Pérolas Prateadas escrita por Melody Holy


Capítulo 1
Capítulo Único




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Três da manhã, baita horário oportuno pra uma reunião. Mas quem era o Arima pra criticar as ideias do supremo presidente do conselho estudantil? Claro que não ia ser grosseiro e mandar o Kinshiro calar a boca e ir pra casa dormir, ele não era assim. Felizmente, em alguma parte da reunião super animada, o coração de pedra do presidente foi tocado e ele deu aquela reunião por encerrada. Arima sorriu ao pensar que iria se deliciar com sua recompensa, enquanto adentrou a lojinha de conveniência. Certeza que o cara que estava no caixa deveria estar olhando pra ele com profundo desprezo, mas se aliviou ao perceber que não era o único maluco a estar numa loja às três da madrugada.


Três da manhã. Quem seria maluco o suficiente para ficar estudando até esse horário? Akoya tinha plena ciência de que precisaria de muito estudo se realmente desejasse entrar para o Conselho Estudantil. Se encontrava em uma loja de conveniência convenientemente localizada próxima ao colégio; procurava algo que pudesse alimentá-lo. Cookies, talvez. O rapaz que gerenciava o caixa muito provavelmente achava-o maluco por estar ali em um horário tão inoportuno quanto aquele. Por sorte, pouco depois, um rapaz de cabelos verdes adentrou na loja sorrindo.

Arima se dirigiu com a expressão mais boba e feliz possível até o corredor que guardava seu prêmio mais desejado. Se surpreendeu ao ver que o rapaz de cabelo cor de rosa estava no mesmo corredor que ele. Se surpreendeu ainda mais quando as suas mãos se bateram na embalagem de um mesmo cookie. Ao observar com rapidez, percebeu que aquele era o último pacotinho daquele cookie tão delicioso, suspirou desconsolado, logo assumindo uma expressão acolhedora. "Ops, acho que é o último. Pode pegar pra você".

Akoya olhou para o outro, logo percebendo por suas vestes que aquele rapaz fazia parte do conselho estudantil de sua escola. Viu sua expressão desolada do aparentemente mais velho e sorriu ao oferecer o pacote de Cookies. "Ah, Arima-san . Pode ficar. Não estou com tanta vontade de comê-los assim".

Ele levantou a sobrancelha, meio sem graça… por acaso o conhecia? Ele deveria conhecê-lo também de alguma forma? Bom, iria descobrir. Como alguém que tem uma ideia brilhante, ele se animou ao pegar o pacote oferecido com tanta gentileza “Por que não dividimos esses cookies enquanto tomamos alguma coisa lá fora?”.

Akoya sorriu diante o convite do outro e assentiu vagarosamente. "Não vejo porque não. Apesar de ser meio fora de hora, mas, sim." Se dirigiu para o caixa, onde o rapaz o olhava com certo desprezo, com certeza estaria com sono e não queria a presença de clientes ali naquela hora da madrugada.

Arima ficou tão contente devido à aceitação do outro, que no caixa ele decidiu dar um passo à frente e pagou logo pela caixinha. "Bom, talvez a gente podia ir em algum café. Não que tenham muitos abertos essas horas". Ignorou todos os olhares fulminantes que recebeu do cara do caixa, se dirigindo até a porta do estabelecimento. Aquele menino não era nada ruim afinal, quem sabe o que se pode esperar de um estranho aquelas altas horas da madrugada?

Akoya agradeceu ao rapaz do caixa e seguiu Arima, se sentindo um completo idiota ao perceber que tinha demonstrado ao Vice-presidente que sabia quem era e não ter especificado o porque. Se bem que suspeitava que o outro já sabia devido a estar usando o uniforne tradicional do colégio. “Realmente são poucos os lugares que estão abertos à essa hora, mas os que estão costumam ser bons”.

