PDV EVA TRAMELL.

Eu estava em frente a porta da sala de Gideon Cross, meu marido para todos os efeitos. As vezes parecia ser um sonho do qual a qualquer momento eu acordaria. Eu havia me casado secretamente na Carolina do norte com esse Deus grego, não era somente uma beleza física, o que atraia as mulheres para ele como mariposas para luz, era o tremendo sex-appeal que possuía, era algo que vinha de dentro, atingia a alma e a pele. Gideon era o ataque violento a sanidade mental de qualquer mulher, comigo não foi diferente.

Estávamos tentando ser um casal funcional diante de todas as ocasiões que o fazia ser disfuncional na maioria das vezes. Gideon e eu respiramos um o outro, refletimos um no outro com amor, paixão e desejo passional. Depois de cinco longos dias longe um do outro, combinamos que iriamos fazer um acordo: Não resolver com sexo a maioria dos nossos problemas, abrir concessões, e respeitar o livre arbítrio do outro de decidir. Isso deve funcionar! Pensei enquanto girava a maçaneta abrindo meu campo de visão para a vista mais linda e panorâmica que eu já vi: Gideon Cross ao telefone próximo a janela, lindo, impecavelmente alinhado em um terno escuro com camisa azul turquesa combinando perfeitamente com o tom azul de seus olhos.

Encarou-me abrindo um sorriso, ainda no telefone, respondendo com monossílabas enquanto se perdia em mim, eu adorava o fato de que eu o fazia perder a cabeça. Aproximei-me devagarinho depositando leves beijos que faziam todo caminho do pescoço até o lóbulo de sua orelha.

–Oi garotão. - Sussurrei agarrada ao seu corpo por trás, descendo beijos suaves em sua nuca.

–Anjo... - Sussurrou de volta, colocando o telefone sobre a mesa antes de me tomar com total veneração. - Inventada e moldada por algum maluco somente pra me enlouquecer! - Completou com os olhos faiscando desejo.

–É isso que você acha? - Postei-me de frente para ele, abraçando-o para sentir melhor o seu cheiro intoxicante de loção de banho. - Seu cheiro me enlouquece! - Exclamei embriagada pela magia de estar nos braços dele. - Sou capaz de ter um orgasmo aqui mesmo só de olhar pra você e ouvir sua voz.

–Sim anjo, sei bem do que é capaz. Acho também que você é uma capetinha disfarçada de anjo...

–GIDEON CROSS! - Exclamei com exagerada indignação, dando um tapa no ombro dele. - É isso que você pensa sobre sua esposa doce e inocente que te ama mais que tudo?

Estudou-me por segundos com um sorriso sacana de canto, após isso em um estrépito eu já estava sobre o sofá do escritório, o corpo de Gideon possessivamente sobre o meu.

–Doce sim.. - Disse experimentando com suavidade meus lábios como se eu fosse em "bombomzinho" - Doce e macia, mas inocente... Não. Sua falta de inocência me excita e me perturba.

Em seguida suas mãos acariciaram meu rosto, e sua língua entreabriu meus lábios buscando calor e aceitação. Eu me derreti toda no sofá, ser reivindicada por aquela boca deliciosa me deixava trêmula e ofegante, fechei os olhos oferecendo-os completamente a ele. Um beijo possessivo e sensível, uma explosão delicada de sentimentos. Suas mãos contornavam meu rosto, acariciando-me as bochechas, seus hálito refrescante entrando pela minha garganta, eu respirava dentro da boca dele, gemia e me contorcia quando ele mordia de leve meu lábio inferior.

–Desse jeito eu não vou cumprir minha parte no acordo meu amor... - Ele disse deslizando os dedos delicadamente sobre meus lábios.

–Já estou prevendo que esse é o pior acordo que já fizemos. - Respondi altamente excitada.

–Concordo. - Ele mordiscou meu seio por cima da roupa, levantando-me junto com ele. - Agora vamos parar com isso, ou eu vou arrancar sua roupa e todo esse acordo acabara em questão de minutos. - Ele me encarou sério continuando. - E então, já decidiu quando vai começar a trabalhar comigo?

Meus dedos brincavam com os botões de sua camisa, e reunindo todo meu senso de humor eu respondi.

–O que aconteceu aqui, só acaba de comprovar minha teoria de que eu vou acabar me tornando sua "sexo-cretária" se eu fizer isso. - Murmurei em seu ouvido me sentindo divertida. - Depois disso serei obrigada a acusá-lo de assédio sexual sobre os termos da lei senhor Cross. Se bem que eu levantaria uma grana preta com isso! - Terminei fazendo cara de pensativa com um sorrisinho sacana de canto.

