Miles Apart escrita por rutepim


Capítulo 17
The Best Day of My Life


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Eu demorei porque não sabia se ia dar pormenores ou não neste capitulo. Espero que gostem
 
Ps: estou aprender uma palavras com voces .... LOOL tipo estocar e gozar xD



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Quanto tempo já passou Bill? – Perguntei num fim de tarde quente.

 

O dia tinha sido muito quente, tão quente que ambos decidimos que ficaríamos pela gruta durante o dia. Mas ao fim da tarde quando o sol já não nos podia queimar, optámos por ir até ao lago dar um mergulho.

 

Não sei. – Ele entrou dentro do lago, puxando-me pela mão e levando-me a mim também para o lago. – Talvez alguns meses. Aqui na ilha, contigo não tenho muito a noção do tempo. – Disse, voltando-se para mim e abraçando-me – Quem é que precisa saber se já passou dois meses ou dois anos, quando se tem uma pessoa como tu a seu lado?
E como é que eu sou? – Perguntei sorrindo.
Não faço a mínima ideia. – Disse ao mesmo tempo que me beijava os lábios. – És… sei lá. – Respondeu, ainda beijando-me os lábios.
Bill, porque é que gostas de mim? – Falei, não pensando muito bem sobre aquilo que acabara de perguntar.
Hm? – Ele afastou-se rapidamente de mim e olhou-me nos olhos. – O que queres dizer com isso?
Não estou a perguntar porque é que gostas de mim, mas sim os motivos que te levaram a gostares de mim de uma forma tão arrebatadora. – Tentei me expressar.

 

Entretanto peguei na sua mão e levei-o de volta para fora do lago. Acabando por me deitar a seu lado no chão duro e cheio de folhas, que haviam caído das arvores à nossa volta.
Olhei para o seu rosto e, este estava bastante concentrado. Talvez a pensar em bons motivos que o levaram a apaixonar-se por mim. Mas quando eu lhe fiz esta pergunta, pensara que ele os sabia. Eu sabia. Se alguma vez o Bill me perguntasse quais os motivos que me fizeram apaixonar-me por ele, eu tinha a resposta na ponta da língua.

 

A tua forma de ser. – Disse, ao fim de alguns minutos a pensar. – Naquele dia em que nos vimos pela primeira vez e, eu te tratei mal, tu reagiste de uma forma estranha. Em vez de te mostrares triste ou magoada, preferiste responder-me na mesma moeda. – Fez uma pausa para me olhar – Julgo que foi aí que me apercebi mesmo que não eras só mais uma.
Foi só esse o motivo? – Perguntei curiosa.
Não, há tantos motivos. Desde a tua personalidade até ao contraste dos teus cabelos ruivos com os teus olhos azuis. Desde o carinho com que me tratas até a brutidão com que me tratavas. Mas aquele motivo que me deixou K.O. por ti, foi mesmo o teu olhar. – Levantou-se e, pegou suavemente nas minhas mãos para me levantar também. – A forma como me olhas. Tens qualquer coisa especial e apaixonante no teu olhar, que só acreditaria se o presenciasse. – Afirmou, olhando-me nos olhos profundamente. – E tu, quais foram os motivos que te levaram a apaixonar-te por mim?
Eu já tinha uma panca por ti, muito antes de nos ver-mos – Confessei sorrindo –, só que naquela noite fez o clique quando me começas-te a tratar mal. – O seu rosto assumiu um ar confuso e, apressei-me a explicar. – Normalmente eu só gosto daqueles que me dão para trás. Se me tivesses tratado com muito carinho e essas coisas todas naquela noite, provavelmente agora sofrias de um amor não correspondido. – Ele olhou-me alarmado e, eu não deixei de sorrir. – Mas não. Por coincidência do destino, naquela mesma noite apeteceu-te tratar-me mal.
Foi só por isso? – Perguntou o Bill, franzindo a sobrancelha.
Não. Claro que não. Eu amo-te por que sim. Eu amo-te porque és meu. Eu amo-te, pois tu compreendes-me, completas-me e conheces-me. Conheces-me como muita gente pensa conhecer, mas que na realidade não conhece nem metade daquilo que conheces. Compreendes-me como ninguém, sabes quando tenho frio, fome, calor, saudades de casa, só com apenas um olhar. Antes de te conhecer, havia sempre um vazio cá dentro – apontei para o meu coração –, que nem o Pedro conseguiu encher e, tu chegas-te e esse vazio desapareceu. Tu já fazes parte de mim Bill, quer querias quer não. – Acrescentei, com um sorriso trocista.
Eu quero pateta. – Afirmou, enquanto saltava para cima de mim e me enchia de beijos.

