Botai no kyōfu escrita por OhhTrakinas


Capítulo 1
uone shit


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooiolaa amiguinhos :U
Cá estou escrevendo mais uma fic com o Aomine -novidade- meu negão, amante, marido e etc~ :u Só que num especial do dia das mães -D

Um beijo na bunda e boua leitchura ;*



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[ 1 ano de idade...]

-Isso bebê, isso! Ahhhh, isso, ande até aqui, venha!

-D-daah~

-Haaaaa, você andou meu amor, você andou! Hahaha.

[4 anos de idade...]

-Daiki, olha pra mamãe, vamos tirar uma foto! É o seu primeiro dia no jardim de infância.

-... –Olha para trás e enche a mão de lama.

-Daiki... Filho, aqui na câmera... FILHO NÃO PONHA ISSO NA BOCA! ISSO DAÍ É LAMA! DAIKI!!

[6 anos de idade...]

-Ai meu Deus, meu bebê entrou na primeira série! O que achou, querido?

-Eu até que gostei, mamãe... Ohh, mamãe!

-Fala meu bem...

-Por quê que o pipiu das meninas é diferente dos meninos?

-... C-como assim, filho?

-É que eu vi que é rachado no meio e...

-Vamos dormir, Daiki.

-Mas mãe-

-DORMIR!

[13 anos de idade...]

-Daiki, vamos almoçar... –Bate na porta.

-J-já to indo, mãe! –Ofega.

-Sai logo desse quarto, Daiki, que saco!

-Eu já disse que to i-indo, hn~

-Mas o que diabos você está fazendo!? –Arromba a porta. –Oh meu Deus...

-MÃAAAAEEEE!!!! –Se enrola no cobertor, escondendo o membro ereto.

-D-DESCULPA, DESCULPA ATRAPALHAR!

-CARAMBA, ISSO É CONSTRANGEDOR!

-E EU IRIA SABER QUE VOCÊ JÁ FAZIA ISSO!?

-MÃE!!!

[15 anos de idade...]

-Ei... Daiki...

-Hum?

-E as namoradinhas?

-MÃE!

[...]

Hoje em dia, com 17 anos de idade...

A mulher de pele morena e cabelos negros subia as escadas segurando um copo de água com algumas pedras de gelo. Com trinta e nove anos até que tinha poucas rugas, mostrando que era bem vaidosa. Dona de casa, trabalhadora, mãe solteira, apenas um filho... Filho esse que já estava dando dor de cabeça.

Dor de cabeça que começava logo de manhã, na hora de acordá-lo...

Ela abre a porta do quarto, sentindo a tensa mudança de temperatura que passou para o quente abafado. O lugar estava sujo com um certo odor, já estava na hora de mandar aquele garoto arrumar aquela imundice. Ela se aproxima da cama, primeiro abrindo a janela e afastando as cortinas, deixando o lugar ser ventilado e a luz do sol da manhã iluminar aquele moquifo.

Aquele garoto em plena juventude de 17 anos estava dormindo feito uma pedra. Deitado de bruços, com uma perna para fora da cama, boca levemente aberta deixando escapar alguns pingos de saliva e ronronava baixinho. O cobertor cobrindo apenas a metade das costas e perna, e o resto no chão.

Por incrível que pareça, ver aquela cena deixava a mulher com pena de acordá-lo, já que para ela, ele estava muito fofo... Porém era só para ela, pois para o resto do mundo, aquela cena estava engraçada e nada fofa.

Enfim, só as mães para te achar bonito em qualquer situação.

-Daiki, acorda... –Ela chacoalha seu ombro, e nada.

-Daiki... –E nada.

Sabia ela que tentar acordá-lo apenas chamando o nome e balançando o ombro não seria o suficiente. Por isso mesmo que acabou pegando o copo da água...

*Splash*

-WAAAAAAHHH, GELADO, GELAAADO!!!

E num susto, o moreno que antes dormia pesadamente, agora levanta num susto, começando a se debater no colchão, esfregando a cara contra o lençol, pois o seu rosto estava muito gelado. Mesmo.

-PORRA, MÃE!

-Porra, nada! Dobra essa língua, idiota! –Ela dá um tapa na cabeça do menino. –Não adianta te chamar calmamente, você nunca acorda.