“Ou não, né” Arima riu pro garoto. "Aqueles restaurantes de beira de estrada costumam ser 24 horas. A vida de caminhoneiro não tem limites". Falou divagando, se perdendo á medida que os seus olhos contornavam as formas e texturas daquele cabelo rosado. Apesar de tão tarde da noite, o cabelo do menino se parecia mais brilhoso do que nunca.

Arqueou as sobrancelhas quando notou que o outro o olhava com as orbes castanho-avermelhadas um tanto distraídas. Inspirou fundo e soltou o ar em silêncio, mesmo sabendo que seus movimentos estavam sendo observados pelo maior, e se repreendeu mentalmente para que não deixasse o rubor tomar-lhe o rosto. “Sim, mas não estamos à beira de uma estrada e não temos esse tipo de restaurante por aqui” Riu baixo para o outro.

Arima riu internamente com a expressão do outro, quase pôde se pegar pensando um 'tão fofo...'. Subitamente sua mente deu um estalo e ele se lembrou de já ter visto aquele garoto em algum canto da escola antes. "Verdade, você tá certo". Acompanhou o outro com uma risadinha "Não que a gente esteja perdendo muita coisa, afinal, esses lugares não são conhecidos por serem os melhores né".

"Exato" lembrou-se de algum 24horas ali perto e teve a ideia de ir para lá. Certo que eram três e tantas da madrugada e ele realmente ansiava por deitar-se em sua cama, nas não podia negar que era uma madrugada muito quente e também desejava tomar sorvete, e o lugar para onde queria ir vendia o produto. Virou-se para Arima. "Tem um lugar aqui por perto que deve estar aberto. Como está quente, achei que poderíamos tomar um sorvete. O que acha?"

“Deve ficar quente mesmo com todo esse cabelo de cobrindo o rosto e o pescoço”. Novamente aquela expressão invasiva tomou conta do rosto de Arima. Um olhar próximo da cobiça, talvez. "Acho que sorvete é uma boa mesmo. Sorvete com cookies é uma das melhores combinações da galáxia". E logo um sorrisinho feliz brotou na cara dele novamente. "Nos guie até esse lugar maravilhoso, por favor".

Antes de Arima comentar sobre seu cabelo, Akoya tinha planos se começar a brincar com uma de suas mechas como sempre fazia, mas mudou de ideia ao ouvir a fala do outro. "Meu cabelo incomoda menos do que aparenta. E o lugar nem é longe." Virou o corpo para outra direção e fez um sinal com a cabeça para o outro indicando que era por ali.

Arima se conteve o máximo que pôde para não ser estranho o bastante pra mexer nos cabelos tão longos do menino. Mas quando se deu conta de que isso seria quase inevitável, percorreu uma das mechas com seus dedos. "Uh, certeza que não incomoda?" Acompanhou os passos do outro e mais rápido acreditariam, já se encontravam na frente do dito comércio.

Akoya teve novamente que usar seu autocontrole para não corar quando Arima deslizou os dedos em seu cabelo. Olhou para o chão, visivelmente encabulado e entrou no estabelecimento quando chegaram lá.

Pediram os melhores sorvetes que um atendente com olheiras de panda poderia lhes conceder. Sentaram-se com sua preciosa refeição em algum canto daquele lugar vazio. "É estranho..." Arima pegou uma colher de sorvete e enfiou na boca "Você sabe o meu nome, mas eu não sei o seu".

"Ah!" Brincou um pouco com o sorvete antes de comê-lo. "Desculpe, meu nome é Akoya, Gero Akoya. Sei seu nome por que você é do Conselho Estudantil. Não há um aluno da escola que não saiba quem são o presidente e o vice-presidente do Conselho: Kusatsu Kinshiro e Ibushi Arima." Pegou mais uma colherada do sorvete.

“Akoya?...” Ele murmurou, pendendo a cabeça pro lado, refletindo de onde se lembrava daquele nome. "Ah! O Kinshiro comentou sobre você na reunião. Ele disse que você vai se juntar á nós do conselho estudantil. É verdade?".

