Miles Apart escrita por rutepim


Capítulo 30
I Wanna


Notas iniciais do capítulo

É, como prometido eu estou aqui Sobre o capitulo... pronto acho que vao gostar da decisão do Bill eu propria gostei xP
Amanha vou ver se posto outra vez, mas se nao postar já sabem onde estou e provavelmente só voltam a ver Miles Apart quinta ou sexta.
Rezem todas, as que comentam e as que nao comentam também, para que quando o Georg me vir na sessão de autografos aceite o meu pedido de casamento xD
beijinhos



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[Bill Kaulitz/Hamburgo/18 de Dezembro de 2009/Sexta-Feira/4H]


MADALENA! – Gritei.

Tinha sido apenas um sonho, como em todas as outras noites anteriores.
A minha respiração bastante acelerada, falhava, ao mesmo tempo que recordava todo o sonho, deixando que algumas lágrimas escorressem pelo meu rosto. Limpei-as rapidamente, não querendo ser apanhado pelo Tom, que dormia na cama ao lado.
Ou deveria dormir. Ele não estava na sua cama e, onde deveria estar?
Levantei-me devagar e, fui até ao corredor, conseguindo já ouvir a sua voz vinda da sala. Estaria ele com alguma rapariga?Nããã. Há algumas semanas que não o apanhava com nenhuma. Dirigi-me até à sala e, ouvi-o alto e claramente.

“Fa-lo-ei Madalena. Fica bem.”

Entrei rapidamente pela sala a dentro, esperando que ainda não tivesse desligado o telemóvel e, que eu pudesse falar com ela.

Bill, eu... – Começou o Tom a dizer, mas eu nem lhe liguei e, dirigi-me ao telemóvel que jazia em cima da mesa a seu lado. – Ela já desligou. – Completou relutante.
Porque é que ela te ligou? – Perguntei furiosamente.
Bill, tu não queres fazer isso! – Respondeu enquanto se levantava, e se ia embora.

Deixei-o ir, ficando a absorver todos os porques que se haviam instalado na minha cabeça. Porque é que ela ligou? Porque é que ligou para o Tom e, não para mim? Porque é que não pediu para falar comigo? Porque é que o Tom não me chamou para falar com ela? Porque? Porque? Porque?
Não fazia o mínimo sentido, não fazia mesmo. Mas agora sentia-me super curioso. E se estava a acontecer alguma coisa de mal com ela? Eu tinha todo o direito de saber.
Comecei a percorrer o corredor de volta ao quarto, onde o Tom já se havia instalado confortavelmente. Sem qualquer tipo de cuidado mandei-me para o seu lado, na cama. Passaram-se minutos, bastante minutos e, apenas as nossas respirações se ouviam. Ele ainda estava acordado e, eu sabia-o perfeitamente.
De repente senti-o levantar-se, ficando lado a lado comigo na cama.

Ela estava bêbeda! – Exclamou o Tom, depois de respirar fundo várias vezes, fazendo-me ficar bastante preocupado e surpreendido.

Porque é que ela tinha bebido? Estava assim tão mal como eu? Ela não era assim, não bebia para esquecer. Ela própria me dissera que achava isso estúpido e, que de vez em quando é que um copo de vodka com coca-cola calhava bem. Porque é que ela agora havia ficado bêbeda?

Porque? – Perguntei, sabendo perfeitamente que o Tom não deveria saber. Então pensei rapidamente e, reformulei a pergunta. – Porque é que ela te ligou?

Senti-o hesitar quando me ia responder. Percebi logo que me iria mentir, pois conhecia-o demasiado bem para saber quando o fazia.

Queria saber como é que eu estava. – Declarou, ao mesmo tempo que puxava para cima de nós um lençol.

A verdade Tom. – Parei para respirar fundo. Várias vezes. – Eu quero a verdade. Diz-me. – Ordenei com um tom de voz furioso.
Ela queria falar contigo. – Disse calmamente, olhando de seguida para mim.

Ela queria falar comigo? Porque? Ela estava quebrar tudo aquilo que tinhamos prometido. Está bem que eu podia estar tudo menos bem, mas eu não lhe ligava. Bem, ligava, mas só para ouvir a sua voz e, isso tinha acontecido apenas uma vez.

Como é que ela está? – Perguntei, sabendo que a resposta me iria magoar de certeza.
Bill... – Começou o Tom a dizer e, consegui ouvir um tom de súplica na sua voz.
Eu quero saber. – Voltei a ordenar, mas desta vez mais exaltado.
Ela não me disse, mas pude ouvir pela sua voz que ela não estava assim tão bem. Talvez até pior que tu. – Declarou, fazendo-me perder o fôlego por algum tempo.

