The Love Competition escrita por heysarayuu


Capítulo 9
Eight




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Antes de tudo quero que saibam que detesto demorar a postar e ficar dando desculpas. Se é assim Sarah, o por quê demora tanto? Bem, o primeiro grande motivo é o bloqueio de ideias na hora de escrever, e outro motivo também é os problemas que sofro constantemente (tanto familiar, internet quanto de saúde) e isso acaba atrapalhando também. Quando não estou com bloqueio, estou com problema de internet e vice-versa. Então Desculpe-me pelo constrangimento e quero que saiba que de modo algum abandonarei esta fic que amo tanto e que em breve terá em inglês. Bom Aproveito e espero que este capítulo seja maravilhoso como todos vocês.

Dois dias haviam passado-se após o encontro de Damon com Skye. Ele não me chamara desde então, causando em meu interior uma leve pontada de desgosto, pois já havia me acostumado com sua presença. De fato, era o único neste palácio a qual confiaria minha vida. O Sol estava sumindo pelo o horizonte de Linóvia, o jantar havia sido horrível sem a presença de Abbie que, mesmo sem conhecê-la verdadeiramente, o motivo a qual fora mandada embora, torturava a todas nós. Se Caroline fora capaz de fazer o que fez com alguém que não lhe apresentava nenhum perigo, imagina com quem estava próxima demais do príncipe. Estava pronta para fechar a janela quando um barulho estranho chamou minha atenção, hesitante voltei para a sacada e fiquei surpresa ao constatar que continuava sozinha, que não havia nada. Deve ser coisa da minha cabeça, pensei. Ameacei voltar para meu quarto, mas o barulho surgiu novamente. Girei meu corpo em direção a vista do jardim e quase morri com o vulto que passara a minha frente. Que após o meu imenso grito aterrorizante, tornou-se visível sua silhueta.

Droga! Você quase me matou!

– Mas valeu à pena ver sua expressão de pavor – gargalhou charmoso.

– Eu poderia arrancar sua cabeça agora!

– Não faria isso com o príncipe... Faria?

– Bem… Eu não saberia que era você. Então faria sim – sorri divertida – e depois alegaria legitima defesa.

Ele gargalhou como se houvesse acabado de ouvir a piada do ano. Quando dei por mim, estava com as duas mãos em cima da barriga dolorida como consequência das gargalhadas que ele me fizera dá.

– Hm... Obrigado. Se algo do tipo acontecer, saberei que fora você – pausou por um momento – Posso fazer uma pergunta pessoal?

Fitei-o desconfiada, pois pensei que já havíamos passado dessa fase.

– Claro... Fique a vontade.

– Por que estava chorando na noite em que nos conhecendo?

O que? Todas as palavras ditas por Kai, todos os nossos beijos, o dia a qual ele me dera o broche e até mesmo o dia a qual finalmente descobrimos nossos sentimentos um pelo o outro. Estava tudo de volta, tudo aquilo que lutei para esquecer ou para simplesmente fingir que nunca existiu. Sem perceber a dor já havia consumido meu coração e nem sequer respirar eu estava. Damon pareceu perceber o meu estado, pois de repente não estávamos mais na varanda e sim dentro do meu quarto. Comigo sentada na ponta da cama e ele me encarando preocupado.

Judgey? Passarinho... Você está bem?

Fitei seus olhos, neles haviam preocupação e proteção. Como um passe de mágica, consegui voltar ao estado normal, pelo menos uma parte do meu estado normal.

– Sim... Hm... Por quê agora? – engoli em seco.

– Sempre quis fazer essa pergunta, porém, antes precisaria a conhecer melhor. Mas não precisa responder e...

– Eu respondo – o interrompi.

Escorreguei com o meu corpo até o final da cama, depositando minhas costas na cabeceira dela. Indiquei com a mão para que se sentasse ao meu lado. Damon me fitou por um tempo, mas em seguida fez o que foi pedido.

