Semideuses e Hogwarts: o Prisioneiro de Azkaban escrita por Fã de sagas


Capítulo 2
Uma viagem conturbada


Notas iniciais do capítulo

Quero pedir desculpas, de verdade, por esse tempo que eu passei sem postar.
Acontece que eu tenho passado por um bloqueio criativo bem sério e também por várias outras coisas que, infelizmente, deixaram a escrita fora de prioridade e isso tem me afetado bastante.
Eu não vou parar a fic, mas pode ser que o espaço entre as postagens seja maior do que antes, embora eu não vá deixar esse tempo chegar a um mês novamente.



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Uma viagem conturbada

Percy estava preocupado, Harry tinha fugido da casa dos Dursley já fazia mais de uma hora e ninguém tinha notícias dele. Pelo menos, nenhum dos garotos que morava ali perto, mas esperava que o amigo não tivesse ido muito longe.

A verdade é que ele só estava a algumas quadras de distância, sentado em um muro qualquer da Rua Magnólia. Agora que a adrenalina estava baixando, a certeza que tinha no momento em que saiu foi diminuindo. Porém, já era tarde para mudar de ideia.

O jovem bruxo não sabia o que fazer, considerava seriamente executar mais um feitiço. Pois, até onde sabia, já tinha sido expulso mesmo.

Foi quando ele o viu, entre duas casas do outro lado da rua. Não sabia exatamente que era, mas seus olhos brilhantes se destacavam na escuridão.

O susto foi tanto que ele recuou e acabou tropeçando no malão e, enfim, caiu sentado. Enquanto tentava levantar, ouviu um barulho ensurdecedor e, um segundo depois, um ônibus roxo de três andares parou bruscamente na frente dele. Letras douradas no para-brisa informavam que o nome do ônibus era Nôitibus Andante. Harry encarava o veículo quando um condutor saltou e anunciou-se, praticamente aos berros.

– Bem-vindo ao Nôitibus Andante, o transporte de emergência para bruxos e bruxas perdidos. Eu sou Stanislau Shunpike, Lalau, e serei seu condutor essa noite...

Ele se interrompeu ao perceber que o garoto com o qual falava estava caído no chão. Ao descobrir que a queda não era proposital, ajudou-o a subir. Então, perguntou seu nome.

– Neville Longbotton – Harry mentiu.

Lalau apontou a cama na qual “Neville” ficaria.

– Quanto custa para me levar a Londres. – perguntou.

– Onze sicles, mas por catorze você ganha um chocolate quente. – respondeu.

O jovem bruxo pagou-lhe catorze sicles e o condutor avisou a Ernesto, o motorista, para dar a partida. Em uma fração de segundo, estavam em um lugar totalmente diferente.

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Percy se preparava para dormir quando um risco branco cruzou o céu e entrou na janela da casa ao lado, Edwiges. Poucos minutos depois, provavelmente ao perceber que o dono abandonara a casa, a coruja voltou a sair.

Ao que parecia, ela sabia o que fazer, diferente dele. O garoto suspirou e olhou para o exemplar do Profeta Diário sobre a cama.

A primeira página era ocupada pela foto de Sirius Black, o homem que há doze anos matara treze pessoas com um feitiço também tinha sido o primeiro a escapar de Azkaban, a prisão dos bruxos, poucos dias antes.

A página central trazia mais informações sobre ele, dizia que era um grande partidário de Você-sabe-quem.

Seu poder era comprovado pelo fato de que sua fuga fora anunciada, sem muitos detalhes no noticiário trouxa. Maldita hora em que Harry decidiu fugir de casa.

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Quando o Nôitibus deixou-o no Caldeirão Furado, Cornélio Fudge esperava por ele. O Ministro da Magia levou-o para uma sala reservada e explicou a situação do acidente de Tia Guida.

A memória dela fora apagada, funcionários do Departamento de Reversão para Feitiços Acidentais a tinham esvaziado. Os Dursley também tinham concordado em ficar com ele durante as férias e, por mais que não fosse o primeiro desejo do garoto, o Ministro assegurou-se de que isso aconteceria.

Harry estranhou o fato de que, mesmo que no ano anterior ele quase fora expulso por causa de Dobby, o Ministro ao tinha interesse nenhum em puni-lo. Como ele realmente não queria ser expulso, apenas concordou. Inclusive em relação às restrições que tinha: sem andar no mundo trouxa e voltar do Beco Diagonal antes do amanhecer.

Ele foi até o quarto que lhe tinham reservado. Lá encontrou todos os seus pertences, além de Edwiges. Aparentemente, ela sabia que seria necessária. O garoto tinha muitas cartas para enviar, pretendia fazê-lo assim que a coruja descansasse da viagem.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, desculpa, e eu vou tentar achar mais tempo pra escrever.
Espero que continuem acompanhando a história.