-Mas precisava disso!? –Secava o rosto, irritado.

-Precisava, e se reclamar, jogo um balde de água fria! Vamos, levante, está na hora da escola.

-Tsc... –Ele se joga no colchão. –Não quero ir~ -Diz manhosamente, fazendo bico.

-Vai logo.

-Eu to doente, não me sinto bem. –Diz pondo a mão na barriga e fingindo uma falsa doença.

-Sei, sei, acha que sou troxa... Vamos! –A mulher se aproxima dando um leve tapa na bunda do rapaz. –O café da manhã, já está pronto.

A mulher sai de seu quarto o deixando sozinho.

Realmente, Aomine Daiki odiava ser acordado daquele jeito pela própria mãe... Mas também não queria ir para a escola.

Sabia ele que não adiantaria discutir com a mulher, então meio derrotado, ele se levanta e começa a se arrumar.

Alguns minutos mais tarde, Aomine já estava na mesa tomando café da manhã e sua mãe comia uma torrada enquanto digitava no celular, resolvendo alguma coisa do trabalho.

-Hoje vou chegar mais cedo, antes de você. Parece que não terei muita coisa a se fazer na empresa. –Disse com a boca cheia.

-Tá bom... –Confirmou o moreno, não muito interessado.

-Quero aqui em casa cedo, escutou? Mais tardar três horas.

-Por que? Hoje eu iria na casa do Kagami pra jogar vídeo game depois da escola!

-Não vai mais, quero você aqui cedo! Vamos sair pra comprar alguma coisas.

-Mas mãe!

-Mas, nada! –Ela dá uma pausa e olha a cara do filho que estava indignada. –Escuta Daiki, por acaso tu sabe que dia é hoje?

-Eu não, vou saber!? –Disse irritado por não ir na casa do amigo.

-Hunf... Esquece. –Ela se levanta da mesa. –Estou saindo, até mais tarde.

-Até...

-Quero você aqui as três, escutou!? –Reafirmou.

-Tá bom!!! –Disse irritado.

-E tranque a porta!

-Mãe!

E não disse mais nada, a mulher sai de casa deixando o filho sozinho.

Não demora muito e Aomine termina de tomar seu café. Ele pega a mochila que estava no sofá e abre a porta, saindo de casa.

Andando na rua, ele pega seu celular, fazendo uma ligação.

-Ohh, e aí otário. –Disse Aomine.

-Fala, cuzão! –Respondeu Kagami.

-Porra cara, não vai dar pra eu ir na tua casa jogar vídeo game, minha mãe encrencou comigo e disse pra eu chegar cedo em casa.

-Ihh, tem nada não. Eu já iria te ligar pra dizer que nem daria pra tu vir mesmo.

-A é? Por que?

-Por causa do Kuroko, ele disse que queria que eu saísse com ele pra comprar um presente pra mãe dele.

-Presente? É aniversário por acaso?

-Lógico que não, idiota! Eu até comprei um presente pra minha, com o dinheiro do meu pai.

-Hã? Ohh Kagami, o quê que tá havendo? Por que estão comprando presentes paras as mães?

-Nossa velho, você é lerdo! Esqueceu que hoje é-

Mal termina de completar a frase, a ligação acaba caindo. Seus creditos haviam acabado.

-Puta merda... Tsc, bom, na escola eu falo com ele.

[...]

Chegando na escola, Aomine foi logo para sua sala, onde seus amigos geralmente ficavam. Sentava na penúltima carteira, no seu lado sentava Kagami que a propósito não estava e na frente do ruivo sentava o azulado, Kuroko. Na frente de Daiki sentava Kise Ryota, um outro amigo de Aomine. O moreno quando sentou-se no seu lugar logo estranhou o ultimo lugar que era trás de si, estava vazio; era onde Momoi sentava, a melhor amiga do moreno.

-E ai, pessoal... Ué, cadê a Satsuki, ainda não chegou? –Perguntou Aomine.

-Disse que estava doente. –Falou Kise, se virando para encarar o moreno.

-Puta merda, ela disse que iria me passar a lição de geografia... –Falou emburrado.

