Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 61
Capítulo 61 - Desculpas esfarrapadas


Notas iniciais do capítulo

Queridas, CHEGUEEII!! Com mais um capítulo para vocês, a fic vai terminar semana que vem já e no próximo sábado eu já posto o primeiro capítulo da nova fic. Espero que vocês me acompanhem lá também, pois não sei o que seria da fic sem vocês :) Obrigada. Espero que gostem e Boa leitura!



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– Ahh que susto homem! – Pedro riu fracamente e afundou seu rosto em meu pescoço.

– Cheiro bom – Respirou contra minha fraca carne e eu arrepiei – Tão bom te ver assim tão… Entregue.

– Você se acha não é?

– Quando se trata das sensações que eu provoco em você? Ô eu me acho de mais, me perco, me acho, me perco de novo e por ai vai.

– Idiota – Revirei os olhos.

– É serio – Pedro trilhou beijos do meu busco ao pescoço – Está vendo – Corpo de merda! Por que não me obedece?

– Temos que descer.

– Acho que você não quer isso não – Sussurrou contra minha orelha.

– Que… Quero – Voz filha da puta por que tão trêmula?

– Tem certeza?

– Uhum – Preferia fazer qualquer barulho do que falar. Pedro prensou mais seu corpo contra o meu e elevou nossos braços até em cima de minha cabeça e entrelaçou nossas mãos

– Eu… – Sussurrou contra meu ouvido – Acho que não.

Então buscou minha boca com brutalidade, sua língua desesperada logo foi de encontro a minha e quando dei por mim já estava me atracando com Pedro enquanto andávamos em direção à cama. Eu mexia em seus cabelos bagunçando-o enquanto ele segurava minha nuca e aprofundava o beijo que já estava profundo. Caímos na cama fazendo com que eu risse, mas meu riso não durou muito já que novamente Pedro buscou minha boca com afinco. O beijo lascivo foi parando aos poucos e Pedro desceu seus lábios para meu pescoço, gemi baixo e ele colou novamente sua boca a minha. Ouvi o barulho da porta sendo aberta e empurrei Pedro que assim que ouviu a voz de Mateus e Vicky se jogou da cama e caiu no chão, eu o olhei e não aguentei segurar meu riso, uma gargalhada alta ecoou no quarto.

– O que…? – Mateus parou no meio da frase. Ele olhava de mim para Pedro, do Pedro para mim…

– Ai credo, tá parecendo um retardado – Levantei-me da cama ainda rindo e arrumei minha roupa.

– Ka… O que você está fazendo aqui? – Vicky arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços me olhando como se eu tivesse cometido um crime.

– Eu… – Cocei a nuca. Quando é pra minha cabeça funcionar, ela não funciona – Eu estava… Eu… Pedro – Me virei para ele com um olhar suplicante – O que eu estou fazendo aqui mesmo?

– Nossa Karina, nessa idade e já está esquecendo as coisas? Imagina quando estiver velha.

– Idiota.

– Você veio me chamar para o café da manhã.

– Nossa, é mesmo. Cara como eu sou esquecida.

– Tá, mas isso não explica o fato de você está deitada na cama e o Pedro no chão – Foi à vez de Mateus dizer.

– A gente estava brigando.

– Ahh sei bem como é essa briga né amor? – Vicky sorriu sugestivamente para Mateus.

– É amorzinho, sabemos muito bem.

– Não é nada disso casal chocolate – Pedro disse a palavra com uma voz melosa – Eu disse pra Karina que esse colchão era duro e que minhas costas estavam doendo, ela disse que eu amo implicar com ela e estava falando aquilo de propósito, então ela deitou na cama para mostrar a mim como o colchão era bom, eu também deitei e continue a provoca-la, como ela é pavio curto a única forma que ela encontrou para me fazer parar foi me empurrando da cama – Olhei para Pedro e sorri disfarçadamente por ele ter bolado uma desculpa tão rápido.

– Foi isso?

– Claro que foi Vicky, o que mais poderia ser? Eu hein. Bom, agora vamos descer porque tudo já deve estar pronto.

– Vamos lá.

Mateus puxou Vicky e saiu do quarto, Pedro vinha logo atrás de mim e eu me aproximei dele.

– Genial.

– Eu sei – Sorriu convencido e eu girei os olhos.

Descemos e logo todos já estavam sentados em suas devidas cadeiras.

– Quem fez tudo isso? – Mateus disse com a boca cheia.

– Rita.

– Onde ela está?

– Sei lá.

– Chama ela por favor, ela tem que passar a receita pra Vicky.

– Por que pra mim? – Vicky arqueou uma sobrancelha.

– Ué, a gente vai casar, você tem que aprender a cozinhar.

– Ahhh meu querido não pague uma emprega não pra você vê se não morre de fome – Gargalhamos.

– RITA! – Minutos depois ela apareceu.

– Sim Karina.

– Ai gente, essa é a Rita.

– Cara, parabéns – Disse João limpando a boca – Sua comida é uma das melhores que já experimentei.

– Obrigada.

– Cara, o João tem total razão, isso está muito bom. Rita que tal trabalhar lá em casa?

– Ela já trabalha pra mim Mateus.

– Eu pago o dobro.

– Desculpa querido, mas não há dinheiro que pague o meu afeto por ela criança aqui – Ela sorriu pra mim.

– OWN – Me levantei e a abracei – Tá vendo né Mateus – Lhe mostrei a língua e ele retribuiu.

– Bom, vou voltar aos meus afazeres – Rita se despediu de todos e saiu.


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