Proyekt Nadezhda escrita por WhyNotPostBitch


Capítulo 2
Recrutando




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22 anos atrás

Um homem beirando os 50 anos, vestindo um jaleco, andava apressadamente por um corredor com paredes de metal mal iluminado, carregando consigo vários papéis. No final do corredor havia um elevador e, dentro desse, um homem fardado de roupas militares.

– General Mirrer. - disse o homem de jaleco, adentrando o elevador, enquanto assentia com a cabeça.

– Doutor Kuznetsov. - disse o general, o cumprimentando de volta.

– Precisamos falar sobre o projeto Yeva. - o Doutor Kuznetsov falou, enquanto ajeitava os papéis.

O general esfregou as duas mãos nervoso, tentando buscar uma resposta. Já era a enésima vez que ouvia sobre isso, sobre a paranóia e o fracasso de seu amigo.

– Ivan. - o chamou atenção - Dessa vez deu certo.

O silêncio apenas terminou quando outras pessoas entraram no elevador, trazendo outras conversas para ali. Dando no devido andar do general, Nikolai o passou um papel, dizendo as devidas instruções.

______

– Incrível – O general disse ao observar um bebê pequeno numa câmera criogenia. - Simplesmente... Incrível...

O homem estava pasmo com o que via. Para ele, um homem de fé, aquilo era um milagre, ou uma bela zoação na cara de Deus.

– Por que queria que eu fosse o primeiro a vê-lo? - perguntou ao doutor, que observava a criança com um olhar doce.

– É uma menina. Porque você vai me ajudar a criá-la como uma futura soldada, para ser um general tão bom quanto você. - o doutor sorriu esperançoso ao amigo.

– Magnifico, meu caro. Eu nunca botei fé em você ou em seu complexo deturpado de Deus, mas agora, vendo esse milagre... - o general continuou a encarar a criação, botou a mão no ombro de seu amigo e o perguntou, sem tirar os olhos da criação - Se chama Ania, certo?

– Não. Queria chamá-la especialmente de Sasha.

___

1 ano atrás

Em um quarto escuro, com a TV ligada em um volume um tanto alto, uma jovem dormia virada para os pés da cama no meio de várias cobertas, em uma posição desajeitada com as costas viradas para cima. Quando, de repente, no filme que passava na TV alguma bomba explodiu. Ela acordou num pulo, parando numa pose treinada, empunhando uma arma tirada de baixo do travesseiro. Com o coração à mil, ela olhou à sua volta e contemplou um quarto bagunçado com livros, folhas e louças pelo chão, com vários posters, um notebook aberto com a tela apagada na cama, ao lado da onde ela estava dormindo. Com todas as coisas no quarto ela percebeu: estava sozinha.

– Maldita TV.

Ela sussurrou, pegando o controle e abaixando o volume da mesma.

– Quase nunca dorme, Sasha. Mas quando dorme, dorme de TV ligada. Parabéns.

Ela sussurrou novamente para si enquanto subia na cama e ligava o notebook, o conectando na tomada, já que estava quase descarregado. O site aberto na tela tinha letras garrafais no título e dizia "A GRANDE EPIDEMIA DE ZUMBIS" e abaixo do mesmo "escrito por Link".

Sasha passou a noite toda lendo sobre todas as postagens do site, e hackeando o usuário o qual o escreveu.

Mudou rapidamente de aba no computador e ali apareceu o suposto perfil do garoto o qual era dono do site. Ela abriu a janela de mensagens do facebook e leu novamente a conversa.

Ashley

Você é o Link? Do site sobre "zumbis"?

Link

Sim e.e pq?

Ela stalkeou completamente o garoto e viu qual escola o mesmo estudava. Olhou o relógio do notebook e viu que eram 5hrs40min. Levantou-se novamente e começou a se arrumar.

Qual era o plano da jovem soldada? Fácil: iria sequestrar o garoto.

____

Virar noites em cima de um computador para Link era fácil. Era algo que fazia sempre. Virava a noite jogando Legend Of Zelda, e muitos outros jogos, escrevia algo sobre os acontecimentos do mundo (na verdade, a maioria sobre a epidemia de zumbis), e depois se levantava e se arrumava pra escola.

O garoto, por mais que fosse extremamente inteligente, não conseguia ver lucro em ir pra escola. Na verdade, ele odiava. Não tinha amigos lá, e não tinha interesse em fazer.

– Estou indo... – ele disse para a mãe ao pegar um sanduíche na mesa do café. Ela mal prestara atenção, pois conversava atentamente com algum de seus sócios.

– Vai de carro com a gente? - Perguntou uma de suas irmãs, enquanto enchia a boca de comida.

– Não.

Link simplesmente foi em direção a porta.

