Ready for the ride? escrita por c1nd3r3l4


Capítulo 1
Capítulo 1 - O começo de tudo.


Notas iniciais do capítulo

Oee gente, bom, como eu sou uma little trouxa (entendedores entenderão hjfjhfg) e uma graaaaande fã de OP decidi criar essa fic *-* Não é legal misturar os dois? Imagina a reação do Luffy quando ler as mensagens: Normal. jhfvjhgfjh, enfim espero que gostem e me desculpem se eu errar em alguma palavra!



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"TRIIIIIIIM, TRIIIIM!"

Ah, aquele som irritante que ecoava pelo quarto, para pessoas normais parecia um simples "Levante-se" mas para esses 3 jovens, aquele horrível som, soava como um "TIREM O TRASEIRO DESSA CAMA E SUMAM DAQUI SEUS OTÁRIOS".

O som continuou por mais uns 15 minutos até que um dos jovens cedeu e se levantou.

– Droga... - Murmurou o sardento nada feliz por ter que levantar às 06:30 da manhã, logo ele que amava dormir. Ace passou a mão na cabeça e foi andando para o banheiro. Abriu a torneira e lavou o rosto; a água fria fez com que o mesmo ficasse mais lúcido e agora, preparado para acordar os 2 irmãos dorminhocos. - Luffy, Sabo, vamos, 'tá na hora. - O sardento falou alto mas nenhum dos dois pareceu ouvir.

Luffy continuava mordendo o travesseiro enquanto murmurava qualquer coisa sobre carne e Sabo se babava falando o nome da sua amiga, Koala. Ace revirou os olhos. Aqueles dois não tinha jeito mesmo.

– OI, LUFFY, SABO, ACORDEM SEUS BAKAS! - Ace gritou já ficando irritado de escutar ''Carne'' e ''Koala'' 56 vezes seguidas em 15 minutos. - Ora, seus... - O sardento se preparava para oferecer um "soco do amor" a cada um, mas de repente teve uma ideia. - O QUÊ, VELHOTE? VOCÊ FEZ CARNE PARA O PEQUENO-ALMOÇO?! E A KOALA AJUDOU?!

Com isto, os dois jovens dorminhocos acordaram em menos de um segundo.

– NANI, CARNE?! ONDE, ONDE?! EU QUERO, QUERO! - Luffy gritava já babando.

– A K-Koala está aq-aqui?! - Sabo gaguejava num murmuro, estava mais vermelho que um pimentão.

Ace não conseguiu se conter e caíu na gargalhada.

– Vocês... Vocês tinham que ver as vossas caras! - Ace exclamou sem folêgo.

– Huh? - Luffy estava com sua expressão típica de quem não entendia nada.

– Maldito... - Murmurou Sabo que ainda estava um pouco corado.

– Não entendi! - Luffy disse coçando a cabeça.

– Não tem carne, seu baka, era só para acordar vocês. - Ace disse com uma gota na cabeça, como poderia o seu "irmão" ser tão burro?

– NANIIIII?! QUEM COMEU A CARNE?! - O moreno exclamou colocando as mangas da camisa do pijama para cima, mostrando que estava pronto para recuperar sua preciosa carne.

– Na verdade, foi você! - Sabo disse revirando os olhos, enquanto Ace vestia umas calças à pressa.

– Eu não sei do que você está falando... - Luffy falou com gotas de suor caíndo da testa, fazendo um biquinho com a boca.

– Você é mesmo um péssimo mentiroso... - Ace falou já pronto para ir para o primeiro dia de aulas - Vocês ficam? - Falou com um sorriso idiota no rosto.

Sabo e Luffy nem tinham notado que só tinham 7 minutos para se aprontar e tomar o pequeno-almoço. Os jovens se entreolharam e trataram de se vestir apressadamente.

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– Vamos, Vivi, já está ficando tarde! - Exclamou uma certa ruiva esperando impacientemente pela amiga enquanto batia o pé no chão vezes sem conta.

– Já estou indo, Nami! - Vivi exclamou fazendo seu típico rabo de cavalo. Nami e Vivi eram melhores amigas, viviam juntas faz um ano em um pequeno apartamento.