Um sorriso fraco tomou conta do rosto de Akoya. "Na verdade eu sou somente candidato, mas se o presidente disse que eu vou fazer parte, talvez sim. Kinshiso-san parece ser uma pessoa meio instável, Tsundere talvez. Será que ele não mudará de opinião?" Terminou de tomar seu sorvete, limpando o 'bigodinho' com um guardanapo que estava lá.

Arima riu ao pensar o quanto o termo tsundere se encaixava bem quando se tratava do presidente. "Bom, ele disse que você vai se juntar sim, pra mim só resta confiar no humor de lua dele". Passou a observar o garoto de cabelos rosa, que oportuno encontrá-lo naquele mercadinho. Akoya era de fato bonito, só tinham a ganhar com a adesão desse novo membro ao conselho.

"Só espero que ele não mude de ideia" começou a brincar com seu cabelo enquanto observava o outro terminar seu sorvete. Quando decidira ficar até tarde da noite estudando na escola, achara que se arrependeria, mas o encontro com Arima mostrou o contrário.

Arima pôs sua última colherada de sorvete na boca, com um sorrisinho alegre. Apoiou seu queixo em sua mão, pra observar melhor seu acompanhante. "Mas o que você estava fazendo essas horas na rua? Algum gosto estranho de não conseguir dormir sem comer seus cookies?"

"Decidi ficar até mais tarde na biblioteca da escola, eu também tinha que terminar de fazer uma redação. E o clube de jornalismo não me deixava em paz. E você? Reunião do conselho?"

O de cabelos verdes deu uma risada de canto "Que menino atarefado você. Espero que o conselho não mate todo o seu tempo livre". Seus olhos percorreram o rosto de Akoya, com certa paixão. "É, nessa vida que é ser vice presidente as reuniões nunca acabam..." Foi se levantando vagarosamente da cadeira. "Vai pra casa agora?"

"Sim, vou agora." Se levantou."Não acho que vou ficar tão ocupado assim." Olhou para Arima, inclinando a cabeça ao ver o modo como era observado. "Arima... Está tudo bem?"
"Humm... Só estava pensando. Você é realmente bonito". Saiu andando em direção à rua. "Eu vou com você pelo menos até a metade".

Alcançou Arima e jogou algumas mechas do cabelo para trás. Akoya estranhava modo como o outro falava. "Arima, não há necessidade disso. Esse horário é perigoso e é melhor não ficar muito tempo andando na rua. E... bonito? Como assim, bonito?".

Arima deu um sorrisinho de canto, como se murmurasse alguma música. "É por isso que eu vou com você até a metade. É muito perigoso". Enrolou uma das mechas do cabelo de Akoya em seu dedo. "E bonito ora. Atraente".

Dessa vez Akoya não pôde evitar que o rubor lhe tomasse as faces. Diminuiu um pouco o passo e olhou para o outro. “Você também... ” murmurou "E se quer tanto assim me acompanhar, fique à vontade…"

O outro então deslizou sua mão de encontro com a mão de Akoya. “Então vamos”. Arima voltou ao seu ritmo normal, ainda admirando as faces de seu companheiro.

Corou um pouco mais."Minha casa é um pouco longe, tem certeza de que quer me acompanhar?" Apertou inconscientemente a mão de Arima.

"Absoluta". O de cabelos verdes ficou olhando para as luzes da cidade no ápice da madrugada. A cidade ficava linda aquelas horas. Andaram até o final de uma avenida que se dividia em mais três ruas.

"Eu moro para lá" Apontou a direção. "Aqui já é a metade do caminho" olhou para Arima de forma sugestiva.

Ibushi seguiu com o olhar o que o outro estava apontando. Soltou um suspiro de insatisfação, teriam de se separar, refletiu. "Que rápido", falou um tanto desapontado.

