What you need escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 20
Namora comigo?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite
Tudo bem com vocês?
E mais um capitulo, esse está mais ou menos. Não sabia sobre o que escrever. Então desculpa.



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(Meu marido Anthony DiNozzo narrando)

Quando fui buscar ela no trabalho, vi ela de papo com aquele “Fred” de novo, sinceramente, não gosto dele. Ainda mais quando vejo os dois no maior papo, não posso com isso, e pra piorar eles estavam próximos, ate demais para mim.

–De novo de papo com ele? – Disse assim que chegamos em casa, jogando as minhas coisas no chão.

–O que tem? Ele é legal e ainda por cima é meu chefe Anthony.

–Legal? Não quero que ele seja legal, não quero que ele seja nada – passei a mão na cabeça controlando a raiva.

–Isso tudo é ciúmes Tony? - ela disse se aproximando de mim e sorrindo. Por que ela estava sorrindo? Não tinha graça.

–Não! Obvio que não.

– Então por que está bravo? – disse se aproximando mais ainda de mim.

– Eu não estou, só não quero você falando com ele.

– Tony, eu estou com você, não estou?

– Sim, mas...

– Mas nada. Estamos resolvidos.

– Não estamos não. Eu não quero... - não consegui prestar atenção no tempo nem em nada, só a vi me puxando pela gola da camisa e me beijando.

Um beijo quente que seria super fácil de abalar todas as minhas estruturas, de revirar minha mente, e fazer com que minha respiração acabasse em menos de meio minuto. O ar, infelizmente, era finito e acabou, mas quem disse que eu queria parar? Não mesmo.

Recuperei o folego e a puxei para outro beijo, um ainda mais quente, e desci minhas mãos pela lateral do corpo dela e vi que ela estava mais arrepiada que eu. Mordi o lábio inferior dela e puxei para minha boca e ela se desfez totalmente. Apertou minha bunda, sim ela apertou minha bunda, e eu gostei. Qual o problema em gostar disso? Nenhum, mas era estranho. Quando o ar se foi novamente, desci meus beijos pelo pescoço dela, enquanto o beijava e raspava os dentes naquela superfície incrivelmente cheirosa e clara, a cada beijo e a cada chupão dava pra perceber um tom arroxeado invadindo sua pele.

Com a outra mão me ocupei em apertar sua cintura e me perder ali fazendo com que gemidos contidos escapassem da boca dela. Depois de me aproveitar bastante com o pescoço dela, a deixando bem marcada, fui descendo aqueles beijos chegando até a alça da blusa que ela usava e retirando bem devagar e observando as expressões dela.

Quando terminei de retirar a blusa massageei seus seios com as mãos e ela fechava os olhos se excitando com meus toques e eu então? Nem se fala, mas precisava de mais paciência e calma com ela.

Fui beijando sua barriga e descendo mais. Logo senti um puxão forte em minha camisa e vi que ela estava tentando retirar e me endireitei a ajudando. Com a camisa fora do corpo ela colocou a mão no meu cinto e começou a abrir enquanto beijava meu peito. Assim que retirou o cinto ela começou a descer minha calça mordendo o lábio ao ver o volume que se encontrava em minha cueca. A puxei de uma vez fazendo com que meu membro roçasse em sua intimidade arrancando suspiros dela.

–Não faz assim... Anda logo com isso – ela disse mandona

–Seu pedido é uma ordem

Levei as mãos ao fecho do sutiã dela e o retirei de seu corpo logo levando a boca ate seus seios, fazendo ela jogar a cabeça pra traz e gemer maravilhosamente nos meus lábios. Os suguei com toda vontade presente me meu corpo e os rodeava com a língua suspirando violentamente com aquele contato.

A peguei no colo e a pressionei na parede mais próxima, voltando a beijar seu pescoço e arrancar a calça que ela usava. Quando vi, minhas mãos já estavam retirando a calcinha de renda vermelha que ela infelizmente ainda estava usando, ela levou as mãos ao meu membro sobre a cueca massageando de leve. Assim que os restos de nossas roupas já não estavam no corpo, a deitei no sofá e fiquei por cima olhando no fundo dos olhos dela e sorrindo enquanto ela colocava o cabelo para trás da orelha e sorrindo assentiu.

