Se eu fosse você escrita por Adri M


Capítulo 7
Companhias.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente. Tudo bem? Espero que sim. Bom, mais um cap e espero que gostem.
Kally meu amor, pessoa que sempre sabe dos meus enredos, que sempre me apoia a escrever mais e surta quando mostro uma nova sinopse, muito obrigada pela recomendação, eu ameeei de verdade. Dedico esse cap para você. Espero que goste Floor



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Antes de ir para a casa de Felicity, Oliver passou em uma loja de conveniência, a despensa de Felicity estava vazia, e ele tinha que comer. Pegou uma cestinha de compras e começou a passar pelas prateleiras, pegando apenas o que lhe interessava e que soubesse cozinhar. Passou no caixa e pagou as compras. Estava com o carro de Felicity, aquele mesmo que ele invadiu quando levou um tiro de sua mãe.

Oliver sorriu lembrando-se daquele dia, por mais que tivesse sido um pouco trágico, ele tinha boas lembranças. Felicity o ajudou, sem ao menos questionar, afinal, ele vestia um capuz verde e estava sangrando. Ela estava assustada, mas fez tudo para ajuda-lo.

Estacionou o carro na entrada da casa de Felicity, desembarcou do mesmo, balançando o chaveiro ao redor do dedo indicador. Quando entrou na casa, pode sentir o cheiro doce de Felicity, tinha vários lados bons em estar morando ali, cada coisinha lembra Felicity, até os pinguins sobre a geladeira. O perfume dela também está impregnado em cada cantinho da casa. Afinal, tudo isso tem seu lado bom.

Oliver levou as sacolas de compras para a cozinha, distribuiu algumas coisas na geladeira e outras na despensa. Deixou sobre a pia só o que usaria para fazer no jantar. Depois disso seguiu para o quarto, entrou no closet e escolheu algo confortável, uma peça de vestido que nunca virá Felicity usar. Era preto com bolinhas azul-turquesa, de alcinhas, e pelo cumprimento, Oliver deduziu que ia até os joelhos. Também escolheu uma roupa íntima, nada de calcinhas pequenas, escolheu um pequeno short que tapava até a poupa da bunda que agora era sua, e um top azul escuro. Deixou tudo sobre a cama, e seguiu para o banheiro.

Antes de tirar a roupa, teve certo receio, em nenhum momento quis ser desrespeitoso com o corpo de Felicity, mas sabia que se aparecesse mais uma vez sem tomar banho no covil, Felicity ficaria muito chateada, e ele não queria vê-la dessa forma. Então, seguira sua ordem. Seria bom para manter a paz entre os dois.

Ligou o chuveiro e esperou que o vapor embasasse os vidros do box e o espelho. O vapor já tomava conta do banheiro, Oliver começou retirando a camisa, depois a calça de moletom, em seguida a calcinha e por último o sutiã, sentiu uma ótima sensação quando se livrou dessa peça tão pequena, mas apertada demais. Colocou o pé em baixo da água, checando a temperatura. Estava perfeita.

Enfiou-se em baixo da ducha, a sensação da água percorrendo seu corpo era ótima. Oliver lavou primeiro os cabelos. Precisava de instruções, então leu o rótulo do shampoo, fez o mesmo com o condicionador, seguiu tudo certinho. Pegou o tubo de sabonete líquido.

Essa era a etapa mais difícil, se ensaboar. Colocou uma pequena quantidade do liquido rosa sobre a palma da mão e passou na barriga, sem nem olhar para baixo, foi espalhando o sabonete pelo corpo, deslizando a mão pela pele macia de Felicity, que há muito tempo deseja tocar. Mas, não nessas circunstancias tão desconfortáveis. Seu corpo estava coberto de espuma, entrou novamente em baixo do chuveiro, deixando a água levar toda aquela espuma branca. O banho estava concluído e para Oliver, aquilo era uma vitória.