Da casa dele até a escola eram apenas 10min a pé, e esses 10min eram os mais calmos da manhã, porque não precisava ouvir suas irmãs, nem colegas, ou estudar. Era perfeito. Infelizmente, só duravam 10min.

Chegando na frente da escola o garoto a encarou. Vários alunos tremendo de frio e cheios de agasalhos estavam dentro da mesma, como se houvesse um frio imenso.

"Americanos... Se vissem o frio que faz no Canada, nunca reclamariam desse climinha de fazer churrasco."

Pensou com saudades do seu país natal, e obviamente de Toronto, sua cidade amada.

Ao dar um passo em direção a escola, foi agarrado por trás, totalmente imobilizado, e uma mão com um pano foi em direção ao seu rosto.

Completamente assustado, tentou se soltar da pessoa, porém ficou com muito sono, e acabou desmaiando nos braços da mesma.

____

Ao acordar, tudo estava preto. Tentou se mexer mas percebeu que estava amarrado. Gritou alto e recebeu um "shiu" baixinho em resposta.

– SHIU???? ME SOLTA! SOCORRO! ME SOLTA, CARALHO, SOCORRO. PUTA QUE PARIU, EU FUI SEQUESTRADO!

Sentiu uma mão em cima de sua cabeça e logo pôde ver tudo a sua volta. Estava num celeiro, e em sua frente havia uma garota que o olhava seriamente com grandes olhos castanhos usando duas tranças e uma arma na cintura. Vestia um blusão amarelo com vários palhaços na estampa, uma saia rosa claro que não chegava até os joelhos, uma meia calça e coturnos pretos com desenhos de margaridas feitas de errorex.

– Que...?

– Olá, Link. Meu nome é Sasha Kuznetsov. - disse, se ajoelhando na frente dele.

– Kuznetsov... Já ouvi esse sobrenome antes... - ele disse sem parar de encará-la. Então veio a sua cabeça a imagem de um velho com cara de louco, careca e barba grisalha sendo preso. - Puta que pariu... Você é filha daquele geneticista maluco?

Sasha assentiu com a cabeça. Antes que ele pudesse perguntar porque ele estava ali, ela começou a falar.

– Eu preciso da ajuda de um gênio como eu e que entenda do assunto "zumbis" para poder terminar com isso. Ou pelo menos sobreviver a isso.

– Porque diabos você me sequestrou? Não era mais fácil me mandar uma mensagem, ou sei lá?

– Não. Estou sendo rastreada nesse momento. Olha Link, eu preciso que você confie em mim, ok? Nada disso vai funcionar se você não confiar em mim.

– Ta, ta, eu confio. Pode me desamarrar agora?

– Não. - Sasha disse e sorriu para o garoto – Escute, eu tenho um plano para salvar as pessoas daqui. Você relatou em seu site um caso da semana passada, de duas garotas asiáticas que sobreviveram a uma viagem de avião com zumbis, a de um garoto do seu país que o salvou deles na escola, e um garoto francês que salvou a vida de alguns garotos num reformatório... Preciso encontrá-los. E só você pode me ajudar.

– Qual é o plano?

– Transformá-los em soldados.

O garoto a olhou confuso.

– Eu explico tudo no carro, não temos tempo. Mas antes de te soltar, você vai colaborar? – Link assentiu com a cabeça e Sasha começou a desamarra-lo. Quando foi solto ele a empurrou e tentou fugir. Antes de conseguir chegar até a porta do celeiro, ele percebeu que ela tinha conseguido passar dele, logo estando na sua frente novamente. Sasha lhe deu um soco, e o fez cair no chão a 3 passos de distância dela.

– Vocês humanos... Não sabem o que é um voto de confiança. - Ela se abaixou e voltou a amarrar os braços dele.

– AH E VOCÊ É O QUE??? A MULHER MARAVILHA??

___

Dentro de uma van preta, Sasha e Link observavam crianças brincarem em um pátio de uma escola.

– De acordo com o horário, os adolescentes saem em 10min. – ela disse com um binóculo, observando atrás do volante as crianças.

– Ah meu Deus, vão achar que nós somos pedófilos... - Link se abaixou no banco do lado, tapando o rosto.

Sasha então, se moveu do banco da frente para a parte vazia da van, aonde havia um rádio comunicador com uma televisão, bancos, um baú bem grande, e ao lado uma caixa com clorofórmio, um pano e cordas. Ela abriu o baú e tirou de dentro dele um terno feminino e uma credencial do FBI.

– Caralho... Uma credencial falsa do FBI... - disse Link juntando-se a ela na parte de trás da van.

– Não é falsa. É real. Minha mãe trabalhava no FBI.