Nami usava umas jeans justinhas tal como a ruiva gosta, uma blusa rosa com letras vermelhas no meio onde estava escrita a palavra ''Heat'' e por fim uns all start pretos.

Vivi trajava um vestido branco de alsas com um padrão florido em renda branca, o vestido ia um pouco até a cima dos joelhos, não era decotado como a blusa de Nami, esse não era o estilo da azulada; pelo contrário, Vivi optava por roupas mais discretas; com uma jaqueta de ganga e para finalizar uns all star pretos iguais aos da amiga.

– Estou pronta, vamos? - Vivi esboçou um sorriso para a amiga.

– Vamos! - Nami retribuíu e assim desceram no elevador.

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– Zoro... Zoro... - Uma certa morena mexia nos cabelos verdes de um certo garoto muito mau com direções. (N/A: Advinhem quem é XD)

Zoro roncava ainda mais alto. Robin deixou uma risada escapar. Aquele garoto não acordava nem se houvesse um terramoto. Robin beliscou Zoro, mas mesmo assim ele continuou dormindo. A morena teve uma ideia. Pegou em uma pena de um pássaro africano muito raro que tinha guardado numa gaveta do seu quarto quando foi em uma viajem para Skypiea e começou roçando a pena na pele do mesmo que se recusava a abrir os olhos.

– Huh? Já é de manhã? - Zoro murmurou com sua típica voz rouca. - Ei, pare de fazer isso quem quer que você seja! Oi, quer brigar maldito?! Quem é você?! - Com sua teimosia e seu amor por dormir, Roronoa ainda não tinha aberto os olhos.

– Seu pior pesadelo. - Robin disse calmamente.

– EEEH? - Zoro abriu seus olhos e viu a morena. - Ah, é você, Robin... - Zoro suspirou de alívio. Em seguida pousou seus lábios sobre os da morena lhe desejando ''bom dia''.

– Quem achou que fosse? - Robin disse dando uma risada.

– Meu pior pesadelo é aquele maldito do Ero-cook pelado dançando com borboletas à sua volta - O mesmo disse tendo arrepios com essa imagem - Não me assuste assim de novo!

– Borboletas? Hum... você sempre teve esse ''receio'' - Robin riu ainda mais - Pergunto-me o que aconteceria se uma borboleta levasse um tiro e parasse em sua cara. Será que explodiria em sangue? - Robin disse calmamente como se fosse uma coisa normal.

– Estranha... - Zoro arqueou a sobrancelha e olhando para Robin. - Droga, hoje é o primeiro dia de aulas... Ah quer saber?! - Zoro fechou seus olhos e iria continuar o sono se uma certa morena não falasse.

– Hum, preciso chamar o Sanji-kun dançando pelado e colocar umas borboletas aqui... - Robin disse já sabendo a reação de Roronoa.

– NÃO! Já 'tô me levantando... - Disse o mesmo com o ânimo de um zombie.

– Porquê tanta dificuldade para ir para as aulas? - Robin perguntou, com o seu típico sorriso doce.

– Ver todos aqueles garotos olhando para você e eu lá sem poder fazer nada... - Zoro disse bufando e já imaginando todos os olhos postos na sua Robin.

Robin riu.

– Calma, quando for a altura certa, contaremos sobre a nossa relação, ok? - A morena disse beijando a bochecha do mesmo.

– Tá, tá, eu espero mais um pouco... - Zoro puxou a morena pela cintura e afagou seus cabelos sentindo seu perfume viciante.

– Vai assim na faculdade? - Robin sorriu maliciosamente. Zoro olhou para baixo e notou que só estava vestindo boxers.

– Engraçadinha... - Zoro deu um selinho apaixonado na morena e foi no banheiro se trocar.

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– Vamos chegar SUUUUUPER atrasados, andem logo, Usopp e Chopper! - Franky exclamou fazendo sua pose estranha enquanto falava a palavra "super".

– Já estamos indo, espera só eu arrumar minha fisga pra atirar papéis na cabeça do Luffy e ver a cara dele ''Huh?'' - Risadinhas foram ouvidas vindas da cozinha. Franky suspirou.

Sanji, que estava ao lado do amigo, pegou num cigarro e acendeu, começou fumando tranquilamente, ali mesmo dentro do prédio.

