Miles Apart escrita por rutepim


Capítulo 32
I'm Here, I'm Ready


Notas iniciais do capítulo

Então minhas caras leitoras. a minha primeira parte desta fic está a chegar ao fim. Provavelmente nao terá o fim que voces desejam, mas isso será para lerem mais tarde, se quiserem e se houver reviews a pedir-me por isso. E olhem que agora falo mesmo a sério.
BEijinhos a todas as leitores e um especial àquelas que deixam sempre um review fofinho



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/61411/chapter/32

[Bill Kaulitz.Lisboa.18 de Dezembro de 2009.Sexta-Feira.20]

Ela vem aí! – Anunciou o meu irmão da sala da grande suite presidencial.

Tínhamos aterrado à menos de uma hora no aeroporto de Lisboa, sem fans e sem seguranças. Como o Jost também já tinha feito a reserva no hotel, foi necessário apenas que assinássemos um papel.
No caminho para o hotel, eu e o Tom havíamos decidido que era ela que ligaria para ela, pedindo para vir cá. Não dizendo que eu estava cá… seria uma surpresa.
Agora, aqui estava eu, mais nervoso que nunca à espera dela. DELA! À espera da minha Maria Madalena. O nervosismo era tanto que não conseguia parar de andar à volta da cama, pensando na forma de como iria reagir ao vê-la, depois de tantos meses.

E se ela não me aceitar de volta? – Perguntei para mim mesmo, num tom de voz elevado.
Bill… – Ouvi o Tom dizer à porta do quarto, bastante cansado – Vai tomar um banho quente, ela disse que ainda iria demorar a chegar.

Olhei-o nos olhos e, percebi logo que estava cansado. Pudera, ele havia ficado nas últimas horas sempre a meu lado sem dormir, até mesmo sem comer.

Tom senta-te aqui. – Apontei para um lugar no sofá, no qual me acabara de sentar.

Ele rapidamente obedeceu, caindo pesadamente sobre o sofá castanho alaranjado e, olhando-me atentamente

Desculpa por tudo. – Pedi-lhe, enquanto pegava nas suas mãos – Desculpa pelo meu mau humor, por…
Bill não precisas de fazer um discurso de desculpas. – Disse o Tom sorrindo.
Não, preciso sim! – Exclamei – Tom, eu fui um cargo bem pesado para ti. Tu andaste durante meses a cuidar de nós os dois, não foste nem uma mãe, nem um pai, nem um irmão… Foste muito mais! Tu viveste pelos dois, quando tudo o que eu queria era o contrário de viver. – Levantei-me do sofá e, ajoelhei-me à sua frente – Desculpa por ter sido esse cargo e, obrigado por teres carregado isso por mim. – Abracei-o de repente – Eu amo-te mano, desde sempre e para sempre, percebes? – Perguntei, ao mesmo tempo que me afastava dele.
Percebo é que tu andas muito lamechas ó Bill! – Exclamou o Tom, sorrindo abertamente – Sim, eu sei disso tudo. Por seres o meu gémeo, a minha outra metade, é que fiz tudo isso. E voltava a fazê-lo. – Levantou-se do sofá e, puxou-me também para cima – Agora mete esse cu esquelético na banheira, pois parece que não tomas banho há anos. – Riu-se com o que acabara de dizer.

Quando me levantei, o Tom começou a empurrar-me para dentro da grande casa de banho, de uma creme bastante monótono e irritante.

Comecei a despir peça a peça da roupa que tinha vestido naquela tarde na Alemanha, atirando-a depois para o meio da casa de banho. Com a mão livre de roupa, abri a torneira da água quente, deixando a água cair para dentro da banheira.
Quando a banheira ficou cheia de água bastante quente, entrei e sentei-me nela, saboreando cada momento daquele relaxante banho. Apenas quando lavava o cabelo é que o nervosismo voltou a atacar. Ela estaria aqui em pouco tempo. Aqui. Comigo.
Eu queria estar com ela, poder tocá-la, beijá-la e, no fundo ser feliz com ela. Já sabia à muito que não podia viver sem ela, mas apenas hoje o tinha descoberto.
Tinha sido sempre ela.
Ela


Bill! Sai daí que eu também quero tomar banho! ” – Ouvi o meu irmão gritar do quarto.
Vai sonhando. – Murmurei para mim, continuando na banheira a relaxar e, a pensar nela.

[21:29]



BILL! – Gritou o meu irmão à porta da casa de banho, assustando-me – Queres que te vá limpar a pilinha, é? – Perguntou-me na brincadeira, gargalhando de seguida.

Fechou a porta ainda rindo e, deixou-me ficar a absorver os últimos momentos no banho.

[...]



Saí da casa de banho já vestido e, para além de cheirar muito melhor, também já estava muito mais calmo. Todos os pensamentos sobre ela e do que se iria passar esta noite, haviam sido guardados num recanto da minha mente… ou não.