Ela começou a se vestir (com Link virado de costas para não ver), e colocou uns óculos escuros, prendeu o cabelo num coque e saiu da van. No minuto em que pisou no chão, o alarme tocou e após alguns segundos, vários adolescentes saíram da escola.

– Qual deles Link? - Sasha perguntou para um comunicador em sua manga.

– O de cabelo comprido usando boné. - Link disse, ressoando no fone de ouvido de Sasha.

Assim ela andou em direção a um garoto rodeado de adolescentes, segurando facas e mirando num alvo, os garotos gritavam "JOGA! JOGA! JOGA!", enquanto isso o garoto se exibia jogando as facas pra cima e perguntando "De costas ou plantando bananeira?". Sasha parou para observar e viu o garoto jogar no alvo de costas e acertar perfeitamente no centro. Os outros riam e batiam palmas.

Sasha se aproximou e abriu espaço entre a multidão. Ela estava do lado do alvo.

– Agora eu vou jogar de olhos vendados! Garotas, alguma de vocês pode me trazer uma algo para tapar eles? - Ele falou olhando para um agrupado de garotas que sorriam prontas para levar uma venda pra ele.

Ele jogou a faca, só que dessa vez não acertou o alvo, pois Sasha pegou a faca com a mão.

– A brincadeira acabou, Yoshi.

Ele tirou a venda e todos a observaram, muito mais pasmos por ela ter pego a faca sem se machucar, do que pelo truque de facas que Yoshi sabia.

– Quem é você?

– Eu sou a agente especial Wanda, e você vem comigo. - Sasha disse mostrando a credencial do FBI.

Ela o levou até a van. As crianças continuavam olhando de longe o que estava acontecendo. Ela abriu a porta e Link olhou para eles acenando.

– Link...?

Sasha o empurrou para dentro, fechou a porta rapidamente e o imobilizou.

– Pega o clorofórmio e o pano, agora.

Assim Link fez o que ela mandou e ela apagou Yoshi, depois o amarrando e tapando a boca dele.

Sasha dirigia e cantava "Hook" tranquilamente enquanto Link dormia ao seu lado. Olhou o garoto de soslaio e estacionou a van e desceu dela. Ela olhou em sua volta. O sol estava quase se pondo e com esse pensamento caminhou até os fundos da van e abriu as portas. Encarou umas duas garotas inconscientes ao lado de um Yoshi também inconsciente e riu. Tinha sido tão fácil sequestrar as duas, foi só esperar ambas terem ido para um beco que seria um atalho para casa, e surpreende-las, igual fez com Link. Dentro da parte de trás da van, ela tirou do baú um colchão e uma coberta, e saiu novamente da van. Antes de conseguir abrir a porta do passageiro ela ouviu seu comunicador apitando.

– Fale. - disse autoritária, colocando um pequeno comunicador com listras amarelas perto da boca.

– Eu, Aubree e Ashley conseguimos capturar aquele delinquente chamado... Sonic. Estou indo para aí para te ajudar com as crianças. Câmbio, desligo. - ressoou a voz feminina vinda do comunicador.

"Perfeito" pensou Sasha abrindo a porta ao seu lado e depois carregando Link até o colchão na parte de trás. "Elas se mataram perseguindo um garoto por um dia todo... Preciso recompensa-las. " - pensou rindo enquanto apertava um botão no comunicador.

– Ashley falando. - Disseram no outro lado da linha.

– Ash, vocês tem minha permissão de comprarem o que quiserem comer, podem abusar do meu dinheiro. Câmbio, desligo.

____

– I GET KNOCKED OUT, BUT I GET UP AGAIN, THEY NEVER GONNA BREAK ME DOWN.

Yoshi acordou com o barulho de Sasha cantando ao lado de uma garota que tinha no cabelo uma mistura de vermelho, roxo e rosa, a música “Tubthumping”. Olhou a seu redor e viu que a sua frente Link dormia num colchão, e ao seu lado duas garotas estranhas estavam amarradas e inconscientes.

– Link. - sussurrou chamando o amigo que dormia tranquilamente. - Link!

– Que...

– Acorda babaca, e me solta daqui.

Yoshi ordenou para um Link ainda sonolento, que se levantou e desamarrou as mãos de Yoshi. Agora solto ele acordou as duas garotas que estavam ali dormindo. Elas se assustaram um pouco, mas logo perceberam que os dois estavam ali para tirá-las daquele lugar.

– Qual o nome de vocês? - Ele sussurrou ao desamordaçar uma delas.

– Eu sou Park, e ela é Ami. - a garotinha disse, parecia ser bem nova (com uns doze ou treze anos), tinha cabelos pretos azulados e era coreana. A garota do seu lado era japonesa, aparentava ter uns quinze, e tinha cabelos compridos vermelhos com uma franja reta.