(+++)

Felicity e Thea chegaram ao apartamento, sentiam-se exaustas, as duas até queriam conversar mais, se conhecer afundo, porém o cansaço fez com que as duas optassem por conversarem no dia seguinte. Felicity foi direto para o quarto. Escolheu uma roupa confortável para dormir, mas antes tomaria um banho, já estava ficando craque em lidar com esse tipo de situações. Ir ao banheiro já não era mais tão traumatizante como antes. O enorme apartamento tinha três banheiros, incluindo o que tinha dentro do quarto de Thea, o outro ficava nos fundo da cozinha, e o terceiro na frente do quarto que Felicity dormia. Esse já é de sua propriedade.

Felicity entrou no banheiro e foi retirando a roupa, observando cada parte que ficava exposta do corpo viril de Oliver, sua situação não era tão ruim assim, afinal, era o corpo abençoado de Oliver, e olhar não tira pedaço. Tomou um banho rápido. Vestiu a bermuda e uma camisa cinza que havia separado. Puxou as cobertas e se aninhou em baixo delas. Logo caiu em um sono profundo e tranquilo.

Acordou na manhã seguinte com o barulho incessante do despertador. Poderia jogar aquele aparelhinho dos infernos na parede e continuar dormindo, estava tão bom em baixo daquelas cobertas. Mas, achou melhor acordar, não queria passar uma má impressão para Thea, não queria ser a garota que acorda tarde.

Deslizou os pés para fora da cama, e sentou-se na borda do colchão macio. Jogou os braços para o alto e bocejou, aos poucos abriu os olhos, com uma pequena esperança de acordar no seu quarto e mais importante, no seu corpo. Mas, quando viu as persianas e o quarto com tons de cinza de Oliver, as esperanças se esvaíram por completo.

Levantou-se e se arrastou para fora do quarto, deu dois passos e entrou no banheiro. Fez xixi e comemorou por não ter atingido a parede. É já estou craque. Pensou com um sorriso de triunfo nos lábios. Depois lavou o rosto e escovou os dentes. Então saiu do banheiro e seguiu para a cozinha.

Thea já estava sentada a mesa, segurando a asa de uma xicara fumegante de café. Ela estava concentrada no jornal, nem percebeu quando Felicity entrou na cozinha. Apenas quando a loira abriu a porta do armário da cozinha e pegou uma caneca.

— Hey. Bom dia. — disse. — Dormiu bem?

— Perfeitamente bem. — respondeu Felicity enchendo a xicara com café. — E você?

— Bem, bem não. Isso tudo que está acontecendo com você e meu irmão ficou martelando na minha cabeça até tarde. — Ponderou. — Essa troca de corpos. Como isso é possível? Duvido que haja explicações. Nem essa bruxa no glades que Roy falou vai conseguir resolver o problema de vocês, creio eu. — Acrescentou.

— Por que tem tanta certeza disso?

— Porque isso nunca aconteceu com ninguém no mundo. Não há casos iguais ou parecidos com o de vocês. E se o mundo inteiro saber, isso vai virar um filme. — começou a rir. — Seria engraçado ir ao cinema para ver o filme baseado na vida de vocês dois. — Debochou com um sorriso contido nos lábios. — Acho que se há alguma solução para tudo isso, não é uma poção mágica ou um encanto. Talvez a resposta esteja pairando sobre vocês dois e nenhum consigo enxergar.

— Pode ser. Mas, por via das duvidas, prefiro averiguar todas as opções. — Felicity sentou-se em uma cadeira, em frente à Thea. — Acho que a tal bruxa terá alguma resposta.

— Talvez. — Thea tomou um gole do café. — Mas, mudando de assunto. Desde que voltei de Corto Maltese e Oliver resolveu me contar toda a história do arqueiro, eu sempre tive certa curiosidade para saber como vocês dois se conheceram. Sei que Diggle ficou sabendo por que foi baleado, então Ollie resolveu contar e Roy, foi por causa do mirakuru, mas e você? — perguntou, arqueando as sobrancelhas. Felicity sorriu.

