Pov Austin

Mais um dia atrás dessa mesa de escritório olhando para esse computador e me perguntando: Como eu consigo? Digo eu se que sempre foi o sonho do meu pai que seu único filho homem seguisse a mesma carreira que ele, mas não era isso que eu queria para meu futuro.

Tornar-me o diretor das empresas Moon não estava nos meus planos, eu queria mesmo era me tornar cantor famoso, mas eu consegui uma coisa legal também, fiz uma sociedade com meu melhor amigo de infância o Dez e abrimos uma boate de nome Happy- eu sei, eu sei um nome meio tosco para uma boate- que inacreditavelmente se tornou a melhor boate de Miami.

Estou mais uma vez conferindo o faturamento do mês da empresa quando meu telefone de mesa toca.

- Oi July

-Senhor Austin sua irmã está a sua espera.

-Ah pode manda-la entrar.

Pov Ally

Minha vida é perfeita, tenho uma família linda, bom se bem que eu nunca achei que me encaixava nessa família, alguma coisa nessa minha vida estava errada, mas mesmo assim ainda achava ela perfeita.

Sou de família rica, para falar a verdade uma das mais ricas de Miami. Sou formada em musica e dou aula para a turma do primeiro ano. Ai vocês se perguntam, como uma pessoa tão rica dar aulas? Simples, eu sonho em ser cantora dês que me entendo por gente, mas não posso seguir essa carreira, meu irmão me protege muito e meu pai não deixa. Meu pai queria que eu seguisse a mesma carreira do meu irmão e fizesse administração, para poder ajudar meu irmão na empresa, mas eu nunca quis isso para minha vida, nem meu irmão.

Enquanto eu me formava na faculdade de musica, meu irmão se formava em administração. Não sei como ele aguenta.

Estou agora estacionando o carro em uma das empresas do papai, é essa que o meu irmão trabalha. Vou até a sua secretária.

- Oi July, poderia avisar ao Austin que estou aqui?

-Ah claro senhorita Ally, só um minuto.

Então ela vai até seu telefone de mesa e fala com o Austin, que me manda entrar.

- Oi Aus.

- Oi Ally queria irmã, como você está? – pegunta ele levantando para me abraçar.

-Estou bem.

-Não vai dar aula hoje?

-Vou, só vim falar com você.

-Então fale.

- Hoje você vai esta na Happy?

-Vou você vai querer ir hoje? Acertei?

-Sim, eu, Trish e Maia, tudo bem? Coloca nossos nomes lá!

-A Maia?

-Sim, e não é para ficar com amiga minha.

-Sua mal.

Dou uma gargalhada.

- Claro, agora eu vou indo. Meus bebês me esperam.

-Tchau.

Vou para a escola, quando chegou encontro todos os meus alunos já na sala sde musica.

-Bom dia turma.

-Bom dia professora Ally. – falam todos em um coro.

-Então vamos começar a aula?

[...] Duas aulas depois.

Estou detraída tirando a duvida de um aluno quando outra aula me chama.

- Tia Ally?

-Sim Emilly

-Seu namorado está na porta te chamando.

Namorado? Eu não tinha namorado, olhei para a porta e vi Austin sorrindo que nem um bobo.

-Ele não é meu namorado, florzinha. – respondo a Emilly- Bom turma até a semana que vem.

-Ahh- resmungou a turma em coro.

-Ahh- imito- mais semana que vem tem mais, e não esqueçam de responder o exercício.

Vou até Austin me esperava na porta.

-Mais que milagre você vindo aqui.

Austin dar um sorriso e diz:

- Vim te buscar, a mamãe e o papai precisam conversar com você, agora oque é eu não sei, só sei que me mandaram vim te buscar. Papai até me liberou mais cedo do purgatório, digo meu melhor trabalho.

- Ok senhor odeio meu trabalho vamos para casa, deixo meu carro depois alguém vem buscar.

Vamos para casa em silencio, quando chegamos percebemos um caminhão de mudança em frente a nossa casa, não entendemos. Entramos e damos de cara com um casal, que eu me ver chora. Ficamos sem entender nada, até que Austin se pronuncia.

-Oque esta acontecendo? Porque tem um caminhão de mudanças do lado de fora? Vamos nos mudar?

-Não meu amor- fala minha mãe ao Austin.- Nossos amigos estão se mudando para a casa de hospede, ela está desocupada a muito tempo.

O casal não parava de me olhar e a mulher não parava de chorar.

-Mãe, porque eu estou sentindo que não é só isso?

-Ally meu amor não é nada, é só...- minha mãe não termina pois meu pai não deixa.

-Mimi, por favor, Ally já não é mais uma criança, ela vai entender.

-Mike não...

-Entender oque? – já sentia uma agonia maior, pois o casal não tinha parado de me olhar ainda a mulher ainda chorava e as palavras do meu pai a fez chorar mais. Não havia notado antes, mais a mulher tinha um pano em sua cabeça cobrindo os cabelos.

- Quando você nasceu, eu e sua mãe juramos ter visto um cabelinho claro, mais depois que você foi encaminhada para o quarto, seu cabelo havia mudado, estava meio castanho, então o doutor disse que poderia ser por causa dos vestígios da placenta, e como ele era um doutor não falamos mais nada, apenas concordamos. O tempo foi passando e você foi mudando, mais não ficava loira como nós, não entendíamos porque, sempre pensamos e fazer o teste de DNA mais nunca levamos a diante essa ideia, até que...- as lagrimas nos olhos do meu pai era visíveis, alguma coisa estava muito errada ali- o hospital ligou ontem logo cedo, e nos pediu desculpa mas infelizmente...- minha mãe soluça por causa do choro, juntamente com aquela mulher. Em desespero abraço o Austin- você foi trocada na maternidade... Ally você não é uma Moon.

Quando ele diz isso eu perco meu chão, então toda minha vida foi uma mentira? Austin me aberta mais forte, mais eu só queria saber como descobriram.

-Como vocês souberam?

-Sua mãe.- se pronuncia, aquele homem que identifiquei como sendo meu pai- ela tem leucemia, e já está em um estado um pouco avançado, quando ela ficou assim, toda a família tentou doar o sague para que fosse feita a transfusão de sangue, até a que achamos que fosse nossa filha tentou, como era filha o doutor pediu um teste de DNA para ter a certeza, é um teste rotineiro. Mais o exame deu negativo, Rydel não era nossa filha, ficamos tristes, mas fomos em busca do hospital que com muita pesquisa, descobriu onde estava nossa filha e que ela era compatível com a Penny... Ally, você é nossa única salvação, sua mãe precisa do seu sangue.

-Desculpa, eu preciso pensar. – digo e vou correndo para fora, eu precisava sair dali.