Dragon Ball New Horizon escrita por DeadPotter


Capítulo 3
Um novo guerreiro aparece!


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente.
Nesse capítulo, será apresentado um novo personagem a vocês. Quem é ele? De onde veio?
Descubra a seguir. Boa leitura!



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Trunks não conseguia acreditar. Alguns de seus amigos mais poderosos haviam sido mortos por uma única pessoa, um estranho garoto pálido de grandes cabelos brancos, pelo menos era isso o que as provas diziam. Com uma expressão de raiva, atacou-o sem pestanejar. Se lançou em cima do garoto com um dos punhos fechados, para ataca-lo pelo flanco esquerdo.

Quando o poderoso golpe ia atingi-lo, o estranho abriu os olhos e pulou para frente, conseguindo se desviar de Trunks. Seus olhos tinham um contraste com o resto do corpo: eram vermelhos, cor de sangue, com uma expressão imponente estampada em seu rosto.

O de cabelo roxo ficou surpreso: a velocidade de seu adversário era incrível. Se aproximou novamente, dessa vez tão rapidamente que nenhum humano comum seria capaz de enxerga-lo. Desferiu incontáveis socos contra o inimigo, algo demasiadamente incrível de ser feito em apenas dois segundos. Entretanto, o estranho se desviou de todos os ataques, sem nem parecer surpreso. “Maldito, eu vou estraçalha-lo e manda-lo para o inferno! ”, pensou Trunks. Chutou o outro garoto e se afastou rapidamente, parando para observar o adversário. Começou a juntar uma parte de seu poder em uma das mãos, formando uma esfera de energia, e depois de alguns segundos calculando o possível trajeto de seu inimigo, atirou-a. A esfera seguiu o garoto de cabelos brancos, que correu para perto das árvores e foi para atrás de uma delas, fazendo com que ela fosse atingida em seu lugar. Imediatamente, saiu de trás do que restou da mesma.

– Você é Trunks, filho do guerreiro Vegeta e da senhora Bulma, não é? – a voz dele era jovial, calma e melodiosa. Não parecia a voz de um assassino, mas o outro não respondeu –Peço que me desculpe. Acho que houve um mal-entendido entre nós...

– Cale-se! Um assassino como você não vai se dirigir a mim dessa maneira! Terá que ter pelo menos um pingo de medo... – O cabelo do garoto começou a se levantar e uma poderosa aura amarela envolveu seu corpo.

– Trunks, PARE! Ele é um aliado! – Era a voz de um conhecido... A voz do Senhor Piccolo! O namekuseijin saia do palácio junto com Dende e o Sr. Popo. Estavam vivos, mas o primeiro demonstrava alguns cortes no rosto.

– Piccolo! Mas vocês não estavam mortos? – a aura que envolvia Trunks sumiu repentinamente e seu cabelo voltou ao normal. O garoto de olhos vermelhos observava tudo ao longe, quieto.

– Mas é claro que não... Este é Onion, ele caiu aqui na Terra em uma nave espacial. Parece que perdeu um pouco da sua memória, mas jurou lealdade a nós, então contamos tudo sobre Goku e os outros para ele. Ele é bem rápido e poderoso, acho que pode ser um bom aliado se algum dia precisarmos, e ele pediu para ser treinado. Mas, como pode ver, levei a pior em nossa luta – apontou para as marcas em seu rosto.

– Isso explica o sangue no chão.... Me desculpe, Onion. Eu não sabia quem você era, e fiquei nervoso – Trunks se acalmou e tentou parecer amigável e o outro apenas acenou para ele, então decidiu deixar isso de lado e ficou sério novamente – Então ele é um alienígena? De que espécie?

– Já falei que ele perdeu a memória na queda, então não se lembra nem disso. Mas me conte, o que você veio fazer aqui?

– É uma longa história...

Trunks contou-lhes sobre o pedido de socorro que recebeu, sobre Gohan e sobre querer ir para o tal planeta de origem do sinal. Perguntou sobre o Senhor Goku, e o namekuseijin lhe disse que ele tinha saído para treinar a alguns dias e não havia voltado ainda.

– Senhor Piccolo, você pode ir procurar o Sr. Yamcha? Nos encontre na Corporação Cápsula daqui a uma semana e o leve junto. Se quiser, pode levar esse aí também – e apontou para Onion.

