Diário de pesquisa Marceline escrita por Queen


Capítulo 1
Diário de pesquisa Marceline


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Boa leitura! o/



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Já fazia oito horas que Jujuba esta trancada no laboratório. Um tempo relativamente curto de comparado outras vezes em que consertava os guardas chicletes ou inventava uma nova engenhoca.


Mas dessa vez estava trancada lá por fins médicos, Canelinha estava muito doente, e como a princesa do reino doce, ela precisava ajudar.


Jujuba esta cercada de livros velhos e novos, potes de vidro vazios e outras bizarrices medicinais. No meio do laboratório um grande caldeirão.


– O... ultimo ingrediente – Jujuba falou.


Ela olhou para o livro que estava do seu lado. Nele havia a receita do remédio para o Canelinha.


– O que!? – gritou espantada quando viu o ultimo ingrediente.


O ultimo ingrediente nada mais era do que cinco gostas de sangue de vampiro.
Jujuba só conhecia uma vampira em toda Ooo, Marceline.


“Era só o que me faltava, vou precisar... dela, para completar a receita” pensou.
A princesa saiu do laboratório e foi até o quarto, pegou o celular que estava em cima da cama e ligou para a vampira.


– Juléba! Você me ligando!? - falou Mareceline atendendo ao telefone.


– É Jujuba! E eu preciso de você.


– Hm, precisa de mim para que? – perguntou num tom malicioso.


– Para terminar a receita de um remédio – respondeu sem ligar para o tom da vampira.


– Achei que era para algo mais interessante, mas tudo bem, estou indo ai!


Jujuba desligou o telefone e voltou para o laboratório. Após dez minutos ouviu alguém batendo na porta.


– Entra! – falou.


– Princesa, é Mareceline, a rainha vampiro – disse mordomo menta abrindo a porta.


– Eu sei, eu a chamei, pode deixa-la entrar.


– Sim senhora.


Logo em seguida Marceline entrou no laboratório escuro e bagunçado.


– Meu Glob Jujuba, achei que você era mais delicada – falou – esse lugar é uma bagunça, além disso te meio... fedorento aqui.


– Não quero ouvir isso de VOCÊ, Marceline, tenho certeza que sua casa não é a mais organizada – retrucou.


– Não, mas ta bem melhor que isso – Marceline viu o caldeirão onde Jujuba estava preparando o remédio – Que isso Juléba!? Virou bruxa!?


– Muito engraçado Marceline, mas não, o remédio deve ser preparado nesse caldeirão mesmo, se não, não ira dar certo.


Jujuba foi até o canto do laboratório onde havia uma gaveta escrito “agulhas”, ela abriu, as agulhas eram divididas por tamanho e grossura. A princesa pegou a mais grossa.


– Marceline, preciso que estique o braço – falou.


– Pra que!?


Jujuba não respondeu, pegou o braço da Vampira e furou. Rapidamente pegou um pequeno frasco e cinco gotas caíram.


– Ai!! Sua...! Me chamou aqui para me furar!? – reclamou Marceline.


Mais uma vez, Jujuba ignorou o que e Marceline dizia, estava concentrada de mais para prestar atenção.


Ela derramou as gotas de sangue no caldeirão, e o liquido de dentro mudou de cor.


– Isso! Deu certo!! – comemorou.


Ela pegou com fraco escrito “Remédio para o Canelinha” e colocou o liquido dentro. A princesa saiu correndo deixando a rainha vampira sozinha no laboratório.


“Nem sei o que aconteceu aqui...” pensou Marceline.


A vampira começou vasculhar armários e gavetas.


"Só tem coisas cientificas aqui, que chato”.


Marceline foi até o ultimo armário do laboratório na esperança de achar alguma coisa interessante, talvez um segredo sobre o Reino Doce ou fotos comprometedoras da Jujuba. Ela abriu armário e viu um caderno com estampa militar escrito: Diário de pesquisa Marceline.


“Mas o que...!?”, ela abriu o caderno e assim que fez uma foto dela mesma caiu no chão. Não era uma foto estranha nem nada, bem, era estranho o fato da Jujuba tê-la, mas era apenas Marceline de costas secando o próprio cabelo. “Estranho...”.


A vampira pegou a foto e colocou no caderno novamente, abriu na primeira página do caderno.


“Esta é um diário de pesquisa sobre a rainha vampiro, Marceline. Com ele vou poder anotar hábitos sociais e alimentares de uma vampira” era o que e estava escrito, Marceline virou a pagina e continuou a ler “Dia 12 de Março, pode perceber que raramente a rainha vampira se alimenta de seres vivos, normalmente é apenas a cor vermelha”.


“12 de março... mas já faz dois meses!” pensou.


Marceline foleou algumas paginas e parou em uma com a data escrita em rosa e alguns corações espalhados. “Dia 28 de Abril, parece que hoje Marceline alimentou-se apenas da cor vermelha de morangos. Segui ela até sua casa e eu consegui, dessa vez consegui--”.


– Marceline!? Ainda ai no laboratório? – perguntou a princesa voltando.


– S-sim! – sem saber direito o que fazer com o caderno Marceline e o escondeu atrás da blusa.


– Ah! Você esta ai – falou Jujuba entrando no laboratório.


– E-estou!! – falou animada, era obvio que a vampira esta agindo de forma estranha – E o bolo de canela ambulante, esta melhor?


– Sim, obrigada pela ajuda. E-escuta Marceline... você por um acaso não... – o rosto de Jujuba começou a corar.


