Stay with me - Castiel escrita por Dama do Caos


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hê minna-san. Fanfic sobre os ep's em que a Debrah aparece na escola. Uma versão alternativa. Comentem o que acharam. Boa leitura *-*



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–Capítulo 01-

_“Eu só queria que eles entendessem”. Tudo começou quando Debrah chegara ali, toda sorridente, alegrinha, “gentil”. Poderia ter sido apenas intuição feminina no começo, mas agora... Agora ela sabia que suas suspeitas eram verdade. Cruel verdade. Debrah chegara com um propósito, muito maior que apenas “saudades” dos amigos, ela vieram ali unicamente por Castiel. Mas, mais que isso, iria magoá-lo e usá-lo de novo, ela sabia sentia isso! Mas sua tentativa de avisá-lo foi um fracasso. Ela estudava ali há quase 1 e meio, tinha passado por muitas “aventuras” com todos eles. E talvez por isso, achou que sua palavra teria alguma credibilidade. Ninguém acreditou nela, aliás, era vista agora como A mentirosa. Sentiu os olhos umedeceram com as lembranças.

o.0.o.0.o.0.o.0.o Flash Back on 0.o.0.o.0.o.0.o

_C-Castiel, por favor, você precisa acreditar em mim! _A garota dizia já soluçando.

_ Já chega Bryanna! Eu não quero mais saber de nada! Só quero que você fique bem longe de mim e das pessoas que eu amo, porra! _Os gritos do ruivo fizeram a pequena recuar. As lágrimas escorriam livremente. Ela já tinha visto explosões de raiva do ruivo, mas nunca tinha estado do outro lado, o lado que recebe essa fúria. Sentia um formigamento percorrendo seu corpo. Será que era mesmo um monstro como Debrah insinuava? ...Debrah... Debrah... Debrah... Debrah.. Tudo sempre girou em volta dela.

_Bry, eu não queria.. – A voz dele soava como que em outra dimensão. Ou era ela que não estava ali. Não mais. Sua mente dava voltas e um nome reverberava em seu interior.

Debrah... Debrah... Debrah... Debrah... Debrah...E ela desejou uma vez na vida, ter a influência que Debrah tinha.

Por que estou tão emotivo?

Não, não dá pra ficar assim

Preciso de auto-controle

E lá no fundo eu sei que isso nunca funciona

Mas você pode deitar aqui comigo para que não doa

Sua cabeça girava. A dor em seu coração era horrível, como se tivesse sido atravessada por uma estaca. Seu corpo não a obedecia mais. Ela simplesmente deu a volta e correu.. Como correu... Para longe daquele lugar, daquele garoto, daquelas pessoas.. Longe de seus problemas? Ela gostaria de dizer que sim. Mas ela não poderia correr para sempre, e mesmo se pudesse seus problemas não iriam embora como ela. E é por isso que se encontrava frente a escola outra vez.

oOoOoOoOOOO Flash Back off oOoOooOoOoo

Entrou rapidamente na sua sala, e procurou seu lugar costumeiro. Mas lembrou-se que se sentava sempre com Castiel.. Ele, no dia que a viu pela primeira vez, sentiu-se na obrigação de tomar conta da pequena garota. Por isso estava sempre com ela.. Talvez por isso que a ausência dele fosse tão sentida.

Castiel..

Só a lembrança daquele nome já fazia sentir dor novamente. Então se sentou na outra extremidade da sala. Os cochichos eram audíveis.

– Quem diria heim? A bonequinha do Castiel..

Seu corpo tremeu involuntariamente.

–Essa mentirosa.. Nunca confiei nessa carinha de santa!

Oh, por que você não fica comigo?