Com um movimento rápido, ele me manteve imobilizada, seus olhos perfurando os meus.

–Se me olhar de novo com esse sorrisinho e essa carinha de safada eu juro que vou enfiar meus dedos dentro de você agora. - Aquela frase proferida pela boca pecaminosa de Gideon foi o limite para o meu clitóris que pulsava por atenção. Ele sabia como inflamar cada polegada do meu corpo. Me remexi toda. Seus olhos me observaram profundos e insondáveis, e por fim decretou: - Agora vai antes que eu feche essa porta e não te deixo mais sair daqui.

PDV GIDEON CROSS:

Ela me enlouquece! Isso é um fato incontestável em minha vida, estou presente em minhas reuniões porém, meus pensamentos estão sempre nela, a materialização dos meus desejos secretos é sem sombras de dúvidas: ''Eva Lauren Deliciosa Tramell", atualmente senhora Cross. Tão linda! Tão desejável! Maldito acordo! Pensei dando com o punho sobre a mesa. Nesse momento algo pulou da mesma para o chão, agachei-me para conferir o que era, e para o meu desespero era o maldito pen-drive com o vídeo que o meu futuro defunto Bret Kline havia permitido que gravassem, sim, eu desconfiava de que ele foi informado antes sobre a gravação, e deixou que filmassem cenas intimas dele com Eva.

Ainda absorto naquele objeto que era a causa da minha total perda de controle e noção, eu ouvi o telefone vibrar, era uma mensagem de texto de nada mais nada menos que o diabo em cosplay de cantor de rock Brett Kline. Sentei-me no sofá e li com atenção:

"Gideon Cross, e então? Já ficou curioso o bastante para assistir ao nosso vídeo? Sim, eu tenho um vídeo no qual eu toco sua linda noiva com extrema concessão dela. Se você tivesse coragem de assistir, talvez saberia como Eva era comigo, como vibrava e reagia ao meu toque, como sorria e se entregava completamente em minhas mãos. Estou louco para saber o que você achou do filminho sensual de Eva para mim. Aguardo ansioso sua reação."

O que? Como ele ousa fazer isso? Esse cara não tem amor nos dentes, eu já matei um e posso facilmente adicioná-lo a minha lista. Esse cara Já esta passando dos limites. O que será que tem nesse maldito vídeo? Eu prometi a Eva que não assistiria, mas essa situação estava me enlouquecendo, e meus nervos estavam a flor da pele. Caminhei até o nootbook, e sem pensar mais no certo ou errado, eu introduzi o pen-drive ao mesmo e em instantes o vídeo começou a ser exibido diante dos meus olhos.

"Eva entrava no camarim vestida com um mini vestido preto brilhante, se eu abaixasse um pouco a cabeça para a tela, eu jurava que poderia ver sua calcinha, se é que ela possuía uma. Ah Eva Tramell! Apertei meu celular com força, e instintivamente eu desejei puni-la por isso. Continuei passeando meus olhos pela tela, acompanhando cada passo que Eva dava de modo sensual em direção a Brett Kline. O andar felino, olhos sedutores, seios expostos demais pelo pedaço de pano que ela usava como vestido.

–Demorou chegar! - Meu próximo defunto pronunciou sentado enquanto bebia uma taça de sei lá o que.

–Estava ocupada. - Eva respondeu. - O que você quer Brett?

–Você garota dourada, sempre quero você, sabe disso não sabe? Tira a roupa e vem até aqui.

Garota dourada me lembra Golden, e eu odeio aquela música. Aquela coisa explícita soando no ouvido de multidões.

Com olhos vidrados eu assisti Eva abrir o zíper deixando que a peça caísse ao chão, exibindo para ele seu corpo totalmente nú. O que acabava de comprovar minha teoria de que ela estava sim nua.... bem nua. Eva entrara ali intencionada a transar com Brett Kline e o ciúme me corroía por dentro ao ver o desejo estampado em seus lindos olhos verdes.

Eu queria parar de ver aquilo, mas eu simplesmente não conseguia desviar meus olhos de Eva, meu lado masoquista que gostava de sofrer não permitia. Então eu prossegui com minha tortura interna vidrado enquanto ela sem nem um pingo de pudor sentou-se no colo dele, nua, exposta, sem nenhuma resistência.