— Seu irmão entrou na minha sala no departamento de T.I com um notebook fuzilado. Pediu para eu resolver esse problema. Depois apareceu com outros pedidos um tanto quanto estranhos. Eu até cheguei a pensar que ele havia gostado de mim. — Felicity sorriu lembrando-se de quão tola foi. — Até que um dia eu entrei no meu carro e me deparei com o arqueiro sangrando no banco de trás e ele me pediu ajuda. Seu irmão tirou o capuz. Eu me senti feliz por ele confiar em mim. E eu o achava um herói. Apenas o ajudei. Aliás, ele ainda me deve uma garrafa de vinho.

— E por que resolveu seguir ao lado dele? Você poderia ter o ajudado naquela noite e ficado apenas nisso. Mas, não, você virou a parceira dele. Por quê?

— Eu sempre admirei o que seu irmão fazia. E de uma forma eu queria contribuir. Então, eu tenho certas habilidades em achar pessoas. Por que não achar os bandidos para o seu irmão pegar? — Thea sorriu, contente com a resposta. — Gosto de ser a bússola do seu irmão. — tomou um gole de café. — AÍ MEU DEUS. — a xicara quase voou da mão de Felicity. — Não olha para... Tarde demais.

Thea praticamente pulou em cima de mesa, a xicara de café estava em mil pedaços no chão. Ela se agarrou em Felicity que também parecia apavorada. Thea esperneava e gritava apontando para o rato no chão da cozinha. Ele era marrom, seus pelos pareciam ásperos, tinha bigodes compridos e nojentos e seus olhos eram pretos malignos.

— Tira ele dali. Tira ele dali. — gritava Thea, agarrada no pescoço de Felicity.

— Eles são nojentos. — murmurou Felicity.

— São sujos.

—Nada fofo igual ao ratatouille.

Aconteceu tão rápido, que quando as duas se deram conta o rato estava morto, com uma lamina enfiada no meio do seu abdômen e uma poça de sangue ao lado. Naturalmente as duas olharam para trás. Era Merlyn. Ele olhou primeiro para Thea e depois para Felicity, levantou as sobrancelhas. Não entendeu o fato de Oliver parecer uma menininha naquela situação.

— Um rato? — andou com passos largos até onde o bicho estava. Tirou a lamina dele e depois juntou-o pelo rabo, jogando na lata de lixo. — Não sabia que ratos dariam tanto problemas para vocês dois.

Felicity ajeitou a postura no mesmo instante em que Merlyn terminou de falar aquilo. Thea olhou para ela e raciocinou uma desculpa estupida qualquer, mesmo sabendo que Merlyn não era desprovido de inteligência.

— É trauma de infância. — disparou. Merlyn encarou a filha, com um sorriso genuíno nos lábios.

— Ah. Trauma de infância. — disse Merlyn, sem comprar aquela desculpa esfarrapada.

— O que está fazendo em Starling? — questionou Thea, tentando fugir do assunto “trauma de infância”.

— Preciso resolver alguns problemas. Mas, voltarei para onde estava em breve. E você está bem?

— Sim. — Thea joga os braços em torno dos ombros do pai.

— O que está acontecendo aqui? — Os três olharam para a porta e Felicity (Oliver) estava parado com a postura rígida e os braços cruzados. Lembrou-se do acordo que tinha feito com Merlyn, para não entrega-lo a Nyssa e Sara. Ele não poderia pisar mais em Starling, e agora, estava quebrando o acordo.

— Hey. — Felicity andou até ele e segurou em seu ombro o puxando para a sala, antes que dessem inicio a um confronto e Merlyn acabasse descobrindo a troca de corpos. — Não pode falar assim com ele. Esqueceu que agora você é eu e eu sou você? — cochichou, olhando diretamente nos olhos de Oliver.

— Ele quebrou o acordo.

— Eu sei. Mas, agora, não podemos fazer nada. E ele disse que só veio resolver alguns problemas e logo voltará para Corto Maltese ou sei lá onde.

— O problema é que Merlyn sempre traz problemas. Ele cheira a confusão.