Podes entrar Kaulitz. – Disse calmamente para o Tom, atirando-me para cima da cama.
Obrigada Princesa. – Respondeu-me, estranhamente bem-humorado.

Segui-o com os olhos até à casa de banho e, quando ele entrou dediquei-me à tarefa de escolher aquilo que deveria vestir.

E se ela não me quisesse de volta?
Calças de ganga ou calças de fato de treino?
E se ela não me quisesse ver?
Calças de ganga ou calças de fato de treino?
E se ela tivesse voltado para o ex-namorado?
Calças de ganga ou calças de fato de treino?
E se ela já me tivesse esquecido?
Calças de ganga ou calças de fato de treino?

Olhei para as mãos e, percebi que ainda estava indeciso entre as calças. CREDO, ela estaria comigo dentro de pouco tempo e, eu não conseguia parar de pensar em roupa, ou no facto de ela poder não me querer mais.
Tinha acabado de ficar provado, que eu estava a ficar paranóico, completamente.

[22:16.Pim.Pestana]



Todos os porquês ainda estavam bem presentes na minha cabeça e, podia afirmar que não tinha resposta para nenhum deles.
O Tom estava cá, porque? Se eu e o Bill tínhamos prometido um ao outro que não voltaríamos a tentar contactar-nos, não havia motivo algum para o seu gémeo estar cá.
Faltavam apenas algumas ruas para chegar ao hotel e, a cada rua que passava no táxi, o nervosismo aumentava.
Permiti que todas as memórias do passado me viessem à cabeça e, absorvi-me de tudo à minha volta.
Tinha sido sempre ele!
Ele


Menina, chegámos! – Anunciou o taxista, olhando pelo espelho retrovisor para mim – São 7,25 euros.

Dei o dinheiro certo ao taxista, agradeci e saí do táxi, ficando frente a frente ao hotel.

[22:09.Bill.Pestana]



Não te esqueças de usar preservativo, ouviste? – Lembrou-me o Tom pela milionésima vez à porta do quarto.
Sim pai! – Exclamei – Mas estás descansado que não se vai passar nada disso. – Disse-lhe, enquanto vestia uma t-shirt preta.
Isso é o que dizem todos. – O Tom disse, acabando por se rir – Agora a sério Bill… – O seu sorriso desaparecera, dando lugar a um rosto com expressões sérias. – Boa sorte! Tu mereces isto e muito mais.

Com o que o Tom acabara de dizer, não pude deixar de sorrir abertamente para ele, largando o que estava a fazer e, dirigindo-me para ele aos saltinhos.

Obrigado mano. – Disse-lhe, abraçando-o logo de seguida.
Sim, já chega. – Afastou-se de mim e, saiu para a rua – Qualquer coisa, grita. Boa sorte Bill.

Sorri para ele e, fiquei a vê-lo fechar a porta. Quando dei por mim estava sentado na cama, bastante nervoso, por sinal. Ela daqui a bocado estaria aí.
Ok, eu estava mesmo uma pilha de nervos. Ambas as pernas tremiam violentamente e, as mãos balançavam lado a lado do meu corpo trémulo.
E, sem aviso prévio ouvi um bater na porta. O ar parou de entrar nos meus pulmões e, o mundo lá fora deixara de existir.
Tentei respirar fundo várias vezes antes de me levantar, mas apenas consegui com que caísse uma e outra vez sobre a cama. Levantei-me novamente e, consegui sentir as pernas firmes sobre o chão frio. Respirei profundamente e aí sim, andei até à porta, tentando não cair.
Quando cheguei junto da porta, não pensei duas vezes e, abri-a. Conseguindo vê-la, a Ela.
Ela!

[22:20.Pim.Pestana]



Nunca me havia apercebido do quanto uma musica de elevador poderia me deixar tão nervosa e, ao mesmo tempo ser tão irritante. Era ridículo estar na forma em que estava, apenas por estar a poucos metros do irmão gémeo do rapaz que eu amava.

És patética! – Exclamei para o espelho do elevador, onde a minha figura estava reflectida – E ainda és mais patética, por estares a falar sozinha. – Continuei, fazendo-me soltar uma gargalhada.

Com um pequeno tilintar, foi anunciado que havia chegado ao meu destino, mas só depois de respirar fundo várias vezes é que consegui sair do apertado e enfadonho elevador.
Caminhei pelo corredor bastante apressada, tentando encurtar a curiosidade e nervosismo que existia dentro de mim. Mal cheguei ao número 179 não hesitei e, bati à porta, baixando o olhar até ao chão.
Foi preciso ainda algum tempo para que sentisse a porta à minha frente a abrir-se lentamente. E quando já toda ela estava aberta, estaquei. Não era o gémeo que eu esperava, era Ele.
Ele!

I'm here,
I'm ready!
I'll never be so ready
To do this!



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Miles Apart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.