– Aqueles merdas... Vamos chegar atrasados logo no primeiro dia em que todas as "mellorines" se aprontam mais. - O loiro disse enquanto seus olhos se transformavam em corações já imaginando o quão lindas suas "Deusas" devem estar. - Quer saber? Já 'tô indo. - Sanji carregou no botão do elevador esperando o mesmo chegar, mas como estava demorando decidiu ir pelas escadas. - Af... eu quero ver minhas Mellorines, seu elevador de merda! - Chutou o mesmo - Estou indo Nami-swan, Vivi-chwan e Robin-Chwaaaaaaaaaaaan! - O loiro desceu as escadas na velocidade da luz e saíu do prédio gritando ''Estou indo, mademoiselles!''

Nesse preciso momento as portas do elevador se abriram e Nami e Vivi saíram.

– Nami, também sentiu um pouco de turbulência? - Vivi perguntou um pouco assustada.

– Acho que sim... Af, precisam mesmo de arrumar esse elevador! - Nami se virou e deu de caras com o azulado que estava encostado na porta - Bom dia, Franky! - Nami disse acenando para o mesmo.

– Bom dia, Franky-san. - Vivi esboçou um sorriso doce.

– Bom dia, meninas! Hoje está um dia SUUUUUUPER lindo! - Franky repetiu a mesma pose à pouco tempo o que fez Vivi ficar com uma gota na cabeça.

– Super o meu rabo! - Nami disse para o azulado que ainda continuava na mesma pose.

– Nami! - Vivi gritou em um tom de reprovação para amiga. Por Enel, como Nami era mal educada de vez em quando!

– O quê?! É verdade! "Faculdade", pft! - A ruiva disse em um tom entediante - Para que eu preciso disso se posso ganhar berries de qualquer jeito? É só usar minhas técnicas... - Nami disse com os olhos se formando no símbolo de um "B".

Vivi revirou os olhos e bufou. O que podia ela fazer? Nami nunca iria mudar e além disso Vivi gostava da amiga tal como ela era, tirando algumas partes de ganância, chantagem... Tudo isso fazia parte da ruiva e ela só tinha que aceitar.

– Então, vamos? - A ruiva perguntou.

– Hai. - Vivi sorriu - Franky-san não quer vir com a gente?

– Estou esperando os bakas do Usopp e do Chopper! Mas a gente se vê lá! - O azulado disse e logo se virou para a porta gritando - ANDEM LOGO ESSE ANO EU TENHO QUE IR SUUUUUUUUUUPER BEM NA FACULDADE E NÃO POSSO CHEGAR ATRASADO, SEUS BAKAS! - Franky fez a mesma pose. Vivi e Nami suspiraram com uma gota na cabeça. Quando seus amigos iriam se tornar pessoas "normais"? Provavelmente nunca, mas isso não importava: a verdade é que elas gostavam muito daqueles idiotas.

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Faculdade One Piece - Londres; 07:00h.

– Ah, finalmente chegamos, mesmo a tempo! - A ruiva sorriu para amiga. - Vem, Vivi, vamos buscar nosso horário! - Se virou para amiga que procurava algo na bolsa.

– Acho que recebi uma mensagem... Já estou indo, Nami, vai na frente! - A azulada tirou o celular e viu que estava certa, tinha mesmo uma mensagem nova, de quem seria? Do seu pai ou de seu mordomo Igaram, provavelmente...

– Certo! Então te encontro na sala! - Nami saiu correndo em direção do corredor que estava lotado de alunos.

Vivi deslizou o dedo no ecrã para poder ver a mensagem e foi aí que a mesma ficou perplexa.

"Espero que seu dia corra bem, pois o de seu pai está correndo às mil maravilhas, logo pela manhã esse homem começa o trabalho! Você sabe do que eu estou falando. Meredith sempre esteve na cola do seu pai e parece que ele não se importa. OMG, me desculpe, Vivi-chan. Não vá chorar agora, é apenas a verdade...

