Juntos para Sempre. escrita por letstrabach


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

heey galera *-*
esse é o último capitulo e depois em o epílogo D:
eu quero agradecer por todos os reviews e dizer que eu amo vocês *-*



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Depois do casamento, da noite de núpcias, nós tínhamos que resolver a nossa vida. Tínhamos que arranjar uma casa para morar, comprar o enxoval da nossa filha, mas aquilo ainda era muito novo pra mim. Eu ainda me sentia perdido.

Um mês após o casamento, nós já estávamos procurando um apartamento para morar. Todos no acampamento ajudavam a Annabeth em tudo o que ela precisava enquanto eu ia trabalhar. É, trabalhar. Eu tinha conseguido um emprego de salva-vidas em um clube de natação.

O lugar era legal, pagava bem, e eu me divertia. Eu tinha uma família para sustentar agora.

Annabeth já estava entrando no oitavo mês de gravidez, e todos no acampamento estavam sob alerta de algum sinal da chegada do bebê. Eu também estava. Annabeth passou a dormir comigo no meu chalé, eu a alimentava contra a sua vontade algumas vezes. Eu era um pai coruja sim.

Alguns dias depois, decidimos ir comprar o enxoval do bebê. Fomos até um shopping, e entramos em todas as lojas de roupinhas para bebê. Na verdade, eu fui só pra carregar as bolsas. Annabeth estava ocupada demais discutindo com Rachel que roupinha levar.

Annabeth e Rachel eram uma história interessante, também. No começo, elas não se bicavam, mas agora, mais parecem melhores amigas. Meu cérebro dislexio nunca entenderia isso.

No final do dia, já tínhamos gastado todo o meu salário, e mais um pouco. Mas eu não me importava. Era pra minha menininha. Annabeth estava tomando um sorvete descontroladamente, quando gritou:

- Percy, nós não temos um nome!

- Nome? Claro que te... – ela não me deixou terminar.

- Nós não podemos continuar a chamar o bebê, de menininha. – ela disse.

Deuses, era isso mesmo. Nós ainda não tínhamos um nome para a bebê.

- Ahn... Annabeth, eu não tenho a mínima idéia de que nome podemos dar.

- Que droga! Nem eu. Bom, vamos para o acampamento, lá nós resolvemos isso. – ela  se levantou e sorriu. – Que barrigão, não é? Ela vai nascer forte e linda, assim como o pai.

Eu sorri e coloquei a mão sobre a sua barriga. Quando minha mão encostou-se a ela, eu consegui sentir um chute. Sorri para Annabeth e encostei meus lábios nos seus, e olhei profundamente em seus olhos.

- Eu te amo – eu disse a Annabeth e me abaixei até a sua barriga e disse: - Eu também te amo.

Fomos para o carro, e eu dei partida. Enquanto voltávamos para o acampamento, íamos discutindo alguns nomes:

- Andréia. – eu disse.

Annabeth me olhou com uma cara estranha e disse: - Você realmente quer que sua filha se chame Andréia? Acho que não combina.

- Luana, Lucy, Fernanda, Luciana...

- Ah, Percy, pare e pense, droga! Precisamos de um nome que seja compatível.

Mas o que diabos significava nome compatível? Como nós saberíamos se o nome era compatível?

Sabe, essa coisa de gravidez começou a mexer com a cabeça da Annabeth; ela não era assim. Enquanto eu ficava pensando, Annabeth tagarelava sobre quaisquer nomes que eu nem prestei atenção.

Em um momento único, eu fechei os olhos e visualizei o mar. Ele era calmo, e olhando mais para a areia, podia-se ver um casal e uma linda criancinha dando alguns passinhos em direção ao mar. Olhando mais de perto, eu pude ver que aquele casal eram eu e Annabeth, e eu presumi que aquela menininha seria a nossa filha.

Eu a observava sorrir, andando em direção ao mar. Ela tinha os cabelos loiros, como os de Annabeth, e olhos verdes acinzentados.

Ela era linda, fofa e carinhosa.

Mas, como num passe de mágica, a cena mudou e Annabeth corria atrás da menininha e chamava seu nome.

Eu pude ouvir uma voz na minha cabeça sussurrando: Ágata.

Annabeth me balançava enquanto eu abria os olhos.

- Percy, o que você tem? – ela estava preocupada.

Eu a olhei e sorri. Ela estava exatamente a mesma como na minha visão. Seu olhar me passava segurança.

- Ágata. O nome dela será Ágata. – eu disse.

- Ágata... – Annabeth parou e pensou. – Ágata é perfeito! Significa forte e bondosa.

- E é assim que ela será; forte e bondosa.

Eu continuei dirigindo quando Annabeth soltou um grito estridente e começou a ofegar. Eu não sabia o que ela tinha. Ela começou a suar e a apertar a minha mão que estava no volante.

- Annabeth, pelos deuses, o que você tem? – eu perguntei assustado.

- Bebê... nascer... agora! – ela gritou de novo.

Merda! Merda! Isso era hora de você querer nascer? Respirei fundo e olhei para ela.

- Você já está em trabalho de parto? – eu perguntei.

