Águas Misteriosas escrita por Erzy


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH DEMOREI DEMAIS! LARGUEM ESSAS PEDRAS T^T (sei que mereço ;c)
Mas voltei pelo menos u.u sauhsauhsauhsa Como estão? u-u
Não tenho muito o que dizer, mas me desculpem mesmo, sério, foi muito vacilo da minha parte ;/ Mas muitas coisas aconteceram que me deixaram totalmente pra baixo, estava até pensando em deixar de escrever, porém decidi ao menos terminar minhas fics. Espero que continuem comigo ok?
Sobre o cap, ele não tem muuuitas revelações, mas é de importância pra história, espero que curtam ♥ ;3
Boa leitura, marinheiros!



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–- Vá atrás da feiticeira Levy, e a traga aqui. Diga que é urgente, quero falar pessoalmente com ela. – ordenou. Chamar Levy era sempre em último caso, se ela não soubesse o que fazer, não sabia quem poderia ajudar a encontrar sua filha.

–- Sim, senhor! – assim que se reverenciou para se retirar, as portas que davam acesso ao ambiente que se encontravam, foram abertas, entrando por ela uma sereia coberta por um manto com capuz negro.

–- Pelo que vejo, já está sabendo sobre o misterioso desaparecimento de sua filha, Rei Makarov. – pronunciou, fazendo uma leve referência ao rei.

Makarov reconhecendo quem acabara de entrar, fez um aceno para o guarda se retirar. Após a saída do mesmo, o desconhecido retirou o capuz, revelando sua identidade, mas isso não deixara o rei nem um pouco surpreso.

–- Se veio até mim, quer dizer que o sumiço de minha filha é mais delicado que eu imaginara, não é mesmo, Levy? – Makarov não pode conter um pequeno sorriso ao ver a pequena sereia de cauda alaranjada e cabelos azuis, contendo apenas uma faixa vermelha para segurar a franja. Levy já fizera parte do reino, mas quando os seres de Atlântida descobriram que a baixinha conseguia usar magia, começaram a chamá-la de bruxa. Makarov tentou ir a favor dela, mas Levy decidiu deixar o reino, não queria criar problemas para o homem que a acolheu e tratou como filha, mesmo assim o rei queria ajudá-la, então levou ela para a sua velha amiga Porlyusica, que como Levy, era feiticeira.

–- Sim, além de delicado, perigoso. – disse olhando-o de modo sério. – O sumiço de sua filha está ligado com a barreira.

–- Mas é impossível passar pela barreira sem as chaves! E pelo que eu sei, a barreira continua intacta. – dizia um pouco nervoso, mas se desesperar não o levaria em lugar algum.

–- Lembra-se do que precisava para que a barreira fosse aberta? – o rei assentiu. – No entanto, apesar de apenas a principal chave, dentre as dozes necessárias para a quebra total da divisão, ter se chocado com o mar, o sangue misturado não era de um inocente, e sim, de piratas, o que causou um leve abalamento na barreira, formando um redemoinho antes dela se fechar novamente.

–- Mas como Erza está envolvida nisso tudo? – Makarov tentava digerir tudo com calma, mas não estava sendo tão fácil. Sabia que aquela barreira um dia traria problemas, e não demorou tanto quanto pensava.

–- Coincidência. –disse mantendo o olhar sobre Makarov. – Lugar e hora errada.

–- Aquela menina teimosa! – esbravejou o mais velho fechando os olhos e apertando o tridente em mãos. – Mas sei que tem algo em mente, Levy, ou não estaria aqui e com um tom tão calmo.

–- Tenho uma proposta a fazer.

~~

Gajeel acordou com uma estranha sensação no estômago.

A primeiro momento achou que fosse resultado da sua extraordinária última noite, a qual foi agraciada com muita bebida, comida e música.

Entretanto, seu fígado ainda parecia estar inteiro. Ele não sentia exatamente uma dor, nem enjoo. Só tinha a sensação de que algo estava errado. E aquilo o incomodava.

Já bastava aquela saudade que ele tentava afogar em meio a álcool. Essa nova sensação de “há algo de errado” o deixava irritado. Bastante irritado... Mas decidiu fazer como fazia todos os dias:

Ignorar.

Logo foi arrumar algo pra fazer, fora cuidar do farol. Até porque, não tinha muito que fazer no local. Portanto, decidiu falar com Juvia. Uma velha amiga que há alguns anos, havia se juntado a vida de pirataria, por causa de certo rapaz que roubou o coração da azulada, entretanto, por causa de um ferimento de batalha, teve de ficar alguns dias em terra. A mesma já estava sedenta em navegar em alto mar, e possessa de ciúmes, pensando e repensando em diversos tipos de garotas que poderiam tentar roubar o marinheiro de si.

Encontrou-a no balcão conversando com Mirajane, também tripulante do Crime Socière, que trabalhava como bar tender na pousada mais famosa entre os piratas, com o intuito de colher informações e entregar para Jellal.

–- Como está sua perna, Juvia? – perguntou o moreno assim que se sentou ao lado da mesma.

–- Já estou pronta para ser perfurada novamente! – exclamou atirando uma faca em um jogo de dardos, enquanto sorria. – Pelo jeito vamos ter que ficar mais um tempo aqui. – voltou seu olhar de uma maneira tediosa para Gajeel.

