Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 11
Capítulo 11




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Eu sempre gostei de fazer novos amigos, mesmo eles sendo de diferentes culturas, religiões, gostos, etnias... Então eu realmente gostei de ter começado uma amizade com eles, mesmo Flint, Stewart e Milla sendo do sétimo e último ano, eu sabia que pelo menos aquele ano eu teria um grupinho na mesa da minha casa.

Estávamos conversando sobre tudo que dava pra gente conversar num banquete de boas vindas, pra mim o tempo passou muito rápido, pois logo que o papo começou a ficar bom mesmo, Dumbledore levantou de sua cadeira na mesa principal e disse que já estava na hora de todos irmos pra cama e dizendo isso, ele mandou os monitores das casas acompanharam seus alunos novos para os seus respectivos dormitórios.

Como eu sabia que Peter era um dos Monitores Chefes da Sonserina, eu ia acompanhá-lo, mas Flint pos a mão no meu ombro.

– Vem com a gente! A gente espera o Peter lá!

E dizendo isso, fomos saindo do Salão Principal, quando estávamos na porta, ouço alguém me chamando, quando eu viro, pra ver quem era, vejo Harry, Rony, Hermione, Gina e mais um menino que eu sinceramente não conhecia, então perguntei se eles me davam uns minutos.

– Ah claro! Vai lá! A gente te espera aqui! - respondeu Stewart sorrindo.

Chegando lá, Rony já foi dizendo:

– Por que você não escolheu ficar na Grifinória? Ah essa hora, você estaria indo para os dormitórios com a gente e não com eles! - disse indicando meus novos amigos com um olhar de nojo.

– Não fica assim emburrado Rony, eles são legais e estão me tratando super bem! - eu respondi pondo a mão no ombro dele e rindo.

Pelo o que eu pude notar, Hermione não gostou muito desse meu gesto, mas tentei não olhar muito e logo tirei a mão.

– Bem, não era pra isso que a gente te chamou aqui Kath! - Harry falou. - Te chamamos aqui, pra perguntar o que houve com você que você estava toda encharcada!

– Ela salvou o meu vizinho, Thomas, no Lago Negro! - o menino que estava perto, mais não junto deles respondeu antes de mim. - Meu nome é Jhon, Jhon Wood! Obrigada por ter salvo o meu vizinho, Evans! - ele disse me estendendo a mão para cumprimenta-lo.

– Kath - eu corrigi sorrindo. - E não foi nada Jhon, teria feito isso por qualquer um! - falei, aceitando os cumprimentos dele, não o conhecia, mas sabia que iríamos nos dar muito bem.

– Hei, eu conheço você! - Rony falou de repente - Você é o Capitão do time de Quadribol da Corvinal!

– E monitor chefe da Corvinal também! - Jhon respondeu com um sorrisinho e corando um pouco. - Bem, eu preciso ir, já está na hora, deixei Jessy a outra monitora chefe levar os alunos novos para os dormitórios! - ele disse saindo, chegando numa determinada distância, ele se vira para nós e fala para mim:

– Ah Kath, se for possível, fique de olho no meu vizinho! Ele foi para a Sonserina também! - e dizendo isso, ele sumiu pelas escadas apinhadas de alunos.

– Mas voltando ao assunto: por que naquela hora em que o Chapéu Seletor deixou você escolher a sua casa, você não escolheu a Grifinória? - Rony nos trouxe de volta àquele assunto incômodo.

Até aquele momento, eu não sabia se eu estava feliz ou não com a minha decisão de ter deixado o Chapéu Seletor me colocar na casa mais adequada, mas no momento em que eu vi Snape vindo na nossa direção, eu tive a certeza de que eu tinha feito a escolha certa, pois eu sabia o quanto ele iria precisar da minha ajudinha nos anos seguintes, então com um breve aceno de cabeça, indicando Snape vindo, eu me virei e fui até onde meus amigos estavam me esperando. Chegando lá eles riram da minha cara, pois eles deduziram que eu tinha ficado com medo do Snape.

– Não foi por minha causa que eu saí, antes de ele chegar lá! Fique preocupada com meu primo e os amigos dele, que não deixam de ser meus amigos também! - eu respondi, fazendo sinal para que nós começássemos a andar antes que Snape percebesse a gente ali.

