Miles Apart escrita por rutepim


Capítulo 36
Here In My Heart


Notas iniciais do capítulo

Desculpa Annelise :P esqueci-me mesmo que ainda tinha uma fic aqui para actulizar. Mas com os testes, trabalhos e concertos é um pouco dificil.
(por falar em concertos, não é ai no brasil que os Mcfly são muito conhecidos? Eles vem ca para a semana ao Rock in Rio e em principio vou ve-los.)
Continuando... Annelise, se tivesses mandando uma mensagem à mais tempo, tambem ja tinha postado xD
Mas pronto, ja ca estou. Espero que gostem (?)



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[Maria Madalena.Sidney.00.26 de Novembro de 2013.Terça-feira]


Depois de um beijo, veio outro e, quando dei por mim já estava deitada sobre o Jamie.

Jamie Milian. O meu Jamie. Tinha sido ele que me fizera “esquecer” todo o passado, dentro dos possíveis como é óbvio. Estávamos juntos há quase três anos e, toda a nossa relação fazia-me bem. Desde o acordar ao deitar a seu lado. Desde aos pequenos-almoços, almoços, lanches e ao jantares que me cozinhava. Desde todos os sorrisos pelos bons momentos até às lágrimas dos maus momentos.

O Jamie era tudo aquilo com que eu sonhara antes de me apaixonar perdidamente pelo vocalista da banda alemã mais conhecida do mundo: o seu bom humor nunca desaparecia, era forte por ele e por mim, não me deixando nunca ir abaixo, aceitava-me pelo meu passado, bom amigo e boa inspiração para as fotos. Para além de tudo isto, ainda vinha com os extras: alto, bonito, bom cozinheiro… e uns bonitos olhos azuis.

Amava o Jamie? Sem dúvida, pelo que tinha sido no passado e, pelo que significava no presente. Amava o Bill? Claro, amaria para sempre. Qual deles amava mais? O Bill, como é óbvio. Com o Jamie, eu havia aprendido a amá-lo, havia aprendido a viver com ele, como duas peças distintas de um todo. No entanto, o caso do Bill era bastante diferente, pois tinha sido amor à primeira vista, se não à segunda ou terceira e, juntos éramos como um tom, sem qualquer distinção.

Em que tantos pensas? – Perguntou-me o Jamie, enquanto se sentava direito no sofá e me puxava para o seu colo.
Na quantidade de coisas que ainda temos que arrumar. – Disse, tentando esquecer o assunto tabu.

Sim, assunto tabu. Era o nome que o Jamie tinha dado a tudo o que se relacionava com o Bill e, tinha-o feito pois sabia que me magoava tudo o que falávamos sobre ele. Contra a minha vontade, ainda tínhamos demasiadas conversas sobre ele e, algumas discussões.

Pois… em relação a isso… - Começou a falar, mas foi logo interrompido por mim.
Nem penses que vais desistir. – Proferi muito rapidamente – Além disso, tu tens de ir visitar os teus pais. E sem ti, eu não sou capaz. – Acrescentei sensualmente, para que ele mudasse de ideias.

Por muito que parecesse que essa não era a verdade, eu sem ele não era capaz de enfrentar tudo o que me esperava. Era insuportável saber que estava a poucos km do Bill e, não podia correr para os braços dele para lhe contar toda a verdade. Só o Jamie me conseguiria deter.