Brett mudou as posições apertando sua bunda, deixando-a por baixo dele enquanto a cobria de beijos e cócegas. Eva começou a rir sem parar, nos intervalos entre um beijo e outro. Ele cantou uma musica com uma letra sensual em seu ouvido, enquanto começava tocá-la por tudo, dos seios até o meio das pernas... Eva começou a gemer baixinho e a remexer os quadris e eu sabia o que viria depois disso, essa foi a deixa para que eu mandasse aquele pen-drive pelos ares em questão de segundos. "

Afastei-me um pouco, soltando o ar. Puta que pariu que ódio! Eu estava muito tenso, nervoso, meus pensamentos povoavam variadas formas de descontar minha raiva, e como sempre gostei de arte conciliada com meu lado sadomasoquista, rapidamente me fluiu a imagem da bunda de Eva virada para mim, enquanto eu decorava de palmadas com o desenho da minha mão. Arte rústica e moderna, liberdade de expressão. Fala sério Gideon Cross! Repreendi a mim mesmo mentalmente. Isso aconteceu no passado, embora a porra do video tenha surgido para atormentar minha vida no presente. Com o peito arfando andando de um lado para o outro, levei um susto quando Eva entrou histérica proferindo em tom alto palavras desconexas.

–Eu odeio essa pagina! Odeio essa outra pagina! - Ela gritava enquanto rasgava as paginas de um livro. - E definitivamente eu odeio todo esse livro! - Ela terminou arremessando-o bem no meio do meu peito, de quina e com força. Soltei um ruído.

Meus olhos se encontraram com os dela numa explosão de faíscas.

–Você leu o livro de Corine! - Exclamei aproximando-me com passos largos em direção a ela.

–Eu li, apenas o começo daquela porra toda... - Ela apontava o dedo na minha cara, seu rosto pegando fogo - ... não continuei porque eu tive ânsia quando ela começou a descrever o que você fazia com ela.

–Esta com a boquinha suja hoje Eva, controle-se. - Segurei seus pulsos quando ela tentou avançar sobre mim.

–Controle era o que você não tinha quando estava com ela! - Exclamou irritada quase gritando. - "Ai não se aproxime quando estou nervoso, fique longe, durma em outro quarto, eu não quero te machucar" - Ela seguia numa imitação nada condizente com minha voz. - "Posso acabar estuprando você de madrugada Eva". - Apontou o dedo para mim mais uma vez e acusou: - Você deixava Corine dormir com você!

–Corine não despertava em mim sentimentos intensos como você desperta, não me fazia perder a cabeça e nem o controle, com Corine era simples como respirar, não era essa turbulência que é estar ao seu lado Eva Tramell! - Soltei essas palavras olhando-a olho no olho.

–Então volta para sua Corine que é um mar imenso de calmaria e...

–Acalme-se ou vou lhe dar umas palmadas na bunda... - Eu já estava morrendo de vontade de fazer isso por conta do vídeo que eu havia assistido, imagina se ela soubesse disso.

Ela lançou um olhar enfurecido, e virou-se rumo a porta. Rapidamente eu a agarrei trazendo-a de volta.

–Nunca dê as costas pra mim Eva, nós vamos sair daqui juntos como um casal feliz entendeu? - Ela soltou-se em meus braços balançando a cabeça. - Diga se entendeu?

–Me deixa em paz Gideon! - Ela saiu na minha frente ignorando tudo que eu disse.

Quando a porta do elevador se abriu ela entrou apertando o botão, me deixando ali plantado. Eu controlador que sou, na mesma hora liguei para Angus e dei a ordem para que ele colocasse Eva dentro da limusine a todo custo e me esperasse.

Quando abri a porta da limusine, lá estava ela furiosa sentada toda linda expondo a renda da meia calça que combinava com a cor da renda do seu vestidinho. Flashs da cena de Eva sem calcinha por baixo do vestido preto que usara para Kline invadiram minha mente enchendo meu pensamento de reações violentas.

–Me da sua calcinha! - Ordenei com os olhos em chamas.

–Fala sério Gideon! Por que eu deveria te dar minha calcinha?

–Porque eu quero. - Respondi rude. - Tire logo a calcinha Eva! - Acrescentei.

De repente ela levantou-se e retirou a peça toda agitada.

–Fique então com essa merda de calcinha, já que faz tanta questão. - Em seguida jogou-se de novo no banco da limusine em frente a mim, o cabelo desalinhado, pernas entreabertas e lábios vermelhos, uma tentação iminente.

–Não me provoca Eva! Você sabe o que faz comigo quando me deixa nervoso, então não me provoca.

–Ou vai fazer o que? Me amarrar aqui igual fez aquele dia no elevador? - Me desafiou.