Por mais que eu lesse os livros, eles nunca deram a localização exata das masmorras (então lá vai). Saindo do Salão Principal, a gente virou a direita e passamos por quatro portas, uma delas com um quadro de uma fruteira cheia (obviamente) de frutas, que era a cozinha, após passarmos a quarta porta, tinha uma pequena e escura entrada, que eu fiquei sabendo que era o corredor que levava para as masmorras, uma vez no corredor escuro, viramos à direita, descemos uma pequena escadinha de no máximo seis degraus, viramos à esquerda para dar de cara com um túnel mais escuro do que o corredor.

– Qual é Kath, tá com medo? - caçoou Stewart.

– Na boa?! Eu tenho pavor de escuro! - eu falei, ficando vermelha que nem um pimentão.

– Relaxa, depois de algum tempo você se acostuma! Pega no meu braço e vem! - disse Flint, ouvindo a conversa.

Eu falei ouvindo, porque ele já estava na metade do túnel, quando ele percebeu que não estávamos atrás dele, ele voltou e me ouviu falar que tinha medo de escuro.

Fomos indo pelo túnel escuro, eu na verdade, não estava só segurando o braço de Flint, eu estava apertando o pobre coitado, assim que chegamos na parte mais clara (se é que isso era possível), eu soltei o braço dele e comecei a respirar fundo, como se eu tivesse acabado de correr cem quilômetros, e Flint massageou o braço dolorido de tanto eu apertar.

– Caramba, realmente você tem pavor de escuro em Kath! - Stewart falou vendo a cena e rindo da cara do Flint.

– Eu disse! - falei toda sem graça - Eu sofro de Nictofobia, quem tem pavor de escuro e também sofro de Brontofobia, quem tem pavor de trovão - expliquei baixando a cabeça e ficando mais vermelha ainda (se isso era possível).

Ninguém fez nenhuma gracinha, simplesmente ficaram quietos, mostrando que compreenderam.

– Kath, só tente não mostras essas fobias perto do Malfoy, você sabe que ele iria morrer pegando no seu pé... - Milla disse, porém foi interrompida.

– O que eu não posso saber? - Malfoy veio vindo com seus "amiguinhos" do túnel.

– Que você é um perfeito idiota sem noção! - eu falei pra ele, e virei as costas pra mostrar que já estava indo para a Sala Comunal.

Meus amigos riram da cara dele e me acompanharam, chegando na entrada da Sala Comunal (que na verdade, era uma parede, um pouquinho mais desbotada que o resto dela, que faria com que qualquer aluno que não fosse da Sonserina, passar direto, quando o aluno era da casa, ele via uma serpente prateada na parede, que indicava a entrada), Flint falou: "Sonserinos são superiores".

Entramos no Salão Comunal da Sonserina, deixando um Malfoy estupefato com minha resposta e seus amiguinhos loucos de raiva de mim.

Assim que entramos na Sala Comunal, eu parei na hora, ficando como uma estátua e fiquei observando tudo, com a maior calma do mundo. A Sala Comunal era uma longa sala (provavelmente abaixo do Lago Negro), com paredes de pedra e lâmpadas verdes circulares pendendo do teto, os sofás e poltronas eram de couro preto reluzente (e com cheirinho de coisa nova), de onde eu estava no meu lado direito, tinha uma pequena escadinha de três degraus no máximo, que levava para um pequeno hall, e no meio desse hall havia um mesa muito grande de madeira e ao redor desse hall, que lembrava um grande "U", havia estantes com livros, como se fosse uma pequena biblioteca particular (pequena para a biblioteca da escola, mas essa deveria ter assim... a grosso modo uns seiscentos livros, ou mais!); do meu lado esquerdo, tinha mais uma escada (essa um pouquinho maior), levando nós alunos, um pouco mais para baixo, para os nossos quartos, podíamos ver claramente duas escadas, uma para a direita e outra para a esquerda, que eu logo percebi que uma levava para o dormitório das meninas e a outra para o dos meninos, voltando para a sala em si, ela era enorme, tipo, não dá pra explicar o quão enorme ela é, mas a grosso modo, imaginem o estádio de Quadribol... era um e meio, ou seja:enorme mesmo!

Depois que eu tinha terminado de analisar tudo cautelosamente, eu vi que Flint, Stewart, Milla e Peter estavam me olhando, e assim que o meu olhar encontrou os deles, eles me chamaram para sentar em um dos sofás com eles, chegando lá Stewart disse:

– Deu pra ver o porque você e o Malfoy não se bicaram!

