- Narração Mônica –

Uma semana depois...

Os pais da Maga ainda estão no hospital, mas estão melhorando (o/). Ela faltou a semana toda, ela estava muito mal, mas com a nossa ajuda, principalmente a do Cascão, ela melhorou. Quando os médicos contaram á ela que os pais dela estavam melhorando, ela pulou de alegria (literalmente), então para comemorar, eu convidei ela, o Cas, o Rique e o Ce pra assistirmos filmes, mas o Ce disse que não poderia vir, então vamos assistir um filme de romance, e um de comedia. Tínhamos assistido o de comedia primeiro. Estávamos assistindo o de romance, quando a campainha tocou. Era o Cebola, e ele tava lindo, cabelo bagunçado, calça jeans escura, camisa preta comum. Eu abri a porta com cara de sono, pelo fato de dentro de casa estava escuro e na rua claro, ainda é de dia, até meu cabelo tava desarrumado, fora isso, eu abri um pouquinho a porta, e já veio aquele raio de luz nos meus olhos, fechei rapidamente os olhos, ele estava segurando alguma coisa, mas não deu pra identificar, ele estava com a mão nas costas.

_Oi... – disse ele tímido.

_Oi Ce!

_Quem é Mô? – gritou o Henrique do sofá.

- Narração Cebola –

Eu fui até a casa dela, segurava um buquê de rosas da cor rosa, as preferidas dela. Ela abriu a porta, estava linda, mas quando abriu a porta, fechou rapidamente, pois um raio de luz invadiu o seu olho.

_Oi... – Eu disse.

_Oi Cê! – Ela disse rapidamente.

_Quem é Mô? – Gritou o “monstlo” de dentro da casa.

_É o Cê, Rique! – Ela virou e falou pra ele, ah! Quando ela fala “Cê” parece que viaja direto pro meu coração. Eu fico horas pensando nela, e na voz dela. Ah! Essa voz fina e leve simplesmente me fazia delirar, apesar de gostar tanto da voz dela, do jeito que a língua dela agia quando ela falava, sim, eu presto atenção nisso, eu á preferia sem falar, á preferia junto com a minha. – Cê, veio assistir o filme com a gente? – Fui interrompido nos meus pensamentos por aquela linda voz.

_Não Mô, eu vim... – Fui interrompido novamente por um garoto, Henrique, ou “monstro” como eu prefiro chamá-lo, ele á abraçou por trás, como se marcasse território, ela se virou e lhe deu um selinho, olhou novamente pra mim e sorriu. Eu percebi que ela estava feliz, isso que importava, meus olhos encheram de água, embora percebesse a felicidade dela, eu ainda á amava, e o que eu mais queria era que ela fosse feliz comigo. – Nada, desculpa. – Sai correndo. Estava chorando. Ouvi um ultimo grito dela: “Cê!” era o que ela dizia. Me chamava, mas não era o mesmo tom, não era mais de quem estava relaxando mas sim de quem estava preocupado. Correndo pra casa, larguei o boque na primeira lata de lixo. Entrei em casa, fui direto pro meu quarto, me tranquei lá. Logo minha mãe bateu na porta.

_Cebolinha? – Ela falou, não respondi. – Não saio daqui até você abri a porta. – Esperei uma meia hora. Percebi que ela não ia sair, então abri a porta. – Eu e seu pai pensamos e, você sabe seu curso de inglês?

_Yes! – Brinquei, já estava melhor.

_Então, você vai fazer um intercâmbio, vai pra casa dos seus tios, no Canadá! – OMG!