– Certo, estarei lá. Onion, você vem comigo – o garoto concordou e os dois saíram voando lado a lado. Trunks se despediu de Dende e de Sr. Popo e foi para casa.

Depois de mais ou menos meia hora, chegou à sua casa. Bra, a irmã mais nova do garoto, e que era quase idêntica à sua mãe quando mais jovem, já estava lhe esperando na entrada do local.

– Trunks! Mamãe pediu para eu te avisar que ela já está otimizando aquela tal nave que você tanto queria. Ela disse que daqui a uma semana já vai estar pronta – tinha uma voz vívida e jovial.

– Que bom, Bra. Isso vai me dar bastante tempo para treinar. Mas e o papai? Teve notícias dele? – O garoto abaixou a voz ao mencionar seu pai. Não gostava de falar sobre ele na frente da irmã, já que ele estava sendo um pai extremamente ausente para a irmã. Sempre sumia repentinamente e demorava para voltar. Em uma de suas andanças misteriosas, apareceu com uma profunda cicatriz cortando seu peito. Aquela semana foi um choque para Bra: todos os membros de sua família brigando e se estranhando. Mas logo tudo voltou ao normal, com ela sem uma figura paterna para admirar.

– N-não, mano... nada... – ela gaguejou e olhou para baixo com a expressão entristecida.

– C-certo – Trunks ficou sem jeito e entrou em casa sem olhar para a irmã. Caminhou até um dos laboratórios de sua mãe e encontrou-a dentro da tal nave, mexendo em alguns painéis e anotando algumas coisas em um bloco de anotações.

Bulma tinha cabelos azulados que estavam presas em um coque atrás da cabeça. Um rosto um pouco enrugado, mas isso era escondido por vários produtos de beleza que ela usava, e tinha belos olhos azuis, os quais Trunks havia herdado dela. Antigamente, era considerada alta, mas hoje em dia já estava mais franzina, tanto que seu filho já estava lhe passando, e ele não era tão alto assim. Era magra e tinha finas sobrancelhas negras. Resumindo: uma mulher velha com um espírito jovem. Estava usando um macacão jeans com uma camiseta amarela por baixo.

A tal nave era esférica, mas imensa. Havia uma única porta, e a parte de cima era feita de vidro, para os pilotos conseguirem ver a parte externa. Era segurada por quatro pernas robóticas que entravam em aberturas, que ficavam na parte de baixo da nave, quando esta estava voando. Tinha uma coloração branca com algumas tiras horizontais pretas e, em grandes letras, estava escrito “CAPSULE CORP.”, obviamente por causa da empresa da mãe do garoto.

– Filho, que bom vê-lo! Como pode perceber, estou otimizando a espaçonave para vocês. Poderão treinar muito na viagem! Ela tem vários sistemas para isso, como aumentar a gravidade e etc, como você e os outros já estão acostumados – a mulher falava rapidamente – Espero que ocorra tudo bem! Daqui a uma semana vai estar pronta, acho que a sua irmã já te falou. Enfim, e aí? Como foi com os outros?

– Bem, o Sr. Gohan não vai ir. Não consegui falar com o Sr. Goku, nem com o Kuririn e a número 18, nem com o Chaos e o Sr. Tenshinhan, mas todo o resto vai.

– Ah, o Goku passou aqui esses dias, quando você não estava em casa. Ele falou que iria para algum lugar, e que não era para ninguém o procurar. O Gohan já era de se esperar, ele nunca gostou de lutar, e eu soube que os outros estão meio sumidos. Mas tudo bem, você já conseguiu um bom número. Agora, com licença, tenho que continuar o trabalho, querido.

– Certo, mãe. Vou para o meu quarto.

– Trunks... Tem certeza que alguém os chamou? Tem certeza que isso tudo não passa de um terrível engano? Ainda há tempo para consertar... – a voz de Bulma mudou repentinamente para um tom mais sério.

– Mas é claro, mãe. Eu não me enganaria com uma coisa dessas. É algo muito sério, e temos que ajudar os moradores daquele planeta, pois se não fizermos isso, os males de lá vão atingir a Terra, e isso eu não posso deixar acontecer – o garoto se virou e saiu do lugar, enquanto a mulher observava-o de longe. Ela estava confusa, e não sabia se devia acreditar mesmo em seu filho, mas, como toda boa mãe, foi isso o que fez. E continuou mexendo no painel e anotando coisas em um bloco de anotações.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por acompanhar a história e não se esqueça de comentar!
Até a próxima.



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