 

Ao fim de longos minutos entre beijos, o Bill foi-se afastando lentamente de mim, sem nunca desviar os seus olhos dos meus. Com ambas as mãos pegou no meu rosto suavemente e beijou-me com ternura os meus lábios, levando-me a levantar-me e rodear a sua cintura com os meus braços. O meu gesto fez com que ele me beijasse mais intensamente e, me começasse a levar para o meio do lago.
Continuo a beijar-me lábios, nas bochechas, na testa, no pescoço, nos ombros, enquanto que as suas mãos iam massajando as minhas costas suavemente. Até que chegou ao laço do biquini, onde ficou lá com as mãos, parando os beijos e olhando para mim.
Olhei-o nos olhos e, por momentos vi exactamente aquilo que ele desejava e, por estranho que pudesse parecer eu também desejava aquilo tanto com ele. Já à muito tempo que eu andava a resistir, talvez desde o dia em que nos tínhamos despenhado na ilha, mas nunca antes tinha sentido que já estava mesmo na altura.
Mas agora tinha chegado a altura, eu tinha certeza que o amava e que o queria de todas as formas.
Beijei-o novamente levando as minhas mãos à parte de trás do biquini, onde as mãos do Bill ainda estavam. Peguei nelas e, fiz-lhe desapertar o meu biquini, tirando-o logo de seguida e mandando-o para a pedra onde se encontravam o resto das nossas roupas. Quando sentiu que já não tinha essa parte do bikini, as suas mãos deslocaram-se até às minhas mamas, onde fez sensuais caricias. Ao sentir aquele toque, estremeci de desejo. Na realidade eu já nem conseguia pensar direito.
Beijou-me novamente, mas agora as suas mãos passeavam pelas minhas pernas, onde as pegou firmemente e as entrelaçou na sua cintura. Os meus lábios formaram um pequeno sorriso, contagiando o Bill também.

 


Do que te ris? – Perguntou-me, ainda de olhos fechados e enquanto me beijava o pescoço.
De nada. – Respondi, ainda sorrindo.

 

Ele abriu os olhos e olhou-me, beijou suavemente o meu peito e, aí não pude evitar de soltar um breve suspiro, fazendo-o sorrir ainda mais. De seguida uma das suas mãos vuou até à minha parte mais intima e aí sim soltei um grito de prazer. Eles estimulava-me primeiro apenas com um dedo, depois com dois e quando me percebi, já eram tres que os seus dedos que se encontravam a excitar-me.

 

E tu, de que te ris? – Perguntei, depois de engolir em seco.
De nada. – Respondeu.

 

Reuni toda a força interior e saltei do seu colo, mergulhando na água quente do lago. Quando voltei ao de cima ele ainda me olhava. Comecei a nadar até ele e, quando já estava a poucos cm dele, puxei-o para mim com uma certa brutalidade. Não me importando sequer, voltei a beijá-lo, despindo sensualmente as minhas cuecas e os seus boxers e, fazendo-nos ficar como tínhamos vindo ao mundo. Após lançar os nossos fatos de banho para terra, posicionei as minhas mãos à volta do seu membro, fazendo-o soltar um gemido de prazer. Comecei a acaricà-lo lentamente, ao mesmo tempo que ele me beijava e sugava o meu peito.

O prazer que estava a sentir era o melhor de sempre, era amor puro. Algo que nunca me esqueceria. Estavamosa trocar carícias e beijos fugazes, quando o senti afastar-se ligeiramente de mim e olhar-me.

Tens a certeza? – Perguntou receoso.
Tenho. Contigo, tenho sempre certeza de tudo.

 

Como resposta pegou na minha mão e dirigiu-me até a uma parte mais funda do lago. Lá pegou suavemente em mim e posicionou-me no seu colo, penetrando-me com uma certa urgencia. Gemi com surpresa, pois senti-lo dentro de mim era melhor ainda do que senti-lo apenas pela metade. Os seus movimentos aumentavam a cada momento e quando dei por mim já pedia por mais, muito mais. A cada estocada que me dava, sentia um certo calor crescer dentro de mim, e esse mesmo calor estava a aumentar cada vez mais.

Ele beijou-me intensamente, e com uma mao acariciava-me o peito e a outra mantinha-se a segurar-me. Já as minhas mãos viajavam eram o seu perfeito rabo até aos seus cabelos pretos. Quando a penetração era muito forta, deixava ainda as marcas das unhas sobre as suas costas. Eu estava a amar e pelo seu rosto, ele também estava.

Aos poucos e poucos senti que chegávamos ao nosso auge, e não foram precisos mais do que 5 minutos para que chegassemos juntos, gritando de prazer e ele gozando dentro de mim. Foi a sensação mais prazeroa que sentira em toda a minha vida e não queria parar agora.

 

Quero mais. - Pedi sem folego, sentido-o acariciar-me as costas.

Maria Madalena... não me faças isso. Sabes que sem preservativo... não podemos. - Disse entre a respiraçao pesada, juntando a sua testa à minha e fechando os olhos.

Por favor... eu quero-te dentro de mim... outra vez. - Voltei a pedir, sabendo que ele nao iria resistir.

Por favor eu... sabes bem que eu quero, mas não... - Começou a falar, mas logo que sentiu as minhas mãos no seu membro, engoliu em seco ficando sem palavras.

Penetra-me. Agora! - Ordenei para ele, que não conseguiu mais ficar contra.

 

Desta vez usou um pouco mais de força nas suas penetraçoes e isso fazia com que eu enlouquecesse ainda mais. Queria-o mais do que tudo e tê-lo assim para mim, deixa-me no auge da felicidade.

Tudo o que se sucedeu a seguir, ali naquele lago, ficaria para sempre guardado na nossa memória.


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Notas finais do capítulo

se houver reviews, deixo mais um capitulo.



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