– Ah! De nada! O-olha eu tenho que... – Merceline tinha que voltar para casa o quanto antes para ler o que estava escrito no caderno , ela pensou em uma desculpa qualquer – que... tocar com o Finn e o Jake daqui a pouco, a gente se ve Juléba! Até mais!


– É Jujuba!


A rainha vampira voou o mais rápido que pode até sua casa. Abriu novamente o caderno naquela mesma pagina e voltou a ler “Segui ela até sua casa e eu consegui, dessa vez consegui ver Marceline tirar a blusa!”.


– Mas o que!!?? – gritou.


Ela olhou para as janelas, todas com as cortinas abertas. Fechou cada uma delas.


Marceline começou a voar incessante mente por toda a casa “p-porque a Juléba ficou tão animada em me ver de sutiã, eu até entendo fazer uma pesquisa sobre meus atos de vampira, mas... não... tem nada de errado nisso” pensou.


Foi ai que Marceline se tocou, até ela mesma ficaria “animada” em ver Jujuba usando sutiã. Ela mesma muitas vezes já havida dado em cima da princesa.
Ela pegou o caderno novamente e foi na ultima pagina escrita. “Isso começou como um diário de pesquisa sobre vampiros, mas... acabei criando sentimentos pela rainha vampiro, percebi que varias vezes ela me paquera, pode ser fraqueza minha ou qualquer coisa do gênero, mas posso a firmar que estou apaixonada por Marceline!”.


“Essa não...!” pensou “A Jujuba ta apaixonada por mim! Eu... eu tenho que tomar um banho!”.


Marceline não parava de pensar nos sentimentos que a princesa do Reino Doce tinha por ela.

“O-o q eu faço agora...? E se ela se declarar pra mim!? .... apesar que isso não é tão ruim, não é errado se apaixonar por outra garota, é até mais excitante que o normal... mas não, não não eu não...” pensava enquanto tomava banho.


Assim que saiu do chuveiro colocou o pijama e foi se deitar.


“Não pode ser algo tão ruim... duas garotas...”

Marceline ouviu um pássaro cantando.

– Mas que droga, porque tem a merda de um passarinho cantando dentro de uma caverna...? Eu estava tendo um sonho tão bom... eu tava me pegando com a Ju... Ju... EU SONHEI QUE TAVA ME PEGANDO COM A JUJUBA!!? – gritou.


Ela pulou da cama, correu até o banheiro e jogou agua em seu rosto.


Marceline começou a pensar no sonho que acabara de ter.


– Não, não, não, não, porque eu tive que ter um sonho tão bom e excitante com ela!? – falou para si mesma.


“Ai... foi tão... NÃO!” pensou.


Ela lembrou do que Jujuba avia escrito no diário de pesquisa “...estou apaixonada por Marceline!”.


A vampira desceu até a cozinha tomou um copo de suco de frutas vermelhas e parou. Ficou ali, parada no meio da cozinha durante um bom tempo.


“E... se eu também estiver apaixonada pela Juléba...? Não tem nada de errado, ela se apaixonou pro mim... e eu...”, Marceline interrompeu seu pensamento.


Marceline tomou um ultimo gole de suco, olhou para o relógio, 10:40 da manhã, pegou um chapéu e um guarda-chuva e falou para si mesma:


– A Jujuba se apaixonou por mim e... eu eu me apaixonei por ela!! E não a absolutamente nada de errado nisso! O amor é lindo!!!


Mais uma vez Marceline voou o mais rápido que pode, dessa vez não só para chegar rápido ao Reino Doce, mas porque o sol estava queimando sua pele.


Ela deu a volta no castelo e foi até o quarto da princesa, torcendo para que ela estivesse lá.


A vampira entrou pela varanda do quarto largou o chapéu e o guarda-chuva em um canto e gritou:


– JULÉBA!!!


A princesa saiu do banheiro com uma escova de dentes na boca.


– M-marceline!? O que faz aqui a essa hora do dia!? – perguntou.


– Termina de escovar os dentes e eu te explico!


Jujuba voltou para o banheiro e terminou sua higiene bucal.


– Pronto, terminei, agora pode me responder – falou apoiando-se na porta.


– Vim aqui para dizer que eu vi o seu “diário de pesquisa Marceline”! – respondeu.


– O-o-o-o que!!?? – gritou – aquilo era particula—


– Shhh! Eu sei, só me responda... a ultima pagina, que dizia que você esta apaixonada por mim é verdade...?


– ...S-sim... – respondeu tímida olhando para baixo.


– Ótimo! Porque eu também estou por você!


Quando Jujuba olhou para cima Marceline já estava na frente dela, a princesa mal teve tempo de falar ou fazer qualquer outra coisa, a vampira já começara a beija-la.


– M-marceli... nmm! – gemeu.


Marceline começou a tiram a saia de Jujuba e logo em seguida a blusa.


Nenhuma das duas consegui se conter, e nem queriam, já tinham 19 e mil anos de idade, podiam muito bem ir bem mais adiante.


A vampira tirou a própria blusa e começou a acariciar de Jujuba.

– A-aamh...! – Jujuba gemeu mais alto.


Os lábios de Marceline desceram um pouco mais, chagando até o pescoço da princesa. A vampira abriu o sutiã da outra.


Olhou nos olhos de Jujuba, sorriu e disse:


– Partir daqui não tem mais volta, eu vou te devorar, você será minha para sempre!


– N-não quero que tenha volta mesmo – respondeu.


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Notas finais do capítulo

Acho que esse final poderia ter ficado melhor, mas eu travei hehehe! E então gostaram da minha primeira fic yuri? Tomara que sim!



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