Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 67
Capítulo 67 - Vamos conversar


Notas iniciais do capítulo

Chegueeiii.. Obrigada as que me mandaram nomes para a nova fic. Adorei todos, mais continuem mandando. Espero que gostem e Boa Leitura!



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Se eu disser que eu estou vendo dois gostos… Ops, dois Vitor´s, vocês acreditam? Mas eu não tenho a culpa, a culpa é dos dois copos de Gold Label que eu bebi… Tá, talvez não tenham sido somente dois copos, e quantos foram? Cara no momento eu não sei nem meu nome, também, com um gostoso desses se esfregando em mim eu nem sei como ainda não tive um AVC. Eu poderia estar um pouco doidona, mas ainda tinha noção de algumas coisas que aconteciam a minha volta. Vitor tentava me beijar a todo momento, mas eu sempre desviava. Eu posso jurar que vi o casal safadeza ~ler-se Vicky e Mateus ~ quase transando em um cantinho por ai. Também posso dizer que estou sentindo um amiguinho do Vitor dar sinais de vida e… Ahhh com certeza eu vi o senhor Ramos olhando com fúria para mim e isso me agradou muito. Ahhh o doce sabor da vingança. Coloquei minhas mãos na bunda de Vitor e o puxei colando nossos corpos.

– Uol! Garota, você está animada hein.

– Você não imagina o quanto gato – Sorri insinuante para ele e Vitor mais uma vez se aproximou de mais. Antes que nossos lábios se tocassem eu virei o rosto e sua boca foi parar em meu pescoço, mas ele não reclamou não, já que começou a distribuir beijos por ali. Eu queria me vingar do Ramos, mas eu não beijaria Vitor… Quer dizer, não agora, não até ter certeza que Pedro realmente está com outra. Falando na criatura, onde será que ele está? – Vitor, vou ao banheiro.

– Quer companhia? – Sorriu maroto.

– Não seu pervertido – Girei os olhos - Eu já volto.

– Vou aguardar ansiosamente.

Senti-o apertar minha bunda e gargalhei, me desvencilhei dele e comecei a andar em direção ao banheiro, entrei no mesmo e nele havia somente duas garotas. Aproximei-me do espelho e fitei minha imagem ali. Eu não estava tão mal assim, apenas estava suada e com a maquiagem levemente borrada. Arrumei-me melhor e joguei água gelada em meu rosto para ver se o efeito da bebida passava um pouco. As duas garotas saíram me deixando ali sozinha, mas assim que eu vi que estava tudo ok, eu andei em direção à porta, abri a mesma e assim que coloquei o pé para fora do banheiro, fui puxada novamente. Gritei, mas parei quando vi quem havia feito aquilo.

– Você pirou Ramos? !

– Você que pirou Duarte! O que era aquilo com o Vitor?

– Uma dança, não deu pra ver? – Pedro me segurava pelos dois braços e me prensava contra a parede, mas mantendo uma distancia de mim.

– Aquilo nem de longe era uma dança Karina, vocês estavam quase… Quase…

– Quase o que Ramos? !

– Aght! – Me soltou e passou a mão pelo cabelo – Pensei que você estivesse comigo.

– E eu pensei que VOCÊ estivesse comigo.

– Mais eu estou.

– Não é o que parece.

– Do que você está falando? – Colocou as mãos na cintura e parou em minha frente.

– De você e uma loira cujo o nome eu não sei…

– Kamily.

– Deve ser.

– Karina, ela é minha prima.

– Olha só, primos agora tem outros tipos de relacionamentos é? Porque foi o que meus olhos viram.

– E o que foi que eles viram? Por acaso eles me viram beijando a Kamily, me agarrando com ela ou algo do tipo?

– Eu diria algo do tipo. Eu vi… Vocês bem perto um do outro.

– Karina a gente estava conversando!

– Esse é o nome que se dar agora é?

– Karina, você está imaginando coisas, só pode.

– Pedro, eu sei muito bem o que eu vi. Você e aquela vadia…

– Não fala assim dela Karina, você nem a conhece.

– Ahhh quer saber Pedro, vá se ferrar! – Tentei sair, mas ele me puxou pelo braço novamente.

– VOCÊ NÃO FALA ASSIM COMIGO! – Me olhou com fúria e eu retribui. O efeito do álcool parecia ter sumido completamente e uma raiva bruta me atingira.

– EU FALO DO JEITO QUE EU QUISER.

– COMIGO NÃO KARINA, EU NÃO SOU MAIS AQUELE TROUXA DE CINCO ANOS ATRÁS.

– Ahh eu sei, sei muito bem que não, agora você é um mentiroso, hipócrita, que não liga para os sentimentos de ninguém!

– VÁ SE FUDER.

– EU VOU, PODE DEIXAR… OU MELHOR, EU VOU MANDAR O VITOR ME FODER DE UMA FORMA QUE VOCÊ JAMAIS FEZ!

Puxei meu braço com força e voltei para a porta, mas Pedro me puxou novamente, me prensou contra a madeira lisa da porta e me encarou.

– Não Ka, desculpa, eu… – Ele estava com á voz mais calma.

– Me solta Pedro, eu quero ir embora – Tentei empurra-lo, mas meu ato foi em vão. Ele segurou em meu rosto e tentou me encarar, mas eu olhei para o outro lado já que eu senti que as lágrimas iriam chegar.

– Meu amor, temos que conversar.

– Eu não tenho nada parar ouvir de você.

– Ka… Por favor – Ele passou o polegar por minha bochecha no exato momento que uma lágrima descia por ela – Por favor – Suspirei derrotada.

– Tudo bem.

– É… Vamos para o terraço, será melhor conversarmos lá.

Antes que eu dissesse algo, Pedro segurou minha mão e saímos do banheiro.


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