Desejo E Luxuria escrita por Little Vit


Capítulo 1
Only Brotherly Love. (Apenas amor Fraterno)




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Mais uma manhã, e mais um daqueles sonhos, Deus, eu tenho que parar de sonhar com ela, não vai adiantar ama-la, e não poder toca-la.

Mais pelo menos nos sonhos, podemos nos amar sem medo de retaliações.

– Senhorita Petrova – Escuto a empregada falar ao bater em minha porta, eu a abro e ela entra, com seu habitual sorriso.

–Bom Dia Annelyse – Eu digo cordialmente, ela sorri.

–Tem visita– Ela fala, fico curiosa, quem estaria na casa dos outros a essa hora da manhã?

–Quem está aqui em casa? –Eu Indago.

Ela me olha com um certo pesar e fala:

–Seus pais falaram que é seu noivo – Ela diz. Eu a olho incrédula, isso não pode ser verdade, lógico que eu sabia que meus pais, tinham me falado desta ideia ridícula de me casarem com um estranho, mais por deus, estamos em 1984, pensei que essas ideias arcaicas já tinham acabado.

Saiu do meu quarto bufando, não me importo por só estar de camisola, e um fino robe cobrindo meu lindo corpo, chego rapidamente a sala de visitas, e encontro meus pais conversando animadamente com ele, Stefan Salvatore, o meu carrasco.

Assim que eles me percebem, sinto seus olhares em cima de mim, meu pai me olhando com raiva, minha mãe com vergonha, Stefan ficando vermelho, e ela, Elena, me olhando surpresa e com desejo.

Apenas um daqueles olhares me deixa feliz e excitada, o dela.

–Katherine – Meu pai, John berra. – O que faz aqui deste jeito? –Ele grita.

–O que ele, faz aqui? – Eu grito de volta, apontando para Stefan.

–Já disse que eu não vou me casar, ainda mais com um completo estranho – Eu grito mais alto.

Recebo severos olhares dos meus pais.

Minha mãe, Isobel, se levanta e fala:

–Você não tem que querer, você vai se casar – ela fala.

Sinto a raiva subir por meu corpo.

–Katherine, acredite, eu posso faze-la feliz. – Stefan fala docemente, devo admitir que ele é lindo, moreno de olhos verdes, e um corpo que deixar qualquer mulher louca, mais eu não o amava, eu amava ela, sempre seria ela, Elena, minha irmã.

-Não é nada com ou contra você, Stefan. Sou eu, não quero me casar, não estou pronta. Eu digo infeliz.

Meus pais me olham como se eu fosse uma total maluca.

–NÃO IMPORTA – Meu pai grita, assustando-me – VOCÊ VAI SE CASAR.

Dito isso, eu saio correndo da casa, como eles podem ser tão insensíveis e arcaicos?

Corro para o estabulo, e pego meu cavalo, mais quando já ia subir, vejo ela, Elena, ela me seguiu.

–Para onde vai? – Ela pergunta com sua voz doce.

– Para qualquer lugar – Eu respondo.

Ela me analisa por alguns segundos, até que fala:

– Posso ir com você? – fico surpresa, mais aceito.

Ela sobe comigo no cavalo e partimos.

Cavalgamos por alguns minutos até chegarmos em nosso local favorito, o lago.

Descemos do cavalo e eu o amaro em uma arvore perto de agua, que ficava por ali.

Vou a seu encontro e me sento do seu lado.

Ficamos em silencio por alguns segundos, até que ela quebra o silencio.

– Por que não quer casar? – Ela murmura me questionando.

A olho incrédula, será que não está na cara.

– Você sabe por que. – Eu digo com raiva.

Ela suspira.

– Não deveria ser assim – ela fala e eu a olho – Não devíamos nem sentir o que sentimos uma pela a outra – ela continua – É errado.

– Não é não, é lindo – Eu digo olhando em seus olhos – É mágico, por favor, por que não quer viver isso comigo?

– Nossos pais não aceitariam, ninguém aceitaria – ela fala amargurada – Não posso deixá-los.

– Nem eu, mais será que vale a pena sofremos apenas para velos felizes? – Eu indago – Estou cansada deles tentarem manipular minha vida. Não quero me casar, eu amo você.

– Eu também te amo, sabe disso, mais não posso me imaginar com você, por dói, saber que não podemos ficar juntas. – Ela fala chorando.

Então eu a beijo, nós duas necessitávamos daquele beijo, fazia tempo que nossos lábios não se tocavam, como eu senti falta dela, da sua boca, de tudo.