"Quer me acompanhar até a minha casa, Arima?" Olhou nos olhos do outro, vendo sua decepção.

O vice-presidente achou a ideia bem agradável, demonstrando com um feliz "sim" em resposta. Foi seguindo Akoya por onde andava "Por que você quer fazer parte do conselho estudantil?".

"Oh?" Olhou de canto para o outro, continuando o caminho e brincando com uma mecha do cabelo "Isso já é mais pessoal. Peço que não me pergunte isso novamente”.

"Eita" Arima riu pelo nariz. "Tudo bem, você deve ter lá seus motivos, não vou te incomodar com essas coisas numa noite tão bonita quanto essa". Suspirou o ar da cidade, mirando as estrelas de modo sonhador.

Olhou sorrindo para ele e diminuiu um pouco o passo. "Você parece ser do tipo filosófico. Gosta muito de observar as estrelas?" Parou um pouco de andar e olhou para o céu. "É tão raro ter uma noite bonita assim. Estou com vontade de atrasar o máximo possível até chegar em casa".

"Gosto, mas não sou tão profundo assim" ele disse, parando também de andar. "Essa noite tá linda mesmo. Quem me dera poder ficar admirando esse céu até o nascer do sol com você..."

Akoya franziu a testa de leve "Temos aula mais tarde, Arima. Eu não gostaria de chegar como aquele rapaz do lugar onde comemos o sorvete." Olhou para o outro sorrindo "Também gostaria de ficar aqui até o nascer do sol, mas isso não será possível".

Ibushi virou a cabeça para o lado pensativo "Tem razão, acho que deveríamos ir logo pra sua casa, as olheiras não perdoam". Ele passou sorrir de canto, voltando a se movimentar com o garoto. "Quem sabe algum outro dia a gente poderia ficar vendo o sol nascer..."

"... É, talvez seja possível algum dia" Continuou a andar devagar, observando o rosto de Arima. A lua já ia alta no céu, e aquela caminhada que já deveria ter acabado parecia não ter fim, ajudando Akoya a realizar sua vontade de passar um tempo a sós com o vice-presidente do conselho estudantil.

Não é necessário omitir o fato de que Arima ficou bem contente com a possibilidade dos dois ficarem juntos novamente. Logo o tempo fluiu ao ponto de que já se encontravam na rua do menino de cabelos rosa. Arima tentou esconder sua decepção ao perceber que sua caminhada com Akoya já estava tão próxima de terminar.

Quando enfim chegaram à porta da casa de Akoya, o mesmo se voltou para o de cabelos verdes, pensando se realmente faria o que faria. "Arima-san... Veja, após todos seus elogios e olhares enigmáticos, eu comecei a pensar uma coisa. E peço que me perdoe caso tenha interpretado errado" Dito isso, Akoya se inclinou e colou seus lábios aos de Arima em um beijo suave.

Arima se surpreendeu com a atitude tomada pelo outro, mas não negou. Colocou sua mão suavemente por baixo dos cabelos rosados de Akoya. É provável que o beijo tenha durado mais do que o planejado, ou talvez tenha sido apenas a impressão desses garotos debaixo daquela noite estrelada. Quando por fim aquele ato tão simples porém impactante terminou, Arima abraçou Akoya, encostando o nariz no ombro do menino, sussurrando um sutil "Você não interpretou errado..."

Akoya arqueou as sobrancelhas e corou de leve ao ouvir o outro. Então sua intuição estava correta. Retribuiu o abraço e fechou os olhos, mas logo se lembrou de que em breve seus pais acordariam. E Akoya tinha certeza de que eles não gostariam nem um pouco de ver seu filho abraçado com outro rapaz na porta de casa. Desfez o abraço "Isso é bom, eu acho. Mas creio que precisamos nos separar agora. Nos encontramos na escola, mais tarde?"