Ela estava pior que eu? Era impossível. Toda a dor que sentia agora, não a podia ,nem queria, imaginar nela. Já era bastante doloroso sentir tudo isto, ficava ainda pior sabendo que ela sentia também.
Ela era o meu tipo de droga. Viciante e, que como todas as outras drogas, fazia mal. Fazia doer. Doía não estar ao pé dela, senti-la, olhá-la, ouvir a sua voz e, acima de tudo doía não a ter e saber que se quisesse podia ter. Era super triste e, ao mesmo tempo frustrante.

Eu vou buscá-la. – Disse inesperadamente, enquanto já me dirigia ao armário. – Já chega de desespero, tristeza e todos esses sentimentos deprimentes.

Comecei a enfiar todas as peças de roupa que me apareciam a frente, numa mala grande de viagem. Só quando enchi a mala até cima é que olhei para o meu irmão. Este, mostrava uma expressão vazia.
Observei-o com mais atenção, fazendo-o despertar e deixar que um longo sorriso se apodera-se de si.

Até que enfim. – Disse, enquanto se levantava para começar também a arrumar algumas peças de roupa numa outra mala.
Não me vais trancar no quarto? Dizer que sou maluco? Que estou melhor sem a miúda? Não me vais proibir de sair? – Soltei todas as perguntas, bastante surpreendido.
Bill...-Disse, aproximando-se de mim e abraçando-me. – É óbvio que tu amas a miúda e, que não consegues passar sem ela. É a tua felicidade que está em causa. – Parou por momentos para respirar fundo – E podes ter a certeza que eu nunca vou abdicar da tua felicidade. Se não és feliz, eu também não o sou.

Quebrou o abraço e voltou a prestar atenção à sua mala. Eu ainda estava a pensar no que acabara de ouvir, tinha sido uma das coisas mais bonitas que o Tom alguma vez me dissera. “E podes ter a certeza que eu nunca vou abdicar da tua felicidade.” Sorri ao relembrar isso.

E quando eu penso que tu não me podes amar mais, do que aquilo que já amas. – Fiz uma pausa – KLATSCH! – Gritei ao mesmo tempo que bati uma salva de palmas, fazendo-o virar-se repentinamente para mim – Acontece coisas destas. Abres o teu coração e mostras que me amas mais do que qualquer outra pessoa. – Disse-lhe, sorrindo logo de seguida.
Para quem à bocado estava quase a chorar, agora estás de muito bom humor. – Exclamou ao mesmo tempo que se ria.
Eu vou buscar a minha menina! – Gritei, dando pulinhos. – Tom? Porque é que estás a fazer a mala? – Perguntei, apercebendo-me apenas agora do que é que ele estava realmente a fazer.
Não estavas mesmo à espera que te deixasse ir sosinho para Portugal, pois não? – Inquiriu, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

Não consegui obter resposta para aquilo e, corri para o abraçar. Não haviam dúvidas , depois de tudo o que o Tom fizera e dissera por mim, eu sabia que ele iria amar-me para sempre. Assim como eu iria amá-lo e ele, porque no final, o Tom seria para sempre meu.

[5:45]



Bill vai dormir um pouco. Partimos apenas logo há tarde. – Avisou-me o Tom do sofá, para a cozinha, onde eu bebia um copo de água.
Ok mano. Tu não vens? – Perguntei-lhe, enquanto já me dirigia ao quarto
Sim, daqui a bocado. – Respondeu, mudando de canal na tv para um canal onde estava a dar um programa de caça.

Ri-me com aquilo, pois ele estava tão ou mais nervoso que eu. Que querido!
Entrei no quarto e, mandei-me para cima da cama, pronto para poder ter, finalmente, uma boa noite de sono, aliás uma boa manhã de sono. Dentro de algumas horas iria estar com ela. Iria dizer que a amava e, pedir-lhe que viesse comigo, pois não fazia sentido estarmos separados, quando nos amavamos. Ia beijá-la como se nao houvesse amanha, mas acima de tudo iria fazer aquilo que sabia melhor... amá-la.
Tapei-me com os lençóis e, permiti que as minhas memórias se apoderassem de mim, de uma forma que eu gostei, fazendo-me ficar ainda mais feliz, do que aquilo que já estava.
Fechei os olhos e, apartir daá a minha mente começou a vaguear, não demorando muito para que caísse num profundo sono.

 


Tonight I see
It's just another day without you
I can't sleep
I give it away, away all for you, too
Hear me say
Don't throw me away
(Don't throw me away)
There's no way out
I gotta hold you somehow
All I wanna do is touch you



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Notas finais do capítulo

...



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