Inexplicably, Irrevocably Is Love escrita por lalys
Oxford, 12 de fevereiro, Starbucks.
“Bella”
Estava sentada na mesa dos fundos, com óculos escuros e rodando o meu caputino, quase frio. Eu tinha que denunciar o Phil, ele estava cada vez mais incontrolável, ele era poderoso, tinha os seus contatos, ele provou que era capaz com o acidente do James. Ele tinha-me admitido na noite em que acordei no hospital...
- Hum! – alguém limpou a garganta. E lá estava ele: os seus cabelos bagunçados, par de olhos verdes-mais brilhante no qual eu já vi– camisa branca regata e uma calça jeans surrada e sandálias havaianas brancas. Ele fez me lembrar de está produzida de mais: com uma calça jeans Skinner, uma blusa Baby Look cor de rosa bebê e um casaco bege da cor das minhas botas.
- Posso lhe fazer companhia? – ele estava tentando ser gentil. Fiz um sim com a cabeça e retirei os óculos escuros e ele sentou na minha frente animado. – Você está bem? – levantei o olhar para ele, me questionando se era uma pergunta casual ou eu estava deixando transparecer alguma coisa. Decidir pela primeira opção, realmente estava ficando paranóica.
- Sim e você? – eu podia ser cordial com ele. Afinal trabalharia com ele todos os dias.
- Bem, Isa... – interromper. Odiava quem me chamasse de Isabella.
- Pode me chamar de Bella! – falei e ele abriu um sorriso. Ele não para de rir não?
- Então Bella, me fale de você! – olhei feio para ele – Hum... Quer dizer já que vamos conviver todos os dias, não custa nada nos conhecermos melhor! – ponderei a resposta malcriada ou lhe mostrar a minha língua, infantil da minha parte, eu sei. – Vamos Bella, não custa nada! – ele me incentivou e eu revirei os olhos.
- O que você quer saber? – perguntei mal humorada.
- Hum... Pode começar com o porquê de você ser tão cheia de defesa? – suspirei.
- Eu não sou cheia de defesa! – argumentei – Só não gosto de estranhos, metidos a lunáticos que me agarram e me beijão a força! – ele revirou os olhos.
- Namorado? – ele me perguntou, mas deve ter se espantado com a minha feição – Não precisa responder Bella! Vamos falar de coisas mais ligts. Qual é a sua cor favorita?
- Branco. Comida?
- Raviólis com cogumelos! – sorri fracamente, também gostava desse prato, era um dos meus favoritos – Um filme?
- Casa Branca ou Bonequinha de Luxo! – respondi- Um autor?
- Dan Brown! Um livro?
- Romeu e Julieta!
- Você é romântica! – ele me censurou e eu sorri jogando o meu cabelo parar trás e ele encarou o meu queixo e me lembrei que devia está roxo, maldito Phil. Rapidamente coloquei o cabelo enfrente o queixo e desviei os olhos para a mesa.
- Bella! – ele me chamou – O que foi isso? – ele me perguntou segurando delicadamente o meu rosto, passando o dedo no caminho do meu machucado.
- Na – da! – gaguejei e ele me soltou indignado.
- Isso não é nada Bella! – ele falou.
- Eu cair! – ele bufou e voltou para o seu copo de café.
- Um lugar?
- Perdão?
- Um lugar, Bella! – ele queria voltar às perguntas.
- Nova York! – Responder – Time?
- Cannos! Um sonho?
- Morar numa casinha branca, com uma varanda e um jardim repleto de flores numa rua afastada do centro de Nova York! – falei e ele sorriu.
- Filhos?
- Minha vez de perguntar, não vale furar fila! – repreendi.
- Tudo bem Bella, pergunte.
Admito que não tinha uma pergunta em mente, mas não ia deixar ele furar a fila nas perguntas, questão de gênio mesmo.
- Porque Oxford? – perguntei e ele sorriu. Ele não para de sorrir não?
- Por causa de você! – revirei os olhos e ele gargalhou.
- Fala serio, Edward! – o repreender.
- Por que eu queria fugir dos negócios da família! – ele falou sinceramente.
- Que vergonha! Um homem desse tamanho fugindo de casa! – eu rir e ele me acompanhara.
- Você é daqui? – ele me questionou.
