Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 59
Capítulo 59 - Vamos recomeçar, com calma!


Notas iniciais do capítulo

Último de hoje, amanhã tem mais! Não sei se vocês sabem mais amanhã é uma data especial pra fic tcham tcham tcham tcham... Espero que gostem e Boa leitura!



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Acordei sentindo braços me envolverem e eu sabia muito bem de que era aqueles braços. Tudo havia parecido um sonho, mas fui bombardeada com a realidade e pela primeira vez estava morrendo de medo dela. Como assim o Pedro possivelmente havia me perdoado? Era para ele me odiar não era? Eu no momento não iria tomar nenhuma atitude, vai que ele acorde, se finja de puro e inocente e diga que estava embriagado de mais pelo sono para se lembrar de algo, então apenas fiquei o sentindo, sentindo seu peitoral quente rente minhas costas, sentindo sua respiração bater em meu pescoço e ainda segurando sua mão por cima da minha barriga e incrivelmente voltei a dormir. Algum tempo depois acordei com alguém passando a mão carinhosamente por meu rosto. Eu apertei os olhos para forçar em abri-los e fitei Pedro que estava com um sorriso fraco.

– Eu estava vendo-a dormir, estava com saudades disso.

– Então tudo, tudo não fôra um sonho?

– Só se ele pulou pra realidade.

– Você realmente me…

– Ka, vamos com calma

– Como assim? – Sabia.

– Vamos recomeçar, pulamos um parágrafo e formamos outro, mas dessa vez vamos com calma.

– E com calma você quer dizer…

– Por enquanto ninguém precisa saber de nada, nem mesmo nossos amigos, vamos só falar para eles quando vermos que dessa vez realmente dará certo.

– Dará certo o que…?

– Cara, você sempre é lenta desse jeito ou só quando acorda? – Eu estapeei seu braço.

– Se você explicasse direito, eu não estava perguntando né.

– Ok senhora esquentadinha. Por enquanto teremos apenas um recordar é viver sabe? Ou um treinamento. Nos aproximamos, conversamos, podemos nos beijar também, é, beijar é bom, vamos indo aos poucos sabe.

– Papo louco – Girei os olhos.

– Pode ser, mas… Vamos, vamos ficar sem compromisso nenhum entende?

– Com esse compromisso nenhum você quer dizer que podemos nos envolver com outras pessoas? – Senti sua mão apertar em minha como se ele estivesse contrariado.

– Não exatamente – Fez careta – Ahhh, não sei, vamos apenas deixar rolar está bem?

– Tipo bola? Nosso relacionamento vai se uma bola que vamos deixar rolar?

– Você é difícil mulher.

– Ok, ok, vamos fazer como você quer né, já ficamos cinco anos longe do outro mesmo.

– Pois é, cinco anos foi muito tempo, tempo o bastante para eu sentir uma saudade absurda – Ele virou e deitou-se em cima de mim.

– Nesse deixar rola está incluso falar ou expressar sentimentos?

– Hum… Talvez.

Colou seus lábios aos meus e eu sorri entre o beijo. Deixar rola estava estranho, mas já era um avanço não é mesmo? Pedro ajeitou-se entre minhas pernas e eu as entrelacei em sua cintura fazendo o contato entre nossos corpos serem maior. Após a falta de ar nos pegar, Pedro desceu os beijos para meu pescoço e o simples toque de seus lábios macios contra minha pele fez-me gemer.

– Pedro… – Sussurrei e me assuntei com a excitação que minha voz exalava.

– Eu senti tanto sua falta minha Ka.

Sorri e continuei a beija-lo até que me lembrei de que na casa havia quatro pessoas além de nós e de que Rita teria que ficar sabendo disso para poder preparar a mesa do café.

– Sinto muito quebrar o clima… – Disse enquanto acariciava as costas dele – Mas eu tenho que levantar.

– Ahh não Ka.

– Ahh sim Pê, tenho que ver como o pessoal estar e mandar Rita preparar o café da manhã.

– Rita?

– A pessoa que gerencia minha casa, acredite, sem ela eu não sou nada.

– Ahh não, fica mais aqui fica – Ele mordiscou o lóbulo de minha orelha e desceu para meu pescoço espalhando mais algumas mordidinhas por ali.

– Qua… Quase me convenceu – O empurrei e saltei da cama – Está perdendo o poder Pedro Ramos

– Espere só até eu te pegar de jeito.

Gargalhei e entrei no banheiro. Minutos depois eu sai e percebi que Pedro havia feito um montinho com o cobertor e estava deitado em cima dele de bruços com a bunda pra cima, eu não resisti, claro que não resistiria, aquela bunda é tão sexy. Aproximei-me vagamente da cama e girei meu braço pra trás, logo depois o impulsionei e minha mão bateu certeira na poupança de Pedro dando um estralo alto e o fazendo berrar.

– AIIII PORRA! – Gargalhei.

– Isso é pra você aprender a ter uma bunda menos gostosa.

– Doeu tá bom – Pedro fez bico e eu emiti um own e fiz uma cara fofa desmanchando o bico de Pedro com alguns selinhos – Você literalmente tatuou sua mão na minha bunda.

– Exagerado – Rolei os olhos – Vou descer, sugiro que você se arrume e desça também.

– OK madame.


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