinha gostado de alguém..., mas sim do modo de como tudo fluía, estava sendo correspondida; um medo súbito cresceu em meu coração e se tudo isso fosse parte de uma brincadeira? Pelo que soube Janjão tem fama de pegador e canalha. Deixei-me levar pelo momento e se todas minhas dúvidas estivessem certas resolveria do meu jeito.

– Você me salvou, as vezes minhas amigas são totalmente sem noções.

– HAHAHA mulheres...

– Não. O mais correto seria meninas frescas, são tão exageradas.

– Vamos parar de falar delas, afinal não saímos de lá atoa.- Ele disse o obvio

– Verdade. Então o que gosta de fazer? - Pergunto saindo daquele assunto.

– Vou te contar uma coisa que poucos sabem... eu atuo. - Arregalei os olhos e ele não se surpreende.- não é muito sua cara.

– Eu sei, quando eu contei isso para alguns amigos foi essa mesma reação que tiveram. Faço isso escondido dos outros, sabe como é né.- Sorri de lado - Não sei por que querem tanto nos prender no mundinho sem graça deles.

– Por sorte meus pais não são assim, muito pelo contrário eles odeiam que eu faça algo que me aborreça. - Falei sorrindo e vendo sua expressão de surpresa.

– Sorte mesmo! Meu pai me apoia, mas minha mãe nunca me dá espaço...

– E aí te deixam preso naquela jaula.

– E você o que gosta de fazer? - Ele pergunta

– Eu danço, gosto de hip-hop. Já competi algumas vezes, mas a nova mulher do meu pai ficou enchendo-o para me por naquele inferno. Mas sabe que está até valendo a pena. - Sorri para ele.

– É realmente, nunca pensei que encontraria alguém parecido comigo. Você gosta de alguém? - Sua pergunta é direta.

– Quem nunca? Mas sabe como é ...sou muito diferente das outras garotas, digo menos afeminada e aí ninguém se interessava. - Abaixo minha cabeça.

– Têm pessoas que não conseguem enxergar aquilo de mais valioso que está em sua frente. - Ele diz entrando na minha frente fazendo com que o encarasse, minhas bochechas coraram. - HaHaHa que bonitinha que ela fica quando cora.

– Para. - Começo a andar novamente.

– Está parei, desculpa.

– Você está no 2 ano né? - Ele confirma - Então conhece o Samuca.

– O nerd? Sim, ele é muito zoado. - O encarei no mesmo instante.

– Ele é meu amigo, você não fica zoando ele né?

– Não, claro que não. Só estou falando do jeito dele, só isso. - Ele gagueja um pouco, mas pareceu sincero.

– To querendo aprontar com a Carla e com a Janu. - Falo dando um sorriso travesso.

– Opaaa to mais que dentro, manda o que pretende fazer?

– Olha eu pensei em...- Contei meu plano para me diverti um pouco.


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Notas finais do capítulo

Não vou pedir para que vocês me perdoem, porque essa demora não tem perdão, mas minha internet também não me ajuda. Tive também alguns problemas pessoais que me fizeram parar um pouco, mas estou aqui e hoje é um capitulo atras do outro. Beijos amores e até mais.



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