A penetrei lentamente observando a expressão dela e tentando me concentrar no que estava fazendo. Conforme ia me movimentando, eu via gotas de suor brotando na testa dela e juntamente na minha. Intensifiquei mais os movimentos e sentia a intimidade dela apertando meu membro e a sensação era incrível. Ia aumentando a velocidade e a força, chegando ao ponto em que eu soube que não aguentaria muito tempo. Fazendo com que minhas estocadas ficassem mais precisas, arrancando gemidos intensos de nos dois. Mais algumas investidas e aquela sensação tão conhecida se apoderou de meu corpo e com sua intimidade me apertando ainda mais, foi impossível aguentar mais que alguns segundos. Desmanchei-me em um orgasmo violento e senti que após o meu, o dela também chegou e ficamos ali deitados no mesmo sofá e nos encarando. O que tinha sido aquilo?

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(Narradora, ou seja, a tia aqui J).

Jenny estava no sofá vendo um filme com Tali. Acariciava os cabelos da filha, mas foi obrigada e parar quando o seu celular tocou:

– Jenny!

– Jen, é o Gibbs.

– Jethro, algum problema?

– Nada além dos que nós já temos. Mas amanhã é domingo e é folga da minha equipe, então estava pensando se eu, você e as meninas não poderíamos sair para almoçar?

– Eu e Tali vamos podemos ir sim, mas a Ziva eu não sei. Ela saiu, foi dormir na casa de um rapaz e não sei quando volta.

– Dormir na casa de um rapaz? Que rapaz Jen?

– Eu não sei. Perguntei a ela e ela disse que quando achasse que fosse a hora certa me contaria.

– Jen você é a mãe dela. Tem que exigir respeito, tem que saber o que sua filha faz...

– Está me ensinando a ser mãe Jethro?

– Não é isso. Amanhã eu vou ai e espero encontrar Ziva em casa.

Gibbs desligou o telefone e Jenny voltou sua atenção ao filme e em Tali.

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Tony e Ziva tomaram um banho e foram se deitar. Já estava tarde e por conta do acontecimento de mais cedo estavam bem cansados. Tony colocou apenas uma calça de moletom e deu a Ziva uma camiseta sua para vestir.

Ziva deitou-se no peito de Tony deixando o mesmo fazer carinhos em seu cabelo e no rosto:

– Zi, posso te falar uma coisa louca?

– Pode. – Ziva disse ainda deitada em Tony.

– Eu te amo.

Ziva se levantou e sentou-se na cama fitando Tony com uma expressão surpresa.

– O que você disse?

– Eu disse que era loucura, mas você quis ouvir.

– Tony, repete o que me disse. – Ziva segurava o rosto de Tony entre suas mãos, obrigando-o a lhe olhar nos olhos.

– Eu te amo David. – Ziva beijou Tony intensamente. Passava a mão entre seus fios de cabelo. Não queria solta-lo por nada. Separaram-se com beijos curtos. Ziva deitou-se novamente em seu peito:

– Eu também amo você Anthony.

Tony aninhou Ziva ainda mais em seu colo, fazendo os dois formarem um ser só. Dormiram tranquilamente.

Ziva acordou primeiro que Tony na manhã seguinte. Levantou-se e foi fazer um café para eles.

Quando já ia para o quarto acordar Tony, sentiu fortes braços envolverem sua cintura e uma boca quente depositar um beijo em seu pescoço.

– Bom dia meu anjo. – Tony disse cheirando o pescoço de Ziva- Eu achei que esse cheiro bom vinha da comida. Mas eu estava enganado.

Ziva riu dele e se virou ficando de frente para Tony, podendo finalmente tocar seus lábios.

– Bom dia amor.

Tony sorriu, era a primeira vez que ela lhe chamava de amor. Ele então teve certeza que aquela era a hora de pedi-la em namoro.

– Zi, eu estava pensando. A gente está se dando tão bem e eu amo você como nunca amei nenhuma outra mulher antes. E tive certeza disse quando te vi falando com aquele aproveitador do seu chefe. – Ziva deu uma pequena gargalhada. – Não tem graça David.

