A Garota da Ilha Deserta- Fedemila escrita por CRAZY


Capítulo 26
Capitulo 26


Notas iniciais do capítulo

Tá acabando galera!!!! É o penúltimo capitulo!!!!
Boa leitura!!!



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(Por Ludmila)

Acordei bem cedo, pois a "execução" seria dali a poucos minutos. Me vesti com as roupas da Violetta e coloquei uma touca com os cabelos presos.

Depois de ir na cozinha e comer alguma coisa, eu fui até a praça e me misturei no meio da multidão. Federico ficou em pé, na ponta de um circulo que havia no meio da praça, ao lado de Francesca que parecia mais feliz do que nunca.

Até que aparece Violetta de cabeça baixa, sendo guiada por dois guardas que a prenderam e uma coisa de madeira com três buracos, a cabeça ficou no do meio e as mãos nos buracos ao lado. O Rei vem atrás deles, se coloca no centro do circulo e diz:

– Olá querido reino. Esta impostora espanhola estava em meio de nós, queria acabar com o nosso povo. E agora ela tem de morrer da maneira mais humilhante e penosa possível!

As pessoas gritaram coisas me ofendendo, por mais que não era eu que estava presa, era de mim que ele se referia.

(Por Natália)

Eu estava atrasada e saí correndo até a praça com aquela roupa preta horrível, quando dois guardas me olharam e me pararam.

– O que faz vestida assim? - Perguntou um deles.

– Bom, eu... estou...

– Já chega! Você está se passando por outra pessoa, isso é contra as leis do reino! Ah, agora entendo. Quer livrar a espanhola imunda da morte não é mesmo, mas que absurdo!

– Estou atrasada, preciso mesmo ir.

– Nada disso senhorita!

Eles pegaram uma cadeira e me amarram nela. Me deixaram em um canto do lado de fora do castelo. Gritei até ficar sem voz para alguém me tirar dali, mas ninguém aparecia.

E agora? Vão matar Violetta! É tarde, provavelmente não chegarei a tempo. Até que vejo um garoto surge.

– Ei, ei espere! - Gritei.

Ele me olhou confuso, parecia meio indeciso mas, em fim, se aproximou. Tinha cabelos bem escuros e enrolados, olhos escuros também. Era bonito.

– O que a senhorita está fazendo amarrada.

– Olha, preciso que me tire daqui. É urgente!

– Mas, o que aconteceu? Te sequestraram?

– Prometo que depois de conto. Mas preciso que me solte!

Ele me olhou por um tempo e depois me soltou.

– Obrigado mesmo! Agora tenho que ir. - Eu disse me levantando e andando.

– Espere! - Ele disse segurando o meu braço.

– Como você se chama? - Perguntou ele.

– Na- Natália.

– Eu sou o Maximiliano.

– Obrigado Maximiliano. Mas tenho que ir.

Ele me soltou e eu corri em direção á praça na esperança de que daria tempo.

(Por Ludmila)

Depois de mais algumas palavras, o Rei mandou que a execução fosse feita. Uma pessoas vestida de preto e com capuz que cobria o rosto de aproximou dela e cochichou alguma coisa em seu ouvido. Esperava desesperadamente que fosse a Naty, mas acho que não era. Violetta olhou para mim com os olhos arregalados e fez que não com a cabeça. Então percebi que havia algo errado.

A pessoa de preto se distanciou, mirou o pescoço de Violetta e fechei os olhos para não ver o que iria acontecer. Até que alguém atrás de mim grita.

– Esperem! Parem!

Era Leonard, ele se aproximou de Violetta e disse parecendo bravo:

– Está não é Ludmila!

Fiquei com um certo alivio, mas o que viria agora?

– Como não? Não tiramos os olhos dela! - Disse o Rei.

– Não é ela! Soltem-na e vocês verão! - Disse Leonard.

Soltaram Violetta e ele a abraçou forte.

– Pensei que ia te perder. - Disse ele.

– Eu também. Obrigado. - Respondeu ela.

Ele a beijou e todos ficaram espantados com a cena.