- Eu já passei do trabalho de parto... – ela respirou de novo. – Droga! Vamos para um hospital.

Eu pisei fundo no acelerador e dirigi até o hospital mais próximo. Annabeth não largava o meu braço, seus dedos já começavam a ficar brancos. Ela ainda suava descontroladamente, deixando os seus cabelos colados no rosto.

- Annabeth, agüenta ai. Já estamos chegando.

De longe, eu já conseguia ver o hospital. Ele tinha um estacionamento enorme, e tinha uma porta enorme escrito “PRONTO SOCORRO”. Droga, pra onde eu vou agora?

- Annabeth, pra onde eu vou? – eu perguntei inocentemente.

Ela me fuzilou com o olhar e falou com os dentes cerrados: - Vá para o pronto socorro. Sua filha está a ponto de nascer!

- Ok, ok.

Eu não falei mais nada. Dirigi até o estacionamento e parei o mais perto do pronto socorro. Desliguei o carro e andei até a porta do passageiro.

- Annie, eu vou te pegar no colo, ok? – não deixei ela responder.

Passei a minha mão pela dobra dos seus joelhos e pelo seu pescoço. Eu a tirei do carro e corri até o hospital. Annabeth gritava de dor enquanto eu corria. Chegando lá, dois enfermeiros que estavam no balcão, me viram e vieram ajudar. Pegaram uma maca e colocaram Annabeth lá.

Ela não queria soltar a minha mão. Todos que estavam na salinha me olharam assustados.

- Não! Eu quero que ele venha! – ela gritava.

- Annabeth, tudo vai ficar bem. Eu estarei aqui te esperando. – eu sussurrei.

- Percy... – ela já chorava. – Eu quero você comigo.

- Annabeth, shhh, me escute. Eu nunca vou te deixar. – eu também estava chorando? – Eu não posso ir com você. Eu estarei aqui te esperando. Eu te amo.

- Eu te amo. – ela sussurrou antes dos enfermeiros sumirem com ela para a sala de parto.

Eu me virei para as pessoas e todas elas estavam com os olhos marejados. Eu dei um sorriso amarelo e encostei no balcão.

- Senhor, você poderia se dirigir a sala de espera. É a segunda porta a esquerda. – uma das atendentes me disse.

Eu assenti e me virei para ir, mas parei assim que lembrei de uma coisa.

- Onde tem um banheiro? – eu perguntei.

Ela me mostrou e eu entrei, verificando se não tinha mais ninguém dentro dele. Assim que eu vi que não havia ninguém, formei um arco-íris e joguei um dracma.

A imagem oscilou e eu vi Nico.

- Percy! – ele me saudou.

- Nico, avise ao Quíron que eu estou no hospital.

- Mas por qu... Oh, deuses! Annabeth está em trabalho de parto! – ele gritou.

- É, a Ágata resolver nascer agora. Bom, avise a todos. – eu disse e sorri. – Até mais, Nico.

Depois de avisar a Nico que Annabeth estava em trabalho de parto, eu me dirigi até a sala de espera, e me sentei em um sofá.

Não sei ao certo por quanto tempo eu fiquei lá, só sabia que pareciam horas, muitas horas. Enquanto eu pensava sobre onde nós iríamos morar, alguém agarrou a manga da minha camisa e me puxou pra cima.

Eu abri meus olhos para encontrar um maço de cabelos ruivos com os olhos vermelhos, um cara numa cadeira de rodas me olhando preocupado, e um menino todo de preto me olhando sorridente.

Rachel, Quíron e Nico.

- O que vocês estão fazendo aqui? – eu sorri.

- Oras, a Annabeth está tendo bebê. Estamos aqui pra te apoiar. – Rachel disse.

- Pessoal, sério, eu estou bem. – e comecei a rir. Eu estava tão feliz que não havia espaço para tristeza ou preocupação.

Nós ficamos conversando até que eu comecei a ficar preocupado. Já haviam mais de horas que Annabeth tinha dado entrada, e até agora nada de noticias dela. De repente, comecei a andar de um lado pro outro, até que eu ouvi um choro de um nenê ecoando no corredor.

Todos se levantaram e me olharam. Eu estava sorrindo igual a um bobo quando o médico apareceu e sorriu. Uma lágrima escapou e eu sorri mais ainda.

- Percy, - ele procurou na sala e eu levantei a mão. – ela quer te ver.

Andei até um quarto branco, com uma cama, onde Annabeth estava, uma televisão e um frigobar. Annabeth estava com alguma coisa nos braços, toda enrolada com panos. Eu cheguei mais perto e observei melhor. Era uma linda garotinha de olhos verdes acinzentados e com pequenos cabelinhos loiros, com alguns cachinhos colados a cabeça.

E eu estava chorando de novo. Eu estava chorando demais.

Enquanto eu olhava o pequeno ser que agora era minha filha, eu olhei profundamente em seus olhos, e vi toda a minha vida com ela ali. Desde a primeira palavra, até o primeiro namorado.

Annabeth segurou a minha mão e sorriu.

- Agora a nossa família está completa.


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Notas finais do capítulo

e então ? AUHSUHSUA



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