– Antes de entrar para a seleção, conheci uma pessoa que trazia um pouco de felicidade à minha vida todos os dias. Éramos amigos desde muito novos, até que descobríamos que sentíamos algo a mais um pelo o outro. Ele me ajudava a aturar todas as regras ridículas de Linóvia – o encarei para saber ele havia se ofendido, mas não havia nada, ele simplesmente me fitava curioso e então continuei – Namoramos por um ano... Até que... até que fui escolhida. No dia em que pensei que iria me pedir em casamento, ele decidiu que seria uma grande oportunidade ser uma selecionada. E então tudo acabou.

– E você ainda o ama?

– Ele foi o primeiro amor da minha vida e ainda estou tentando lidar com o fato de não ter a sua presença.

– Se serve de consolo, sinta-se feliz por ter tido a oportunidade de ter um amor, Bonnie – por mais que sua voz transmitisse tranqüilidade, senti um pouco de tristeza em seu tom.

– Nunca amou alguém?

– Se um dia eu tivesse amado alguém, seria tolice minha de aceitar esta seleção.

– Pensei que ela fosse obrigatória.

– De certa forma é. Mas no dia em que encontrar a mulher que amo, farei o que for preciso para ficar ao seu lado ou para mantê-la segura.

Arqueei uma de minhas sobrancelhas.

– Como o que, por exemplo?

– Como morrer por ela – sorriu sereno.

– Então ela será uma mulher de sorte – retribui o sorriso – Você nunca relacionou-se com alguém? Digo... Beijou alguém?

Ele fitou o quarto por um bom tempo, deixando o silencio dominar o ambiente. A luz lunar que adentrava pela janela, deixava seu rosto tão belo quanto o mais puro tesouro existente. Vi-me completamente encantada por seu rosto, seus olhos e sua boca. Damon pareceu perceber o que passava-se pela minha cabeça, pois logo tratou-se de fixar suas íris azuis as minhas esverdeadas.

– Nunca tive a oportunidade de beijar alguém. Ser o príncipe tem lá suas desvantagens.

– Está me dizendo que nunca beijou? Mas como...

– Bem, para algumas mulheres, beijar-me não estava no pagamento e para outras – sorriu de lado e logo continuou – Fazer o que se sou lindo demais, e a única coisa que queriam comigo era apenas sexo, nada mais?

Gargalhamos e dei um tapa de leve em seu ombro.

– Está brincando, certo?

– Não.

Procurei por palavras que o pudesse confortar, que não o fizesse sentir-se diferente, mas nada vinha em mente. Fitei seu rosto novamente, ele parecia está perdido em seus pensamentos, assim como eu. Segurei sua mão de leve o fazendo retribuir o olhar. Silêncio era a única coisa que podia ser ouvida, apesar de ter a certeza que ele ouvia o bater acelerado do meu coração. Estava nervosa e não sabia ao menos o motivo, inconscientemente mordi meus lábios de leve e aproximei meu rosto do seu. Podia sentir minha respiração falhar e meu coração bater ainda mais forte, se é possível. Nossos lábios estavam a poucos centímetros um do outro quando sua voz rouca chamou minha atenção, fazendo-me abrir meus olhos que mal percebi que os havia fechados.

– Tem certeza? – sua voz saiu como um sussurro – Não quero que faça algo por pena.

Contemplei seu rosto pálido por algum tempo e rocei levemente meus lábios ao seu, sentindo o gélido de seu toque eletrizar o quente do meu. Sem ao menos avisar, sem ao menos esperar, sem ao menos prever. Estávamos em um beijo profundo, caloroso e especial. Cada fibra de meu corpo estava entrando em combustão com cada mínimo toque que ele me proporcionava. Nossas línguas eram uma mistura de paixão e guerra por atenção. Ele puxou meu corpo para mais próximo do seu, entrelaçando seus braços ao redor de minha cintura enquanto meu corpo permanecia entre suas pernas. Acariciei seus fios lisos de cabelo e envolvi seu pescoço com o braço livre, tentando colar ainda mais nossos corpos. Por mais que tentasse, ou quisesse, não havia mais ar em meus pulmões para sustentar aquele pequeno e gracioso pedaço de paraíso que estava vivenciando. Soltei nossos lábios com cautela, selando-os para finalizar a incrível aventura que havíamos nos submetido. Meu peito, mais que o seu, subia e descia em um ritmo frenético em busca de ar. Apreciamos-nos por tempo indeterminado, somente para, depois, ele cortar o silêncio com seu riso charmoso.

