Miles Apart escrita por rutepim


Capítulo 4
3º Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Oláá, é só para dizer que a descrição do concerto foi feita apartir daquilo que eu senti também quando estive no concerto deles em Portugal. Só que em vez de serem cinco horas, eu esperei dois dias. Espero que sgostem sim?



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(Pim / Berlim / 23 de Junho de 2006 / Domingo / 14:00H)

“I’ve something to say … I kill your baby today …”

O despertador. Os acordes de uma guitarra, as batidas fortes de uma bateria e a voz grossa de um homem fizeram me acordar. Ou então não. Eu sabia que era hoje o grande dia, mas eu não conseguia abrir os olhos, o sono era muito. Na noite anterior tinha ido para um bar com uma amiga de cá e, quando cheguei a casa os raios de sol já começavam a espreitar lá no horizonte.

A muito custo levantei-me e, ainda de olhos de olhos fechados comecei a percorrer o quarto, ainda embrenhado pela escuridão, à procura do interruptor que faria os estores se abrirem. Má ideia! Algo para ali perdido no chão, fez-me tropeçar e por consequência, cair.

Rapidamente abri os olhos e, com a luz que provinha debaixo da porta consegui encontrar o interruptor. Uma forte luz bateu-me directamente nos olhos, assim que premi aquele pequeno botão, fazendo-me fechar os olhos, involuntariamente.

Menina Pim. – Uma voz que parecia desconhecer seguida de uma leve batida na porta fizeram-me abrir novamente os olhos.
Sim? – Perguntei enquanto voltava de novo para os lençóis.
Vinha acordá-la menina, mas vejo que já está acordada. – Disse à porta do quarto
Pois, e já estou atrasada. – Disse para a Genéeve que ia a sair do quarto.

(14:54)

Já estava pronta, uma roupa simples era o que tinha escolhido para este grande dia. Umas calças de ganga skinny, uma t-shirt da Hurley que havia comprado no dia anterior durante a tarde e, uns ténis bastante confortáveis.

Saí do quanto e corri pelas escadas a baixo, chamando pelo Frank. Encontrei-o junto a porta da cozinha a falar muito entretido com a Genéeve.

Menina? – Falou, deixando de prestar atenção a sua conversa e virando-se para mim.
Preciso que me leves a um sítio, pode ser? – Perguntei, enquanto já começava a comer o almoço que estava já preparado para mim.
Claro menina. – Respondeu-me com um sorriso.

Comi rapidamente tudo o que havia dentro do prato e, quando acabei já o Frank me esperava junto à porta de entrada. Saí de casa e fui para o carro, estava apenas a poucos km da felicidade, com o tão esperado concerto e o tão esperado Meet.

***

Um primeiro acorde da guitarra anunciou que a Jung Und Nicht Mehr Jugendfrei iria começar e, com ela viriam aqueles por quem eu tinha aguardado cinco horas debaixo do sol ardente, em plena tarde de verão na Alemanha.

Quando os vi foi como se nada mais existisse à minha volta, os meus saltos pararam, por ter as pernas a fraquejar; os meus gritos silenciaram-se, como se tivesse alguma coisa encravada na garganta; e as lágrimas antes derramadas devido à ansiedade, pararam.

Estive algum tempo assim até que me apercebi que eles estavam mesmo ali e, não era apenas mais um sonho… era a realidade. Então com uma máquina fotográfica na mão e um cartaz na outra, os saltos recomeçaram, comecei a cantar o refrão da Beichte e, um enorme sorriso desenhou-se na minha cara. Os momentos seguintes foram os dos melhores, se não mesmo os melhores, da minha vida. Foram como uma explosão de sentimentos.

O concerto acabou e com uma lágrima no canto do olho, um sorriso estampado na cara e com as lembranças deste concerto na memória, lá me dirigi para o backstage.

(21:55)

Ainda não descobri como havia conseguido lá chegar, porque a confusão era muita, mas já estava à porta, pronta a bater. A minha respiração acelerou, tal como a batida do meu coração. Era agora! Respirei fundo várias vezes e bati. Baixei a cabeça, preferindo fitar o chão, mas assim que senti a porta ser aberta levantei a cabeça e olhei. Era o Benjamin.

Tu és a Maria não é? A filha do Matthew? – Perguntou com um sorriso, assenti com a cabeça e ele fez um gesto para que eu o seguisse.

Percorremos uma sala e entramos noutra porta. Lá estavam eles. Lindos e perfeitos, por assim dizer.

O meu coração falhou algumas batidas, levando me a respirar fundo umas tantas vezes, tentando regularizar a minha respiração.

O Tom e o Georg estavam ambos a jogar PS, pelo barulho percebi que era um jogo de carros. O Tom era igual, um pouco mais bonito ao vivo, diga-se de passagem. O Georg parecia mais velho, não tinha aquela cara de puto que eu vira em revistas e na TV.O Gustav estava com os phones nos ouvidos e os seus olhos vagueavam entre o jogo que decorria à sua frente e o Bill.

Sim, o Bill. Ali estava ele. Lia uma revista, parecia ser uma revista de moda. Sorri com tal visão. Ela era ainda mais lindo aqui a minha frente. Não havia sequer palavras para descrever aquilo que sentia em relação a ele neste momento. Amor? Claro que não. Ele era sem duvida o meu preferido desde que tinha conhecido a banda à um ano atrás, mas não podia chamar de amor àquilo que eu sentia por ele. Talvez uma Crush por um famoso, era bastante cliché na adolescência. Sim era isso, eu tinha uma enorme Crush pelo Bill Kaulitz.

Hm hm – o Benjamin chamou-os a atenção, fazendo me a mim acordar do transe em que me encontrava.

Todos me olharam e, pela terceira vez naquele dia o meu coração fraquejou.

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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, pfff. Eu não mordo xD ainda . AAAh, se houveram reviews eu posso deixar mais um capitulo antes de ir para a cama.



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