Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 69
Capítulo 69 - Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo eim? Tô chorando aqui.. Amanhã assim que eu postar o último capítulo ao Meio-dia.. meio dia e cinco eu posto a nova fic pra me recuperar do término dessa. E o nome escolhido foi Armadilhas do Destino. Não me lembro quem me mandou esse nome, mas me manda uma mensagem ou comenta aqui pra eu falar amanhã. E mais um recadinho o capítulo final vai ser narrado por um narrador oculto. Espero que gostem e Boa Leitura!



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Um mês havia se passado, todos já sabiam do meu namoro com o Pê e claro que ficaram extremamente felizes. Tudo estava indo de vento em polpa com a minha empresa, as coisas estavam mais calmas por lá, por isso eu tinha mais tempo para cuidar da minha vida. Agora eu não era mais chamada de mulher gelo pelos meus funcionários, o apelido da vez era, a mulher suspiro. Tenho que confessar que quando Katarynne me informou isso, eu ri de mais. Falando na Katy, nossa amizade continua a mesma e ela também já se enturmou com todos, e eles se davam muito bem. Hoje era sexta-feira e eu acordei com beijos maravilhosos que iam do meu rosto, ao pescoço e minhas costas nuas. Sorri de olhos fechados e suspirei.

– Como é bom acordar assim.

– Como é bom te acordar assim – Pedro sussurrou em meu ouvido. Virou-me de frente e colou nossos lábios em um selinho molhado e demorado.

– E o dia já começa perfeito – Sorri.

– Perfeito é esse seu sorriso.

– Meu pai que homem mais romântico que eu ganhei! – Beijei toda sua bochecha recebendo uma gargalhada gostosa dele.

– Eu tenho uma surpresa pra você.

– Serio? – Ele balançou a cabeça afirmativamente – E o que é?

– Se é surpresa eu não posso falar não é.

– E quando você irá me dizer que surpresa é essa?

– Na verdade você vai descobrir sozinha.

– E como é que eu vou saber descobrir o que é Pê?

– Na hora certa você vai saber Ka. Agora chega de perguntas.

– Ui, garoto mistério.

– Não, homem que você ama.

– De mais – Me aproximei dele e nos beijamos por um tempo – Tenho que ir trabalhar.

– Hoje eu estou de folga – cruzou os braços atrás da cabeça.

– Ê vidão – Levantei-me da cama e caminhei em direção ao banheiro.

– Ê visão – Gargalhei.

Entrei no banho e pouco tempo depois eu sai. Eu e Pedro descemos para tomar café da manhã e logo nos despedimos. Ele disse que passaria o dia ali na minha casa e eu não reclamei não, a final, nada melhor que um Pedro Ramos em sua cama depois de um dia cansativo de trabalho.

Estacionei na frente da empresa e logo já estava dentro do prédio e assim que as portas metálicas do elevador se abriram, eu tive uma surpresa. Aquilo ali estava vazio, quer dizer, ainda tinha os moveis e essas coisas, mas não tinha ninguém, absolutamente ninguém.

– Ola – Minha voz ecoou pelo lugar, mas nenhuma resposta foi ouvida. Então caminhei em direção a minha sala, talvez Katarynne estivesse ali e poderia me explicar o que estava acontecendo. Nanda, minha secretaria também não estava ali como eu esperava.

Entrei em minha sala e a mesma estava vazia e algo me chamou atenção. Em cima da minha mesa havia um armário, ele era da mesma cor que o meu antigo armário da escola e também tinha o mesmo numero. Achei aquilo muito estranho, a final, o que ele estaria fazendo ali? Aproximei-me e vi que a chave estava no cadeado, fiquei com um pouco de receito em abri-lo, mas minha curiosidade era maior. Ao abrir a pequena porta me deparei com um envelope vermelho lá dentro, o peguei e o abri me surpreendendo com o papel creme. Aquele envelope e aquele papel eram os mesmos de anos atrás, mas eu tenho que confessar que aquelas palavras foram as que mais me surpreenderam. Pedro escrevia tanta coisa linda para mim, todos os seus pensamentos, todas as suas vontades ele expressava em uma folha de papel creme e daquela vez não poderia ter sido diferente. Mas eu nunca imaginei que leria aquilo na vida, nunca imaginei que duas palavras me fizessem chorar e sorrir ao mesmo tempo, nunca imaginei que o meu anonymous, o meu Pê, fosse capaz de algo como aquilo, mas quando eu li aquelas duas palavras eu tive a certeza que sim, ele era capaz, ele foi capaz de dizer aquilo, ou melhor de escrever aquilo.

Casa comigo?


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