– Até que não foi tão ruim assim para um primeiro beijo – brincou e depois gargalhou ao ver minha expressão – Mas temo que tenhas me viciado, senhorita Bennett.

– Pode ter certeza que não, senhor Salvatore, quando for beijar as outras garotas você sentirá a mesma coisa ou algo até melhor.

– Creio que não, mas se diz, não há nada que eu faça para mudar. Bem, creio que chegou a hora de voltar para meus aposentos – Levantou-se e beijou levemente minha mão – Agradeço pelo incrível momento a qual me propôs. Até logo, senhorita Bennett.

Observei sua silhueta sumir pelo mesmo lugar a qual surgira. Sorri para mim mesma aconchegando-me no macio da cama. Esta noite entreguei-me a sonhos que nunca sequer poderia imaginá-los em tê-los. Sentia-me maravilhada e especial. Entretanto, apesar de tudo, sabia que meu coração ainda pulsava por outro alguém.

Os dias passaram rápidos e com ele chegou mais um dia a qual nos apresentaríamos ao Programa Nacional de Linóvia. As meninas haviam acabado de me aprontar com mais um de seus vestidos maravilhosos, entretanto, desta vez, a sua cor era de um salmão revestido por flores um pouco mais claro. Havia ficado tudo perfeito, a maquiagem simples, o penteado que deixavam meus cabelos com cachos soltos pelos ombros e presos somente em suas laterais. As meninas, como sempre, estavam extremamente exageradas com seus vermelhos sedutores e seus laranjas vibrantes. Kate e eu passamos a maior parte do tempo falando do vestido de todas as meninas e de suas exageradas maquiagens. Algumas pareciam ficar ainda mais esverdeadas devido ao nervosismo e outras tentavam manterem-se calmas na medida do possível. Uma delas, Kira, estava ainda mais esverdeada após ter vomitado na lixeira mais próxima e por pouco não desmaiara. Lilian em meio aos gritos desesperados tentava manter a calma, mandando limparem apressadamente as sujeiras e colocando Kira na última fileira, a mais escondida e com um balde próximo, caso fosse necessário. Mesmo com seus olhos tão finos que pareciam de gato, era possível ver em seu olhar desespero, o que tornou-se tristeza após uma das outras garotas, que estava sentada a sua frente, praticamente ameaçá-la de fazer uma loucura caso o episódio de Kira vomitando se repetisse.

Olhei rapidamente para Damon no intuito de ver se ele havia presenciado tudo que acontecera. Mas ao invés de olhar para a confusão, olhava para mim, com sorrisos nos lábios, fazendo-me retribuir. Disfarcei rapidamente fitando minhas mãos que estavam gélidas. Endireitei-me no assento ao ouvir o hino nacional soar pelo ambiente, e a insígnia de Linóvia surgir em todos os monitores espalhado por todo o estúdio. O rei Giuseppe pronunciou-se sobre os ataques rebeldes e entre outros acontecimentos em todo o país. Tentava sorrir, queria deixar minha família orgulhosos de mim, entretanto, não conseguia sequer prestar a atenção no que falavam ou em manter-me direita.

De repente, a voz de Daron Eifleyr surgiu como uma música. Ele estava com suas famosas roupas exageradas, desta vez usava um roxo com brilhos e seu cabelo em um tom escuro de cinza.

– Boa noite Linóvia! Boa noite Realeza e Boa noite Selecionadas! – ele fitava a todos com um enorme sorriso em seu rosto – Faz mais ou menos duas semanas que este concurso começou, e como uma surpresa para todos nós, o príncipe já enviou seis de suas selecionadas para casa. Sobrando somente quatorze incríveis mulheres para o príncipe Damon fazer sua escolha. Na próxima semana, aconteça o que acontecer, o Programa Nacional de Linóvia focará nessas belas mulheres.

Não suava tanto como da primeira vez que estive nesse estúdio, entretanto, tenho a máxima certeza de que se não fosse por minha pele escura, seria visível o corar de meu rosto de tanta vergonha que estava sentindo. Nunca fui muito boa com apresentações a qual tinha que falar, sempre me dei muito melhor cantando ou dançando. O que falarei?.

