Harry Potter corria pela Floresta Negra. O pergaminho suas mãos lhe mostrava a direção. A anos não se sentia como agora. A suave sensação de dor e perda. Estava escorrendo pelos dedos, podia sentir. Como foi no princípio. Cada vez mais rápido. Suas pernas falhavam. Vultos brancos dançavam entre as arvores.

Um grito forte. Cortou o ar. Este é o fim. O início. O meio.

Não – Gritou desesperado.

Já havia se esgotado. E dançando as musas cantavam. As musas dançavam e ele corria. Corria com vento. Mais o corpo já se esvaia de força.

Não foi mais necessário a força.

Rosa já estava a dormir. Entre o vale das musas. Jazia serena e morna. Delicada e suja. Vermelha. Vermelho dos cabelos. Vermelho do Vestido tingido de sangue. Sangue Vermelho. Vermelho da alma.

Sua afilhada já dormia. Profundamente, em um sono do qual ele jamais poderia acorda-la.

__Rose. Por favor, abra os olhos. – Harry caiu ao chão. Ao lado de sua sobrinha.

A pegando nos braços. Sentiu o seu corpo se encher de dor. Caminhou entre as arvores com a menina. Ele havia a trago ao mundo e a colocado nos braços do pai. Faria mais uma vez, agora em sua partida.

Uma parede de Belas mulheres o cercou. Vestidas de branco com flores pelos cabelos. Todas Empunhado arco e flecha dourados. Em perfeita sincronia um som suave saiu de suas bocas.

__NÃO. – Disseram juntas.

__Deixe-me leva-la. – Implorou.

__NÃO. – Disse as voz em coro, quase fúria.

__Está morta. É minha Sobrinha. – Tentou Potter convencer as musas.

__Então devia deixa-la. – A de aparência mais velha e bela se aproximou. Pegou a garota de seus braços. Uma pequena garotinha se aproximou dele e lhe entregou uma ramo de flores do campo.

__Eu tenho que Leva-la. – Disse desesperado com as flores nos braços. Mas uma ninfa o parou sorriu, ele viu as musas montadas nos brancos unicórnios levando com elas sua sobrinha. A delicada Rosa.