CINQUENTA TONS DE AMOR escrita por Aline Damascena


Capítulo 6
Capitulo 07


Notas iniciais do capítulo

GALERAAAAAAAAA!

Chegou esse capitulo abençoado! Uhuuuu´... Ele esta maravilhoso!!!!!

Vamos ler!!!

Vejam as notas finais ;)



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CAPITULO 07

— Você parece ficar nervosa ao redor dos homens. – Ele pergunta olhando diretamente nos meus olhos.

— Depende dos homens! – Digo erguendo as sobrancelhas. — E eu acho você um pouco intimidante. — Ouço seu profundo suspiro.

— Você deve me achar intimidante, — ele acena concordando. — Você é muito honesta.

Oh. Eu olho para ele, e ele me dá um sorriso encorajador, mas irônico.

— Você é um mistério, Senhorita Clark.

Misteriosa? Eu?

— Não existe nada misterioso em mim Grey.

— Eu penso que você é muito autossuficiente, — ele murmura.

— Sim eu sou! – Concordo.

— Exceto quando você ruboriza claro, o que acontece frequentemente.

Eu só gostaria de saber por que você estava corada. — Ele joga um pequeno pedaço de bolinho em sua boca, e começa a mastigá-lo lentamente. Como se fosse uma sugestão. Droga eu não ruborizo. Só fico excitada.

— Você sempre faz este tipo de observações pessoais? – Pergunto.

— Eu não percebi que fosse. Eu ofendi você? — Ele parece surpreso.

— Não, — eu respondo.

— Bom.

— Mas você é muito arrogante, — eu retalio calmamente.

Ele levanta as sobrancelhas e, se não me engano, ele ruboriza ligeiramente também.

— Eu estou acostumado a fazer as coisas do meu jeito, Louise, — ele murmura. — Com todas as coisas.

— È eu pude perceber – Falo com franqueza. — Eu tambem curto fazer as coisas do meu jeito! — Ele não falou nada.

—Por que você não me pediu para chamá-lo por seu primeiro nome? — Pergunto curiosa.

— As únicas pessoas que usam meu nome de batismo são a minha família e alguns amigos íntimos. Este é o modo que eu gosto.

Por Deus, ele é um controlador não existe nenhuma outra explicação.

Me pego olhando pra ele distraidamente.

Ele franze a testa para mim.

— Você não está indo muito longe, não é? — Ele diz secamente, coçando seu queixo, como se estivesse pensamento profundamente.

— Nem você.

— Você já me entrevistou uma vez, e eu me lembro de algumas questões bastante comprometedoras. — Ele sorri afetuosamente para mim.

Rá. Ele está lembrando a pergunta do “gay”. Só de lembrar á cara dele me da vontade de rir.

Mudo de assunto.

— Fale-me sobre seus pais, — eu pergunto.

Ele encolhe os ombros.

— Meu papai é um advogado, minha mãe é pediatra. Eles vivem em Seattle.

Oh… ele teve uma educação cara. E eu me pergunto sobre um casal bem sucedido que adota três crianças, e uma delas se transforma em um belo homem que assume o mundo dos negócios e o conquista sozinho. O que o levou a ser deste modo?

— O que seus irmãos fazem?

— Elliot está na construção, e minha irmã mais nova está em Paris estudando arte culinária com algum renomado chefe de cozinha francês. — Seus olhos nublam com irritação. Ele não quer falar sobre sua família ou ele mesmo.

— Paris é adorável, — eu murmuro. Por que ele não quer conversar sobre sua família? É porque ele é adotado?

— É bonita. Você já esteve lá? — Ele pergunta sua irritação esquecida.

— Sim!

— Você gostaria de ir?

— Para Paris? — É claro, — eu concedo. — Mas no momento não posso, muitos projetos para finalizar! — Balanço a cabeça.

Ele dobra sua cabeça para um lado, correndo seu dedo indicador por seu lábio inferior… oh meu.

Uma Lembrança de Paris me fez rir.

— Está rindo de mim, senhorita Clark?

Inclina a cabeça e acredito que parece divertido, mas é difícil sabê-lo.

