Forgive Me escrita por Aline Silva, Aline Eurich


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

"Bem no fundo da campina, bem distante
Num maço de folhas, brilha o luar aconchegante
Esqueça suas tristezas e aquele problema estafante
Porque quando amanhecer de novo ele não será mais tão pujante."



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Levantei pela manhã, tomei meu café, fui para casa do meu pai pegar a Elisa para ela poder se arrumar para a escola, já de volta em minha casa Elisa se arrumou rapidamente e pegou o ônibus. Em seguida fui para o trabalho, chegando lá chamei Gibbs e fomos para o elevador.

– Novidades sobre a Ziva?

– Ela está na casa do meu pai, ela trabalha para ASEID como espiã, estava em uma célula terrorista e foi descoberta, agora eles estão atrás dela.

– Isso não é nada bom. Vou ver o que eu faço em relação ao FBI e você cuida da sua mulher e filha.

– Certo chefe. – Gibbs riu, foi então que eu percebi que ele havia chamado Ziva de minha mulher.

Enquanto o FBI investigava Ziva e sua possível ligação com os terroristas, nós tínhamos uma investigação paralela para descobrir onde eles se escondem antes que eles encontrem Ziva. Abby os achou em uma câmera de segurança em uma lanchonete, aparentemente nem terroristas estrangeiros resistem a uma pizza. Fomos até lá, nenhuma surpresa, pagaram com dinheiro e o balconista não sabia indicar para onde teriam ido. Havíamos apenas perdido tempo, pelo menos sabíamos que eles já estavam perto. Após voltarmos já era de tarde, Gibbs me mandou para casa para cuidar de Elisa e Ziva. Resolvi ir direto para casa do meu pai, pois ele já devia ter buscado Elisa na escola. Ao chegar ao apartamento encontro a porta aberta, pego a minha arma, o lugar está todo destruído, havia muito sangue no chão e um homem que reconheci como Absalom estava morto no chão. Continuei andando seguindo o rastro do sangue e caído no chão, ferido por uma bala, estava meu pai. Abaixei-me ao seu lado e chamei a emergência, ele estava desacordado e tinha perdido muito sangue. Quando guardei a arma, colocaram um pano em meu rosto e eu logo desmaiei.

Começo a abrir meus olhos, eu estou muito zonzo, com uma dor de cabeça enorme. Quando lembro tudo o que aconteceu começo a me desesperar, lembro de todo sangue, lembro-me do meu pai, de Ziva e lembro também de Elisa, não sabia se ela estava no apartamento ou não quando tudo aconteceu. Haviam me deixado em uma espécie de grande galpão, o lugar cheirava a alvejante e tinta fresca.

– Bela Adormecida acordou- disse um homem, Salim.

– O que você quer?

– Te causar dor, muita dor. Porque por sua culpa minha mulher Rasheeda foi para longe de mim.

– Sua mulher? O nome dela é Ziva, e ela nunca foi sua.

Quando terminei de falar aquilo, Salim me deu um soco forte no estômago.

– Por mim, eu te mataria logo. Acho você inútil, mas meu pai acha que você pode ter conhecimento sobre segredos do governo ou de quanto o NCIS E FBI sabem sobre nós. Então vamos fazer o seguinte, você vai morrer de qualquer jeito, mas se você for um bom garoto e cooperar nós não matamos a garotinha. Como é o nome dela mesmo? Elisa.

– Solta a minha filha seu desgraçado!

Salim andou em minha direção com uma seringa e injetou em meu pescoço um líquido.

– Esse líquido que eu injetei em seu pescoço vai paralisar seus movimentos, mas você ainda vai estar consciente e ainda será sensível a dor. Lembre-se seja um bom garoto ou a menina morre. – Ele jogou o colar com a estrela de Davi em meu colo como um lembrete.

Eles estavam com Elisa, minha filhinha. O que estão fazendo com a minha garotinha? Será que eles estão com Ziva também? Minhas pernas e braços começaram a paralisar, eu já não podia mais me mexer. Salim saiu da sala e voltou minutos depois com uma mulher com um saco cobrindo a cabeça, era Ziva. Ele a deixou presa somente por algemas, ela podia se movimentar pelo galpão. Aquilo tudo lembrava nós na Somália, só que essa Ziva era diferente, eu podia ver em seus olhos que ela queria lutar.

Ziva veio até mim, encostou as mãos presas em meu rosto.

– Tony como você está?

– Eu não consigo me mexer. Eles estão com Elisa.

– Eu sei. Desculpe-me Tony, me desculpa por fazer isso com você e com a nossa filha.

– Nunca peça desculpas

– É um sinal de fraqueza, regra nº6.

– Principalmente quando você não fez nada, não é sua culpa um terrorista se apaixonar por você. Talvez seja já que você enfeitiça os homens- brinco e ambos rimos.

– O que vamos fazer?

– Gibbs vai nos achar Ziva.

– E se ele não achar?

– Se ele não achar seguimos o meu plano.

– Ele envolve ambos ficarmos vivos, certo?- não respondo.


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Notas finais do capítulo

"Aqui é seguro, e aqui é um abrigo
Aqui as margaridas te protegem de todo perigo
Aqui seus sonhos são doces
E amanhã serão lei
Aqui é o lugar onde sempre lhe amarei."
— Jogos Vorazes



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