Nos separamos, por conta da droga do oxigênio, ficamos nos olhando por algum tempo, nem sei ao certo.

Então depois de um tempo, ela se levanta.

– O que foi? – Eu indago.

– Temos que voltar – Ela fala infeliz.

– Não quero voltar – Eu digo.

– Mais temos.

– Eu não vou – digo por fim.

– E vai dormir onde? – Ela indaga curiosa.

Eu penso um pouco e tenho uma ideia.

– Na cabana – Eu digo e ela me olha sem intender – Lembra da cabana que tem aqui, ela fica para lá - eu digo apontando para uma direção – Vou dormir lá.

– Não pode, nem tem roupa – ela fala.

– Eu não volto, não hoje – eu digo firme e me levanto.

Ela suspira e pensa um pouco.

– Tudo bem, eu vou em casa, pego alguma roupa e comida e volto, para te entregar – Ela diz, eu concordo, mais só se ela prometer não revelar onde eu estou, ela assente, antes dela subir no cavalo, eu lhe dou outro beijo, esse é mais feroz, quase perco o controle dos meus movimentos, minhas mãos, vagueiam por seu corpo, elas vão direto para seus seios, eu os apeto e ela geme.

De repente ela se solta de mim e sobe no cavalo, desaparecendo entre o campo, e me deixando ali, daquele jeito, sem entender nada.

Resolvo esquecer isso, e caminho até a cabana que não ficava longe.

Elena POV:

Deus, depois daquele beijo e daquele toques, vai ficar cada vez mais difícil olhar para ela, e não sentir quere-la tanto.

Volto rapidamente para casa, chegando lá, encontro meus pais, sozinhos, aflitos.

Quando eles me veem, já me enchem de perguntas.

– Onde sua irmã está? – Papai pergunta raivoso.

– Não posso falar, - eu digo, enquanto entro para dentro da casa, com meus pais no meu encalço.

– Como não pode falar? – mamãe, pergunta.

– Não posso, ela me pediu – eu digo entrando no quarto dela, nossa, tem o cheiro dela, e como é bom.

Saio do meu transe com meu pai me balançando – Você vai falar, ande, conte logo, não tenho o dia todo.

– Papai – Eu falo colocando uma roupa em uma sacola e seguindo para a cozinha no andar de baixo – Prometo que a trago de volta, mais deixe-a ter só hoje, amanhã ela volta, eu a trago, prometo – Falo o olhando depois de pegar algumas frutas, comida e agua.

Meu pai respira fundo, então vejo minha mãe, colocar a mão em seu ombro e falar:

– Deixe-a, Katherine terá que voltar, Elena vai traze-la – Mamãe fala.

Meu pai então concorda, relutante, eu saio de casa, em cima do cavalo, olhando para trás para me certificar que não estou sendo seguida, meu pai cumpri o que prometeu, ele não me seguiu.

Cavalgo um pouco até chegar a cabana, encontro Katherine do lado de fora, sentando em um banco, ela está sem o robe, só de camisola, deus como é linda, sua camisola vai até metade de sua coxa, mostrando suas lindas pernas, a parte de cima, deixa seus seios bem a mostra, como ela pode ser tão tentadora?

Me recomponho, e caminho até ela.

– Oi – Eu digo – Aqui está – eu falo entregando a bolsa.

– Obrigada – Ela fala entrando na cabana e eu a sigo – Como papai deixou você voltar? – Ela pergunta tirando as roupas de dentro da bolsa.

– Mamãe o convenceu – Eu digo a observando, percebo que ela vai tirar a roupa – Vai tirar aqui? Na minha frente? – Eu pergunto em pânico.

Ela me olha surpresa, sorri maliciosamente e fala: – Somos irmãs lembra, tudo bem.

Ela ri, e eu lhe dou língua.

Quando ela começa a tirar a roupa, eu penso em sair, mais sei que isso só vai deixa-la feliz, então fico e a observo.

Ela tira a camisola por cima, mostrando sua barriga lisa e definida e seus seios fartos.

Veste a blusa que eu trouxe rapidamente, ela coloca o calção lentamente, ela está fazendo isso de proposito, tenho certeza.

– Para – eu digo, Katherine me olha confusa – Para de agir assim, sei que está com raiva dos nossos pais por querem casa-la, e com raiva de mim por não poder ficar com você, mais para de agir, como se você não fosse tentadora para mim, por que você é, e muito – Eu digo.