Ruborizo e desvio meu olhar para meu café da manhã.

— Eu gostaria de morder esse lábio — sussurra perturbadoramente.

Não estou consciente de que estou mordendo meu lábio inferior. É a coisa mais sexy que me disse até agora. ALELUIA.

— Por que não o faz? — O desafio em voz baixa.

— Porque não vou te tocar Anastásia... Não até que tenha seu consentimento por escrito — diz-me esboçando um ligeiro sorriso.

O quê?

— O que quer dizer? – Precisa da minha permissão? È louco.

— Exatamente o que falei. — Sussurra e move a cabeça divertido, mas também impaciente.

— Tenho que lhe mostrar isso Louise. A que horas sai do trabalho?

— Mostrar o que? – Pergunto totalmente curiosa.

Ele não me responde.

— Bem, poderíamos ir jantar na minha casa em Seattle, na sexta que vem, onde lhe explicaria isso. Você decide. Á que horas sai do trabalho.

— As oito! – Respondo. — Por que não me pode dizer isso agora?

— Porque estou desfrutando o meu café da manhã e de sua companhia. Quando você souber, certamente não quererá voltar a me ver.

— O que significa tudo isto? Trafica com meninos de algum recôndido fundão do mundo para prostituí-los? Faz parte de alguma perigosa gangue mafiosa?

Isso explicaria por que é tão rico. É profundamente religioso? É impotente? Seguro que não... Poderia me demonstrar isso agora mesmo. Incomodo-me pensando em todas as possibilidades. Isto não leva a nenhuma parte. Eu gostaria de resolver o enigma de Christian Grey, o quanto antes. Se isso implicar que seu segredo é tão grave que não vou querer voltar á velo, então, a verdade será um alívio.

Não te engane! Terá que ser algo muito mau para que saia correndo.

Levanta uma sobrancelha.

— Como Eva, quer provar quanto antes o fruto da árvore da ciência.

Solta uma risada maliciosa.

— Está rindo de mim, senhor Grey? — pergunto-lhe em tom suave.

Olha-me apertando os olhos e saca seu Black Berry. Tecla um número.

— Barney, vou necessitar do Charlie Tango! — Charlie Tango! Quem é esse? — Desde Portland. A... Digamos às oito e meia... Não, fica na escala... Toda a noite.

Ui, Toda a noite!

— Sim. Até amanhã pela manhã. Pilotarei de Portland a Seattle.

Pilotará?

— Piloto disponível ás dez e meia. — Deixa o telefone na mesa. Nem por favor, nem obrigado, que isso.

— As pessoas sempre fazem o que lhes manda?

— Eles devem fazê-lo, se não quiserem perder seu trabalho, — ele responde-me inexpressivo.

— Deveria terminar o café da manhã. Logo a levarei para casa. Passarei para te buscar as oito, quando sair. Voaremos à Seattle.

— Não estou com fome. — Se ele estiver achando que vai me tratar como ele trata seus empregados, esta muito enganado. — Então vamos de helicóptero.

— Sim. Tenho um helicóptero!

— Legal, comprei o meu no ano passado! — Ele não perguntou, mas, eu falei. Já que é para fala de nossas riquezas.

Vi que ficou surpreso.

— Você pilota? – Pergunta.

— Sim, comecei a ter aulas de Voo aos dezessete anos, peguei pratica, mas raramente voo. Olho para ele, Deus ele é tão bonito. Lou quem diria hein, de uma entrevista, para um passeio de helicóptero com o Grey.

— Iremos para Seattle de helicóptero?Por quê?

Ele sorri perversamente.

— Porque posso. Termine o café da manhã! — Há, que idiota.

— Coma, — ele diz bruscamente. — Louise, não suporto jogar comida fora... Coma.

— Eu já disse que não vou comer, — digo olhando o que ficou na mesa. — Se você quiser, pode ficar com esse pedaço do bolo, não me importo! ­— Ele me olha com cautela. Ops. Acho que chateei alguém. Aperta os lábios. Parece zangado.

— O que parece tão engraçado? — pergunta-me.

— Não posso mais rir? – Revido.