"Yep! Nos encontraremos na escola então". Deu um último selinho em Akoya antes de ir embora de fato. Sorriu desejando um "bom resto de madrugada" e partiu para sua própria casa, andando tão feliz na rua quanto poderia sem parecer muito estranho.


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Akoya quase chegou na escola atrasado por ter conseguido dormir depois que chegara de madrugada. Foi para sua sala, passando em frente a do Conselho Estudantil, como sempre. Se sentou em sua carteira e pouco depois de travar uma luta pelo olhar de puro ódio com Zao Ryuu, as aulas começaram.

Arima apoiava seu rosto em uma de suas mãos expressando todo o seu tédio e cansaço, até por que não tinha conseguido dormir exatamente quando chegara em casa. Bocejou umas três ou quatro vezes na sala do conselho estudantil, deixando um Kinshiro completamente irritado. "Nós precisamos chamar o Gero pra oficializar a entrada dele no conselho", disse o Presidente, logo pedindo pra que um garoto do primeiro ano chamasse Akoya.

Akoya agradeceu mentalmente por ter sido chamado no meio da aula, porém seu professor de Biologia não gostou nem um pouco disso. Entrou na sala do Conselho e foi até a mesa onde Kusatsu estava, parando de frente para ele e olhou rapidamente para Arima pelo canto do olho. "Sim, presidente?"

Arima não teve nem um pouco de pudor em disfarçar o seu olhar encima do garoto que adentrara a sala, sorriu todo feliz em tê-lo ali. "Então Gero, nós estávamos discutindo sobre a sua possível entrada no conselho estudantil e entramos num consenso". O presidente fechou os olhos em um breve suspense completamente desnecessário. "Você é o mais novo membro do conselho estudantil".

Akoya sorriu, disfarçando a verdadeira 'animação' que sentia. "Muito obrigado, Kusatsu. Ibushi" torceu o nariz "E posso pedir para que não me chame pelo sobrenome, presidente?" Continuava olhando para Kinshiro, embora pudesse sentir o olhar de Arima sobre si.

O presidente arqueou a sobrancelha pelo pedido do outro, mas simplesmente aceitou não chamá-lo daquele jeito. Arima se levantou e foi até Akoya, com uma expressão boba, quando o presidente deu aquele assunto por encerrado. O garoto de cabelos verdes estendeu a mão, com fina cordialidade "Seja muito bem-vindo Akoya".

Gero sorriu e apertou a mão do outro "Obrigado, Arima" Começou a brincar com uma mecha do cabelo. "Creio que tenho que voltar para a sala, certo?" Olhou para Arima enquanto ia até a porta. "Haverá alguma reunião ou algo do tipo depois das aulas de hoje?"

"Na realidade não vai ter nenhuma reunião hoje, mas você está sempre convidado e intimado a vir pra essa sala quando for horário de almoço ou aula vaga". O presidente respondeu com seu tom impessoal de sempre. Arima continuou segurando a mão de Akoya mesmo depois de o cumprimento tão formal ter terminado.

"Certo, então" Olhou para Arima, mantendo o ar mais formal que pôde "Algum problema, Arima?" Os olhos azuis se mantinham frios, apesar de estar feliz por estar com o mais velho.

Arima continuou sorrindo cofiante para o outro. "Nenhum problema não", desfez o contato entre suas mãos e se aproximou do ouvido de Akoya "Hoje pode até não ter nenhuma reunião, mas se você vier mais tarde é provável que eu estarei aqui pronto pra te receber". Sussurrou para ele.

Akoya olhou para ele sorrindo e sussurrou de volta “Vou pensar sobre isso”. Saiu da sala do Conselho e voltou para a sala de aula, entrando mais radiante que o normal. Sentou-se e olhou para o professor que não estava muito feliz com a entrada e saída repentina. Mas Akoya não estava se importando com isso, só queria que o período de aulas acabasse logo.

 


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