— Eu sei. — concordou Felicity. — E vamos ficar de olho nele. Mas, por enquanto, deixa como está.

— Okay. — disse cauteloso.

— Vem. — Felicity o puxou e os dois entraram na cozinha novamente. Ela respirou fundo e encarou Merlyn. — Resolva seus problemas o mais rápido possível e então saia de Starling. — disse o mais ríspida possível. E com a postura de Oliver.

— É o que pretendo fazer. — respondeu Malcom. Em seguida pegou na mão de Thea. — Agora preciso ir. — deu um beijo na testa da garota e saiu. Os três esperaram ele sair do apartamento e então trocaram olhares.

— Sabe que não o quero em Starling! — exclamou Oliver. — E quero que fique de olho nele. — acrescentou, fitando os olhos da irmã.

— Okay. — disse. — Agora se me der licença. Vou ligar para um dedetizador. — se arrepiou toda ao lembrar-se do rato.

— Felicity. — chamou. Ela o olhou. — Peguei o endereço da bruxa com o Roy. Quem sabe ela consegue nos ajudar.

— Tudo bem. Eu vou trocar de roupa. — Oliver assentiu. Então Felicity se dirigiu para o quarto.

Colocou uma calça jeans escura, uma camisa manga longa vinho, e um sapatênis marrom escuro. Voltou para a sala e entrou na cozinha, Oliver estava de costas, tomando uma xicara de café. Pela primeira vez Felicity notou que ele havia tomado banho e trocado a roupa. Sentiu-se envergonhada ao imaginar a cena, mas ela mesma já havia tomado banho duas vezes no corpo dele. Não se importou tanto.

— Então. Vamos? — Oliver virou-se para ela e assentiu. Largou a xicara de café na pia. E a acompanhou.

(...)

A casa da bruxa ficava em uma área mais calma do glades. Era uma casa antiga, caindo aos pedaços. Nem parecia habitável. Os dois desembarcaram do carro e entraram no quintal. Subiram a escada que interligava a varanda ao gramado. Felicity bateu na porta algumas vezes. Até uma velha com cabelos brancos, uma verruga no nariz como Roy falou, o rosto cheio de rugas, e dentes podres, abriu a porta.

— O que fazem aqui? — indagou, olhando de um para outro. Oliver estava a ponto de desistir, aquilo era uma grande bobagem, aquela velha com aparência sombria não ia ajuda-los. Mas, Felicity iria até o final.

— Precisamos lhe contar uma coisa. — disparou Felicity. A velha a olhou com duvidas, porém, viu em sua feição que algo muito errado estava acontecendo com os dois.

— Entrem. — abriu passagem. Os dois se olharam, e então entraram na casa, que era ainda mais sinistra do lado de dentro.

— Agora entendo porque Roy sente arrepios. — murmurou Felicity.

— Isso é uma grande bobagem. — comentou Oliver.

— Então. O que têm para me contar? — questionou a velha, sentando em uma poltrona rasgada no centro da sala. Um gato preto pulou no colo dela e se aninhou em suas pernas. — O que está acontecendo de tão grave com vocês?

— É... — começou Felicity, mas antes de contar tudo, olhou para Oliver que assentiu. — Não sei se acreditará no que vamos contar. E se acreditar, talvez consiga nos ajudar.

— Oras, então desembuche menino.

— Exatamente. Esse é o problema. — começou. A velha franziu o cenho e se ajeitou na poltrona. — O problema é que ele é o menino e eu sou a menina.

A velha olhou para os dois, assimilando tudo que Felicity acabará de dizer, então explodiu em gargalhadas. Os dois a encararam sérios. Oliver então se levantou pegando na mão de Felicity e a puxando.

— Esperem. — disse, tentando se recuperar. — Preciso escutar essa história. — respirou fundo. — Sente-se. — apontou para Oliver, depois olhou para Felicity. — Continue. Como isso aconteceu?

— Não sei. A gente acordou assim.

— E o que aconteceu antes de vocês acordarem assim?