– Vamos fugir. Somos quatro, ela não pode segurar nós todos. - Yoshi dizia enquanto desamarrava agora as mãos de Park.

– Posso sim. E também não sou surda - disse Sasha, sorrindo para eles do volante - Chegamos. Link, ajude Jane e eu a leva-los para casa. - Sasha apontou para frente, que mostrava uma casa enorme, e em volta dela, várias outras, ainda maiores.

Sasha, acompanhada da garota chamada Jane que tinha cabelo roxo avermelhado, amarraram de volta Park e Yoshi, e levaram todos para dentro da casa.

Chegando lá, dentro da casa se encontrava um garoto bem alto de cabelos bem pretos, que fumava sentado numa grande poltrona olhando atentamente para TV, e ao seu lado, num sofá de aparência confortável, havia duas garotas, que conversavam entre si com um sotaque britânico. Uma era bem magra e tinha cabelos pretos até a cintura e tinha covinhas na bochecha. A outra tinha cabelo azul com mexas roxas e rosas, tinha enormes bochechas e olhos brilhosos, a mesma ao ver Sasha, desligou a TV e se levantou, chamando atenção da outra. A de cabelo preto os sentou no sofá enorme e macio, logo saiu da sala e voltou depois de alguns minutos com sacolas com lanche do Burger King. A de cabelo azul botou uma mesa na frente do sofá, enquanto o garoto os olhava despreocupadamente.

– Ok, vou contar o motivo de estarem aqui. - Sasha começou. - Eu quero que vocês sejam meus soldados.

– Soldados? Pensei que alistamento obrigatório fosse só com 18 anos. - Yoshi disse com a boca cheia de hambúrguer.

– E eu pensei que só homens fossem obrigados a isso. - Disse Ami, pela primeira vez.

– É para salvar as pessoas dessa epidemia louca de zumbis. - disse o garoto. - A propósito, meu nome é Sonic. Não é necessário se apresentarem, já sei quem são.

– Mas nos EUA não tem essa epidemia ainda. Foi para isso que viemos para cá, Link. Foi apenas por isso. - Yoshi agora acariciava os pulsos que doíam por terem sido amarrados muito apertados, enquanto olhava para Link.

– Ai que você se engana... - Jane começou se levantando e abraçando o próprio corpo. - Certa noite, eu estava fazendo rondas com a viatura pela cidade, e vi alguns garotos num beco agachados. Desci do carro para ver o que estava acontecendo, e eles estavam... Comendo alguém... Eu fiquei tão em choque que quase fui atacada, então Sasha apareceu e me salvou.

– A epidemia chegou, sim. Ainda deve ter poucas pessoas infectadas, mas já estão aqui, é só uma questão de tempo até infestarem toda a cidade, depois o estado e todo o país, e por isso estão aqui. Eu avaliei todas as histórias do site do Link, e li como vocês tiveram sucesso em proteger as pessoas à sua volta. Yoshi, você salvou uma turma toda atirando suas facas, Ami você decepou a cabeça de zumbis num avião e protegeu Park. E depois de pesquisar seu histórico Park, e descobrir que você quase foi expulsa da escola por saber armar bombas, eu fiquei impressionada. Precisamos de pessoas como vocês. - Sasha disse, ganhando a confiança de todos com aquilo. Nenhum se sentia mais "sequestrado" e sim recrutados. - Aqui, aonde vocês estão é um condomínio de casas o qual minha mãe é dona.

– Pensei que sua mãe fosse do FBI. - Link se intrometeu.

– E ela é, tanto que graças a isso conheci a mãe de Ashley, - apontou para a garota de cabelo preto - que me apresentou ela. Agentes secretas precisam ter dois empregos. - Sasha explicou-se e logo voltou ao assunto. - Eu quero começar uma colônia de não infectados aqui. Não é só um condomínio, mas sim três, lado a lado, e tem uma fazenda atrás. É o lugar perfeito para trazer pessoas para morar.

– Podemos protegê-las, todas essas pessoas. Vocês podem trazer suas famílias, amigos para cá... - a garota de cabelo azul falou. - Meu nome é Aubree, prazer em conhece-los.

– Eu prevejo a epidemia eclodindo logo. - Sasha continuou, cortando a apresentação. – E eu preciso saber, vocês irão me ajudar a salvar o resquício de humanidade que ainda existe?

Park, Ami e Yoshi se entreolharam e depois olharam para Sasha. Jane, Link, Aubree, Ashley e Sonic, juntos responderam.

– Sim.

Sasha sorriu, pensava que aquele simples sim salvaria a vida de várias pessoas.

– Então vamos estourar a cabeça de vários zumbis juntos. - Ashley disse rindo.

Na verdade, Sasha estava muito certa, aquele sim salvaria muitas.


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