-Eu tenho aqui, quer? –Disse o loiro, estendendo a apostila.

-Ohh, valeu. Ouw, e a propósito, cadê o Kagami?

-Banheiro. –Respondeu Kuroko, que estava intertido num livro.

-Hum...

Aomine continuou a copiar sua lição, quando o professor de matemática chegou para dar aula, mas nem prestou a atenção, precisava acabar logo sua lição de geografia para ganhar nota.

Estava quase acabando de terminar quando uma brisa bate na janela e faz Aomine sentir um leve cheiro de cereja vir em direção ao seu rosto. O moreno levanta o rosto e percebe que aquele cheiro estava vindo dos cabelos de Kise. Ohh sim, Kise... Olhando bem, Aomine até que achava interessante aquele garoto.

O conheceu já fazia três anos, e faz pouco tempo que começou a notar ele. Era interessante, era um rapaz alegre e divertido, raramente ficava triste ou irritado. Também era um cara orgulhoso, assim como ele mesmo. É... Kise era incrível.

Bem que, lembrando agora, Aomine já contou isso alguma vez para Kagami, que de inicio até deu risada da sua cara e o xingou de viado, como todo melhor amigo faz, mas depois o entendeu e falou algumas coisas bonitas dando dica, afinal, quem era Kagami para falar dele? Gostava de Kuroko!

Estava perdido em seus pensamentos graças àquele aroma embriagante que exalava dos lindos cabelos louros de Kise, que por sinal eram lindos aos olhos do moreno; acabou desviando o olhar para o ruivo e se lembrou de um assunto mais cedo... Por que diabos todos estavam comprando coisas para as mães?

-Oe, Kise... –Chamou Aomine baixinho.

-Hum? –Falou Kise, se virando discretamente, sem chamar a atenção do professor.

-Que dia é hoje? Quer dizer, é alguma data especial?

-É dia das mães, Aominecchi...

-O QUE!? –Gritou, sem se conter. Chamando a atenção da sala e do professor, que o encarava meio surpreso.

-D-desculpa professor, foi só uma coisinha aqui e-

-Sente-se logo senhor Daiki, e fique quieto! –Repreendeu o professor.

Envergonhado, Aomine se abaixa e continua a falar baixinho com o loiro.

-D-dia das mães!?

-Sim, você se esqueceu?

-... Ahh droga, por isso que hoje mais cedo a minha mãe perguntou que dia era hoje... No mínimo ela estava esperando que eu me lembrasse disso... –Botou as mãos no rosto, se sentido culpado.

-Nossa Aominecchi, como você é sem noção. –Falou Kise o desaprovando.

-Daiki e Ryota, se me atrapalharem mais uma vez, boto vocês para fora da sala! –Repreendeu mais uma vez o professor.

-Desculpa professor! –Disse Kise sem jeito.

Aomine não disse nada, apenas abaixou a cabeça e ficou lá, pensando no que iria fazer para sua mãe, que até então, nem sabia que era um dia especial...

As aulas foram passando, até que finalmente chegou ao fim. Kagami e Kuroko saíram primeiro, já que Kuroko precisava comprar o presente de sua mãe e Kagami iria o ajudar, então Aomine e Kise ficaram sozinhos.

-E você, já comprou alguma coisa pra ela? –Perguntou Aomine, sentado num banco de praça, olhando para o céu pensativo no que ainda iria fazer.

-Sim... Minhas irmãs já providenciaram alguma coisa que eu ainda não sei... –Falou por fim.

-Droga, eu não faço a mínima ideia do que fazer! –Falou irritado bagunçando a cabeça.

-Ela te deu mesada?

-Esse mês ela não me deu, disse que estava de castigo. –Bufou.

-Hm... –Bem que Kise iria falar “E seu pai, poderia pedir dinheiro para ele”, mas bem que o loiro já sabia desse pequeno fato. Aomine nunca conheceu o pai e nem sabe do paradeiro do mesmo, desde sempre foi criado por sua mãe. O moreno não ligava muito para isso, afinal, ele dizia que nunca precisou dele mesmo.

-Me ajuda Kise, dê algum sinal de vida, o que eu vou fazer!? Se eu não fazer nada ela vai ficar uma fera e vai me achar um péssimo filho!