— A gente dormiu. — respondeu Oliver ríspido.

— Então, vocês são casados? — Os dois se olharam e ambos balançaram a cabeça. — Qual a relação de vocês?

— Amigos. — respondeu Felicity rapidamente, olhando para Oliver que concordou.

— Hum... Amigos? Entendo. — A velha olhou desconfiada para os dois, era evidente que tinham sentimentos um pelo outro. — O que aconteceu a ultima vez que conversaram antes disso acontecer.

— Não foi bem uma conversa. — disparou Felicity. A velha arqueou as sobrancelhas. — Foi uma discussão.

— E sobre o que discutiram?

— Isso vem ao caso agora? — Questionou Oliver.

— Se querem mesmo minha ajuda, preciso saber. — Argumentou. — Então vocês discutiram sobre o que mesmo?

— Ela disse que eu preciso ser mais cuidados...

— Mas, ele é teimoso. — Interrompeu Felicity. — Vive se arriscando.

— Você sabe que eu preciso me arriscar. — Retrucou Oliver.

— Sim, mas não a ponto de perder a própria vida. — Rebateu.

— Você sabe que com o que eu faço, me arriscar é inevitável.

— Mas, não custa nada pensar um pouco em você. E nas pessoas que te amam e querem te ver bem. — Oliver olhou bem dentro dos olhos de Felicity, notando o quanto a machuca quando coloca sua vida em risco. Não queria magoa-la, mas precisava manter a cidade e todos que ama em proteção, nem que isso dependa a sua vida.

— Entendo. — disse a velha. — Vocês sabem o significado de compreensão? — Ambos assentiram. — Então devem saber que entre vocês isso não existe? — os dois ficaram quietos, sem esboçar nenhuma reação. — Olha, não é uma poção que vai ajuda-los, e eu nem faço poção. Sei que devem estar aqui pelos boatos de que sou uma bruxa, e qualquer um pode deduzir isso quando me enxergam, minha aparência é esquisita, tenho um gato preto e vivo em uma casa que parece cenário de filmes de terror. Eu não sou bruxa, então se vieram atrás de poções, sacos de bruxaria, mandingas ou algo do tipo, estão no lugar errado. — ponderou. — Talvez a resposta para isso esteja dentro de vocês, na forma que convivem.

— Então, você não é uma bruxa? — questionou Oliver. — Roy me paga. — sussurrou. — Vamos Felicity.

— Obrigada. — agradeceu.

— Minhas portas estão sempre abertas. Gosto de visitas inesperadas e com boas histórias para contar. — falou. — Vou acompanha-los até a porta. — E assim fez. Os dois saíram da casa e seguiram para o carro. — Lembrem-se... Compreensão. — completou a velha e em seguida fechou a porta.

— Essa velha é maluca. — murmurou Oliver. Felicity entrou no carro em silencio e ajeitou o cinto. O que a velha falou tinha semelhança com o que Thea falou cedo. É claro que nenhuma bruxaria ia resolver o problema dos dois, teriam que fazer isso juntos. O celular de Felicity começou a tocar no porta-luvas do carro, ela pegou e viu a foto de Thea no visor.

— Alo. — disse.

— Oi Felicity, é a Thea. Bom, liguei para avisar que o dedetizador está no meu apartamento, e os produtos que ele vai usar são fortes, a casa precisa ficar vazia durante 48 horas, será que podemos ficar na sua casa? — Felicity suspirou.

— É claro. — disse, sem alternativas.

— Bom, então precisa passar em casa e pegar suas roupas, quer dizer as roupas de Oliver. Vou desligar agora.

— Tudo bem. — Felicity guardou o celular. E olhou para Oliver. — Parece que vai ter companhia hoje à noite.

— Não sendo Ray Palmer. — disse olhando para ela e sorrindo. — Quem?

— Thea e eu.


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Notas finais do capítulo

Bom, não esqueçam de comentar. E se tiverem duvidas, me perguntem, responderei nos comentários. Espero que tenham gostado. Bjoos.



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