Assombrada por Ele escrita por Cintia SK


Capítulo 5
Capítulo O5


Notas iniciais do capítulo

Outro mini capítulo
Mas podem ficar calmos! Eu postarei o 6 também, ai nao precisam reclamar que leram pouca coisa, aeae q
Boa leitura :*



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Finalmente eu havia chegado à escola. Nunca pedi tanto pra chegar aqui, sabia? Ficar num cubículo feito de lata – e que cubículo caro – junto com o Tio Gonorréia já estava me deixando deprimida. Desde o momento que eu o chamei assim ele fica me mandando um olhar serial killer.

Quando saímos do carro ele passou batido por mim. Claro, não esperava outra atitude dele, né? Ele se mataria se alguém soubesse que eu trabalho pra ele, mas acho isso ridículo, quem deveria estar assim sou eu! É broxante ficar com ele de manhã até a noite. Nossa, só de pensar eu estremeço.

Agora vinha o glorioso primeiro tempo. Ah... Como é bom! Ninguém gosta de história por aqui - também não fico atrás disso -, então a maioria mata o primeiro tempo. HOHO, como menos da metade fica na sala, eu e mais uns trouxas, o professor não da aula. AAAH QUE BEAUTIFUL!

Assim que eu cheguei à minha sala sentei em minha carteira, com um sorriso de ponta a ponta. Realmente quase ninguém tinha vindo, só uns dez imbecis. Oh god, eu estou na lista.

- Me empresta seu lápis? – Perguntou Lee enquanto eu me ajeitava na cadeira. Olhei bem pensativa pra ele e acabei emprestando assim que tirei do estojo.
- Vê se não vai cheirá-lo! – Avisei. Abaixei-me pra guardar a mochila nas gradezinhas que tem. Quando voltei a minha postura, estava Lee cheirando meu lápis, de novo. – Ah, qual é cara! Eu pedi pra não cheirar.

No mesmo instante Lee parou e devolveu o lápis sério. Eita, homens tem TPV, tensão pré viadamento.

- Eu não estava cheirando. – E pôs o lápis em minha mesa e voltou seu corpo pra frente, apenas deixando seu rosto inclinado um pouco pra falar comigo. – E você que fica cortando o meu fogo da juventude! – E levantou o braço esquerdo pra dar ênfase.
- Despirocou de vez... – Comentei apoiando meu queixo na minha mão.

Virei meu rosto em direção a porta, pra ver se o professor chegava. Mas não é que até o professor estava atrasado? Se eu fosse o diretor eu não pagava o salário desses malandros, hunf.

Senti alguém me cutucar no meu ombro. Cara, tem coisa pior do que ficar te cutucando ou te batendo enquanto a pessoa fala?

- A senhorita poderia sair do seu lugar? – Disse o professor. CACILDA, DAONDE SURGIU A ASSOMBRAÇÃO?
- Por quê? – Perguntei espantada ao vê-lo. Dãã... Ele ainda nem tinha entrado na sala e já estava ao meu lado me encarando feio.
- Porque você tem pendências comigo.

Sabe aqueles momentos que a turma fica fazendo “HMMMM” e ficam te olhando suspeitosamente? Não é que isso está acontecendo?

- Hey... Tenho pendências nenhuma não! Qual é! Está me estranhando professor? – E me afastei um pouco dele, mesmo sentada. Ele revirou os olhos e me entregou uma folha de papel.
- Sua prova, mocinha.
- Ah ta... – Revirei os olhos e me levantei. – Perae, a prova não era só segunda, professor?
- Cala a boca e faça.

O professor estendeu aqueles dedos finos parecidos com um palito de churrasco indicando aonde eu deveria sentar: a carteira do lado da porta. Oh god. Se você quer um cu de lugar pra fazer prova, atrasada, é se sentar perto da porta. Toda hora passa um vagabundo matando aula correndo e gritando que nem um retardado e, se você for eu, “amada e aclamada” pelo povo, é pior. Muito pior.