Beijos. - Who

Vivi queria responder mas não podia, o número era anônimo. Mas que brincadeira idiota era aquela?! Vivi não queria acreditar mas estava difícil. Seu pai sai sempre mais cedo para o trabalho, ele sempre diz que está muito atarefado, mas Vivi sabe que isso não é verdade. Aquela empresa tem andado muito parado já à alguns meses. Mas ele prometeu... Há um ano atrás Vivi havia visto seu pai beijando sua colega de trabalho, Meredith. Vivi queria contar pra sua mãe, Amaya, mas seu pai lhe jurou que tinha bebido demais naquele mesmo dia pois era um jantar de "amigos", ele prometeu, jurou pelo que tinha mais precioso no mundo que não iria nunca mais traíria sua mãe, mas ele fez. Vivi ficou destroçada mas não quis acabar com o casamento dos pais, a verdade é que ela nunca mais conseguiu olhar na cara do seu pai e por isso falou com Nami, que apoiou a amiga, então decidiram viver juntas. Vivi queria chorar, mas ela não pode fazer isso. Garotas grandes não choram. Hoje mesmo decidiu que vai falar com o seu pai. Oh, aquele homem deve muitas explicações a ela, oh se deve!

A campainha tocou. Vivi se dirigiu no corredor, pegou seu horário e entrou na sala. Hoje, seu pai não vai se safar.

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– DROGAAAAA! - Um certo sardento gritou correndo em direção ao corredor para pegar seu horário.

– A CULPA É SUA LUFFY, SE NÃO NOS TIVESSE FEITO IR COMPRAR CARNE A UMA HORA DESSAS DA MANHÃ NUNCA CHEGARÍAMOS ATRASADOS! - Sabo corria pegando seu horário e procurando sua sala.

– Calma, calma, está tudo bem, a carne estava uma delícia, shishishi! - Luffy parecia despreocupado com o facto de que ia chegar atrasado logo no primeiro dia de aulas.

Uma aura maligna se formou em volta dos dois irmãos que estavam prontos pra matar Luffy, mas logo se lembraram que tinham que entrar na sala.

– TCHAU ACE E LUFFY! A GENTE SE VÊ MAIS LOGOOO! - Sabo gritou e saiu correndo pelo corredor fora. Sabo já estava no 2º ano da Faculdade enquanto Luffy e Ace ainda estavam no 1º.

– TCHAU SAB- - O garoto do chapéu de palha foi interrompido quando Ace o puxou pelo braço pra dentro da sala.

– Pedimos desculpa o atraso. - Ace disse pelos dois já que o moreno era tão idiota que nem isso falaria. Provavelmente falaria um ''Oi professora! Como vai? Shishishi''. Ele conhece bem seu irmão pra saber que ele é idiota a ponto disso.

– Deviam saber que estamos na Faculdade e não na creche para chegar atrasados... Enfim... - Crocodile revirou os olhos. - Bom dia, sou o vosso professor de matemática Crocodile. E não pensem que vou falar aquele discurso de "Essa é uma incrível chance de um futuro reluzente que vocês podem ter se estudarem...'' RUNF! - O mesmo bufou revirando os olhos. - TRABALHEM, PORRA, NÃO É PRECISO FALAR NADA DESSAS DROGAS! - Gritou olhando para os alunos que estavam boquiabertos e ao mesmo tempo um pouco assustados. - Abram os livros na página 12... - O mesmo disse em um tom entediante. Os alunos continuavam olhando para Crocodile perplexos. - JÁ! - O grito do professor casmurro rapidamente acordou os alunos que abriam o livro rapidamente na respetiva página. Ah, aquele vai ser um ano difícil, vai mesmo...

Enquanto isso, uma garota de cabelos azuis tinha um olhar triste no rosto, mas mesmo assim tinha que estar atenta nessa aula, ela não podia deixar uma coisa assim abala seus estudos, não podia mesmo!

– Oi, Vivi! - Nami sussurrou atraíndo a atenção da mesma. - Esse professor vai ser difícil, ih... - A mesma disse bufando enquanto tinha um sorriso divertido no rosto, mas logo olhou para a amiga que não parecia muito bem - Vivi, está tudo bem?

– Está sim. - Vivi se esforçou para dar um sorriso convincente. - Só estou tentando focar na aula... - A azulada mordeu o lábio inferior. Droga! Nami sempre sabia quando ela mentia!