Levanto-me da mesa. Por um segundo me pergunto se deveria lhe pedir permissão, para ir ao banheiro, isso seria hilário.

­— Vou ao banheiro!

— À vontade! – Respondeu pegando o celular.

Saio correndo, caralho vou para a casa dele na sexta.

Lavo meu rosto e volto para a mesa.

— Querem dois...? Quanto vai custar...? Bem, e que medidas de segurança temos ali...? Irã pelo Suez...? Ben Suam é seguro...? E quando a Darfur...? De acordo, adiante. Mantenha-me informado de como vão às coisas.

— Está pronta? — ele pergunta-me.

Confirmo. Pergunto-me sobre o que era a conversa. Pega uma jaqueta azul marinho, agarra as chaves do carro e se dirige à porta.

Nós andamos de volta para o hotel, e eu gostaria de dizer que estamos em um silêncio sociável. Ele pelo menos parece em sua habitual tranquilidade introspectivo. Quanto a mim, estou desesperadamente tentando avaliar como foi nosso café da manhã. E sim foi produtivo.

— Você sempre usa calça jeans? — Ele pergunta inesperadamente.

— Geralmente. — Que pergunta estranha

Chegando ao Hall do hotel ele abre a porta.

— Você primeiro, senhorita Clark, — murmura.

Tem um aspecto elegante, embora informal. Fico olhando-o por um segundo mais. Cruzo a porta recordando suas palavras: "Há algo em ti...". Bom, o sentimento é mútuo, senhor Grey, e quero descobrir qual é seu segredo. Percorremos o caminho em silencio até o elevador. Enquanto esperamos, levanto um instante à cabeça para ele, que está me olhando. Sorrio e ele franze os lábios. Chega o elevador e entramos. Estamos sozinhos. De repente, por alguma inexplicável razão, provavelmente por estar tão perto em um lugar tão reduzido, a atmosfera entre nós muda e se carrega de uma excitante antecipação. Acelera-me a respiração, ele olha um pouco para mim, com olhos totalmente impenetráveis. Olha-me o lábio.

— Foda-se a papelada! — Encosta-se a e em mim e me empurra contra a parede do elevador. Antes que me dê conta, me sujeita os dois pulsos com uma mão, levanta-os acima da minha cabeça e me imobiliza contra a parede com os quadris. Minha mãe. Com a outra mão me agarra pelo cabelo, puxa-o para baixo para me levantar o rosto e cola seus lábios aos meus. Gemo o que lhe permite aproveitar a ocasião para colocar a língua e me percorrer a boca com perita perícia. Minha língua acaricia timidamente a sua e se une a uma lenta e erótica dança de sensações, de sacudidas e empurradas. Levanta a mão e me agarra a mandíbula para que não me mova. Estou indefesa, com as mãos unidas acima da cabeça, o rosto preso e seus quadris me imobilizando.

Sinto sua ereção contra meu ventre... Isso mesmo quero você bem aqui. Deseja-me aqui... Agora, no elevador.

— É... Tão... Doce, — ele murmura entrecortadamente.

O elevador se detém, abre-se a porta, e em um abrir e fechar de olhos me solta e se separa de mim. Três homens trajados de ternos nos olham e entram sorridentes. Pulsa-me o coração a toda pressa. Sinto-me como se tivesse subido correndo por um grande morro. Quero me inclinar e me sujeitar às risadas, mas seria muito óbvio.

Eu o olho. Parece absolutamente tranquilo, como se tivesse estado fazendo palavras cruzadas do Seattle Time. Que injusto. Não o afeta o mínimo a minha presença? Olha-me de esguelha e deixa escapar um ligeiro suspiro. Valeu isso o afetou.

Seus lábios esboçam um meio sorriso.

— Ai, Louise Clark, o que vou fazer contigo? – Tudo que de prazer. Penso.

As portas se abrem no vestíbulo, agarra-me a mão e sai comigo.

— O que terão os elevadores? — ele murmura para si mesmo, cruzando o vestíbulo em grandes pernadas.

Eu quero este homem, desesperadamente, e ele me quer. Pelo menos é o que parece.

Olho-o. Christian está como de costume: correto, educado e um pouco distante.