–- Não quer mais ver o amor da sua vida? – perguntou Gajeel, vendo Juvia corar, enquanto resmungava.

–- O mar tem estado agitado demais, parece que está em uma tempestade mesmo em dias de sol. – disse mira trazendo uma bandeja vazia em mãos. – Espero que eles fiquem bem.

A sensação de desconforto de Gajeel aumentou.

— Gajeel, antes que me esqueça, - disse a azulada, deixando os dardos de lado os dardos, e pegando algo, numa cadeira a sua esquerda. – Segura aí. Esqueceu ontem no bar.

Gajeel segurou uma bolsa marrom, abriu-a, e viu suas chaves douradas. As quais ele coletou durante alguns anos de viagem, antes de se fixar no porto. No total eram dez. Logo, Juvia declarou.

— Já avisei, mas você não devia andar com essas coisas por aí. Pode acabar encontrando encrenca por levar consigo algo feito de ouro. Deveria deixá-las num lugar seguro.

— Bem, e, como já disse, não me enche Juvia. Sei o que faço. – Retrucou o moreno.

Gajeel sabia que Juvia estava certa. Mesmo tendo a capacidade de esquecê-las num bar, embora estivesse bêbado. Aquelas chaves eram importantes pra ele. Achava que havia as deixado-as em algum lugar no farol.

Sentiu-se um idiota por tê-las deixado num bar.

Segurou uma das dez chaves nos dedos. Olhou-a com atenção. Aquela sensação estranha passou a ficar mais intensa.

Pensou nela.

Repentinamente, ele sabia. Algo relacionado a ela estava deixando o mar agitado. Ela precisava dele. Ela queria encontrá-lo.

Assim, perguntou a Juvia, esboçando um sorriso:

— Sabe onde posso encontrar um bom e barato barco, Juju?

~~

Assim que a loira havia saído da cabine, Erza suspirou cansada, aquele tanque era um pequeno demais para uma sereia, mas deixou isso de lado e abriu uma das mãos, revelando uma chave dourada. Havia achado abaixo de si, um pouco antes de a encontrarem na beira do mar, mas após ser surpreendida pela pirata, apenas fechara a mão a escondendo.

Enquanto ela analisava a chave, percebeu que ao abaixá-la na água do tanque ela começava a reluzir, mas assim que retirava, seu brilho cessava. Porém, antes que pudesse descobrir mais sobre o a objeto, a porta da cabine rompera, fazendo-a colocar a chave embaixo de sua cauda, virando o rosto para a porta rapidamente.

O homem que entrou lhe encarava intensamente, sentiu-se desconfortável. Ele não passava confiança como a mulher que a socorrera, parecia-se com o moreno que havia lhe julgado como uma “comedora de vísceras”.

Erza mantinha uma expressão assassina, enquanto Jellal estava com uma expressão indecifrável, que a deixava apreensiva sobre aquele olhar, porém, repentinamente, ele sorriu ao pronunciar que havia encontrado uma “mina de ouro”, deixando a ruiva amedrontada por dentro.

–- O que está pensando em fazer com ela, capitão? – perguntou Lucy atônita, pois apesar da pergunta, ela sabia que Jellal pretendia vendê-la. – Você não pode estar falando sério, não é mesmo?

–- Mas é claro que estou! – exclamou se aproximando do tanque – O que não dariam por um ser deslumbrante e lendário como esse? – nesse momento Jellal tentou colocar suas mãos sobre o rosto da sereia, mas a mesma se afastou agressivamente. – Pelo jeito essa coisa é mais arisca do que imaginei. – sorriu.

–- Essa “coisa” se chama Erza. – disse Lucy raivosa. Não gostava quando a tratavam como um monstro, ela tinha um coração como eles não tinha? Então certamente, deveria ter sentimentos também, não é?

–- Erza? Como sabe que essa é seu nome? – perguntou demonstrando curiosidade.

–- Ela mesma me contou, capitão. – respondeu encarando seu superior nos olhos. – Então acho que devemos chamá-la assim.

–- Como quiser, mas já deixo um aviso, não se apegue á ela, Lucy. – disse sério, logo após se retirando da cabine com um suspiro. Não queria que sua companheira sofresse caso se apegasse, coisa que já estava acontecendo, mas pensando bem, ficaria com a sereia até ela deixar de ser arisca, domá-la um pouco não faria mal a ninguém, certo?

Após esse pensamento sorriu, aquilo seria divertido, mas agora não era momento pra isso, tinha que arrumar um jeito de sair daquele lugar desconhecido, e de preferência, com todos seus companheiros salvos.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, foi mais pra ter uma noção do que vai acontecer nos próximos capítulos, ok? Mas espero que tenham gostado *u*
Perdoem meu atraso de 6 meses ou mais, mas não me abandonem T^T
Sobre as outras fics posso demorar, mas uma hora sai~~~~ corre
Até o próximo! Comentar pode até cair os dedos, mas deixa autores felizes uhul sauhsauhsa
*Imagens dos personagens pegas no google só upei pra aparecer, mas créditos ao ator, são lindas u-u
* Não achei mto necessário descrever as roupas, então coloquei o link pra saberem como estão vestidos
* A mira é a roupa que ela normalmente usa no anime, já que ela é apenas recolhe informações para os piratas.



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