Algumas lâmpadas piscava no longo corredor, o som da chuva caindo no telhado de metal não abafava os gritos de Kate, a vampira, rasteja seu corpo robusto para longe daquele corredor sujo, o piso de pedra rasgava o jeans da calça.

Kate conseguiu se levantar e agradeceu a todos os deuses, quando avistou a porta anti-panico, no final do corredor, abriu as portas e desceu os degraus da escada.

—Kate! Kate— A voz dele na metade do corredor, fez a vampira estremecer, correu, não estava com sua super velocidade, graças a ele.

—Kate!—Continue ele cada vez mais perto, Kate correu mais a escada estava molhada e seus pés tropeçaram um no outro e ela caiu.

—Ahhh—Grita de dor, a perna está quebrada, ela não se lembrava de como aquilo doía, desde que se tornou vampira, a dor aparecia mais seu corpo trabalhava em velocidade-luz e já estava currada, mais agora era diferente, não conseguia se curar ou andar com seu vampirismo.

—Ai esta você—Diz o seu perseguidor no topo da escada, inclinando a cabeça para um lado—Kate não precisava fugir—Faz uma pausa descendo a escada, a vampira se encolhe no degraus—E sabe porquê? Ele pega na perna quebrada da vampira e arrasta pra cima de volta pro corredor. Kate grita de dor e se debate, mais ele é mais forte—Por que eu sou foda.

A vampira está de volta a sua cadeira de tortura, seu cabelo dourado agora estar misturado com o sangue que se formava nos corpos espalhados pela pequena cela.

—Vamos começar onde paramos—Diz ele, amarrando agora mais firme as mãos delas.

—Eu já disse que não sei, e mesmo que soubesse não diria—Diz Kate.

—Você irá dizer, eu sei que sim—Responde ele.

—Sabe o que eu faria se a encontrasse? A vampira provoca e a reação na cara do seu torturador, faz ela se sentir melhor, um pequeno triunfo.

—Você estará morta antes dela bate os olhos em voce—Promete ele, dando um puxão na corda enlaçada na perna quebrada, com toda a força que ele tinha, a vampira grita e consegue arrancar um sorriso dele.

—Eu—Começa ela pegando um pouco de folego —arrancaria os membros e beberia o sangue...

—Cala a boca—Grita ele.

—Daria meu sangue pra a nossa festinha durar dias...meses—Diz Kate sorrindo.

—Nunca.

—Kai Parker você nunca salvara sua bruxinha—Continua Kate—Me diverti quando matei qual era o nome dela? Ana a lobisomem, foi tão bom.

—É uma pena eu gostava dela...

—Me arrependo de ter sido rápida com ela—Interrompe Kate,

—Bonita, forte... tinha uma bundinha—Continua Kai como se ela nunca o tivesse o interrompido.

—Farei a mesma coisa com sua namorada, prometo que vou aproveitar.

—Você deveria saber a hora de calar a boca—Kai se afasta pulando um casal de vampiros mortos, se abaixando no corpo do homem, arranca a estaca cravada no peito.

—Sabe que isso tudo é sua culpa, de você e ela estar aqui, culpa sua.

Kai para e a encara é difícil saber se ela esta mentindo, o bruxo se aproxima da sua quinta vítima daquele dia, ela se debate na cadeira.

—Sua Bonnie esta morta—Diz ela.

Kai esta cansado daquele dia matar vampiros e perseguir não é uma tarefa fácil ele se aproxima e a estaca passa pelo peito alguns centímetros perto do coração.

—Isso é por Ana, eu realmente gostava dela—Ele enfia à estaca atravessando o coração antes que Kate fale algo, se a culpa é de Kai ele não pode e não quer ouvir.

O corredor da prisão parece ser mais longo que o normal, Kai anda com passos arrastados até a porta anti-panico e desce a escada, a chuva ainda cai, molhando seus cabelos.

"Não é minha culpa não pode ser"

—Kai—Ele ouve uma voz o chamar, ele se volta para escuridão.

—Bonnie!