– Desculpa amor. Pode continuar. – Ziva disse passando os braços pelo pescoço de Tony ficando bem próxima a ele

– Eu não quero te perder, eu quero que você seja minha, sabe. Eu quero poder ter direito de te cobrar as coisas, quero ter o direito de sentir ciúmes de você. Quero jantar com você, sua mãe e Tali como uma família. Eu quero saber se você me dá o privilegio de ser o seu namorado? O que me diz senhorita David?

Ziva sorriu para Tony e acariciou aquele lindo rosto. Olhou naqueles olhos que brilhavam intensamente para ela. Um “sim” não seria uma resposta digna de se dizer para Tony, mas como ela não conhecia outra teve de usar esse simples “sim”:

– Sim!

Aquele beijo havia sido diferente de todos os outros. Nele havia amor e muito carinho:

– Zi, agora que estamos juntos de verdade eu queria aproveitar e falar com sua. Eu não quero ficar adiando isso.

– Certeza Anthony?

– Sim. Quero que todos saibam que agora você é minha.

– Eu preciso te contar uma coisa primeiro.

– Tudo bem amor, pode falar.

– Lembra quando eu estava chateada com minha mãe e não queria falar o que era? – Tony assentiu. – É que eu tinha descoberto que ela mentiu pra mim.

– Sobre?

– Meu pai! – Tony a olhou confuso. – Meu pai não é o Eli, é o Gibbs.

Tony engoliu seco. Ficou parado um bom tempo olhando para Ziva:

– Quer dizer que eu não vou ter que falar apenas com a minha diretora, mas com ela e meu chefe?

– Eu não acho necessário, mas se você quer.

– Eles vão me matar. Quer dizer não na sua frente, mas quando você não estiver por perto.

Ziva riu e beijou Tony:

– Não se preocupe, eu não vou deixar ninguém te machucar.

– Droga. Vamos fazer isso logo, antes que eu perca a coragem.

Ziva foi para o quarto se vestir, Tony fez a mesma coisa.

Entraram no carro de Tony e foram para a casa de Ziva.

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Estava quase na hora do almoço. Jenny estava na cozinha preparando uma lasanha bem grande. Gibbs chegaria em poucos minutos. Quando colocou a lasanha no forno escutou a campainha:

– Deixa que eu atendo. – Disse Tali indo em direção a porta. – Oi Gibbs.

– Bom dia Tali.

Tali deu espaço para Gibbs entrar:

– Lasanha Jen?

– Sim Jethro, lasanha. – Jenny sorriu para Gibbs de forma doce e delicada.

– Onde está Ziva?

– Ela ainda não chegou.

– E ainda não ligou pra ela por quê?

– Eu não sei Gibbs. – a campainha tocou novamente. – Tali, faça o favor.

– Maldita hora que me ofereci. –Tali abriu a porta e viu Ziva e Tony parados na porta. – Vocês estão bem encrencados. A mãe vai querer morrer quando descobrir.

– Cala a boca. – Ziva disse em um tom ofensivo

– O Gibbs está aqui. – Tali disse tentando intimidar os dois.

– O chefe está aqui? Droga. – Tony dizia nervoso passando as mãos no cabelo.

– Tali, quem é? – Perguntou Jenny da cozinha.

– É a Zi mãe.

Ziva sorriu irônica para Tali, entrelaçou seus dedos na mão de Tony e praticamente o arrastou para dentro de casa.

Gibbs ainda de costas pra ela começou a chamar a sua atenção:

– David, você não pode dormir fora sem falar pra sua mãe com quem. Não está em uma boa posição para ficar sumindo por ai. E eu acho melhor...

Gibbs se virou e parou de falar. Sério? DiNozzo? Como?

– Mãe, esse é meu namorado.

Tony não sabia aonde se enfiar. Estava completamente vermelho. Gibbs e Jenny o olhavam de cima a baixo. Agradeceu aos céus por eles não terem visão de raio laser, senão já estaria morto:

– Bom dia diretora. Bom dia chefe.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam.
A tia ama vocês e Beijos quentes porque aqui onde moro está frio :*



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