Ela me olha perplexa e depois vejo um sorriso em sua linda face.

– Sinto muito – Ela simplesmente fala.

O resto do dia foi rápido, eu tinha que voltar para casa, mais perto de anoitecer, uma chuva horrível insistiu em cair, e tive que ficar na cabana até pelos menos ela passar.

– Parece que ela não vai passar – Katherine fala olhando pela brecha da janela – Vai ter que dormir aqui.

Dormir, aqui, eu não pensei nesta possibilidade.

– Não sei, nossos pais vão ficar preocupados, é melhor eu ir. – Eu digo.

– Na chuva, não vou deixar você sair – Katherine fala.

– Dormir aqui? – Eu falo pensando na possiblidade – Tudo bem, eu durmo, mais não tenho roupa para dormir.

– Pode dormir só de calcinha e sutiã, como eu – Katherine diz enquanto tirava a roupa.

Eu cedo e também fico só de calcinha e sutiã.

Depois disto um clima tenso se instala na cabana, a chuva la fora não ajudava em nada também.

Percebo Katherine me olhar, com desejo, deus eu tenho que me controlar.

Então ela fala:

– Eu queria tanto de beijar – Ela diz.

– Eu também quero – Eu respondo.

Ela se aproxima de mim e antes que eu posso fazer algo, ela me beija, ferozmente, igual hoje mais cedo, só que desta vez, nada pode nos impedir, estamos sozinhas, em uma cabana, no meio do nada, e seminuas.

Nossas línguas entram em uma dança sensual e envolvente, nos separamos por conta do ar, mais nós olhamos intensamente.

– É errado – Eu digo.

– Eu sei – ela fala.

Voltamos a nos tocar, ela passa as mãos por todo o meu corpo, sinto seus dedos, me tocando, ela está nervosa.

Não falamos nada, só agimos, seus dedos ágeis, logo tiram as poucas peças no meu corpo e no dela, ela toca minha intimidade, com tanto cuidado, sinto sua língua, e vou ao céu, com essa sensação.

A noite foi longa, a chuva abafou nossos gemidos, e em alguns momentos gritos, o nosso ápice foi maravilhoso, as duas juntas, se amando, e se entregando uma a outra, nada podia ser melhor, ninguém podia me dar mais prazer que ela, ninguém...

KATHERINE POV:

Nossa, a noite foi maravilhosa, nos duas nós entregamos uma a outra, conhecemos cada parte do corpo da outra, e como foi bom.

Os gemidos dela em meu ouvido, nossa, não posso nem lembrar, que quero aquilo de novo.

Mas agora já amanheceu, e infelizmente o mundo real voltou.

Acordo e a vejo ainda dormir, se bruços ao meu lado, seu rosto angelical, mostra cansaço, ela está totalmente descoberta, deixando a mostra toda a sua beleza.

Aos poucos ela acorda, quando me vê, seus olhos brilham e ela fala:

– Bom dia – Ela fala.

– Bom dia – Eu respondo.

Trocamos rapidamente de roupa, em alguns momentos nos beijamos, mais nada mas que isso.

– Temos que voltar né – Eu afirmo triste, não quero voltar para a nossa vida, quero ficar aqui com ela, para sempre.

Ela me olha pesadamente.

– Sim temos, mais agora, tudo mudou – ela diz e eu não entendo.

– O que mudou?

– Eu mudei – ela diz – vou lutar por você, para ficar com você.

A felicidade me invade e eu a beijo, quero ela agora, mais ela me para.

– Calma, temos tempo, agora vamos voltar, e enfrentar nossos pais e o mundo – ela diz decidida.

–Como? – Eu pergunto com medo.

– Não sei, mais eu não vou desistir de você, eu te amo – Elena diz e sobe no cavalo – Você vem? Vem enfrentar o mundo comigo? – ela pergunta, solto um sorriso malicioso, pego sua mão e subo no cavalo.

E então partimos, para enfrentar o mundo que insisti em tentar impor, quem devemos amar.

Mais uma coisa eu aprendi com o meu amor pela a Elena, não adianta o mundo falar quem devemos amar, pois nosso coração sempre vai escolher outra pessoa, outro caminho, as vezes esse caminho vai ser diferente, e para alguns estranho, mais se posso falar uma coisa, sigo-o, seu coração pode te fazer sofrer algumas vezes, mais acredite ele sempre sabe qual caminho vai verdadeiramente te fazer feliz, até último segundo da sua vida....


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Notas finais do capítulo

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