– Hum... claro, claro, mas depois me conta o que hou- - Nami ia terminar de falar de não tivesse uma figura incrivelmente alta quase em cima dela. Nami engoliu em seco.

– Deseja partilhar algo com a turma, querida? - Crocodile fazia uma voz doce. Nami abanou a cabeça e engoliu em seco. - ENTÃO TRABALHE! - O grito de Crocodile fez quase toda turma dar um pulo. Nami tremia.

– H-Hai!

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– Droga, onde fica a droga da sala? Ah, mas isso é uma droga! - Um certo garoto com cabelo esverdeado parecia perdido. Não, ele estava perdido. Ele não era bom com direções mesmo se conhecesse o lugar, imagina agora não conhecendo. - Certo, acho que é para a direita. - Então se virou e foi para a esquerda.

De repente escutou um assobio.

– Huh? Mas o que... - Zoro percebeu que era o seu celular. Alguém havia lhe enviado uma mensagem. - Runf. Mas quem é o baka que está me enviando mensagens a uma hora dessas? Se for o Luffy testando como se manda mensagems de novo, eu juro que mato ele... - O mesmo revirou os olhos se lembrando da mensagem do amigo "oiqwihudfsjh&//&u54j" - É anónimo? - Zoro abriu a mensagem e ficou com sem expressão depois de ler aquilo:

"Mau em direções como sempre, não é mesmo, Zoro? Ora, mas teve uma vez que você não foi tão mau assim... Lembra dessa vez? Você guiou Kuina ao inferno, porque não deixa ela te guiar agora?

–Who."

Zoro não disse nada, apenas apagou a mensagem e se dirigiu à sua respetiva sala, dessa vez pela direção certa.

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A aula já havia acabado por isso todos saíram para o intervalo.

– Nami, ainda não vi o Luffy-san e os outros hoje... - A azulada disse, tentando mudar de assunto para que não preocupar a ruiva. Nami sabia tudo sobre Vivi, o jeito como ela falava quando estava triste, quando ela estava chateada ou até quando estava demasiado feliz.

– Vivi, não tente disfarçar, eu sei que tá acontecendo alguma coisa com você e isso é só mais uma prova disso: O Luffy, o Usopp, o Chopper, o Ace, todos os bakas estavam lá! - Nami disse, ela estava começando a se preocupar. O que teria acontecido com Vivi para deixar a garota assim?

– Ah... eu não notei... - Vivi queria fugir do assunto o mais rápido possível - A-Ace? Quem é Ace? - Vivi mudou rapidamente o rumo da conversa. Ace viajou no Verão passado por isso Vivi nunca o havia conhecido.

– É o irmão do Luffy, eu quase esqueci que vocês ainda não se conhecem, vem, vou te apresent- - A ruiva foi interrompida pelo som da campainha. - Hunf! Vamos lá... - Começou andando em passos lentos.

– Nami, temos que ir pra aula, em câmera lenta você não chega em lugar nenhum! - Vivi riu da amiga. Só Nami, Robin e Luffy a conseguiam animar nesses momentos.

Nami esboçou um sorriso.

– Tá bom, tá bom, vamos lá... E não pensa que escapa de me contar o que houve depois da aula! - Ia começar andando em câmera lenta de novo se não fosse a amiga empurrando-a para a sala.

– Er... Claro... - A azulada sorriu amarelo.

De repente ouviram um som, parecia uma mensagem. Vivi se assustou pegando em seu celular mas logo percebeu que não vinha do mesmo.

– É o meu... vai indo que eu te encontro na sala... - Nami disse enquanto a amiga acenou com a cabeça e foi andando em direção à sala.

"Você reclama que sua amiguinha não está te contando o que acontece na vida dela, mas nunca contou a ela do seu passado... Ah, Nami, você sempre será a Bruxa do Bando do Arlong por mais que tente levar uma vida normal. Bruxa de sangue frio... eu gosto. Você não? Seu novo apelido, HAHAHA.

Kisses, Bruxa. - Who"

Nami ficou paralizada, sentiu suas pernas bambas e que o mundo ia desmoronar à sua volta. Nami se ajoelhou, seus olhos antes alegres eram agora preenchidos com tristeza. Ele voltou. Arlong voltou para arruinar sua vida. Será que ela só estava tendo um pesadelo ou isso era real?

