Intrusos no meu sapato. escrita por BCarvalho


Capítulo 8
Capítulo 8 - Alex princesa e Chris novo tocha.


Notas iniciais do capítulo

O/ Leitores fantasmas, cadê vocês? Bom, o novo personagem Tyerri é para meu amigo virtual u.u ( pepe ) e logo logo vai aparecer uma nova figurinha que vai ser minha outra amiga, Juslia. õ/



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– Legal, vocês são os novos avatares. – Ironizou Alex. – E eu faço o quê? Narro historinhas para criancinhas? – Ela disfarçou, olhando de soslaio para Marina que cutucava sua unha. – O.k. Vamos lá.

Alex se virou de costas e pegou um graveto no chão; - todos nós prestávamos atenção em seus movimentos, confusos.- elevou ele ao ar e riscou o mesmo fingindo estar fazendo algum tipo de magia, e prosseguiu.

– Era uma vez, um príncipe encantado que procurava sua amada com uma única pista, seu sapatinho de cristal. Oh, e quem era a amada do príncipe? Era a Alex! Viva ao amor! – Ela revirou os olhos, virando-se para nós.- Por favor, isso é inút...

A nerd não conseguiu concluir seu teatrinho quando se virou para nós e ficou totalmente estática. Sua íris se dilataram de uma maneira inexplicável, e sua boca entreabriu de maneira incrédula. O graveto que ela segurava, agora estava no chão. Não entendemos sua reação, até virarmos para trás e fitarmos um jovem de cabelos loiros sebosos e um sorriso que ia de orelha a orelha, com dentes perfeitamente brancos e retinhos em cima de um cavalo branco. Ele usava uma farda vermelha de coronel da guarda, mas há uma diferença dos militares e da do jovem; na sua tinha uma faixa transversal azul na túnica acompanhadas de medalhas, que entregava que ele era da realeza, além de estar usando cap. As borboletas no estomago de Anna faltavam pular para fora.

– Direto do reino de Yondarmove, o príncipe Tyerrie veio em busca de sua amada; a senhorita Kanvagash. – Disse um homenzinho barbudo e baixinho ao lado do “príncipe”; provavelmente ele é algum de seus súditos ou coisa do tipo. – Para traze-la de volta ao reino.

Ficamos estáticos, como se tivéssemos na presença da medusa. Meu coração salpicou de minha boca querendo avançar em cima desse principezinho de farda, mas fui interrompido pela tosse forçada acompanhada de uma crise de risos de Christopher.

– Que merda é essa?! – Exclamou Chris, que contagiou Marina e eu com sua risada. Menos Anna e Alex que ainda estavam estáticas.

– Onde está a minha amada? – Interrompeu o príncipe Tyerri, que saltou para fora de seu cavalo, e empurrou-me para o lado, para seguir em direção à Alex. – Meu Deus! Você é mais linda pessoalmente!

Ele fisgou a mão de Alex e trilhou vários beijinhos na mesma, curvando seu corpo para frente como modo de reverencia. Alex me olhou ainda estática e me perguntando de onde aquela criatura havia saído. Se eu soubesse, mandava ela para lá agora mesmo!

– Quem é você...? – Perguntou a morena que puxou sua mão para si, e tentou afastar o príncipe com a outra mão.

– Oh, eu estaria tão satisfeito de você soubesse quem eu sou. – Lamentou Tyerri.- Mas vovô me avisou que isso não seria possível. Só que você existia, e que eu ia ama-la infinitamente. Você é tão linda.

Anna olhou ofendida para o príncipe que não elogiara a loira. Chris se aproximou da realeza e cutucou seu ombro.

– Senhor príncipe real de fardinha. – Chamou-o.- Pode ajudar a gente?

– É claro. – Ele se virou para Chris.- Tudo para manter minha amada segura. – E voltou com seu olhar apaixonado para Alex.

– Tudo bem. Então, como saímos daqui? – Indagou Marina.

– Oras, vocês não sabem? – Agitamos a cabeça em negação. – Mas que diabos! Essa é fácil de responder, vocês saem daqui, da mesma maneira como Alex me chamou.

Olhamos confusos para o príncipe, que revirou seus olhos.

– Alex é a narradora. Ela cria! – Tyerri deu-nos à luz.

E bingo! Todo esse amor platônico do príncipe pela Alex, era apenas porque ela o criou. Ou seja, não existe família re...

– Tenho o dever de leva-los para minha família real. Vovô esperas há décadas por vocês.- Tyerri interrompeu meus pensamentos sobre a inexistência – que veridicamente existe – da família real. Merda.

– Amore mio, faça-nos sair daqui. Invente algo!

– Ah... eu posso? – Sim, você pode.- Beleza!

Ela pegou o graveto do chão e chegou bem pertinho da ponta do penhasco. Eu queria correr em sua direção e puxa-la pela cintura para salva-la, mas não o fiz. Alex agitou o graveto no ar, e segundos depois uma espécie de tobogã foi criado da ponta do penhasco, que descia até às casinhas coloridas. Você se superou dessa vez, Alex.

– Eu não estou acreditando nisso! – Comemorou Christopher.

– Oh Alex! Não tinha como você criar uma portinha aqui em cima que nos levava até lá embaixo? – Lamentou Marina, amedrontada.

– Para de ser medrosa, Mari! Se ela pode fazer isso, eu vou ser o novo tocha do Quarteto Fantástico!

Deslumbrou-se Christopher, que correu em direção a ponta do penhasco, e se jogou. Não, ele não desceu pelo tobogã, ele pulou! Ouvi Anna gritar o nome do irmão e atmosfera entre nós quatro ficou tensa. Menos Tyerri, que ouvi sorrir e falar “Olhem só o garoto “. Eu queria avançar e soca-lo até não poder mais. O clima foi quebrado quando ouvimos um grito de adrenalina vindo de Christopher, que como em um voo, debaixo para cima, reapareceu. Seus pés estavam em chamas, e ele as controlava com as mãos. Eu, Anna, Alex, Marina e Tyerri soltamos um grito de comemoração e também de alivio. E tudo para aí mudou. Descemos em gritos o tobogã, e era a coisa mais maravilhosa do mundo ouvir a risada de Alex. Só desprezei a de Tyerri e seu súdito. E bom, eu não sei como fizeram para descer o cavalo, ou se pelo menos fizeram.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeeeeeeeeeem. :(



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