Todos riram, até que Peter disse sério:

– É, mas tome cuidado Kath, os Malfoy são perigosos!

– Eu sei, Peter, eu já tive uma pequena demonstração da crueldade deles!

– É, e porquê?! - Stewart perguntou interessadíssimo, mais não só ele, Flint e Milla também estavam.

Percebi na hora que eu não podia contar que era porque eu tinha tido uma visão de Lúcio Malfoy matando a minha mãe na minha casa, quando na verdade eu estava a mais de "mil" metros de distância dela, então eu pensei rápido e falei:

– Ora, só pelo modo que ele trata os outros, incluindo seus "amigos", já dá pra se ter uma noção de como ele deve agir com seus inimigos!

Ao dar essa desculpa, eu percebi que todos se voltaram para a entrada da Sala, assim que a porta abriu, pudemos ver: Draco, Pansy, Crabbe, Goyle e Zabini entrando meio que enxotados e logo atrás um furioso Snape, emanando ódio por todos os lados possíveis e imagináveis dele.

Assim que todos entraram e que todos viram que Snape, o diretor daquela casa, estava lá, todos se reuniram para ouvir e ver o que ele tinha a dizer, quando ele percebeu que todos estavam lá e prestando a atenção única e exclusivamente nele, Snape disse:

– Bom senhores, mais um ano letivo começou e eu não quero ficar sabendo de nenhuma briguinha, duelinho e birrinha de nenhum de vocês, contra vocês mesmos e com os alunos de outras casas, estão me entendendo?! - o final foi na voz mais letal possível.

Ninguém se atreveu a responder pra ele (ainda mais daquele jeito que ele se encontrava), então ao perceber que todos tinham entendido as regras, ele se virou para sair, assim que ele estava chegando na porta, Malfoy solta a gracinha:

– Ouviu, não é Evans? Nada de gracinhas! - e virou-se para seus amigos rindo.

Eu ía responder pra ele, mas ao perceberem que minhas mãos estavam fechadas num punho, pronto para socar a cara de Malfoy e que Snape tinha parado à porta, as mãos de Peter se fecharam em meus ombros e ele me virou para onde estavam ele e os outros, mas ele não foi rápido o suficiente para que Snape não visse que eu estava encarando Malfoy com raiva, então ele de lá mesmo falou:

– Evans, venha comigo! - e saiu.

Eu olhei com ar de desânimo para meus amigos e ao me virar para sair, eu vi um todo triunfante Draco, rindo para mim e fazendo o gesto de quem faz um brinde, a vontade que eu tive era de ir naquele exato momento e fazer como a Hermione no terceiro filme, dar um belo soco nele, mas as palavras e o tom de Snape não me deixaram, então eu virei as costas pra Draco e me voltei para os meus amigos e disse:

– Se vocês não quiserem, não precisam me esperar!

Assim que saí da sala, encontrei Snape parado, encostado com um ombro na parede (até que ele tava bonitinho naquela pose?! hehehehe...) com a cara totalmente séria.

– Pensei que iria ter que te buscar Evans! - ele rosnou me encarando muito sério.

– Desculpe, tive que me... - comecei a falar mas sob o olhar que ele acabara de me lançar, resolvi abaixar a cabeça e dizer simplesmente "Desculpa!".

– Por que Malfoy fez aquele comentário? - ele perguntou ignorando meu pedido de desculpas e desencostando da parede.

– Porque ele é um cretino, e porque gosta de atormentar todo mundo que é amigo do Harry?! - eu respondi sem medir minhas palavras, o que logo em seguida me fez me arrepender do que disse.

– Cinco pontos a menos para a Sonserina por sua falta de educação diante de seu professor e diretor da sua casa! - ele rosnou mais mal-humorado ainda e continuou. - Olha Evans, na Sonserina, os alunos são conhecidos como possuírem sangue-frio e não saírem ofendendo Merlim e o mundo por aí!

– Mas... - eu comecei mas ele me interrompeu.

– Se você não consegue se controlar, o que eu sugiro que você tente, mas caso você não consiga, me avise logo, porque eu posso providenciar sua ida pra casa permanentemente!

– Eu não tenho casa professor! - eu respondi, por um instante me esquecendo de Sirius, mas não fiz nenhum comentário, só para ver o que ele iria responder.