Sentei quietinha e pus a prova sobre a mesa. Tema da prova: Tratado de Tordesilhas. PÃO NA MANTEIGA, MANTEIGA NO PÃO (?), ELE DESENTERROU ISSO É? NEM É A MATÉRIA QUE ESTAMOS ESTUDANDO!

- OOH PROFESSOR! – Gritei, mas acho que ele gostou muito não, já que ele tomou um susto enquanto ele passava matéria no quadro.
- Fale Haruno. – Me olhou PUTÉEEERRIMO.
- Tordesilhas? TORDESILHAS? ESTÁ LOUCO? NEM É A MATÉRIA ATUAL! Isso... Isso deve ser história pra criança dormir de 5ª série, mano.
- Primeiro, me respeite. Não sou seu... Mano. Segundo, não vejo qual problema nessa matéria. – Pôs o giz no apoio do quadro e cruzou os braços. Aff, que cara problemático!
- Poxa professor, eu estudei tãaao firmemente na matéria do senhor, pra você fazer uma dessas! Estou decepcionada. – Menti, e menti tão bem que o professor fez até aquela cara tipo: Jura mesmo? E dois cecidilhas como olhos, sabe eu ri.
- Sério mesmo que você vai acreditar nessa garota professor? Qual foi a vez que ela falou a verdade? – QUAL FOI O EFE DÊ PÊ QUE FALOU ISSO?HÃÃ?
- Senhorita U-Know*, comporte-se! – Gritou o professor. Tinha que ser a rata velha mesmo. – Haruno, já pra sala do diretor. Aproveite que é meio caminho andado, já que você está na porta.

A turma comemorou, COMEMOROU! Como eu sou amada...

- E você vá junto, Karin. – HAHA ZIVUDEU COMIGO, SUPERE-ME!

Karin abriu a boca sem entender nada, claro. Nem eu sei o motivo dela estar indo comigo, mas acabei de adorar minha ida ao diretor.

- Por que eu tenho que ir? Não fiz nada! – Questionou.
- Porque você está acusando alguém sem ter provas, e porque eu não quero muita gente na sala. – Preguiça de dar aula, falo mesmo. – Andem, estão esperando o que para irem embora? Xô... Xô.
- Nossa, que carinho ele tem. – Falou Naruto um pouco alto. Por incrível que pareça, foi um pouco alto mesmo. Eu o olhei e sorri, saindo logo depois da sala.

xxxx

- O que as duas jovens estão fazendo aqui? – Perguntou a secretária do Kakashi assim que nos viu entrar na saleta. – Principalmente você, Sakura. Se metendo em brigas de novo?
- Hehe, dessa vez não. – Falei sem jeito. Sentei-me no sofá branco da salinha enquanto Karin ficou na porta olhando com cara de bunda pra Ayuuki, a secretária.
- E você Karin? – Despertou a rata velha dos sonhos dela. Não sabia que bicho sonhava.
- Eu o que, Ayuuki? – Perguntou puta.
- Eita, está nervosa benhée? – Ironizou Ayuuki. É por isso que amo essa mulher. – TPM pra cima de mim não, Darling. – Falou enquanto apoiava a sua cabeça nas mãos.
- HAHA, ri alto, sabia? – Desencostou da porta e sentou-se do meu lado, oh céus.
- Por que o Kakashi ainda não apareceu, paixão? – Perguntei. Ayuuki meio que suspirou e respondeu cansada.
- O Kashi não está. – E se afastou um pouco do balcão. – Saiu pra resolver uns problemas particulares.
- COMO É QUE É? – Tapei os ouvidos com o grito da sucupira de óculos. OMG, se eu ficar surda ela quem vai me ensinar a linguagem com os sinais, hunf.
- Hey, sossega o fogo no furico, meu amor. – Falei. Ela, que já estava em pé, me olhou mortalmente e depois se virou pra Ayuuki.
- Queridinha... – Deu uma pausa rindo levemente enquanto se aproximava do balcão. – Eu já perdi a primeira aula POR CAUSA DAQUELA FEDELHA ALI, E VOCÊ ME DIZ CALMAMENTE QUE O “KASHI” NÃO ESTÁ?
- Queria que eu dissesse como? – E começou a imitar uma voz histérica, igual a de Karin. – “OOH MEU DEUS, OLHA QUE LINDO AMIIIIIGAAAAAA O KAKASHI NÃO ESTÁ! OLHA QUE MÁXIMO?! – E começou a bater palmas e a pular.