– Nami? O que você está fazendo? - A voz infantil e inocente de Monkey D. Luffy surgiu atrás de Nami que não se conteve e abraçou o mesmo.

– E-Ele voltou... - As lágrimas escorriam do seu rosto e por mais que ela não quisesse acreditar - NÃO! - Ele voltou.

– N-Nami, o que houve? Não chore, eu não gosto de te ver assim! Prefiro quando você sorri! - Luffy disse com toda sua inocência. Nami sentiu suas bochechas esquentarem... Espera, o que ela estava fazendo?! Luffy só a estava abraçando coisa que ele já fez algumas vezes! Mas aquelas palavras... Nami não conseguiu evitar dar um sorrisinho entre as lágrimas. Ah, aquela voz inocente e infantil enchia seu coração de alegria.

– Ele voltou, Luffy... minha vida acabou... - A ruiva sabia que Luffy não estava entendendo do que ela estava falando, mas Nami sabia que ele ficaria do lado dela mesmo sem sabendo o problema, porque essa era o tipo de pessoa que Monkey D. Luffy era.

– Huh? Do que você está falando? Eu estou aqui para te proteger, afinal, você é minha nakama! Shishishishi! - Luffy esboçou seu típico sorriso infantil fazendo Nami sorrir também, era um sorriso amarelo, mas continuava sendo um sorriso. - Oi, Nami - Luffy tirou seu chapéu de palha e continuou - Seja o que for do que você esteja falando, no final, vai ficar tudo bem - O moreno colocou o chapéu na cabeça da ruiva que limpou as lágrimas. - Eu prometo.

–-------------

– Mas onde será que a Nami se meteu? - Vivi procurava a amiga que havia perdido todas as aulas. - Acho que deve ter ido pra casa... Eu logo vou ver como ela está, mas antes preciso fazer uma coisa que já devia estar feita faz muito tempo. - A azulada saiu da Faculdade andando com determinação. Era agora ou nunca. Seu pai precisava lhe explicar detalhadamente o que foi aquela mensagem e se for verdade, ela não poderia continuar escondendo isso de sua mãe, afinal, homem que ama não trai.

–-------------

Uma certa morena percorria os corredores da grande Faculdade One Piece, procurando Roronoa Zoro, como a garota sabia que ele se perdia muito facilmente procurou em todos os lugares da Faculdade. Literalmente todos.

Até que a morena desistiu de procurar calculando que o mesmo já estivesse em casa. Robin não sabia que Zoro havia faltado a todas as aulas pois ela já estava no 2º ano da Faculdade e ele ainda só estava começando esse ano.

Estava se dirigindo à saída quando deu de caras com uma figura de cabelo esverdoado encostada em uma árvore olhando para o céu. Zoro parecia pensativo, Robin se dirigiu a ele.

– Com esse cabelo quase te confundi com as folhas da árvore. - Robin disse esboçando um sorriso.

– O que você quer aqui, Robin? - Zoro respondeu de uma forma ríspida sem olhar para a mesma.

– Que mau humor, as aulas correram assim tão mal? - Robin perguntou calmamente.

– Eu não fui nas aulas depois de ler a mensagem que você me enviou. - O esverdeado respondeu ainda olhando para o céu azul sem registo de nuvens.

– Eu não te enviei nenhuma mensagem hoje, Zoro. - A morena tentou olhar para a face de Zoro que estava escondida por um galho da árvore.

Zoro pegou seu celular e praticamente esfregou o mesmo na cara de Robin.

– Você era a única que sabia. Eu confiei em você, Robin. - Zoro estava prestes a ir embora quando a morena falou.

– Eu não enviei essa mensagem, é anônima. Porque eu te enviaria uma coisa assim? - Robin disse com a mesma expressão de sempre.