Mas tu vais estar com o … - Ele falou no seu tom de voz constrangido, que eu tão bem conhecia.
Hamburgo é enorme. Só com muito azar é que encalhava com ele. – Levantei-me do seu colo, não gostando do rumo da conversa e, fui até à casa de banho. – SABES QUE ELE É PASSADO E, TU ÉS PRESENTE! – Gritei para a sala, enquanto começava-me a despir.
E quem é futuro? – Perguntou o Jamie, à porta da casa de banho, num tom de voz muito baixo e, que me sobressaltou.
O futuro sou eu e o M. – Respondi-lhe prontamente, puxando-o pelo colarinho e beijando-o fugazmente.
Promete que só irás fazer alguma coisa, depois de me dizeres. – Pediu-me entre beijos.
Prometo-te que não se vai passar nada Jay. – Falei num tom de voz saturado. – Tu conheces-me bem. – Concluí, antes de lhe dar mais outro beijo.
Por te conhecer bem é que te peço isso. – Disse sorrindo tristemente.
E se não me apetecer ter esta conversa agora? – Perguntei-lhe, não esperando sequer pela resposta e puxando-o para o chuveiro comigo.
MM… - Tentou-se afastar de mim, mas sem grande sucesso.
Hum… há muito tempo que não me chamavas isso. – Pronunciei sensualmente, enquanto uma das minhas mãos procura a torneira da água quente, para de seguida a abrir.
Estou a ficar todo molhado MM. – O Jamie disse, mal sentiu a água quente a bater-lhe no corpo.
Isso é o que a gente quer! – Quando acabei de proferir tais palavras, ambos desatámos a rir.

Com a água a bater sobre os nossos corpos, começamos a despir peça a peça que ainda tínhamos vestidas. Mandamos tudo para o meio da casa de banho e, aí sobre aquela água quente, fizemos amor.

(02:43)



Encontrava-me agora sobre a cama larga do meu quarto, arrumando já alguma roupa de verão dentro da mala. Quando o Jamie entrou no quarto, trazia uma bandeja com um prato de comida e um copo de sumo na mão e, a outra segurava a toalha que estava enrolada à volta da sua cintura, enquanto pequenas gotas ainda lhe escorriam pelo cabelo loiro, acabando por cair nas suas costas.

Quando é que vais buscar o Matthew a casa da Jennifer? – Perguntou-me o Jamie, pondo a bandeja à minha frente – Ele pode gostar muito dela e do filho, mas aposto que já tem saudades tuas.
E eu dele. Mas preferia que ele não tivesse que lidar com as mudanças. – Confessei, ao mesmo tempo que pegava no prato de massa e comia um pouco. – Tenho medo que ele não aceite bem a mudança para a Alemanha.
Tens medo disso, ou medo de ficar sem ele? – Interrogou o Jamie, sentando-se a meu lado na cama.
É que já estou tão habituada a ele. Amo-o de uma forma bastante esmagadora. – Comecei a falar, depois de ter bebido um pouco de sumo para ajudar a engolir. – Posso não o ter amado desde o início, mas aprendi a amá-lo e, agora já não sei o que seria de mim sem ele. – Continuei, engolindo em seco várias vezes para que a dor na garganta pudesse desaparecer. – E se ele descobrir a verdade Jamie? – Perguntei, arregalando os olhos desesperada.
Qual deles? O pai ou o filho? – Questionou-me de volta.
Os dois! – Falei num tom de voz ainda mais desesperado, ao saber que tal coisa podia muito bem acontecer.
O Matthew ainda é uma criança e, é teu filhos e o Bill o pai. Mas tu és a mãe, aquela que carregou no ventre o M durante nove meses. Aquela que o alimentou e amou. Aquela que, muito provavelmente, morreria por ele. – Constatou, tentando que tais palavras me acalmassem, mas agora nada o podia fazer – O Bill não o vai tirar-te. – Concluiu, abraçando-me suavemente.

Sim, tudo aquilo era verdade. Preferia morrer, ao ver o meu bebé a morrer. Era a minha criança, o meu outro amor. A minha família. Era por ele que eu tinha deixado os comprimido e, seria por ele que eu deixaria qualquer coisa que o pudesse prejudicar. Ele já fazia parte de mim e, o meu coração já era seu e do seu pai. Eles eram os homens da minha vida, as pessoas mais importantes.

Here in my heart
That's where you'll be
You'll be with me
Here in my heart
No distance can keep us apart
Long as you're here in my heart

 


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