Miles Apart escrita por rutepim
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pelo atraso, mas é que tenho me esquecido de cá vir :P Agora os proximos capitulos vão ser muitoooooo chatinhos!
Hipoteticamente eu ainda tenho namorado, sabes? – Perguntei retoricamente com a felicidade a radiar por cada poro do meu corpo.
Bastardo! – Disse o Bill entre dentes, fazendo me soltar uma sonora gargalhada – Mas tu gostas mais de mim e, não desse filho … de Deus. – O seu rosto revelou uma facete de amuo, o que me fez rir ainda mais – Eu não sei onde é que está a piada! – Disse tirando as suas mãos sobre as minhas e, cruzando os braços sobre o peito.
A piada está na tua cara Bill. – Pude vê-lo a assumir um tom sério e, aí parei de rir – Bill como já te disse nós somos incompatíveis, mas nesta ilha tudo isso parece ficar anulado – Ele assumiu uma expressão confusa e, eu apressei-me a explicar-lhe. – Nós na Alemanha somos do género incompatíveis, não lidamos um com o outro. Mas aqui na ilha esse efeito é anulado, parece que esta ilha foi concebida para nós e para as nossas desavenças entendes? – A sua expressão suavizou-se ao mesmo tempo que assentia com a cabeça – Mas não vamos falar sobre isso.
Claro – sorriu abertamente para mim -, mas não chegaste me a responder à minha pergunta.
Quero Bill. – Aceitei, ignorando todas as confusões presentes na minha cabeça.
Como poderia recusar? O meu namorado podia ser o Pedro, mas o meu coração batia pelo Bill. Não podia ignorar tudo isto. O sentimento era demasiado forte e, seria demasiado doloroso negá-lo.
Ele pegou novamente na minha mão direita e virou-a. Com as suas mãos massajou suavemente a minha, acabando por colocar a pulseira no meu pulso, ficando esta a balouçar energeticamente. Acabamos por ficar naquela gruta a desfrutar do resto da noite, ignorando o mundo lá fora. Mas ao fim de algum tempo acabamos por cair num sono profundo, agarrados um ao outro.
***
Não faças isso Bill. HAAAAAA. – Tentava a todo o custo fugir do Bill, que por sua vez tentava me molhar.
Estávamos num dia ensolarado aqui na ilha, por isso decidimos que o nosso dia seria passado no grande mar azul que dispúnhamos.
Isso querias tu! – Gritou o Bill, verdadeiramente empenhado em vingar-se de mim. Pois eu tinha-lhe molhado todo.
Mas depois de muito ter fugido, ele apanhou-me e pôs-me nos seus ombros, começando a correr em direcção à agua. Quando lá entrou, mandou me com suavidade para a água quente do mar.
Amo-te – disse-me, invadindo-me a boca com os seus suaves beijos.
Eu também…Bill…Kaulitz. – Disse-lhe também.
***
Apanha Pim.
Agarrei a fruta que o Bill acabara de arrancar da alta árvore verde situada junto à gruta onde dormíamos à muitas noites. E depois de arrancar mais umas quantas peças de fruta, desceu com um salto, ficando a cm de distância de mim.
Então hoje o que queres para comer? Peixe ou fruta? – Perguntei-lhe rindo, nos últimos dias era apenas isso que comíamos.
Haha. – Sorriu ironicamente, mas de repente focou-se num ponto à sua frente, fazendo-me olhar também para o ponto em questão. – Que tal um pavão? – à nossa frente estavam um grupo de pavões, a andar de um lado para o outro, como se fugissem de algo.
Bill, não! Nem penses! Ó Bill, eles são lindos. – Mas para ele foi como se eu não tivesse falado.
Ele saiu de ao pé de mim e, encaminhou-se até ao grupo de pavões, parando a meio do caminho para agarrar numa pedra grande. Com muito cuidado começou a aproximar-se ainda mais deles e, sem dó nem piedade, matou um dos lindos pavões que tinha uma tonalidade azul-escura.
És malvado! – Gritei-lhe, fazendo-o rir-se. E acabando eu também por me rir às gargalhadas.
***
Comida preferida? – Perguntou-me o Bill.
Era um dia chuvoso na ilha, como poucos que haviam. Tínhamos aproveitado para ficar pela gruta a conhecermo-nos melhor.
Bacalhau com natas ou um grande bife com batatas fritas. – Respondi-lhe prontamente, fazendo-me automaticamente água na boca.
Bebida preferia? – Voltou a interrogar enquanto enxugava o seu cabelo preto a uma toalha de praia que eu havia trazido comigo na mala.
Água. – Voltei a responder.
De que cor é o teu quarto? – Perguntou já deitado sobre a pequena cama arranjada por mim, com cobertores que havíamos trazido do jacto.
O que é que isso interessa? – Franzi a sobrancelha e ri-me.
Não sei. – Respondeu-me calmamente.
É preto, rosa choque e Tokio hotel. – Dei uma gargalhada que ecoou por toda a gruta e, ele apenas sorriu.
Caminhei pelo chão frio da gruta, de gatas, até ele e, com apenas um movimento rápido consegui enfiar-me dentro dos cobertores com ele.
Senti os seus finos braços me abraçarem fortemente e, com tal gesto ano consegui deixar de sorrir para ele. Olhei-o nos olhos e, ali estava ele. O Bill, o meu Bill. O rapaz pelo qual o meu coração batia descompassadamente.
Beijei-o suavemente e deixei-me adormecer nos seus braços, como em todas as noites anteriores.
***
BILL! – Gritei-lhe da entrada da gruta, para a praia que não ficava muito longe dali. Apenas a uns poucos metros.
Já vou! – Gritou-me de volta com a sua voz deliciosa.
Apenas alguns segundos depois já ouvia os seus passos sob a terra forrada de folhas, que haviam caído das grandes arvores que ladeavam a gruta.
O que queres amor? – Perguntou-me já à minha frente, enquanto se agarrava a mim e me dava pequenos beijos no pescoço. – Pensaste melhor sobre ontem à noite foi? – Perguntou-me esperançoso.
Não, não vais dar uso ao teu Billy. – Ri-me da sua expressão desapontada. – Hoje é a tua vez de ires para o lago lavar a roupa.
Não, não é! – Afastou-se de mim, com o rosto sério. – Na semana passada fui eu. – Disse, tentando a todo o custo que eu acreditasse.
Mentiroso!
Depois de uns quantos gritos dados e, uns beijos de desculpas lá partimos ambos até ao lago, que havíamos encontrado à uns tempos atrás, para lavar a roupa.
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