-E você já não é? –Falou em um tom brincalhão.

-Ora, vai se ferrar! –Respondeu divertido, rindo logo em seguida.

-Hmm, compre alguma flor pra ela...

-Não tenho dinheiro nem pra isso!

-Ok... Então... Err... Olha, Aominecchi, não sei. –Disse derrotado.

-Puta que pariu...

-Ahh, quer saber? Você pode dizer um simples feliz dia das mãe e dizer que ama muito ela, sabe? Seja meloso, diga alguma coisa bem bonita pra ela!

-... Até que pode dar certo.

-Uhum...

-Mas eu sou péssimo nisso... Não sou sentimental, na verdade eu acho que nunca fui.

-Tenha confiança, ué. Eu te levo pra casa e fico do lado de fora, pelo menos vou ficar torcendo por você dando apoio.

Ainda bem que Aomine tinha uma tonalidade de pele mais escura, pelo menos assim poderia corar a vontade, como agora... Aquelas palavras realmente confortaram Aomine e o deixaram mais calmo, e Kise, depois de dizer aquilo, sentiu um pouco de culpa por ser tão boca aberta! Se continuar desse jeito, o moreno poderia perceber que ele tinha sentimentos pelo mesmo, e sabe-se lá o que poderia acontecer.

-Hunf, ok, então... Que horas são? –Perguntou o moreno, se levantando do banco.

-Três e quinze.

-AI MEU CARALHO, TUDO ISSO? MINHA MÃE DISSE PARA EU ESTAR LÁ AS TRÊS HORAS!!!

-Então o que estamos fazendo aqui, vamos logo! –Kise saiu na frente, correndo.

-ME ESPERA! PUTS, ELA VAI ME MATAR!

E os dois jovens saem correndo feito loucos pela rua, e durante o percurso, Aomine pensava no que iria dizer para aquela mulher.

[...]

Não demorou muito, afinal, não estava muito longe de casa. Aomine pega as chaves e começa a abrir a porta, mas antes de entrar, olha para Kise com um olhar de “Socorro”, e o loiro lhe responde com um “Boa sorte, estarei aqui torcendo por você!”, e depois desse breve olhar o moreno entra.

Kise vai até a janela para observar tudo.

-Oi mãe... –Disse meio acanhado o moreno.

-Está atrasado! Meia hora atrasado! O que eu havia dito, Daiki!? -Falou a mulher irritada.

-Mãe me desculpa, eu estava meio ocupado.

-Ocupado com o que? Besteira!? –Disse cruzando os braços.

-Na verdade não... É que, é que... –Ele dá uma leve encarada na janela enquanto coçava a nuca, ele vê Kise o observando e fazer um gesto de “vai” para ele. Estava nervoso.

-Mãe, me desculpe por esquecer que hoje é dia das mães, eu sou muito idiota... –Falou meio cabisbaixo.

-Hã? –A mulher levanta uma sobrancelha. –Ohh, meu amor, eu-

-D-deixa eu falar... Err, “caham”... Eu realmente não sou o melhor filho do mundo e vivo dando mancadas na senhora mas... Você é a pessoa mais importante pra mim, sério. –O moreno começou a falar coisas que nem estavam na sua cabeça, simplesmente foi falando.

-Você esteve presente na minha vida desde sempre e sempre cuidou de mim muito bem, mesmo me acordando com um copo gelado na cara quase me fazendo levar um enfarte, mas ok. –Deu uma risadinha. –Eu não conheço o meu pai e também nem estou curioso pra conhecê-lo, até por que não faria diferença pra mim... Você já é o suficiente. Obrigado por me dar vários puxões de orelhas, por me dar várias surras e gritar comigo, acho que isso me serviu de lição pra várias coisas e se não fosse isso eu seria bem pior do que sou hoje...

Até esse ponto a mulher já não estava se aguentando. Seus olhos estavam marejados e sua boca, mesmo tremula, exibia um sorriso tímido. Nunca havia escutado coisas tão bonitas vinda da boca daquele garoto desligado.

-Feliz dia das mães, mãe... –Aomine se aproxima e abraça a mulher mais baixa que ele. –Eu te amo muito, muito, muito mesmo... –E a mesma retribui o abraço dando pequenos soluços.

