The sky people - Interativa - The 100. escrita por Srta Maddox


Capítulo 3
A chegada


Notas iniciais do capítulo

Olá Loves, estava tão animada que as ideias praticamente pularam da minha cabeça. Bom mais um capítulo quentinho, não prometo o outro por enquanto.

Até lá em baixo loves.



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No Capitulo anterior:

Após proferir tais palavras deixou a cápsula apertando o botão para que a mesma se fechasse, o silencio permanecia quase sepulcral, porém não durou muito, após alguns minutos sentiram uma sensação até então desconhecida de sucção a cima do umbigo, fazendo assim com que gritos rompessem o ar.

A cápsula fora lançada. A partir de agora, estavam a caminho do desconhecido.

~ Capitulo- 2 -> A chegada ~

Os gritos ecoavam, os jovens tentavam incessantemente se soltar de seus assentos, puxavam os cintos, gritavam por socorro, tudo em vão. Charlotte ainda encarava a porta em choque, não proferia nenhuma palavra, tinha duvida se ainda respirava realmente. O toque em seu ombro a liberou do estupor e a faz fitar a figura instintivamente, a garota loira, reconhecida por ela como Brida, tentava a muito custo falar com ela, retirá-la de sua prisão particular.

– Ei, você precisa fazer algo, não adianta ficar por ai catatônica. - As palavras da menina invadiram sua cabeça e como se tomasse um choque a menina começou a puxar o cinto, aquilo prendia e ela ansiava pela misera sensação de liberdade.

– Parem seus tolos, os cintos impediram que seus corpos sejam tragados ao atravessarmos a atmosfera terrestre. – Uma menina de cabelos negros e olhos extremamente azuis proferiu as palavras como uma expressão tediosa no rosto.

– Como sabe disso? – Era a primeira vez que a voz de Lucy se fazia presente desde que fora retirada de sua cela.

– A pressão oras. Olhe bem não sou nenhuma professora, só não quero ser a única a chegar viva em solo.

Um a um os jovens desistiram de tirar seus cintos após tais palavras, foi quando puderam ouvir a voz do Chanceler ecoar pela cápsula, era tremida e pouco clara, porém ainda conseguiam entende-lo.

– Atenção prisioneiros da arca, vão ter uma segunda chance. E como o seu Chanceler, espero que vejam isso não só como uma chance para vocês, mais também para todos nós, portanto para a humanidade em si. Não temos ideia do que os espera na terra, se as chances de vida fossem melhores teríamos enviado outros, francamente enviamos vocês por que os crimes que cometeram os tornaram dispensáveis, se vocês sobreviverem seus crimes serão perdoados, sua fichas serão limpas. O local de pouso foi escolhido a dedo antes da ultima guerra Mount Weather era uma base militar construída em uma montanha, foi estocada com não perecíveis para alimentar 300 pessoas. Não podemos oferecer a vocês, comida, água ou remédios. A única missão dada á cada um de vocês é ficarem vivos. Vocês devem estar se perguntando sobre as pulseiras presas em seus pulsos, ela monitora seus sinais vitais e transmite para o monitoramento da arca.

*Na arca*

– Qual é o quadro? – perguntou o conselheiro Marcus.

– Perdemos todo o contato com eles senhor, além da telemetria das pulseiras não temos forma nenhuma de ajuda-los. Eles estão sozinhos.

*De volta a cápsula.*

A ultima palavra dita pelo Chanceler ainda ecoava por todo o espaço, agora faíscas saiam de todos os monitores dando certeza aos demais que tinham sido completamente fritados ao atravessarem a atmosfera. Gritos de horror ecoaram por todo o ambiente enquanto a cápsula ganhava mais velocidade, algumas garotas se seguravam com força aos cintos de olhos fechados, outros olhavam para os lados assustados sem saber que caminho tomar.

– Fiquem todos sentados. – O grito de Charlotte ecoou por todo o ambiente atraindo atenção de um aglomerado de jovens desesperado.

– Você não manda em ninguém aqui princesa, permaneça na sua. – Um garoto grande e loiro proferiu as ríspidas palavras enquanto tentava arrebentar a trava de segurança de seu cinto, Charlotte o reconheceu como Lex, iria responder mas fora impedida pela mesma voz rouca e decidida que a defendera enquanto ainda estavam na arca.

– Cala a boca cara, ela só está querendo ajudar. – Mais uma vez o verde e o azul se encontraram, porém dessa vez Charlotte teve tempo de lançar lhe um sorriso como agradecimento.

– O Kyle está certo e a loirinha também, devemos permanecer sentados. – A voz arrastada de Daniel se fez presente durante a discussão. De repente uma sensação incomoda de puxão no estomago afligiu a todos os presentes dando a certeza de que os paraquedas se abriram e logo colidiriam com o solo. Com um baque surdo a estrutura de metal entrou em contato com o solo terrestre e quase imediatamente todo o barulho de turbinas e os zumbidos sessaram.

– Pessoal, alguém está escutando o barulho dos motores? – A voz tremula de uma das meninas, Ana, se fez presente em meio ao silencio.

– Pela primeira vez em minha vida, eu não escuto nada. – A resposta veio da ponta, Lucy fora a primeira a se virar em direção a garota.

Após a ultima palavra ecoar por todo lugar, os cintos se abriram e rapidamente todos os jovens correram para se soltar e ficar devidamente em pé, olhando uns para os outros com incerteza.

– Fiquem juntos. – A voz de Nicholas se fez presente pela primeira vez em todo o tempo.

– Vamos abrir logo. – A voz de um dos jovens rompeu o ar atraindo a atenção de todos ali presentes. Mais do que depressa Charlotte pulou de seu assento e se colocou a frente da porta.

– Não podemos abri-las, não sabemos se o ar está contaminado ou não. – Dizia desesperada enquanto encarava a todos, um por um.

– Pode até ser princesa, mais não podemos ficar nessa lata de sardinha. – Mais uma vez o tom de voz banhado de ironia de Lex se fez presente. – Abram logo essa droga.

E assim foi feito, o ar úmido logo preencheu a cápsula e envolveu os jovens, um a um expiraram o aroma, porém mantiveram-se dentro da estrutura metálica, a primeira pessoa a caminhar para o lado de fora, fora uma jovem morena de olhos claros. A primeira pessoa a pisar em solo fora a jovem chamada Samantha, seguida por Lex, Nicholas, Ana, Lucy, Matth, Daniel, Brida, Kyle e Charlotte, assim um por um abandonou a cápsula e deixou que o ar terrestre os envolvessem. Samanta caminhou mais alguns passos, virou-se para o grupo e com toda a sua fúria e excitação exclamou:

– NÓS VOLTAMOS GALERA. !


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Notas finais do capítulo

ELES CHEGARAM! AGORA SEGURA. ! KK

Até o próximo cap meus amores