Snape ficou mudo por um segundo, como que constrangido por não ter tido tato suficiente para falar aquilo. Mas no segundo seguinte ele já estava falando:

– Mas preste bastante atenção Evans, não vou tolerar insolências suas, só porque você faz parte da Ordem da Fênix, é priminha do Potter e porque é a queridinha do Dumbledore ouviu?! Então... - ele continuou cortando o comentário que eu ía fazer. - Se você tiver problemas com o Malfoy ou qualquer outro aluno da sua casa, não se esqueça de informar isso para o diretor da sua casa, ou seja: a mim! - e falando a última palavra, virou as costas e começou a sair, mas eu pensei de pressa e falei um pouco em voz alta, para que ele pudesse me ouvir.

– Tudo bem, eu aviso, porém ele tem que tomar algumas atitudes também, não adianta nada eu ir lá falar e ele simplesmente ignorar só porque ele é amigo do pai do Draco! - e frisei bastante a palavra amigo, para Snape ter certeza de que eu sabia de alguma coisa.

Sério, na hora que ele se virou para me encarar, a raiva e o ódio que estavam na superfície de seus olhos cor de ônix eram tremendos, que eu congelei ali onde estava e comecei a rezar, porque eu pensei que: ou ele ia me matar ou que eu iria apanhar dele; porém, eu pensei isso, sem parar de encarar ele nos olhos.

Snape chegou tão perto do meu rosto, que quando ele falou eu pude sentir o cheiro de canela e algo mais amadeirado (irresistivelmente sedutor e marcante) que emanavam de sua roupa.

– Como ousa falar nesse tom assim comigo Srta. Evans, a senhorita gostaria de receber uma detenção em seu primeiro dia de Hogwarts?!

Não consegui mexer um músculo se quer para responder, então o que eu só consegui (com tremendo sacrifício), foi levantar uma das minhas sobrancelhas, igualzinho a ele, e ficar esperando uma resposta.

– Hoje passa, Srta. Evans, mas fique a senhorita sabendo, que não vou tolerar esse tipo de comportamento comigo novamente! Esteja avisada! - e dizendo isso virou as costas e saiu.

Assim que ele sumiu no corredor, eu pude voltar a respirar aliviada, e fazendo isso, me encostei na parede de pedra fria e fiquei lembrando do porque exatamente ele era o meu personagem favorito na história e o porque de eu achar ele terrivelmente charmoso, arrogante e irônico; com esses pensamentos eu tomei coragem e resolvi entrar de novo para a Sala Comunal, na verdade, eu não estava presente de corpo e alma, estava presente só de corpo, pois meus pensamentos estava vagando pelos corredores das masmorras, junto com aquele homem que me encantava. Depois de um tempo sem perceber que meus amigos me chamavam, eu "despertei" do meu transe e voltei ao "normal".

– Desculpe, o que você disse?!

– Ah, qual é Evans, você não ouviu o que eu disse?! - Stewart pareceu deprimido - Onde é que você estava com essa sua cabecinha?

– Provavelmente, matando o Snape ou o Draco, em algum lugar bem distante daqui né? - Milla perguntou sorrindo, me dando um empurrãozinho de leve.

– É! - respondi meio sem saber. - Estava matando Malfoy! - e dei um sorriso de quem dava uma desculpa.

– O que Snape fez com você lá fora? - Peter perguntou meio interessado e meio preocupado. - Você está com uma cara!

– Ué, me deu a maior chamada da história da Sonserina. E ainda descontou cinco pontos da gente.... - eu respondi meio sem graça.

Não se passou muito tempo e meus amigos resolveram ir dormir, pois amanhã, todos, inclusive eu, teríamos aulas bem cedinho: seis e meia da manhã a primeira aula já estava começando. Então aproveitando que Milla e Peter estavam indo dormir, eu me despedi de Stewart e de Flint e fui para os dormitórios com os outros dois.

Chegando na pequena bifurcação das escadas, Peter disse olhando pra mim e sorrindo gentilmente.

– Bom, é aqui que a deixo, você esta bem acompanhada e amanhã eu te acordo ok, você não vai querer perder a primeira aula vai?!

– Não, é claro! - eu respondi rindo.

E ouvindo a resposta, Peter se virou e desceu as escadas.