-Agora para de chorar... Detesto ver você chorando, cê sabe. –Brincou o mais novo, fazendo a moça sorrir.

-Ora essa, hehe. “snif”, você me diz coisas tão bonitas e agora não quer que eu me emocione!? –Ela limpa os olhos. –Isso não vale, me pegou desprevenida.

-O que achou? Mandei bem, né?

-Mandou, mandou sim... Hahahaha. Mas Daiki, que coisa deu em você, você não é disso, nem se lembra de data nenhuma, nem do teu próprio aniversário...

-Ué, você estava toda estranha hoje de manhã, dizendo se eu não estava esquecendo de alguma coisa e depois ficou toda emburrada...

-Não era isso que eu estava querendo dizer, Daiki! –Ela dá um tapinha na cabeça dele. –Hahahaha, ai como você é desligado, senhor!

-O que!? Não era por causa do dia das mães!?

-Não! Hahahaha, eu nem ligo mais pra essa data, você nunca se lembra mesmo.

-Mas... Mas... Poxa, o Kise até me ajudou! –Ele aponta pra janela, condenando o loiro que estava meio escondido.

-Ohh, o Kise está aqui! –Ela sorri.

-Então era o que!?

-Hoje é aniversário de casamento da sua avó, seu idiota! Te chamei pra chegar mais cedo pra gente comprar um presente pra ela, e mais tarde vamos na casa dela!

-... Ahh~

-“Ahh”, nada! –Ela olha pra janela. –Ohh querido, entre, entre! –Chamava Kise.

O loiro percebendo a moça lhe chama, ele entra na casa.

-Olá senhora-mãe-do-Aominecchi... –Disse meio acanhado. –Feliz dia das mães.

-Obrigada querido. –Agradeceu a moça. –Eu e o Daiki já estamos de saíde, me desculpe por não deixar você ficar mais...

-Não tem problema, eu já tenho que sair mesmo. Minhas irmãs estão me chamando pra dar o presente pra minha mãe. –Disse coçando a nuca.

-Ohh, então se apresse, antes que elas se irritem. –Disse num tom brincalhão.

-Sim, sim, com licença... Tchau mãe-do-Aominecchi, Tchau Aominecchi, nos vemos amanhã... –Acenou para os dois e saiu da casa apressado.

-Tchau Kise... –Disse o moreno, meio em devaneios.

-... Ele é bonito, né?

-...É.... O QUE!? –Aomine percebe o que havia falado na frente da sua mãe e agora possuía uma cor avermelhada nas bochechas bem visível, mesmo tendo uma pele escura.

-AHÁ, EU SABIA!

-MÃAAEE!!!! –Ele grita constrangido.

-Deus do céu, sempre soube que você tinha uma queda por esse loirinho, sempre soube!

-Mãe me poupe, até parece que-

-Não adianta me enganar, eu sei de tudo, de tudo! Acha que não percebi esse teu olhar de galã pra cima dele? Ora vamos Daiki, já disse que não sou troxa.

-Puta que pariu... –Põe a mão no rosto, morrendo de vergonha.

-Acho bom assim, pelo menos não é uma garota que pode engravidar e causar problemas. Kise parece ser um bom garoto. –Ela sorri. –Ele já sabe?

-LÓGICO QUE NÃO!

-Pois deveria, acho que ele também gosta de você.

-...V-você acha?

-Acho. Vamos logo comprar um presente pra sua avó, vamos. –A mulher começa a sair de casa, pegando no braço do filho, o arrastando.

-Ohh mãe, mãe! –Disse meio agitado. –Nesse final de semana posso sair com o Kise?

-Saia ué. Só use camisinha, ok? Previne as doenças.

-Mãe, pare de dizer coisas constrangedoras.

-Mas é verdade! E tome cuidado na hora de enfiar, pode acabar machucando o coitado e-

-OHHH MÃE, JÁ CHEGA!

-TÔ FALANDO SÉRIO, TEM QUE PREPARAR ELE ENFIANDO O DEDO NO-

-MÃE!!!!


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Notas finais do capítulo

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Me ajuda demais da conta :u