O grupo de quinze pessoas se apertam, para estarem mais perto do calor que vem da fogueira.

Kai abraça Bonnie para mantê-la aquecida.

—Bom então me contem a sua teoria—Pede Miguel Cancio e Bonnie começa:

—Existe uma lenda sobre uma tribo, conhecida como “Corvos” ninguém sabe ao certo quanto tempo eles existem, dizem até que viverão entres os primeiros homens—Bonnie faz uma pausa, sua voz é séria como de um médico pronto a ar uma noticia ruim ao paciente.

—E não se sabe a magnitude do seu poder, só que pode controlar as pessoas através do medo.

—Como assim? Pergunta Cattiva—Tipo Freddy Krueger? Acha que isso é algum tipo de filme idiota dos anos 80?

—Você viu Cattiva, e me disse sobre os medos, quanto mas tempo passa neles, menos chance de voltar você tem—Fala Bonnie.

—Sim, mais não havia crianças de branco passeando na escola e cantando que o tiozinho Fredy estava vindo—Rebate Cattiva.

—Eles são um tipo de ilusionista maldito—Grita Katherine—Mexe com a cabeça da gente, o que vimos até agora possa ser que nem seja real.

Bonnie sabe o que a Katherine quer fazer, mais mesmo assim ela se sente agradecida pela ajuda.

—É muito real? Acebei de enterrar minha amiga e isso é real—Dispara Cattiva.

—Ok sinto muito por ela, mais temos que fazer algo, não quero ser a próxima—Continua Katherine.

—Se acalmem—Pede Cancio, irritado já com o rumo daquela conversa—Precisamos se unir e não ao contrario, Bonnie está certa sobre isso?

—Claro que sim, é a Bonnie ela não erra nunca—Brinca Kai.

—Só em te escolher—Grita Mason.

—Ela só escolhe o melhor.

Mason rir com braços cruzados no peito, enchendo Kai de raiva mais ele se contém, quando Bonnie dá uma olhada de sobrancelha arqueada, ele sabe que não é hora para ser Kailhão(brincalhão)

—Isso eu tenho quase certeza—Fala Bonnie tentando passar confiança na voz.

—E por que ele está fazendo isso? Pergunta Cancio.

—O porque eu não sei—Comenta Kai.

—Tudo isso é uma merda—Vocifera Cattiva—Vocês são mais idiotas por acreditarem.

—Você pode viver num mundo onde lobisomens, vampiros e bruxa existem, mais não onde os pesadelos possa ser controlados? Bonnie se levanta e encara todos os rostos ao seu redor—Posso causar uma aneurisma, e ilusão sem ao menos abrir minha boca.

Bonnie para seu olhar em Cattiva que ainda continua irredutível, a perda de Kisses faz com que Bonnie pegue leve com ela.

—Eles existem, eu sei disso, e...

Bonnie para, até falar em voz alta, parece ser absurdo.

—O quê,Bonnie? Katherine pergunta tentando decifrar o rosto da bruxa, medo e raiva parece intercalar no rosto dela.

—Tem mais? Pergunta Cancio.

—Sim—Responde Bonnie, baixando os olhos tentando ser confiante—Eles estão aqui.

—Como assim, aqui? Pergunta Katherine levantando em sinal de alerta.

—Acho que eles estão nos vigiando, eu sinto algo.

—Como o que? Pergunta Kai a sua bruxinha, passando sua mão nas costa dela.

—Um pressentimento.

Aos poucos o grupo de refugiados se põem em pé, ninguém diz mais nada, só ficam olhando a cada sussurro que a floresta dá.

Passos são ouvidos de longe, o vento gelado trás um cheiro conhecido para Katherine, o cheiro da morte, vindo entre as arvores, numa dança lenta e envolvente vai cobrindo todo o grupo, cercando cada um dos sobreviventes.

Se são os corvos Katherine dúvida, mais é um perigo e pra ela é pior, sendo a única humana no grupo a ex-vampira agarra o “espeto” e se manter perto de Bonnie, de todos ela sabe que é a única pessoa boa. Respiração é descontrolada, quando um rosto aparece entre as sombras e aos poucos um exército aparece.