Me aproximei, espreitando-a contra o encosto do sofá, imobilizando-a com meu corpo.

–Não da ideia Eva, é só um aviso.

–Estamos brigando de novo... - Sussurrou baixinho. - Eu não devia ter lido aquele livro quando Megume me ofereceu, eu deveria ter recusado eu.... eu sinto muito amor...

–Fique onde esta Eva! - A repreendi quando ela fez menção de grudar em meu pescoço, já que eu estava muito próximo. A raiva por aquele vídeo me tomando como um furação.

–O que eu fiz dessa vez? - Ela perguntou olhando pra mim com os olhos cheios de amor e inocência. - Sim, ela transpassava isso muito bem quando queria, por mais que seu corpo e sua mente já tivessem sido estuprados, a inocência, doçura e até mesmo a pureza faziam parte dela. Sentada no banco da limusine ofegante com uma cascata em camadas douradas emoldurando seu rosto, ela era a encarnação de um anjo... um anjo decaído para o inferno, que incitava a violência e a ternura. Eu queria acaricia-la gentilmente, assim como queria atacá-la violentamente com toda fúria do meu desejo como eu já havia feito varias vezes.

–Você existe! - Respondi introduzindo os dedos nela, encontrando-a toda molhada. - E adora estar assim sem calcinha não é mesmo?

–Sim... - Respondeu abrindo-se mais ainda para que eu tivesse mais acesso.

Desci a alça do seu vestido, expondo um seio durinho todo excitado.

–Ofereça-o para mim amor... - Sussurrei, ela prontamente arqueou o corpo para frente colocando-o em minha boca. Eu chupei com força e com vontade. - Muito, muito deliciosa!

–Gideon...- Ela gemeu fraquinho. - O acordo... assim não vai funcionar... eu... nós... ah Gideon!

–Só estamos brincando um pouquinho. - Assenti. - Gosta que brinquem assim com você? - Soltei essa pergunta ciente de que eu estava refletindo nela minha raiva pelo maldito vídeo.

–Gosto que você brinque, só você. - Ela assegurou.

–Mentirosa! - Grunhi, antes de prender um mamilo rígido entre os dentes. Ela soltou um gemido de prazer mesclado com dor, eu repeti o gesto intencionalmente e em seguida retirei os dedos de dentro dela.

Criei uma parede invisível para nós, e mantive-me distante até chegarmos em casa.

A Limusine estacionou em frente ao nosso apartamento quando meu telefone tocou, era alguém da empresa me passando uma ligação internacional, fiz um sinal para que Eva entrasse, e continuei atendendo o telefonema.

PDV EVA TRAMELL:

Excitada, frustrada, irritada e sem calcinha. Você me paga com juros e correções monetárias Gideon Cross! Será que seria sempre assim? Nosso relacionamento oscilando entre a tempestade e a calmaria? Passei as mãos pelos cabelos ajeitando-os e repeti o gesto no vestido. Quando entrei no corredor que dava para o apartamento, fui abordada por um par de mãos fortes que me impediram de seguir em frente, quando encarei o individuo que me segurava, pisquei três vezes antes de me dar conta de que sim, Brett Kline estava aqui revestido de coragem, minha pulsação disparou descontrolada, pois eu sabia que um ambiente com Brett e Gideon juntos não acabaria muito bem.

–Brett você ficou louco ou esta treinando? - Minha paciência estava zero naquele momento.

–Sou louco por você Eva, e não vou te entregar de mão beijada pra esse cara!

–Sério? Eu por acaso sou propriedade sua? - Respondi indiferente enquanto abria a porta.

–Um dia você foi minha, e vou lutar para que seja de novo. - Ele respondeu de boa adentrando o apartamento e se acomodando no sofá. Eu só conseguia pensar que Gideon entraria a qualquer hora e eu tinha medo do que poderia acontecer.

–Gideon esta aqui. - Eu disse achando que com isso ele vazaria fora.

–Eu também estou minha garota dourada.

–Não sou sua Brett! - Dei de ombros dando a mínima para ele.

–É sim. - Seus olhos estavam vidrados em mim. - É minha em meus sonhos, em meus pensamentos e em todo lugar que eu vá. Ah Eva! Aquele vez que transamos no meu camarim você estava tão...

–Cala a boca! E vai embora! Não quero ouvir.

– É melhor você ir Kline. - A voz de Gideon ecoou pelo meio da sala. Forte e implacável!

–Tenho umas coisinhas a dizer primeiro... - Brett disse em tom diabólico como se alfinetar Gideon fosse seu passatempo preferido. E era.