Tão confuso.

— Gostei do que aconteceu no elevador, obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. — Murmurei.

— Anastásia… eu… — Ele para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu o olho, de má vontade. Será que esta com dor? Seus olhos são como o deserto enquanto ele corre a mão pelo cabelo. Ele parece destruído, frustrado e todo o seu controle evaporou.

— O quê, Christian? — Eu fico irritada porque ele não fala. Credo.

— Nada. - Eu preciso levar meu frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo. Por que estando perto dele não penso em nada.

— Boa sorte em seus projetos e até sexta, — ele murmura.

Huh? Isto é por que ele parece tão desolado?

— Obrigada. — Eu não posso disfarçar o sarcasmo em minha voz. — Até sexta Grey. — Eu giro nos meus saltos, fico vagamente espantada quando tropeço, e sem dar a ele um segundo olhar, eu desapareço em direção à suíte.

...

Quando voltei para a suíte Ana resmungou da demora.

— Daqui a pouco vai preferir sair com ele do que comigo! – Que atrevida.

— Eu só fui tomar um café com ele filha não precisa ficar chateada comigo! – Pego-a nos braços. — Não te troco por nada no mundo.

Olhando para o canto da cama vejo Mia, ela soletra umas coisas que não entendo.

— Depois eu te falo. — Sussurrei. — Foi mais que surpreendente, só não posso falar agora!

— Você sabe como me magoar! – Choramingou. – Tchau!

— Tchau Mamãe, te amo! – Ana á agarrou pelo pescoço.

— Tchau vida, se cuida e cuida da sua mãe por que ela hoje esta nas nuvens! — Mia diz num tom amigável.

— Haha. Estou morrendo de rir com as piadinhas de vocês. Ana vem logo minha filha, e você — Disse apontando pra Mia — Se comporte.

— Sempre.

...

Já no carro seguimos para o clube, um dia perfeito para pegar um bronze.

— Mamãe você esta gostando mesmo dele? – Pergunta Ana.

— Eu acho que sim amor, mas, ele é tão diferente, estranho, sabe filha – Tento disfarçar.

Olho pelo retrovisor e ela esta me encarando.

— O que? – Pergunto.

— Nada mamãe, só cuidado — ouvir esse Mamãe me enche de orgulho. — Sonhei com o papai ontem.

Will.

Novamente olho no retrovisor e pego olhando distraidamente pela janela.

— Foi bom?

— Ham?

— O sonho foi bom? – Pergunto.

— Sim, queria que ele estivesse comigo! – Oh meu Deus.

— Ele sempre vai esta filha. Sempre! – Sorrio. O dia esta bonito demais pra ficarmos triste.

— Chega desse assunto, vamos ouvir uma boa musica e curtir nosso dia!

— Uhu! – Responde ela com alegria.

...

Foi tudo maravilhoso. È incrível como Ana e eu nos divertimos juntas. Senti-me com dez anos de idade.

Mas, por Deus minhas costas estão acabadas!

...

Mia está na minha sala de estar, mexendo na estante dos livros.

— Você voltou. Onde está Ana? — pergunta-me em tom febril, nervoso. Vem para mim, agarra-me pelos ombros e examina minuciosamente meu rosto antes mesmo de me dizer olá.

— Vou pra casa dele na sexta depois do trabalho! – Disparo.

— Oh meu Deus, eu não acredito! – Ela diz gritando.

— Agente se beijou no elevador Mia, e droga ele é gostoso, muito macio, muito chato, mandão! —Tudo na verdade. — Ela diz em euforia.

— Aham acho que você, se deu bem Lou, mas me diz como rolou o pedido? Alias me conte tudo! — Tudo? Puta merda.

Sentei na cama e comecei a falar tudo sobre essa manhã muito produtiva.


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Notas finais do capítulo

E então??? Gostaram?? Espero que sim!!
Galera ultimamente não venho recebendo muitos comentarios e, isso me deixa um pouco inquieta. Não sei se vocês estão gostando, por isso peço que comentem, assim vejo que vocês estão interessados.
Um grande abraço e até o proximo... Beijos!



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