Pois você é tudo o que eu preciso

Isso não é amor, está bem claro

Mas amor, fique comigo

Encolheu-se na cadeira, curvando a cabeça de modo que seu rosto ficasse coberto por sua franja. “Eu só queria que tudo voltasse ao normal” Sentiu vontade de chorar de novo. Mas não podia, não ali com todos a olhando. Tentou se concentrar na aula do prof Faraize. E nos amigos que ainda acreditavam nela... Nathaniel, Rosa, Lys, Kentin, Armin, Alexy.. Sorriu minimamente com a imagem dos amigos tentando ajudá-la. Com isso a aula passou rápido, e levou um leve susto quando soou o sino. “Calma Bryanna, é só seguir reto para o pátio, esperar o sinal soar de novo e voltar para a sala.... Vai dar tudo certo”


Lembra daquelas paredes que construí?
Bem, elas estão desmoronando

Elas nem tentaram ficar em pé
Nem fizeram um som
Eu achei um jeito de deixá-lo entrar

Esperou os demais alunos irem primeiro para evitar constrangimentos, quando finalmente o último aluno saiu, ela se levantou. Mas qual não foi sua surpresa a ouvir a batida da porta se fechando. Olhou assustada para a saída e encontrou o ruivo a encarando fixamente, o que de modo nenhum amenizou se medo. Juntando sua escassa confiança, se dirigiu a porta, tentou girar a maçaneta. “trancada” O barulhos das chaves sendo chacoalhadas atrás de si a fez suspirar com desgosto.

_O que quer?!_Perguntou ríspida.

_Olha.. Eu não queria ter falado contigo daquela maneira.. Mas parece que você não entende! Eu tenho enfim a oportunidade de me tornar conhecido, lembrado. De fazer as pessoas que se importam comigo se orgulharem de mim... A chance da minha vida está tão próxima e a única coisa que você faz é atrapalhar!

“Atrapalhar, sim. A única coisa que ela vem fazendo nesses últimos tempos.” Sorriu com tristeza, mas levantou a cabeça juntando o que restara do seu coração. Forte.

_M-Mais alguma coisa?_Sentia-se sufocada, o choro ameaçando escapulir.

_Bry... Eu..

Onde está o momento quando nós mais precisamos?

Você chuta as folhas e a mágica é perdida

Eles me dizem que seus céus azuis tornam-se cinza

Eles me dizem que sua paixão foi embora

E eu não preciso seguir em frente

[...]

E você está forçando um sorriso com o café para viagem

Você me diz que sua vida tem estado fora de controle

Você está caindo aos pedaços toda hora

Sem esperar mais, ela pegou as chaves da mão dele e saiu rapidamente. Ouvia passos atrás dela, mas não ligava. Não mais. Ouvia os gritos do ruivo chamando-a. Mas parecia como em um sonho, tudo distante demais. “ E-eu vou embora daqui. Vou voltar para minha cidade, de onde eu nunca deveria ter saído.

Será que alguma vez eu já fiz algo tão sórdido para essas pessoas para me tratarem assim? Nunca dei motivos a eles para isso... Pensando bem, seja lá o que a Debrah fizer com eles será merecido. Mas não estarei mais aqui quando isso acontecer. Vou ligar para o Papai, pedir a ele as passagens de volta.

Sayonara Sweet Amoris...”

Os dias passam e as noites estão pegando fogo

Diga-me se mataria para salvar uma vida?

Diga-me se mataria para provar que está certa?

Bater, bater, queimar, deixe tudo queimar

Subitamente tem sua quase corrida suspendida por um forte puxão em seu braço, e foi rapidamente arrastada para uma sala. “Sala dos professores!”

_Finalmente a sós pequeninha.

A voz manhosa de Debrah dava-lhe nojo.

_ Não precisa de seu teatrinho Debrah. Estou indo embora amanhã de manhã, vou sumir; desaparecer; nunca mais vai ter que se preocupar com minha presença. _Ela cuspia as palavras com ódio.

_Finalmente entendeu! Como eu disse, eles não acreditaram em você bobinha. Eu vou enganá-los de novo, como da última vez, esse bando de idiotas. E quanto àquele palhaço do Castiel.. Bem.._A risada debochada encheu o ambiente_ Vou usá-lo por um tempo, para convencer o Daryos a voltar comigo. Sou um gênio não?!_ A gargalhada ecoou na sala. Bryanna apenas abaixou a cabeça, derrotada_

.... Mas o que é isso?!_ A alteração no tom de voz de Debrah, fez a pequena levantar o olhar.