– É filha do casal de nobre e serviçal! Ela está fazendo igual a estúpida da mãe. - Disse o Rei bravo

– Minha mãe não era uma estupida! Ela lutava pelo que achava correto! Tinha a coragem de te enfrentar, e com razão, pois nunca existira um Rei tão nojento e injusto como você! - Gritou Violetta, que quase foi para cima do Rei, mas foi impedida por Leonard. Um silencio se estabeleceu pelo lugar, todos olhavam um para a cara do outro sem saber o que dizer. Federico parecia confuso.

– Aonde está aquela espanhola? - Gritou o Rei.

Ninguém se pronunciou e eu está trêmula.

– Aonde está aquela espanhola imunda e infeliz? Me digam ou matarei um por um que está nessa praça! - Gritou ele mais furioso do que nunca.

– Estou aqui! - Eu disse e todos que estavam ao meu redor se distanciaram.

– Venha até aqui agora! - Gritou o Rei, grosso como sempre.

Fui até lá em silencio, andando devagar. Quando cheguei no centro, Federico se aproximou de mim e disse:

– Ludmila, volte para onde você estava.

Não obedeci e o Rei pediu rudemente para que Federico se calasse.

– Você irá morrer agora! Eu mesmo faço questão de cortar-lhe a cabeça!

– Você não encostará um dedo nela! Não sem antes passar por mim. - Gritou Federico entrando em minha frente.

– Pois bem, irei matar você também! Não sou digno de um filho tão idiota e tolo!

– Pelo amor de Deus Paulo. Você escuta o que está falando? - Perguntou a Rainha Filippa se aproximando do Rei e chorando.

– Cale a boca! É o que ele merece! - Respondeu o Rei.

– Você não irá matar ninguém! Você não irá ganhar dessa vez. - Disse Natália correndo até o centro.

– Não acredito! A serviçal quer dar ordens ao Rei! - Disse o Rei irônico.

– Você não quer matar uma espanhola. Pois bem, aqui estou eu. Eu sou espanhola também. - Desafiou Natalia.

– Vou matar todos de uma vez! Não quero que sobre uma partícula sequer desses impostores! - Disse o Rei.

– Será que você não percebe? Você é tão tolo assim que não percebe? - Eu disse. - Não é possível que depois de tantos anos você ainda tem esse rancor ridículo? Olha para onde isso está te levando. Olha onde isso está levando a todos nós! Estamos afundando no ódio e você e seu reino irá afundar junto. E você nem se preocupa em parar?

– Seu pai roubou a coroa dos Pasquarelli, a coroa que foi colocada na cabeça de todos da minha família. O objeto mais valioso do mundo. Ele a fundiu e fez uma coroa só para ele. O meu maior desejo era coloca-la na cabeça de meu filho com orgulho. E ele destruiu o meu sonho. - Disse o Rei triste. Olhando para baixo, como se estivesse voltando ao passado.

– Meu pai pode ter errado, mas porque errar de novo e descontar sua mágoa em mim? O que eu lhe fiz? Meu pai está morto e lhe fez muito mal, mas eu não! Só quis ajudar! - Eu disse.

Ele respirou fundo o começou a chorar. Todos ficaram surpresos com a atitude do Rei.

– Me desculpe. - Disse o Rei. Ele se aproximou de mim e me abraçou. Eu estava tão surpresa quanto todos, mas correspondi ao abraço.

– Me desculpe filho. - Disse ele abraçando Federico. Depois ele se desculpou com todo e o reino e declarou:

– De agora em diante, toda essa rivalidade com a Espanha está oficialmente terminada. E a lei de Nobre com Nobre e Pobre com Pobre está completamente abolida.

Todos gritaram felizes, inclusive eu e Federico. Explodindo de felicidade eu e ele nos beijamos por um longo tempo, era a sensação mais maravilhosa de todas, não precisávamos mais esconder nada de ninguém! Violetta e León também se beijaram e um garoto de cabelos negros e encaracolados se aproximou de Natália e segurou sua mão. Ele sorriu para ela e ela fez o mesmo.

– Eu te amo tanto Federico. - Eu disse o abraçando.

– Eu também. Você é incrível Ludmila, muito mais incrível que eu poderia desejar.

...


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Notas finais do capítulo

Gostaram???? Comentem!!!!! UHU!!!!



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