Eu comecei a rir descontroladamente, né? Porque parecia aquelas bixas loucas quando ganham um selinho de um macho predominante. EU RIA MUITO, EU CHEGUEI A CAIR NO SOFÁ DEITADA DE TANTO RIR, claro que doeu um pouco, já que meu queixo estava com um arroxeado.

Karin virou pra trás puta de cachorra [?] e me tacou uma régua. Sim, uma régua. Parei de rir na hora. Convém né? Como fiquei bolada, eu peguei uma almofada do sofá e taquei nela. O probleeeema é que... Não acertei Karin, porque esta se abaixou, então eu acertei sem querer a Ayuuki, pobre coitada.

Mas esse não foi o verdadeiro problema, o diretor havia acabado de abrir a porta quando viu Ayuuki caindo estribuchada no chão com uma almofadada na cara. Anyway, me fudi de novo.

xxxx

- E eu quero que limpem, e BEM LIMPADO! – Ressaltou a expressão gritando.

Kakashi é um ótimo diretor, mas quando o tiram do sério... Não é bom estar por perto. E adivinhem? Eu consegui, eu e Karin essa proeza.

Agora estávamos encarregadas de limpar toda a biblioteca no recreio, no nosso precioso RECREIO! CULPA DA MOCRÉIA.

- Quero que saiba que isso tudo é culpa sua, Haruno maldita. – Falou enquanto pegava o esfregão.
- Minha? HAHA, você é uma ótima piadista, Karin. – Ironizei enquanto eu passava óleo de peroba na mesa. Eu tinha que passar era na cara dessa vaca.
- Não ria, ta? Se você tivesse ficado quieta e tivesse feito a bendita prova quieta, não estaríamos aqui.
- Karin, se você não tivesse se intrometido na minha discussão com o professor, você não estaria aqui me fazendo companhia, se é isso que você quer saber! – Falei tacando o pano na mesa e a encarando. Karin havia feito a mesma coisa com o esfregão.
- Agora você esta insinuando que eu sou a culpada? – Falou aproximando de mim. Eu fiz a mesma coisa. UUR PORRADA, PORRADA!
- Estou, por quê? – Cruzei os braços perto do corpo.
- Não briguem meninas! – Ouvi uma voz doce sair de uma das estantes, oh god.
- Quem está ai? – Perguntou Karin pra estante. Quem estivesse de fora veria que ela estava falando com um objeto e iria rir tanto que ia cair no riso. Está bem, foi sem noção esse comentário.
- Eu. – E surgiu a Hinata, quase encolhida em seus passos e carregando um grosso livro nos braços. – Eu sou responsável pela biblioteca, então por favor, não briguem.

Olha, fiquei até comovida pelo jeito que ela falou, mas não pude me conter quando Karin falou a asneira do ano.

- Grandes merdas ser a falsa dona disso aqui. – Sério, mereceu um tapa nas costas. E eu fiz isso, pra salvação de todo mundo, até receber um tapa na cara.

Foi ela quem pediu, agora ela apanha.

Fim.

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Notas finais do capítulo

Dicionário Idiota:

U-Know - como a Karin não tem um sobrenome, nee~, eu resolvi dar um ótimo pra ela, U-Know KKKKK. A tradução, pra quem não sabe, é desconhecido(a)

—_______________

Queria agradecer a Brenda, por me emprestar a personagem dela Ayuuki pra pôr na minha fic ♥. Valeu meniiina



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