As Cold as a Black Widow escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 1
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Heeey leitores!!! Estou de volta com outra fic Romanogers, e espero ainda ter meus antigos leitores fiéis! Este capítulo é só o começo da história, tipo um prólogo, em narrativa da Natasha (as narrações podem variar no decorrer da história), que inicia o foco inicial da fanfic. Espero que gostem!



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Eu assistia silenciosamente, talvez até sorrateiramente, Wanda exercer seu poder. Ela costumava treinar sozinha por horas, expandindo os limites de sua mente. Ela ficava tão imóvel que às vezes parecia ter adormecido. Os únicos sons na sala eram os das nossas respirações.

— Sabe que posso sentir sua mente, não é? — ela sussurrou, me sobressaltando. Claro, eu havia me esquecido desse pequeno detalhe. — O que está fazendo? Nick mandou você aqui?

— Vim por conta própria. Cansei de assistir as lutas dos garotos.

Ela sorriu e continuou, com os olhos fechados. Ficamos em silêncio por um tempo, até ela abrir abruptamente os olhos e saudar Steve antes mesmo dele entrar.

— Natasha, precisamos de você. — o tom de sua voz me assustou. Não era seu tom tipicamente gentil e educado, mas sim um assustado. Eu me levantei imediatamente, esperando mais ordens, mas em vez disso, ele olhou por cima do meu ombro, para Wanda, e surpreendentemente disse: — Você também.

Meus olhos encontraram os seus, azuis, magnéticos, e de certa forma, desesperados. Eu o censurei com o olhar, afinal, Feiticeira Escarlate estava sob observação. Não que não confiávamos nela, mas seus poderes eram muito perigosos, e precisávamos ter certeza de que ela estaria estável quando fosse usá-los em missão.

Aquilo pegou-a de surpresa tanto quanto a mim, mas ela nos seguiu com determinação. Mesmo sem telepatia, eu podia sentir o medo emanando dela, e de Steve.

— Sobre o que é essa missão? Quer dizer... É uma missão, não é? — perguntei.

— Parece que... — ele hesitou. Eu não o via hesitar com muita frequência. — Parece que é uma invasão.

— Alienígena? — eu perguntei. — Não são os chitauri de novo, não é?!

— Absolutamente não.

— Algo pior? — perguntou Wanda, com seu forte sotaque russo.

Ele não respondeu, e tomei aquilo como um “não sei””. Eu só esperava que não, porque já fora extremamente difícil lidar com os chitauri. Encontramos Tony Stark no caminho, junto com Sam.

— Prontos? — nós mal nos cumprimentamos, e entramos na espaçosa van da S.H.I.E.L.D.

Não sabia para onde estávamos indo, mas eu podia ver o nervosismo estampado no rosto de cada um, até Stark, que mesmo assim mantinha seu senso de humor, importunando Steve com piadinhas.

Olho pela janela quando estamos estacionando. Vi uma onda de poeira preta, pessoas correndo, chorando em desespero, o caos reina o local. O que aconteceu ali? Me lembro da cidade destruída por Bruce, quer dizer... Hulk. Uma dor egoísta aperta meu peito ao me lembrar dele.

— Natasha, quero que você evacue as pessoas daquele prédio, e se houver... Alguma coisa “fora do comum” nos avise imediatamente! — Steve ordenou.

“Fora do comum”. Eu repito aquelas palavras na minha cabeça enquanto caminho, desviando de pessoas e destroços, ao prédio que Steve citou. O que ali era comum?! As portas de vidro estão estilhaçadas, e eu entro cuidadosamente para não me cortar. As pessoas gritaram e tentaram se esconder quando entrei. Deviam achar que eu era o inimigo.

— Está tudo bem. — eu anunciei. — Estou aqui para ajuda-los. Vocês precisam evacuar o edifício, ele está em risco de desabamento. Por favor, sigam com calma pela saída frontal.

Eles começaram a sair, passando por mim com pressa, ainda um pouco inseguros. Decidi rapidamente checar os outros andares. Estavam todos vazios no primeiro olhar, mas então... Ouvi um gemido, era tão baixo que quase ignorei, mas então, a voz sussurrou:

— Mamãe?

Eu corri na direção do som, encontrando um corpo quase soterrado por destroços, e estremeci ao constatar que era uma criança. Seus olhinhos castanhos estavam arregalados de pavor, e ela gritou de dor quando retirei as peças de cima dela.

— Qual é o seu nome, querida? — indaguei, colocando-a protetoramente no meu peito, checando seus sinais vitais.

— Zoey... — ela murmurou. — Cadê minha mãe?

— Ela estava aqui com você?

— Ela trabalha aqui. Eu só vim porque a babá não pôde ir hoje, e ... Ela foi pegar um café lá embaixo, então o prédio todo começou a tremer... Eu fiquei com muito medo.

— Tudo bem, Zoey, vamos encontra-la, está bem? Mas primeiro, preciso tirar você daqui.

Ela enlaçou os pequenos braços ao redor do meu pescoço, com uma força incrível para uma criança ferida.

Meus olhos marejaram, mas eu me repreendi por isso. Eu era treinada para isso, ver pessoas sofrendo não era novidade para mim, mas algo naquela criança me lembra de mim mesma após o incêndio na Rússia... Não! Eu afastei os pensamentos e tratei de tirar Zoey dali antes que o prédio todo desabasse.

Lá fora, tive que estreitar os olhos para enxergar um palmo a frente dos meus olhos. A poeira subiu, e os sons eram altos demais. Sirenes, gritos, choros, passos... Percebi que Zoey estava chorando no meu pescoço, e acariciei suas costas enquanto caminhava às cegas à procura de Steve.

Quando finalmente o encontrei, ele estava sujo de fuligem e ajudando pessoas a escaparem de um ônibus.

— Não encontrei nenhum... Invasor. — eu pronunciei as palavras com cuidado, para não assustar a menina no meu colo.

— Não foi o mesmo com todos. — ele retrucou, me fazendo prender a respiração.

— Estamos sob ataque? — eu indaguei, observando a expressão dele se tornar sombria.

Ele acena que sim com a cabeça, no momento em que alguém nos ataca.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Eu amo muito minha fic Segredos de um passado obscuro, e continuaria se não tivesse finalizado tudo, mas prometo que essa fic vai ficar tão boa quanto, se não melhor ( espero ir melhorando com o tempo né). Enfim, deixem sugestões, críticas, elogios, tudo! Realmente espero ver mais dos meus antigos leitores. Beijinhoos, amo vocês.