A Pomba Branca escrita por Fafa e Duda
Notas iniciais do capítulo
~~Desculpa a demora
Conta Agda
Quando entrei na sala do trono, logo me assustei. A visita era o Kauan.
– Kauaaan! - corri e o abracei
– Oi Agda. Como vai a vida?
– Bem, agora sou rainha. Tenho uma linda e filha e um ótimo marido.
– Ah, você se casou.
– Como queria que eu me tornasse rainha sem me casar?
– Vejamos, existe a Elsa. Mas enfim, você casou com aquele camponês, o tal de João Victor?
– Sim, eu consegui convencer minha mãe a me deixar casar com quem eu realmente amava
– Ah, sim - ele pareceu um pouco triste ao dizer isso
– Mas e você? Continua solteiro?
– Como eu sempre digo: "amor é para os tolos". Então, creio que isso responda a sua pergunta.
– Acho esse seu lema uma babaquice.
– Nossa, perdoe-me vossa majestade mas preciso dizer que com essas palavras você trouxe de volta a Agda metida que eu conheci à 16 anos atrás. - nós dois rimos - Poderia chamar o David, soube que ele estava aqui, e queria muito vê-lo.
– Claro
Mandei chamar o David e em poucos segundos, David entrou correndo pela sala. Sem dizer nada, ele correu e abraçou o seu "irmão", quando vi ambos estavam chorando.
– Queria muito ver a Allana.
– E você pode. Mas por favor não conte nada a ela sobre a morte da mãe dela, eu não disse a verdade.
Conta Allana
– Senhorita Allana, você está sendo convocada a dirigir-se a sala do trono - disse o soldado Victor.
– Obrigada pela informação.
Por que será que me chamaram? Algo deve estar acontecendo, pois minha tia Agda já foi, meu pai já foi e agora só falta a Jullia.
Fui até a sala do trono e vi um moço que nunca havia visto na minha vida. Meu pai veio sorrindo até mim e percebi que ele havia chorado.
– Venha cá, Allana. Preciso que conheça alguém. - disse meu pai
– Como ela está grande. - disse o moço
(Boiei legal, fera.)
– Querida, este é Kauan. Meu primo, na verdade quase um irmão. - disse meu pai
– Prazer - disse Kauan
– Prazer primo - respondi
– Primo não, tio. E venha me dar um abraço, faz 16 anos que não te vejo. - disse Kauan
Eu o abracei. Ele parece ser bem legal. Mas ainda não sei porque não o conheci antes.
– Vou dar um tempo para vocês se conhecerem melhor... - disse meu pai.
Fui com meu tio para o jardim.
– Me conte mais sobre você. Tenho uma tia?
– Não, não sou desses de se apaixonar.
– E com o que o senhor trabalha?
– Bom, eu sou caçador.
– Ah, sim. Como você conheceu minha mãe?
– Por que não falamos sobre você agora.
Não acredito que ele não vai responder minha pergunta.
– E os namoradinhos? Já tem algum?
– Não.
– Que bom que você não puxou seu pai. Ele era muito namoradeiro.
– Mas tem um menino, o jardineiro real, pra ser mais precisa. Eu tenho uma quedinha por ele.
– Já era de se esperar... - nós dois rimos
– Bom, mas o senhor não respondeu minha pergunta ainda.
– Diga.
– Como o senhor conheceu a minha mãe?
– Eu a conheci...
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