O clima começou a esquentar conforme eles se aproximavam com passos controlados, eu permaneci ali estagnada, incapaz de desviar o meu olhar do de Gideon que me queimava por dentro. Eu estava no meio, Gideon de frente para mim e Brett atrás. Minha pele crepitava como as chamas de uma lareira.

–Tire as mãos de cima dela! - Quando a voz de Gideon quebrou o silencio foi que me dei conta de que Brett propositalmente tinha as mãos em meu quadril.

–Eva não parece querer o mesmo... - Brett provocou impulsionado pelo meu estado imóvel perante a situação. Ao me dar conta disso, eu virei-me para Gideon que me manteve de frente para Brett, as mão possessivamente em mim. Brett continuou. - Eva geme pra você, como ela gemia pra mim? Ela tem muito fogo, tem vigor! Sempre me tirava o folego!

–Gideon não, não faça isso, ele quer provocar você... - Eu disse ao sentir a fúria de Gideon pelo simples enterrar de dedos na minha pele. Eu estava tremendo, pois tinha muito medo de presenciar outra briga dos dois. - Da o fora daqui Brett! - Gritei.

–Não se preocupe anjo... fica calma... - Gideon sussurrou a voz rouca em meu ouvido e começou a descer as mãos rumo aos meus seios, a boca deslizando úmida pelo meu pescoço. Meu corpo se contorceu instintivamente ao toque enquanto ele me mostrava para Brett. - Esta vendo como a respiração dela se modifica? Como esta corada e quente? - Traçando um caminho pelas minhas cochas, Gideon entreabriu minhas pernas diante dos olhos petrificados de Brett Kline e introduziu dois dedos dentro de mim, fazendo com que eu abrisse a boca a procura de ar, um gemido alto escapou dos meus lábios diante daquele momento erótico de estar sendo exposta por Gideon para Brett que observava tudo sem piscar, inclusive meus seios que Gideon expos sem o mínimo pudor.

–Gideon... - Gemi em protesto.

– Esta escutando os gemidos dela? - Continuou torturando Brett. - Sente vontade de tocá-la de novo não é? Percebo que sim pela sua expressão. Eu compreendo sua obsessão, ela é muito macia e quente. Mas eu sinto te informar que não gosto de compartilhar, então... a menos que queira ficar e assistir, eu sugiro que saia pela mesma porta de onde entrou. Eva agora é toda minha, você a perdeu e não foi pra mim, foi pra você e sua incapacidade de ser um homem de verdade!

Nervosa, trêmula e violentamente excitada, eu vi de relance Brett caminhar no "modo mudo" rumo a porta e lançar uma ameaça a Gideon do tipo: "Você não perde por esperar", em seguida o som da mesma entrando pelos meus tímpanos, devido a força que ele usara.

Puta que pariu! Que cena foi essa? Fiz essa pergunta interna ofegante ainda sendo tocada por dedos habilidosos e precisos, meu clitóris estava molhado e inchado, eu sabia que estava perto de ter um orgasmo abrasador. Deitei-me em seu peito, deleitando-me ao sentir sua ereção dura e pulsante no meu quadril. Todavia suas investidas tornaram-se violentas e sua boca que antes beijava agora mordia meu ombro. Num gesto brusco meu vestido foi parar no chão e Gideon mantinha-me presa ao seu corpo literalmente indefesa.

–Estava gostando né? Ficar perto dele excita você?

–Gideon para... - Pedi tremula e fraca o orgasmo quase chegando. - Por que esta tão bravo comigo? Foi você quem expos meu corpo para ele, eu não fiz nada... eu.. eu... - Lagrimas teimosas rolaram pelo meu rosto denunciando a dependência emocional que eu tinha dele.

–Sim você fez Eva, você entrou no camarim dele, vestindo apenas um vestido minúsculo e deixou que ele brincasse o quanto quisesse com seu corpo. Deixou ele louco, assim como faz comigo. - Me apertou contra seu corpo mais ainda tornando difícil respirar. - Eu assisti a porra daquele vídeo! Sei que faz muito tempo, mas estou muito nervoso e isso não é uma boa combinação com você molhada desse jeito. Tem noção do que quero fazer com você agora? - Sua voz era incrivelmente assustadora. Serrei os olhos e estremeci de medo e excitação.

By: Cyntia Paula.

E ai gostaram? Não deixem de comentar. Postarei a segunda parte com os próximos acontecimentos excitantes entre o Senhor e a senhora Cross. Aguardem. Beijos!