Nós continuamos do lado esquerdo, descemos a "nossa" escada, chegando no corredor dos quartos, eu pude notar que haviam várias portas intercaladas do lado direito e esquerdo, a primeira porta do lado direito, ficava o dormitório das primeiranistas, na primeira porta do lado esquerdo era o das segundanistas, na segunda à direita, era o das terceiranistas, a segunda à esquerda era o das quartanistas, a terceira à direita era onde eu iria ficar, na terceira à esquerda era o das sextanistas, na quarta à direita era o onde Milla estava, na quarta à esquerda, era o banheiro, que tinha uma banheira que mais parecia uma piscina do que uma banheira, vários boxes, cada um com um chuveiro, divididos apenas por meia parede (que dava até o nosso pescoço) dos dois lados, várias pias uma do lado da outra e várias cabines, onde ficavam os vasos, tudo separadinho (é óbvio) por paredes de madeiras; e na última porta, bem em frente ao corredor, ficava o dormitório da monitora-chefe, no caso da insuportável Pansy Pakinson. (¬¬")

Assim que chegamos na porta do meu dormitório, Milla se despediu e foi para o dela, assim que eu entrei, eu pude notar o porque os dormitórios eram intercalados, pois o meu era enorme, e eu deduzi que os outros também eram assim, prestando mais atenção, eu pude ver que as malas estavam todas ao lado das camas, onde supostamente o dono daquela mala ficaria o resto do ano, assim que eu achei a minha, eu dei graças a Merlim que tinham deixado a minha cama do lado da janela e do lado de uma mesa-de-cabeceira, pois pra quem sofre de Nictofobia, já imaginaram se eu estivesse longe da janela?!

Depois de identificar minha cama, eu desfiz a mala e fui pondo minhas roupas no meu armário, cada cama tinha um ao lado, depois que terminei, achei melhor colocar a minha mochila, com as coisas dos livros dentro do meu malão e lançar um feitiço sobre ela, para que apenas eu pudesse vê-la, para o caso de algum xereta entrar e tentar bisbilhotar, pequei minha varinha e deixei em cima da mesa-de-cabeceira junto com um livro que, para quem vinha do mundo dos trouxas, era um tremendo sucesso (depois é claro de Harry Potter): Eragon. Também da mochila, tirei o meu cachorrinho de pelúcia, que ironicamente tinha o nome de Rony... e tirei Félix da cestinha, que já estava começando a ficar irritado por passar tempo de mais nela, assim que eu soltei, ele veio pra cima de mim todo feliz por estar livre, brinquei um pouquinho com ele e coloquei ele em cima da cama.

– Fica aí Félix, eu vou tomar banho e já volto!

Fui lá, tomei meu banho, aproveitei, escovei os dentes e voltei, no que eu voltei, o dormitório já estava cheio das meninas tagarelas que cercavam minha cama, na hora pensei que era por causa do livro, mas chegando mais perto, vi que era por causa de Félix, assim que eu me aproximei, elas me olharam e uma delas, uma caucasiana, loira e olhos verdes como garrafas, me perguntou:

– Ele é seu?

– Sim!

– Ai, ele é uma gracinha... Qual o nome dele? - uma outra menina, caucasiana, cabelos pretos e olhos azuis piscina, perguntou fazendo carinho nele.

– O nome dele é Félix! - falei pegando ele no colo. - Né Félix?! - e fazendo essa pergunta, Félix ronronou e enfiou a cabeça de baixo da minha mão. - Desculpem meninas, acho que ele ta com sono... - eu respondi, atendendo ao pedido dele.

– Aah, meu nome é Cassy Willows e o seu? - a menina loira se apresentou com um sorriso sincero no rosto e a mão esticada.

– Meu nome é Katherine Evans, mas me chamem de Kath! - eu respondi, aceitando o cumprimento.

– O meu é Anne Gribs, mas me chame apenas de Ann, muito prazer Kath! - disse a menina dos olhos azuis piscinas, me estendendo a mão também, para eu cumprimentá-la.

Assim que nos cumprimentamos, eu fui para a cama, debaixo das cobertas quentinhas que me esperavam convidativamente, porém eu esqueci de puxar as cortinas da cama de dossel, então, com um aceno da varinha, que tava mais perto de mim, elas envolveram minha cama, exceto a parte do meu rosto, voltado para o lado da janela, e com isso, eu disse boa noite à todas, e fui dormir, ou pelo menos tentar...


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