-Não, Manhattan em Nova York.
- Então porque você não veio para cá? – ele parecia curioso e inteiriçado, suspirei porque ele tinha que ser tão gostoso?
- A historia é longa...
- Adora historias longas! – ele me incentivou.
- Bom, meu pai é filhos de gregos. Ele se mudou para estudar direito em Yale e não voltou mais. Ai o meu avô, Marcos, e a minha avó, Didyme obrigaram a se casar com uma grega Renata, mãe dos meus três irmãos mais velhos: Jasper, Seth e Leah, só que não deu certo e ela fugiu com os meninos para Grécia. Foi quando o meu pai conheceu a minha mãe, quando ela foi prestar queixa na delegacia por roubo e eles se apaixonaram...
- E estão junto até hoje! – ele me interrompeu.
- Isso não é um conto de fadas, Edward. Isso é vida real. Eles nem chegaram a se casar, pois a minha mãe tem sérios problemas com casamentos antes dos trinta. Ai eu fui criada um ano com a minha mãe e outro com o meu pai, até os meus quinze anos quando a minha mãe pegou a minha guarda na justiça...
- Deixa-me adivinhar, você não queria morra com a sua mãe! – sorri e concordei- Tem mais, você não queria estudar em Oxford, nem morar em Londres, muito menos arquitetura.
- Ou você é um gênio ou eu sou um livro aberto? – falei contrariada. Como é que ele sabe isso tudo em?
- Você só é fácil de ler! Você intimida as pessoas. Sabia?
- Eu intimido as pessoas?
- É você, sabia que os homens não chegam perto de você por causa disso. Bufei, ele devia ser advogado ou perito.
- Você veio de onde? – perguntei de repente.
- Genova!
- Perdão, mas onde fica Genova? – Hello galera, eu sou arquiteta e não geógrafa ou algo do tipo.
- Numa península na Itália! – ele falou passando as mãos pelos cabelos sedosos e bagunçados. Ficamos em silencio por um tempo e ele sorriu.
- O que foi? – perguntei.
- Perdão Bella, mas você é linda! – ele falou e eu correi – Você é encantadora! – eu queria um buraco para enfiar a minha cabeça.
- É obrigada? – falei incerta.
- Me desculpe pela festa, eu não devia ter te agarrado daquele jeito.
- Vamos esquecer esse fato – falei.
Conversamos a tarde toda. Edward era legal, bonito e inteligente. Descobrir que ele cursava o quarto período de medicina gosta de velocidade, tem um volvo prateado. Descobrir também que tínhamos muitas coisas em comum: o gosto de mostarda, de Claire de Lune. Nós tínhamos vontade de conhecer o Brasil, passar o carnaval em Veneza e dançar tango na Argentina.
Já era tarde quando resolvemos que estava na hora de terminar a conversar e for para casa – no caso eu- e ele para o Dix. Edward fez questão de me acompanhar até em casa, o caminho foi regado de muitas gargalhado sobre as suas travessuras de criança.
- É aqui! – falei, quando chegamos enfrente da minha enorme mansão branca com portões e detalhes dourados.
- Bela casa! – ele falou.
- Quer entrar? – perguntei. Ele sorriu e depois balançou a cabeça negativamente.
- Não, eu tenho mesmo que ir para o Dix! – ele falou se aproximando um pouco mais de mim, que estava na calçada e ele na pista.
- Hum... Tudo bem... – falei me aproximando mais dele.
- Bella será que... – eu o beije. Serio foi mais forte do que eu. Aquela boca macia, carnuda... Era realmente tentador. O beijo foi maravilhoso, tinha gosto de café, mas mesmo assim foi maravilho nossas línguas se entrelaçaram perfeitamente bem. Separamos-nos quando não tinha mais ar.
- É desculpa! – falei extremamente corada e ele sorriu.
- Não se desculpe de uma coisa que eu quis fazer e você também! – ele falou e eu sorrir. Ele me puxou novamente para um beijo. – Eu tenho que ir Bella! – ele falou se soltando de mim.
Entrei dentro de casa, depois que o vi cruzar a esquina.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, e por favor comentem, assim eu tenho como saber se tenho que mudar algo!!!
beijomeliga
lay!
Faça uma autora feliz comentem!!!!