– Antes de chegarmos às senhoritas, com as perguntas, falaremos com o homem mais desejado do país – Damon negou com a cabeça, parecia se divertir com o homem – Príncipe Salvatore, como está essa noite?

Damon o fitou divertido arrumando o microfone que estava preso em seu terno. Ajeitou-se no assento sorridente, antes que microfone de Daron chegasse até ele. Nossos olhares encontraram-se e pisquei para ele, um pequeno gesto, mas que fora capaz de o deixar ainda mais exaltado.

– Fora ótimo, Daron, obrigado. E o seu?

– Bem... O meu dia só começa bem quando há noticiais sobre Vossa Realeza, ou quando estou nesse programa. Mas diga-me, tem gostado dessas belas companhias, até agora?

– Sim, claro! Tem sido um enorme prazer em conhecê-las.

– E todas realmente são doces, gentis e charmosas, como aparentam? – perguntou curioso.

Mordi meus lábios tentando conter a gargalhada que estava em minha garganta. Sabia que ele iria dizer algo do que acontecera conosco.

– Hmmmm... Bem... – Damon desviou o olhar do apresentador e me fitou – Um pouco.

Daron animou-se surpreso, exalando ainda mais curiosidade que antes.

– Como? Alguém ali anda sendo desobediente? – perguntou apontando para nós.

Como um alivio, todas as meninas deram uma risadinha em uníssono, fazendo com que eu as acompanhasse. Traidor desnaturado!.

– E o que essas graciosas senhoritas fizeram que não foi exatamente meigo? – continuou o apresentador.

– Está certo, contarei.

Damon passou os dedos em seus cabelos negros e arrumou-se ficando ainda mais confortado no assento. Devido ao movimento, a coroa estava torta em sua cabeça, o tornando ainda mais charmoso. O sorriso em seus lábios estava tão grande como jamais havia visto, estava se divertindo com tudo isso, principalmente curtindo com minha cara.

– Bem. Uma delas, creio que a mais audaciosa, na primeira vez que nos vimos, parecia uma fera, de um modo bem agressivo – riu fraco – Me deu uma enorme bronca, para ser sincero.

O príncipe mais novo ria baixo tentando imaginar a situação em que o mais velho estava, enquanto de mãos dadas, estavam o rei e a rainha se entreolhando, como se estivessem ouvindo a confissão pela primeira vez. Ao meu lado, as meninas murmuravam com olhares confusos. Kate com sua voz doce chamou minha atenção.

– Não me recordo de alguém tê-lo tratado desta forma na Sala de Janta, na primeira vez em que nos vimos. Você lembra?

Engoli em seco ao perceber que o Damon havia esquecido-se que o nosso primeiro encontro era um segredo.

– Talvez ele esteja exagerando para fazer charme. Quem sabe – respondi calma.

– Bronca? Por quê? Essas belas senhoritas não me parecem ferozes.

– Para ser sincero não sei, talvez seja saudades de casa ou talvez ainda não tenha se acostumado com a vida no palácio – olhou-me rapidamente e continuou – Sim, muito feroz, mas hoje ela está mais calma. Acho que finalmente consegui acalmar a fera.

Damon e Daron pareciam está em uma conversa casual, como se somente ambos presenciavam tal ato. Depois terei de dizer que ele se saíra muito bem.

– Então ela continua conosco?

O apresentador nos olhou com um sorrio amarelo no rosto e depois fitou novamente o príncipe.

– Sim, com certeza – afirmou sem desviar o olhar de Daron – E se depender de mim, planejo mantê-la aqui por muito tempo.

Kira - Teen Wolf.

É isso, farei o possível e o impossível para que eu consiga postar logo o próximo ( será uma continuação desse). E oro a Deus para que esses problemas acabem. Como uma escritora que adora a opiniões de vocês, quero que me digam o que acham e se querem capítulos BÔNUS, na visão de outra pessoa. Se sim, escolham vocês quem querem que seja o próximo a narrar.

Xoxo, até logo ♥


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