– Quem sabia mais disso então? Ninguém. Você foi a única pessoa a quem eu contei sobre a Kuina. Você foi a única pessoa a quem eu contei que antes de ela morrer a gente teve uma discussão estúpida e eu disse-lhe que queria vê-la morta! - Zoro levantou mais seu tom de voz - VOCÊ FOI A ÚNICA QUE SABIA QUE EU A MANDEI PRO INFERNO! - Depois disto, o esverdeado baixou seu tom de voz para não chamar atenção. - Eu confiei em você, Robin, mas pelos vistos não deveria ter feito isso. - Zoro ficou com uma expressão séria e e se dirigiu até à saída da Faculdade.

– Eu disse que não fui eu, se você não acredita, tudo bem. - Robin estava calma como sempre o que irritou ainda mais Zoro. - Com licença. - A morena saíu antes do esverdeado falar alguma coisa. Robin não tinha nada com que ficar triste ou mesmo zangada, afinal ela não fez nada, quem estava errado era Zoro. Se ele não queria acreditar nela, tudo bem, mais tarde ou mais cedo a verdade triunfará, afinal é o que sempre acontece, de um jeito ou de outro.

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– Eu te prometi que nunca mais faria isso, Vivi. - Cobra tentava se defender a todo o custo, mas Vivi sabia que seu pai estava mentindo, ela conhecia bem aquele homem nesse aspecto, ou, pelo menos, era isso que a ela achava.

– Você sempre esteve com ela, não foi? - A azulada sentiu seus olhos lacrimejarem, mas logo limpou o vestígio de lágrimas ansioso por escorrer. Ela tinha que ser forte pela sua mãe, ela não merecia isso.

– Você não acredita em mim? - O pai da azulada se esforçava para fazer a mesma acreditar, mas estava difícil porque ele sabia a verdade e não gostava de mentir. Cobra não conseguia explicar o sentimento que tinha por Meredith, talvez fosse amor, talvez só carinho ou apego, não sabia, apenas sabia que não queria deixar de tê-la só para si, apesar de amar Amaya, mãe de Vivi.

– Não. Para mim basta! Eu vou passar por aqui amanhã e vou contar toda a verdade para a mãe. - A azulada não conseguiu se contar e uma lágrima escorreu do seu rosto. - Você me desiludiu. - E então bateu a porta sem dizer mais nada.

– Eu também estou desiludido comigo mesmo, Vivi-chan, acredite que estou. - Cobra passou a mãe pelos seus cabelos e deixou uma lágrima escorrer. Foi até o armário da sala de estar, pegou numa garrafa de Whiskey, hoje, aquela bebida seria sua companheira.

–--------

"Portgas D. Ace. O garoto popular com o sorriso que conquista todo mundo, aquelas sardas infantis e fofas no seu rosto só ajudam no encanto. É divertido, charmoso, companheiro, leal... O Mr. Perfeição. O que ninguém sabe são suas origens. Como seria a reação dos seus irmãos, amigos e todo mundo da Faculdade se soubessem que ele é filho do grande assassino fugitivo Gol D. Roger? Bem, não sei a reação deles, mas para mim foi chocante. Exatamente, Ace, eu sei de tudo. Tudo mesmo. Então tome cuidado com os seus segredos pois eles podem te destruír.

Beijinhos. -Who"

Ace estava chocado com o que acabava de ler. Alguém sabia do seu segredo. Nem mesmo Luffy e Sabo sabiam, como aquela pessoa descobriu? Seria aquela mensagem uma brincadeira estúpida? Mesmo assim não importava. O sardento nunca desejou ser filho de um dos assassinos mais procurados do mundo inteiro; 78 mortes, 20 roubos, 41 estrupos; O sardento não queria nem imaginar o que aquelas pessoas sofreram nas mãos do seu "pai". Depois de sua mãe morrer, Roger abandou Ace na floresta e entrou em uma grande depressão. Seu único sentimento depois da dor era o desejo de matar, de humilhar, de fazer sofrer; afinal, uma doença havia levado sua preciosa amada para o outro mundo, porque ele não podia fazer o mesmo com outras pessoas?

O sardento queria esquecer que tinha um pai assim. Aliás, ele queria esquecer que tinha um "pai". E qual a melhor coisa para esquecer se não o alcóol?

E assim Ace entrou no bar mais próximo que encontrou. Hoje, era um dia para esquecer. Literalmente.


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Notas finais do capítulo

Gente, comentem please, quero opiniões, boas ou más! :)