De repente ela viu a minúscula luz vermelha do microfone ligada.. Para toda a escola ouvir.. Sem perder tempo, a menor saiu em disparada pelos corredores, com Debrah em seu encalço.

Em seu desespero, sentiu o corpo se chocar como que em uma parede, e involuntariamente emitiu um gemido de dor. Sentiu o queixo ser erguido por mãos desesperadas, e suas bochechas serem beijadas várias vezes. Ainda atordoada só reconheceu o cheiro.

Castiel!

... Droga!

Você jurou e disse

Não somos

Não somos estrelas brilhantes

Disso eu sei

Nunca disse que somos

Apesar de ter passado por um inferno como aquele

Já fechei janelas o suficiente

Para saber que nunca se pode olhar para trás

Tentou se desvencilhar dele.
_M-me largue. Castiel, agora!_ Mas suas palavras soavam sem convicção nenhuma. Por fim deixou as lágrimas caírem e envolveu seus braços em torno dele.
_Me perdoe. Por favor Bry, me perdoe. Eu.. E-eu juro que. -
Mas as palavras não saiam. Ele apenas continuou segurando sua garotinha, apertando-a contra o peito.

_Por que não acreditou em mim Cast?
_Porque sou um idiota. Um completo imbecil.

_Eu vou embora amanhã. Eu vou voltar pra minha casa, para os meus amig – Ele a interrompeu - Sua casa é aqui, seus amigos estão aqui. Bry, não vá.

– C-ast... – Ele a pegou no colo como se não pesasse menos que uma folha. – Aonde está me levando?

– Pra casa. Pra sua casa. Eu vou ficar com você de agora em diante. Se você for embora eu vou junto, mas se ficar eu agradeço.

Se você está perdido e sozinho

Ou afundando como uma pedra

Siga em frente

Que o seu passado seja o som

Dos seus pés no chão

Siga em frente

Siga em frente.

– E aí vai me deixar em paz? – Ela perguntou, subitamente cansada de tudo.

– Nunca mais. – Ele respondeu sorrindo suavemente, mas o tom de seriedade ficou explícito.

– E Debrah? – Ela não conseguiu se controlar em perguntar.

– Não quero nunca mais ouvir falar dela. – A frieza na sua voz lhe gerou calafrios, mesmo sabendo que nada tinha a ver consigo.

– Acho que não vai ter tanta sorte. – Ela sussurrou ao ver a dita se aproximando dele com urgência.

– Gatinho, o que quer que essa boboca falou, é mentira, eu juro. Ela inventou tudo para fazer vocês ficaram com raiva de mim.

– Ela não me disse nada. Você disse. – Castiel nem ao menos lhe dignara um olhar. Colocou Bryanna no chão com cuidado antes de passar os braços por sobre os ombros da menor. Debrah então entendeu, que aquela guerra ela tinha perdido. Trincou o maxilar irritada. A raiva fluindo por suas veias. Castiel parou bruscamente como se tivesse se lembrado de uma coisa muito importante. Virou-se para ela e se soltou de Bryanna por um momento. – Se tocar na minha garota de novo, Debrah. Eu mato você. – E era com esse Castiel que ambas estavam acostumadas. O perigo que emanava dele, atraia como um ima. Era aquele lance de bad boy. As garotas pensam que podem salvá-lo ou algo assim. Debrah assentiu ainda trêmula, mas não mais de raiva. A sinceridade crua daquelas palavras se encaixara em sua mente. Ele a mataria de mil formas se algo acontecesse com a Sua Garota, e que se fosse preciso ele a protegeria com sua própria vida. Concluiu com nostalgia que ele nunca faria isso por ela. Nem agora, nem antes. Deu as costas para o casal e saiu dali.

Eu acho que nós deveríamos ficar juntos agora

E isso é o que todos estão falando.


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Notas finais do capítulo

Aee. Me digam o que acharam. Beijokas. *=*



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